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sábado, 24 de fevereiro de 2018

'AMERICAN HORROR STORY: CULT' LIDERA OS PRÊMIOS NAS CATEGORIAS DE TV DO MUAHS

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O Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros de Hollywood (MUAHS) divulgou os vencedores de seu prêmio em 2018 (via Variety)
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Nas categorias de TV, o destaque foi 'American Horror Story: Cult', que levou três categorias, incluindo seus comerciais.

'Big Little Lies', 'Dancing with the Stars', 'Feud: Bette and Joan' e 'Game of Thrones' levaram dois prêmios cada.

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Fox
CONFIRA TODOS OS VENCEDORES (EM VERMELHO) E COM QUEM ELES CONCORRERAM:

SÉRIES

Melhor Maquiagem Contemporânea
Dancing With the Stars
Grace and Frankie
The Handmaid’s Tale
RuPaul’s Drag Race
Saturday Night Live

Melhor Penteado Contemporâneo
Dancing With the Stars
Empire
Grace and Frankie
RuPaul’s Drag Race
Saturday Night Live

Melhor Maquiagem de Época e/ou de Personagem
The Crown
Game of Thrones
Glow
Saturday Night Live
Stranger Things

Melhor Penteado de Época e/ou de Personagem
The Crown
Game of Thrones
Glow
Saturday Night Live
Vikings

Melhores Efeitos Especiais em Maquiagem
Game of Thrones
The Orville
Saturday Night Live
Stranger Things
The Walking Dead

MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

Melhor Maquiagem Contemporânea
American Horror Story: Cult
Big Little Lies
Fargo
Michael Jackson: Searching for Neverland
Twin Peaks

Melhor Penteado Contemporâneo
American Horror Story: Cult
Big Little Lies
Fargo
Michael Jackson: Searching for Neverland
MTV Video Music Awards

Melhor Maquiagem de Época e/ou de Personagem
A Christmas Story Live
Feud: Bette and Joan
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
Twin Peaks
Wet Hot American Summer: 10 Years Later

Melhor Penteado de Época e/ou de Personagem
American Horror Story: Cult
A Christmas Story Live
Fargo
Feud: Bette and Joan
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi

Melhores Efeitos Especiais em Maquiagem
American Horror Story: Cult
Black Mirror: "USS Callister"
Fargo
Genius
Twin Peaks

MELHORES COMERCIAIS E VÍDEOS MUSICAIS

Melhor Maquiagem
American Horror Story: Cult - campanha promocional
Foo Fighters - "Run"
Katy Perry - "Swish Swish"
Pink feat. Eminem - "Revenge"
Spectrum - comercial de TV "Parent Teacher Night"

Melhor Penteado
American Horror Story: Cult - campanha promocional
iPhone X - "Game Changers"
Katy Perry - "Swish Swish"
Selena Gomez - "Bad Liar"
Honda - comercial "Jack Goes Big"

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

'AMERICAN HORROR STORY - CULT': MELHOR TEMPORADA DA SÉRIE DEIXA DE LADO O SOBRENATURAL PARA DESTACAR OS MAIORES PERIGOS DA ATUALIDADE: A VAIDADE E O MEDO


SINOPSE:

Após as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016, a cidade de Brookfield Heights, no Michigan, fica dividida.

A proprietária do restaurante local, Ally Mayfair-Richards, está completamente perturbada pela vitória de Donald Trump e várias de suas fobias de longa data, incluindo a coulrofobia, a hemofobia e a tripofobia, se intensificam com os recentes acontecimentos e ela tenta conseguir a ajuda de sua esposa, Ivy, e seu psiquiatra, Dr. Rudy Vincent, para curar suas fobias.

Um dos residentes de Brookfield Heights, um sociopata manipulador chamado Kai, se alegra com os resultados das eleições e fica inspirado a seguir o poder político.

Então, Kai forma um culto para conseguir realizar suas ideologias, contando com a ajuda de seus seguidores; entre eles, sua irmã Winter, os vizinhos Harrison e Meadow, além do detetive Jack Samuels e da repórter local Beverly Hope.

CRÍTICA:

Em novembro de 2016, em meio a toda a loucura provocada pela disputa entre Hillary e Trump pela presidência dos EUA, o YouTube começou a ser tomado por vídeos amadores que mostravam pessoas fantasiadas de palhaços pelas ruas, amedrontando e assustando moradores de cidades pequenas.

A polícia chegou a atentar para o “fenômeno” depois que alguns casos chamaram a atenção pelo seu teor quase terrorista.

A sociedade estava reagindo de algum jeito e olhando para trás na história, períodos de grandes transformações sociopolíticas também são incubadoras de organizações extremistas.

A vitória de Trump era o pontapé para a criação de um novo culto.

Ryan Murphy, criador de 'American Horror Story' juntamente com Brad Falchuk, ,declarou que os palhaços eram uma das inspirações para a história da temporada e que Charles Manson, seria a outra.

Os assuntos são completamente convergentes: os palhaços representam o registro contemporâneo visual e Manson - um dos mais famosos assassinos americanos, morto recentemente - representa o impacto de um culto dentro da cultura pop.

Nos anos 60, ele liderou um grupo que se autoproclamava hippie e que espalhou terror e pânico assassinando pessoas em Los Angeles sob a justificativa de que preparavam o terreno para uma guerra e para a reconfiguração do mundo.

Nesse mundo os negros seriam subjugados, homossexuais banidos e mulheres submetidas aos homens, só fazendo refeições depois dos cães, inclusive.

Ou seja: qualquer semelhança com a tomada absurda de reacionarismo político e social não é mera coincidência.

'American Horror Story: Cult', que o canal FX acabou de exibir, começou exatamente no momento em que a vitória de Donald Trump é declarada.

O mundo estupefato é representado pela reação da personagem de Sarah Paulson, Ally, uma mulher bem-sucedida, gay, casada com uma chef e que juntas criam seu filho - e simbolizam o resultado de uma América que fora salva por valores supostamente democratas.

Sarah Paulson é Ally
Elas idolatram Obama e celebram conquistas e vitórias que são importantes para minorias oprimidas no curso da história.

Porém, a maneira hiper dramática com a qual essa reação é exposta tem um propósito: Murphy não quer perder de vista que extremismo não se combate com mais intolerância e há um perigo rondando aquela casa que não tem raízes na vitória de Trump.

Do outro lado está Kai (Evan Peters, sensacional e irrepreensível), que começa o enredo não sendo mais que um jovem cheio de ideias distorcidas sobre o mundo.

Evan Peters, aqui com sua gangue de palhaços assassinos, é Kai
Cabelo colorido de azul, filho da era digital, do armamento, da classe média fingida e dissimulada, ele poderia ser qualquer um desses jovens que vão para as redes sociais defender opiniões reacionárias, questionar o valor de leis de proteção ao negro, aos gays, às mulheres, porque “se todos são iguais ninguém devia receber benefícios por ser diferente”.

Kai é o tipo que simpatiza pela causa nazista, mas quando indagado sempre diz que “a suástica, o nazismo, são muito mais que genocídio, são uma ideologia protecionista e legítima”.

Quando Trump vence, ele ganha a oportunidade de puro, de exercer sua oratória e garantir sua oportunidade de 'ser especial'.

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Sally é casada com Ivy, interpretada por Allison Pill
A dramaturgia da temporada se constrói de forma extremamente complexa.

Kai convence os seus seguidores de que o mundo precisa temer mais e mais, para que passe a aceitar ser liderado por quem realmente está disposto a fazer “uma limpeza”.

E isso é coerente com a realidade de formas enervantes, porque a ascensão de políticos de extrema-direita, que defendem muros cercando fronteiras, repressão de gênero e a matança indiscriminada de bandidos, só foi possível porque a sociedade vive um profundo momento de insegurança e foi convencida de que “os valores precisam ser recuperados para que a família se sustente”.

Por isso, Kai organiza um culto (todos vestidos de palhaços sombrios, claro) e instaura o medo, matando e mutilando, até que todos temam tanto, que aceitem qualquer tipo de ajuda.

Já a Ally que Sarah Paulson magistralmente interpreta é toda construída de medos e fobias.

Dominada por eles, ela segue por metade da temporada sendo um mero joguete nas mãos daqueles que a deviam proteger.

Dedicada ao papel, Paulson tenta se esquivar da semelhança de trajetória que já vivera em 'Asylum' e 'Coven', em que suas personagens também eram muito humilhadas antes de buscarem vingança - e ela consegue.

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Sarah Paulson, espetacular
A partir do ponto em que o culto é revelado e Ally entende tudo que lhe foi feito, a temporada entra numa espiral de tensões movidas pela vingança.

Além disso, os fracassos políticos de Kai pioram seus rompantes egomaníacos e assim como aconteceu com David Koresh, Jim Jones, Manson e tantos líderes de cultos que atravessaram o tempo (e que foram devidamente ilustrados nos episódios), seu propósito passa a ser apenas o de se tornar um “ídolo”.

A temporada tem grandes dois protagonistas, Sarah Paulson e Evan Peters, curiosamente, também os únicos dois membros do elenco original a participar de todos os anos da série até aqui.
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Peters e Paulson, os protagonistas
'American Horror Story' vem passando por uma evidente descaracterização de elenco e algumas perdas são sentidas.

Por ter nascido antologicamente, funcionando quase como uma trupe de teatro, a série tinha no seu cast um fator predominante de familiaridade.

'Roanoke', mesmo sem a presença magnética de Jessica Lange - estrela incontestável até então - ainda tinha Kathy Bates, Angela Bassett, Lily Rabe e até Lady Gaga, que também virou uma espécie de ícone da série.

'Cult' é a temporada com mais rostos novos e por isso mesmo, a que mais soa distanciada da atmosfera original.

Os pontos fracos estão justamente nas atuações de um elenco despreparado para enfrentar o peso da série.

A ideia do homossexual reacionário não é bem defendida por Billy Eichner, Alison Pill tem seu nome nos créditos de abertura, mas Adina Porter não tem e faz um trabalho muito melhor.

Isso sem falar em Billie Lourd, que é apática, monocórdia e não consegue esquecer sua personagem em 'Scream Queens'.

O desnível de atuações é problemático e prejudica a soberania do programa, algo que nunca foi um problema antes.

Além disso, os tropeços de texto e edição no episódio focado em Manson (logo ele), quebraram muito a expectativa da finale.

Porém, essa temporada tem o ótimo episódio focado em Valerie Solanas, uma líder feminina que redime a série de um discurso antidireita e ainda faz aquilo que a série tem de mais charmoso: sua capacidade de brincar com elementos da cultura pop.

Como estamos falando de Ryan Murphy e de seu profundo engajamento em questões de gênero e de defesa dos direitos das minorias (ele tem até uma fundação que prioriza mulheres e afro-americanos na direção, produção e autoria de trabalhos para a TV), o final da temporada não poderia deixar de encerrar os ponderamentos sobre o papel da mulher na sociedade.

Afinal, o discurso de Kai é velho, imbecil, nojento e cheio de sabedoria fingida.

Os que o seguem são gatinhos assustados que precisam de alguém que lhes dê a mão.

Ally sepulta esse terror promovido pela ignorância, mas o grande pesar do espectador ficou na hora de desligar a TV.

Sem monstros, criaturas e fantasmas, 'American Horror Story' fez sua temporada mais assustadora.

E o perigo, vejam vocês, somos nós.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'AMERICAN HORROR STORY - CULT'
Título Original:
American Horror Story
Criação:
Ryan Murphy,Brad Falchuk
Elenco Principal:
Sarah Paulson, Evan Peters, Billy Eichner, Alison Pill, Adina Porter, Billie Lourd
País:
EUA
Classificação:
16 anos
Exibição no Brasil:
Canal FX
Duração:
60 min.

COTAÇÃO DO KLAU:

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

'AMERICAN HORROR STORY: CULT' : CLAUSTROFÓBICA, SONHOS E MEDO DE PALHAÇOS NA ERA TRUMP


SINOPSE:

A noite do dia 8 de novembro de 2016 foi um momento assustador para muitos, e catártico para outros; o anúncio da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos causou um desespero e uma incredulidade coletivos.

E é catapultando este medo para territórios mais literais que Ryan Murphy e Brad Falchuk apresentam a sétima parte da sua antologia de 'American Horror Story'.

CRÍTICA:

Embora a premissa anunciada de 'American Horror Story: Cult' - que estreou no Brasil nesta quarta, no FX, depois de ter estreado um dia antes nos EUA - seja a realidade pós-Trump, a série não fica presa ao universo político e mergulha logo em um clima mais obscuro que é apenas iniciado pelo medo do que o Presidente faria.

Nem Sarah Paulson, Alison Pill, Evan Peters ou Billie Lourd: o real protagonista de da sétima parte da antologia de terror de Ryan Murphy é o medo, que aqui é representado por palhaços, muito, muito sinistros.

A trama acompanha o casal lésbico Ally e Ivy Mayfair-Richards (vividas respectivamente por Paulson e Pill), que têm um filho pequeno, Oz (Cooper Dodson).

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 Paulson e Pil em cena da nova temporada - Fotos dessa Postagem: Divulgação/FX
A ideia de Trump como presidente faz com que Ally tenha crises de ansiedade, que logo desencadeiam o retorno de suas fobias; entre elas uma irracional aversão a palhaços.

A coulrofobia (esse é o nome do medo de palhaços) é tanta que até mesmo a revista em quadrinhos de seu filho (cujo protagonista é um velho conhecido para os fiéis de AHS, o palhaço Twisty) lhe causa pânico.

Paralelamente, Kai (Peters) e Winter Anderson (Lourd) são irmãos que dividem uma estranha (e sinistra) conexão.

Eles não parecem ser exatamente próximos à primeira impressão, mas logo a história muda e algo particularmente esquisito faz com que eles tomem o centro das atenções.

Diferente da sexta temporada, 'Roanoke', 'Cult' já começa aceleradíssima e não economiza ou esconde a sua paixão pela paranoia e pelo bizarro.

O primeiro episódio já mergulha os personagens em um mundo que rapidamente se transforma, sobretudo através da visão de Ally/Sarah Paulson, que é o fio condutor do público neste universo, à medida que seu próprio enfraquecimento e crescente delírio são exatamente formas de representar a decadência de um sistema e a perspectiva incerta a respeito do futuro.

American Horror Story: Cult é uma potente metáfora do confinamento (Primeiras Impressões)
Ally/Sarah Paulson em cena - olha o palhaço lá no fundo!
Os comentários políticos da temporada parecem estar escondidos exatamente por baixo desta analogia.

Enquanto Ally representa o enfraquecimento de uma parte, que cede ao desespero e se sente cada vez mais diminuída, Kai representa o exato oposto.

O personagem de Peters, multifacetado, impulsivo e ao mesmo tempo metódico, é fortalecido pelo medo e apesar dos olhares assustados que direciona é um dos mais seguros de si.

As duas cenas de ódio que protagonizou no primeiro episódio - a primeira, jogando café sobre o casal de mulheres e a segunda, zoando um grupo de imigrante mexicanos, enchendo uma camisinha com urina e atirando neles, mostra do que o personagem será capaz - mesmo apanhando uma barbaridade dos chicanos.

Evan Peters é Kai
“Acima de tudo, os humanos amam o medo”, afirma com uma certeza que parece nem vir de dentro dele mesmo.

Esta relação de poder e controle através da manipulação de sentimentos (que se abrem ao mundo enquanto delírio obsessivo e transtornos de ansiedade) toca fundo no que move extremismos políticos e a ascensão de líderes nominais, únicos e controversos.

Parece ficção, mas é só uma outra forma de ver a triste realidade americana, agora sob o maior palhaço de todos, Donald Trump.

Se o mundo já não é um lugar exatamente agradável para Ally (e consequentemente, Ivy e Oz), também não é para o público.

A exploração das fobias como uma grande analogia às fraturas políticas dos Estados Unidos (que não por acaso refletem a instauração do medo ao redor de todo o globo) faz de 'American Horror Story: Cult' uma metáfora do confinamento ideológico do século XXI calcada na ultra-violência, mas com a qual é extremamente fácil criar empatia.

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Palhaços, muitos palhaços...
Claustrofóbica quando precisa, bem escrita e veloz, a sétima temporada de uma das melhores séries dos últimos tempos teve um ótimo começo para mais uma ideia inacreditavelmente interessante de Ryan Murphy e Brad Falchuk.

A nova temporada, além do elenco de temporadas anteriores - como Sarah Paulson, Evan Peters, Cheyenne Jackson, Adina Porter, Frances Conroy, Mare Winningham, Emma Roberts, Chaz Bono, James Morosini e John Carroll Lynch - também conta com novas adições, como Billie Lourd, Alison Pill, Colton Haynes, Billy Eichner, Leslie Grossman e Lena Dunham.

TRAILER:



'AMERICAN HORROR STORY: CULT'
Onde:
Canal FX
Quando:
Quartas:
Horário:
Meia Noite

COTAÇÃO DO KLAU:

domingo, 27 de agosto de 2017

'AMERICAN HORROR STORY': TRAILER DA 7ª TEMPORADA MOSTRA MEDO DE PALHAÇOS APÓS A ELEIÇÃO

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A sétima temporada de 'American Horror Story', 'Cult', ganhou seu primeiro trailer oficial
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Ele mostra uma mulher (Sarah Paulson) tendo delírios após a eleição de Donald Trump.

Assista:


'American Horror Story' teve o tema da nova temporada, 'Cult', revelado durante a San Diego Comic Con.

Além disso, a data de estreia, 5 de setembro, e o primeiro teaser também foram mostrados.

A premissa da nova fase envolve a mais recente corrida presidencial americana.

O elenco conta ainda com Billie Lourd, Billy Eichner, Cheyenne Jackson, Colton Haynes e Alison Pill, entre outros.

'American Horror Story' é exibido no Brasil pelo FX.