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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

' A LAVANDERIA': CRÍTICA

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Hollywood se mostra altiva como nunca em comédia pela reforma fiscal nos EUA
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SINOPSE:

Ramón Fonseca (Antonio Banderas) e Jürgen Mossack (Gary Oldman) comandam um escritório de advocacia sediado na Cidade do Panamá, de onde gerenciam dezenas de empresas.

Eles participam de todo tipo de fraude, sempre dispostos a faturar mais.

Um dos casos envolve o pagamento da indenização a Ellen Martin (Meryl Streep), após seu marido Joe (James Cromwell) falecer devido a um acidente de barco.

Sem receber a quantia prometida, ela decide investigar por conta própria a empresa que está lhe dando calote.

CRÍTICA:

Quem diz que a postura dos liberais americanos é mais uma questão de estética do que de princípios - como o fato de Ellen DeGeneres rechaçar Donald Trump mas se misturar com George W. Bush - tem no filme A Lavanderia um caso de estudo bastante interessante.

Por trás de sua carta comovida de boas intenções o filme de Steven Soderbergh para a Netflix não consegue disfarçar a visão de mundo autocentrada.

Uma das características do inglês é desenvolver com rapidez expressões de idioma para dar conta de mudanças de comportamento e outros sinais dos tempos. 

Uma dessas expressões é "virtue signaling", "sinalizar virtude", popularizada para definir quem se mostra valoroso em público em troca de aplauso.

Não que o longa seja hipócrita no seu relato didático sobre lavagem de dinheiro e evasão fiscal, mas há um ranço por trás dos elegantes planos-sequências de Soderbergh, como se o filme estivesse realmente atacando assuntos de importância mais para falar de si mesmo.

O longa aborda o escândalo dos Panama Papers, com base no livro The Secrecy World, do jornalista Jake Bernstein, sobre um vazamento de emails que expôs o universo de empresas de fachadas sediadas em paraísos fiscais usados globalmente para sonegar impostos.

Antonio Banderas e Gary Oldman vivem os donos da firma panamenha que gerencia essas empresas, e ao mesmo tempo eles quebram a quarta parede para explicar tudo ao espectador.

A desculpa é a mesma dos filmes de prestígio de Adam McKay, como A Grande Aposta e Vice: tratar finanças ou a burocracia do governo de um jeito pedagógico numa conversa informal com o público, para expor o absurdo que há na complexidade jurídica desses universos.

Quem lê a sinopse e encontra Meryl Streep no topo do pôster pode suspeitar que Soderbergh estaria refazendo um trajeto parecido com o do seu Erin Brockovich, um elogio do cidadão médio que, esmagado pelo sistema, encontra no próprio espírito empreendedor americano as forças para vencer e reorganizar o mundo à sua volta.

A jornada edificante do longa é bem diferente, porém, e está mais próximo dos filmes de McKay na ambição de desenhar, com senso de humor quase sádico, um painel de subtramas ao invés de eleger uma só como epicentro dramático.

O resultado denota um desinteresse e um desprendimento que já estavam meio sugeridos nos planos-sequências com Oldman e Banderas.

O longa começa forte e envolvente, pegando o espectador de surpresa em momentos de impacto filmados de forma seca e direta (como o acidente de barco e os tiros na firma do Panamá), e nesses momentos o desprendimento funciona a favor do impacto.

À medida que o filme avança, porém, e escolhe outras subtramas sob o pretexto de dar mais substância ao "big picture", tudo em A Lavanderia tende a parecer mais gratuito - até a reviravolta final e o desfecho, que se sucedem sem suspense e caem no filme como um oportuno deus ex machina, atendendo às preces da massa.

Essas escolhas têm em comum um sentimento de superioridade moral: a amarração descompromissada, o exibicionismo dos travelings, as pegadinhas, o desvio na trama para tornar o estrangeiro caricatura (o sotaque carregado dos latinos e dos africanos, a frieza e a histeria dos chineses) e finalmente o refúgio na torre de marfim de Hollywood.

Porque a maior arma da esquerda liberal americana sempre foi o bom gosto, o charme e a altivez dos seus astros de cinema, porta-bandeiras das causas mais nobres.

Se há um elemento de pedantismo no longa, isso fica mais evidente no final, em que Meryl Streep se desnuda nos bastidores para mostrar o que faz dela uma autoridade aqui: simplesmente ser Meryl Streep.

Não fique a dúvida: quando quebra a quarta parede no final, A Lavanderia está apenas repetindo e deixando muito clara uma estratégia presente desde o início, que é operar sob um prestígio que precede o filme, o prestígio de deixar o pobre espectador espiar por dentro dos corredores de um cenário de cinema, acompanhado de um ícone latino e de um versátil vencedor do Oscar.

Na comparação, pelo menos os filmes de McKay, sempre em chave amarga, nunca esconderam que seu desprezo pelo espectador era também um desprezo por si.

A Lavanderia tenta nos convencer - já que o discurso hollywoodiano sempre é o da autoafirmação - que seu paternalismo na verdade é para o nosso bem.

GALERIA DE IMAGENS:
A Lavanderia : Foto Meryl Streep

A Lavanderia : Foto Meryl Streep

A Lavanderia : Foto Antonio Banderas, Gary Oldman

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
A LAVANDERIA
Dirigido por:
Steven Soderbergh
Produzido por:
Scott Z. Burns, Lawrence Gray, Gregory Jacobs, Steven Soderbergh, Michael Sugar
Roteiro de:
Scott Z. Burns
Baseado em:
Mundo secreto: dentro dos documentos do Panamá Investigação de redes de dinheiro ilícitas e da elite global, de Jake Bernstein
Elenco:
Meryl Streep, Gary Oldman, Antonio Banderas, Jeffrey Wright, Robert Patrick, David Schwimmer, Sharon stone
Música:
David Holmes
Cinematografia:
Steven Soderbergh (como Peter Andrews)
Editado por:
Steven Soderbergh (como Mary Ann Bernard)
Estúdio:
Gray Matter Productions, Topic Studios, Sugar23
Exibição:
Netflix
Datas de lançamento:
1 de setembro de 2019 - Festival de Veneza
27 de setembro de 2019 - Netflix
Duração:
95 minutos
País:
Estados Unidos

COTAÇÃO DO KLAU:

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

'A LAVANDERIA': MARYL STREEP INVESTIGA FRAUDE NO PRIMEIRO TRAILER DO NOVO LONGA DA NETFLIX

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A Netflix divulgou o trailer completo da cinebiografia ‘A Lavanderia‘ (The Laundromat)
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Confira:


Na trama, uma viúva (Meryl Streep) investiga uma fraude no mercado de seguros e chega a uma dupla de advogados da Cidade do Panamá (Gary Oldman e Antonio Banderas) tirando vantagem do sistema financeiro mundial.

Além de Streep, Oldman e Banderas, o elenco ainda conta com David Schwimmer, Riley Keough e Will Forte.

Steven Soderbergh dirige o longa, baseado no livro homônimo escrito por Jake Bernstein.

A Lavanderia será lançado nas telonas no dia 07 de setembro, com sua estreia na Netflix marcada para o dia 18 de outubro.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

'LITLLE WOMEN': LONGA GANHA PRIMEIRO TRAILER

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Elenco estelar tem Emma Watson, Saoirse Ronan e Meryl Streep
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Foi divulgado o aguardado trailer da adaptação do livro homônimo escrito pela escritora norte-americana Louisa May Alcott.

Assista:


Little Women acompanha a vida das quatro irmãs March, desde a infância até a fase adulta, durante a época da Guerra Civil e em meio as exigências impostas às mulheres da época.

O elenco estelar conta com Emma Watson, Meryl Streep, Saoirse Ronan, Florence Pugh, Laura Dern, Eliza Scanlen, Bob Odenkirk, Chris Cooper e Timothée Chalamet.

A direção é de Greta Gerwig.

A Sony Pictures estreia o longa em 25 de dezembro aqui no Brasil.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

'O RETORNO DE MARY POPPINS': BABÁ MAIS FAMOSA DO CINEMA CONTINUA IRRESISTÍVEL, GRAÇAS A EMILY BLUNT


SINOPSE:

Numa Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins (Emily Blunt) desce dos céus novamente com seu fiel amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal.

As crianças Annabel (Pixie Davies), Georgie (Joel Dawson) e John (Nathanael Saleh) vivem com os pai e a tia na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da babá enigmática e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta para suas vidas.

CRÍTICA:

Toda vez que eu ouço dizer que vão fazer um remake ou uma continuação de um filme clássico, eu já fico aplito.

E claro, isso novamente aconteceu quando soube que a Disney faria uma continuação do clássico Mary Poppins (1984), estrelado por Dame Julie Andrews e que marcou a infância de milhões de uma forma única mundo afora.

Felizmente, o novo encontro com a babá mágica, agora vivida por Emily Blunt em O Retorno De Mary Poppins, que estreia hoje aqui no Brasil, traz uma doçura sem igual.

O Retorno de Mary Poppins : Foto Emily Blunt
Emily Blunt é Mary Poppins - Fotos dessa postagem: Dicvulgação/Disney
A história se passa 25 anos após os eventos ocorridos no primeiro filme.

Agora, vemos os irmãos Banks Michael (Ben Whishaw) e Jane (Emily Mortimer) já adultos e recebendo a visita ilustre de Poppins.

Em apuros, o rapaz chefia a casa e cuida dos três filhos após a morte de sua esposa, recebendo o apoio da irmã que se dispõe a ajudar no cuidado com as crianças.

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os irmãos Banks Jane (Emily Mortimer) e Michael (Ben Whishaw) 
O baixo salário do emprego no banco local não supre a dívida de Michael por um empréstimo feito no estabelecimento e a família corre um sério risco de perder o imóvel.

É aí que surge a inesperada presença da babá com poderes mágicos que vem dos céus a bordo de seu guarda-chuva.

Agora, no entanto, o transporte acontece de uma forma um pouco mais lúdica, divertida e atual.

Com toda a graça e delicadeza, Poppins chega como quem tivesse recebido um convite e adentra o lar dos Banks com a dominância de quem parece estar ali a vida inteira.

Surpreendidos, os irmãos relembram a primeira experiência e voltam à infância com a nova visita da babá.

Emily defende a icônica personagem com um talento surreal e parece destinada a interpretar esse papel.

O tratamento doce que marcou a interpretação de Dame Andrews é trazido com maestria pela nova encarregada do papel, assim como a forma durona assumida por ela em alguns momentos.

Como uma atriz versátil (vale lembrar de seu ótimo trabalho no terror Um Lugar Silencioso), a britânica se encaixa no jeito lúdico e infantil que a personagem carrega.

O brilhante roteiro de David Magee (As Aventuras De Pi) é outro destaque da sequência, já que ele preserva grande parte da magia que conquistou o público mantendo a essência do longa original, que rendeu mais de US$ 100 milhões nas bilheterias mundiais há 54 anos.

Da mesma forma, as músicas conseguem inserir a trama nos ritmos dançantes e coreografados de forma natural, algo difícil para os dias atuais onde os musicais não são tão apreciados.

Porém, mesmo que seja uma ótima e respeitável produção, o filme traz pequenos deslizes difíceis de entender.

O primeiro caso é a presença de Meryl Streep no elenco.

Vivendo Topsy, prima da babá mágica, sua cena é um pouco conflituosa e genérica, não trazendo sentido algum para a trama.

Triste, já que o talento da melhor atriz americana da atualidade poderia render um momento único para o filme.

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Meryl Streep é Topsy
Do outro lado está o "vilão" William (Colin Firth), bancário que está por trás de uma armação para tomar a casa dos Banks, que não convence como um homem mau e acaba se tornando um personagem irritante.

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Colin Firth é o vilão William
Além disso, o conflito entre ele e Michael não tem tanta profundidade e deixa de lado boas razões para seus planos maléficos de desabrigar a família.

O longa, enfim, é de fato uma grata surpresa que levará os nostálgicos a comemorar esse reencontro com a amada babá.

Além disso, tem o potencial de convencer os mais céticos de que uma sequência feita após 54 anos pode sim honrar o legado de seu antecessor.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
O RETORNO DE MARY POPPINS
Título Original:
MARY POPPINS RETURNS
Gênero:
Fantasia
Direção:
Rob Marshall
Elenco:
Angela Lansbury, Ben Whishaw, Bern Collaco, Bernardo Santos, Colin Firth, David Warner, Dick Van Dyke, Emily Blunt, Emily Mortimer, Fran Targ, Jag Patel, Jeremy Swift, Jim Norton, Joel Dawson, Johanna Thea, Josh Turner, Julie Walters, Kobna Holdbrook-Smith, Lin-Manuel Miranda, Meryl Streep, Pixie Davies, Steve Carroll
Roteiro: David Magee, P.L. Travers
Produção:
Angus More Gordon, John DeLuca, Marc Platt, Michael Zimmer, Rob Marshall
Fotografia:
Dion Beebe
Trilha Sonora:
Marc Shaiman, Scott Wittman
Montador:
Wyatt Smith
Estúdio:
Lucamar Productions, Marc Platt Productions, Walt Disney Pictures
Distribuidora:
Disney
Ano de produção:
2018
Duração:
130 min.
Estréia:
20/12/2018

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

'O RETORNO DE MARY POPPINS' GANHA DOIS NOVOS COMERCIAIS

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O filme chega aos cinemas nacionais no dia 20 de dezembro
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Confira o primeiro:


Veja o segundo:


Emily Blunt (Caminhos da Floresta) estrela como a babá praticamente perfeita com habilidades mágicas singulares que pode transformar uma tarefa de rotina em uma aventura fantástica e inesquecível.

Nesta sequência inédita, que tem uma sensibilidade nova mas ainda celebra o espírito do original, Mary Poppins está de volta para ajudar a próxima geração da família Banks a encontrar a alegria e a magia que estão faltando em suas vidas após passarem por uma perda pessoal.

A babá enigmática tem a companhia de seu amigo Jack, um acendedor de lampiões otimista que ajuda a trazer luz – e vida – às ruas de Londres.

Relembre o trailer divulgado em setembro:


Lin-Manuel Miranda, Ben Whishaw, Emily Mortimer, Colin Firth e Meryl Streep também estrelam.

Rob Marshall - que já trabalhou com Streep e Blunt em Caminhos da Floresta comanda a produção.

A Disney estreia O Retorno de Mary Poppins nos cinemas nacionais em 20 de dezembro.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

'O RETORNO DE MARY POPPINS' GANHA NOVO E SENSACIONAL TRAILER

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Reveja também o primeiro trailer e fotos da produção
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Assista:


Relembre o primeiro trailer, divulgado em setembro:


No longa, reveremos a babá praticamente perfeita com habilidades mágicas singulares que pode transformar uma tarefa de rotina em uma aventura fantástica e inesquecível.

Nesta sequência inédita, que tem uma sensibilidade nova, mas ainda celebra o espírito do original, Mary Poppins (Emily Blunt) está de volta para ajudar a próxima geração da família Banks - Michael (Ben Whishaw) e Jane (Emily Mortimer) - a encontrar a alegria e a magia que estão faltando em suas vidas após passarem por uma perda pessoal.

A babá enigmática tem a companhia de seu amigo Jack (Lin-Manuel Miranda), um acendedor de lampiões otimista que ajuda a trazer luz – e vida – às ruas de Londres.

As imagens:


Disney/Empire

Colin Firth e Meryl Streep também estrelam, juntamente com a lenda das lendas Dick Van Dyke, que retorna ao universo depois de ter sido o parceiro de Dame Julie Andrews no longa original, de 1964.

Rob Marshall, que já trabalhou com Streep e Blunt em ‘Caminhos da Floresta‘, dirige.

Nos EUA, a estreia acontece em 19 de Dezembro.

no Brasil, o longa chega em 20 de dezembro.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

'MAMMA MIA: LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!': MELHOR QUE O PRIMEIRO, CONTINUAÇÃO TEM LILLY JAMES ESPETACULAR E CHER ARREBATADORA


SINOPSE:

Um ano após a morte de Donna (Meryl Streep), sua filha Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a reinaugurar o hotel da mãe, agora totalmente reformado.

Para tanto convida seus três "pais", Harry (Colin Firth), Sam (Pierce Brosnan) e Bill (Stellan Skarsgard) e as eternas amigas da mãe, Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), ao mesmo tempo em que precisa lidar com a distância do marido Sky (Dominic Cooper), que está fazendo um curso de hotelaria em Nova York.

O reencontro serve para desenterrar memórias sobre a juventude de Donna (Lily James), no final dos anos 70, quando ela resolve se estabelecer na Grécia - e também para Sophie se reencontrar com a sua avó, Ruby (Cher).

CRÍTICA:

Após dez anos da estreia do surpreendente musical, a sequência 'Mamma Mia: Lá Vamos Nós De Novo!' chega aos cinemas brasileiros com a difícil missão de não desapontar os fãs.

E consegue tudo isso com folgas, superando seu antecessor e ousando na nostalgia, sem apelar para o drama que arranca lágrimas fáceis do espectador.

O musical, mais uma vez inspirado nas icônicas canções do grupo sueco ABBA, se passa em dois períodos de tempo e traz Sophie (Amanda Seyfried) sofrendo após um ano da morte de Donna (Meryl Streep).

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : Foto Amanda Seyfried
Sophie (Amanda Seyfried) em cena do longa - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Universal Pictures
Para homenagear a mãe, ela decide reinaugurar o hotel Villa Donna com a ajuda de Sam (Pierce Brosnan), um de seus pais.

Apesar do sucesso no projeto, Sophie está com problemas em seu relacionamento com Sky (Dominic Cooper).

Aqui, foi fundamental não trazer Streep para o elenco da continuação pois, apesar de sua ausência física, o filme faz o espectador entender que a morte é um elemento importante para o desenrolar da trama.

Mesmo assim, Donna está presente em cada detalhe, uma menção ou uma foto, mas está.

Como estamos diante de um musical pra cima e alegre, nem dá tempo de sofrer e nem mesmo de se perguntar porque a morte de Donna aconteceu - e seguimos satisfeitos com sua versão dos anos 70, vivida maravilhosamente por Lily James.

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : Foto Lily James
Lily James é a jovem Donna
A jovem atriz, conhecida pela série 'Downton Abbey' e principalmente pelo espetacular live-action 'Cinderela', tinha em suas mãos a grande responsabilidade de trazer para a jovem Donna o mesmo carisma que a Diva das Divas, a principal estrela da Hollywood atual, deixou na personagem anos atrás.

E James faz isso de forma impecável e autêntica, mostrando que consegue cativar e encantar sem resvalar para uma atuação caricata - e isso, ela consegue logo nos primeiros minutos do filme, graças à sua interpretação excepcional da música 'I Wonder'.

Comandado pelo diretor e roteirista Ol Parker, o filme é ainda mais divertido do que o anterior.

O roteiro acerta ao focar na vida da jovem Donna, recém saída da faculdade, cheia de planos e seguindo seu espírito aventureiro e desbravador pelo mundo.

E é junto a ela que embarcamos nessa viagem de descoberta e descobrimos o que a levou até à Grécia, além de entender melhor como ela conheceu os três possíveis pais de Sophie, Sam (Brosnan), Harry (Colin Firth) e Bill (Stellan Skarsgård) - que na versão jovem são vividos por Jeremy Irvine, Hugh Skinner e Josh Dylan, respectivamente.

Alguns dos momentos mais divertidos do longa incluem o grupo 'Donna and the Dynamos', formado por Donna e suas amigas Tanya (Christine Baranski) e Rosie (Julie Walters) que traz uma graça especial para o filme, tanto na versão atual, quanto na versão jovem - onde são interpretadas por Alexa Davies (Rosie) e Jessica Keenan Wynn (Tanya).

A interpretação da canção 'Mamma Mia' é de tirar o fôlego de todos na plateia.

Agora, quem rouba cada cena em que aparece é outra Diva, Cher, uma das melhores amigas da Diva Streep na vida real.

Sua introdução como a mãe (e megera) de Donna, Ruby, dá um sentido maior ao personagem de Andy Garcia, quando o envolvimento dos dois embala a canção 'Fernando' de uma maneira única, especial e simplesmente arrebatadora.

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : Foto Cher
Cher, em cena como Ruby
Além disso, a dedicação da avó com Sophie, agora grávida de seu primeiro filho, a absolve por não ter prestado o mesmo apoio com Donna.

Pena que a participação da ganhadora do Oscar seja muito curta.

Mesmo apresentando alguns furos normais para filmes com linhas temporais distintas, pulando bruscamente de um período para o outro - o que pode deixar o espectador um pouco perdido na trama - o filme é irresistível e excepcional, um passeio delicioso por lindos cenários, embalado por canções inesquecíveis e personagens marcantes.

É uma sequência que merece ser vivenciada pelos fãs do gênero e também por aqueles que curtem uma história leve e divertida.

Filmaço.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : Poster
'MAMMA MIA: LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!'
Título Original:
MAMMA MIA: HERE WE GO AGAIN!
Gênero:
Musical
Direção:
Ol Parker
Elenco:
Alexa Davies, Alexandra Ford, Amanda Seyfried, Amelia O'Loughlin, Andy Garcia, Cher, Christine Baranski, Colin Firth, Dale Branston, Dominic Cooper, Gino Picciano, Hugh Skinner, Jeremy Irvine, Jessica Keenan Wynn, Josh Dylan, Julie Walters, Lily James, Meryl Streep, Naoko Mori, Omid Djalili, Panos Mouzourakis, Pierce Brosnan, Stellan Skarsgård, Togo Igawa
Roteiro:
Catherine Johnson, Ol Parker, Richard Curtis
Produção:
Gary Goetzman, Judy Craymer, Richard Whelan
Fotografia:
Robert D. Yeoman
Trilha Sonora:
Anne Dudley
Montador:
Peter Lambert
Estúdio:
Legendary Entertainment, Universal Pictures
Distribuidora:
Universal Pictures
Ano de Produção:
2018
Duração:
114 min.
Estréia (Brasil):
02/08/2018
Classificação Indicativa:
10 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

quarta-feira, 4 de julho de 2018

'MAMMA MIA! LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!': CHER APARECE DIVINA EM CENA DO LONGA

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Atriz, cantora e Diva interpreta a mãe da personagem de Meryl Streep na continuação
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Confira a cena da Diva cantando 'Fernando':


Streep não poupou elogios à amiga:

 "Foi tão divertido vê-la. Ela foi divina" - disse a atriz.

Cher compartilhou algumas notas divertidas sobre seu envolvimento com o filme, incluindo como ela nunca fez o teste para o papel.

Quando perguntada se ela tinha sido convencida a entrar na sequência, ela explicou:

“Sim. Mas, meu agente me ligou e disse: ‘Você está no novo filme Mamma Mia’, e depois desligou. Eu não tinha muita escolha!”

Também riu quando Graham Norton apontou que ela interpreta a mãe de Meryl Streep, de 69 anos, na sequência.

“Eu sou mais velha que ela – por quatro anos”, ela riu.

“Quando eles perguntaram, eu disse: ‘Está tudo bem, isso é legal'”.

Meryl e Cher são grandes amigas - Variety
Meryl Streep, Colin Firth, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Stellan Skarsgard, Julie Walters, Dominic Cooper e Christine Baranski, núcleo principal do filme original, retornam para a continuação.

Andy Garcia (Onze Homens e Um Segredo), Lily James (Cinderela), Jeremy Irvine (Fallen), Alexa Davies (Harlots), Jessica Keenan Wynn (Billions), Josh Dylan (Aliados),  Hugh Skinner (Os Miseráveis) e Cher são as novidades no elenco.

Na trama do primeiro longa, Sophie Sheridan (Seyfried) vai se casar, então decide convidar três dos ex-namorados da mãe (Meryl Streep) para tentar descobrir quem é seu verdadeiro pai.

Nesse novo filme, dirigido por Ol Parker, exploramos o passado de Donna e companhia enquanto acompanhamos a evolução de seus relacionamentos no presente.

A Universal Pictures do Brasil estreia o longa em 02 de agosto  por aqui.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

'MAMMA MIA: LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!' GANHA TRAILER FINAL

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Filme com Lily James como a versão jovem de Donna, personagem de Meryl Streep, ganhou seu trailer final
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Assista:

Na trama, ao descobrir que está grávida, Sophie (Amanda Seyfried) busca inspiração para a maternidade lembrando do passado da mãe.

Nos anos 70, a jovem Donna (Lily James) viveu muitas aventuras com seu grupo musical "Donna & The Dynamo", parceria com as amigas Tanya (Jessica Keenan Wynn) e Rosie (Alexa Davies).

Porém, mais do que isso, ela se apaixonou e viveu relacionamentos intensos com três homens bem diferentes: Harry (Hugh Skinner), Sam (Jeremy Irvine) e Bill (Josh Dylan).

A direção é de Ol Parker.

A Universal Pictures Brasil estreia o longa em 08 de agosto.

sexta-feira, 30 de março de 2018

'STARS WARS IX': FÃS QUEREM MERYL STREEP NO LUGAR DE CARRIE FISHER

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Carrie Fisher deu vida à icônica princesa Leia em cinco filmes da saga 'Star Wars'
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Após sua morte, em dezembro de 2016, os fãs se perguntaram o que aconteceria com o 'Epidódio IX', previsto para chegar em 2019 aos cinemas.

Recentemente saiu uma notícia de que a atriz Meryl Streep poderá ser escalada para substituir Fisher no longa.

Os fãs estão empenhados e animados para que isso aconteça e desde 2017, há uma petição online que já ganhou apoio com mais de 7.800 assinaturas - a meta é de 8.000. (via ComicBook)

A petição é dirigida à Disney, a Lucasfilm, à presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, e ao co-roteirista e diretor do 'Episódio IX, J.J. Abrams'.

"Após a morte de Carrie Fisher, tem havido muitas incertezas em como o Episódio IX de Star Wars vai lidar com Leia. Como a Lucasfilm alegou que eles não têm planos para recriar digitalmente com CGI, as soluções mais possíveis são reformular Leia ou deixá-la de fora do filme. Como fãs, nós realmente queremos que Leia brilhe no Episódio IX e nós certamente não queremos que ela seja escrita fora do filme abruptamente sem um enredo razoável. Portanto, a opção ideal para nós é que Meryl Streep é uma candidata ideal para interpretá-la", diz o comunicado.

Amiga pessoal da atriz morta, Streep já viveu Fisher no filme 'Lembranças De Hollywood', baseado em sua vida e homenageou a atriz durante a cerimônia do Globo de Ouro de 2017, recordando uma citação atribuída a ela: "Pegue seu coração partido, transforme-o em arte".

Com direção de J.J. Abrams, o filme tem estreia prevista para dezembro de 2019.