










O trabalho humanitário da fundação rendeu ao cantor o prêmio Billboard Spirit Of Hope Award.

promovida pela fundação True Colors, conduzida pela cantora, que fornece apoio à comunidade gay, lésbica, bissexual e transexual.


O cantor assumiu publicamente sua homossexualidade em março.

Divulgação

"Desde minhas lembranças mais remotas, sinto uma atração muito forte pelos homens, e embora possa dizer que também cheguei a sentir atração e química por mulheres, é o sexo masculino que no final das contas desperta meu instinto animal", escreve Ricky no nono capítulo.
O interesse foi tamanho, que alguns fãs já estavam numa enorme fila, de madrugada, no centro comercial de San Juan, capital de Porto Rico, para comprá-lo.
No livro, Ricky - "Kiki" para os íntimos -, retrata sua relação familiar, sua experiência na 'boy band' Menudo, a fase no México e sua luta pelos latinos nos Estados Unidos, mas é a batalha pessoal para se aceitar enquanto homossexual que toma grande parte das 292 páginas.
"Já não podia viver mais sem encarar a minha verdade. Por isso senti a necessidade de acabar com um segredo que guardava durante muitos anos: tomei a decisão de revelar ao mundo que aceito a minha homossexualidade e celebro este presente que a vida me deu", diz na introdução referindo-se ao que publicou na internet no dia 29 de março útimo.
No livro, Ricky escreveu que perdeu a virgindade com uma mulher enquanto fazia parte dos Menudos, e que se relacionou com muitas outras.
Durante esta fase, chegou a ser considerado o maior "conquistador" de todos da banda.
Aos 38 anos, relatou que após assumir ser gay, se sente mais forte e livre que nunca, em uma introdução na qual destaca como marcos de sua vida a etapa Menudos, o sucesso da música "Livin La Vida Loca", sua primeira viagem à Índia e o nascimento de seus filhos Matteo e Valentino.
Na adolescência, que coincide com sua época na boy band, faz a primeira revelação de caráter sexual no capítulo "De Menino a Homem", quando explica sem detalhes que teve sua primeira relação com uma mulher, pressionado pelos colegas da banda musical.
O astro assegura que nessa etapa descobriu "a sensação tão intensa que envolve o sexo entre um homem e uma mulher", e continuou experimentando enquanto viveu no México por cinco anos.
Nesta última fase, ele destaca uma mulher à qual chama de sua "Coco Channel", personagem que a imprensa portorriquenha identifica como a apresentadora mexicana Rebecca de Alba.
É no capítulo "Ao Encontro do Destino" onde, após afirmar que saiu com todas as mulheres que cruzaram o seu caminho, fossem "solteiras, casadas, viúvas ou divorciadas", que reconheceu, sem grandes detalhes, que teve relações com homens.
"No decorrer desses anos, também tive alguns encontros com homens, claro, isso também fez parte da minha vivência, mas nunca foram relações que perdurassem ou que marcassem minha vida significativamente", relata Martin.
Ele revela ter mantido um romance com um locutor de rádio de Los Angeles e, apaixonado, chegou a pensar em largar tudo para viverem juntos em qualquer lugar do mundo.
A relação não deu certo, e acabou gerando uma crise de identidade que o levou a decidir fazer uma longa viagem à Índia, onde se entregou de corpo e alma como voluntário nos projetos sociais de Madre Tereza de Calcutá.
Ricky também relata em "Yo" a luta de anos em defesa dos latinos nos EUA, após contar como discriminaram seu sotaque, e explicar o pouco conhecimento que ainda havia nos EUA na década de 90 sobre a América Latina e suas particularidades nacionais.
No capítulo "Paternidade", ele discorre sobre o processo que levou ao nascimento de Matteo e Valentino, por meio de uma "barriga de aluguel".
Getty Images
com os filhos Matteo e Valentino
O livro termina com um trecho intitulado "Meu Momento", no qual confessa: "no fundo, sempre soube que sou gay, no entanto, passei anos e anos tratando de esconder isso de mim mesmo".
Em uma ótima entrevista na noite de ontem ao programa de Oprah Winfrey, Ricky disse que chorou "como um bebê" após abrir sua sexualidade ao público.
"Eu não podia mais suportar, Oprah, era muito doloroso. Mas eu acho que a parte mais importante foram meus filhos. Quando eu olhava para eles, eu pensava: 'o que estou ensinando para essas crianças? A mentir?' Antes de decidir me tornar pai, eu já havia aceitado quem eu era e era feliz assim. Mas foi aí que eu decidi contar para o mundo".
"Eu me senti anestesiado. Anestesiado", disse, sobre o que sentiu.
"Eu fiquei sozinho no meu estúdio, então meu assistente entrou e eu comecei a chorar como um bebê. Comecei a chorar e ele teve que me abraçar".
Esse é Ricky Martin, um dos artistas mais talentosos, bonitos e sexys que eu já tive o prazer de ver.
Para terminar essa postagem, um bônus muito legal: Ricky nu em um vídeo, usado para promover sua “Black & White Tour”, em 2007.
O vídeo, de dois minutos, foi dirigido pelo amigo de Ricky, Dago Gonzales.
Confira:
*****
Fontes: site Sony BMG, Oprah Winfrey Show , Agências Internacionais e blog www.coliriosdepimenta.com
Redação Final: Cláudio Nóvoa

O livro termina com um trecho intitulado "Meu Momento", no qual confessa: "no fundo, sempre soube que sou gay, no entanto, passei anos e anos tratando de esconder isso de mim mesmo".
Em uma ótima entrevista na noite de ontem ao programa de Oprah Winfrey, Ricky disse que chorou "como um bebê" após abrir sua sexualidade ao público.
"Eu não podia mais suportar, Oprah, era muito doloroso. Mas eu acho que a parte mais importante foram meus filhos. Quando eu olhava para eles, eu pensava: 'o que estou ensinando para essas crianças? A mentir?' Antes de decidir me tornar pai, eu já havia aceitado quem eu era e era feliz assim. Mas foi aí que eu decidi contar para o mundo".
"Eu me senti anestesiado. Anestesiado", disse, sobre o que sentiu.
"Eu fiquei sozinho no meu estúdio, então meu assistente entrou e eu comecei a chorar como um bebê. Comecei a chorar e ele teve que me abraçar".
Esse é Ricky Martin, um dos artistas mais talentosos, bonitos e sexys que eu já tive o prazer de ver.
Para terminar essa postagem, um bônus muito legal: Ricky nu em um vídeo, usado para promover sua “Black & White Tour”, em 2007.
O vídeo, de dois minutos, foi dirigido pelo amigo de Ricky, Dago Gonzales.
Confira:
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Fontes: site Sony BMG, Oprah Winfrey Show , Agências Internacionais e blog www.coliriosdepimenta.com
Redação Final: Cláudio Nóvoa
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