Mostrando postagens com marcador Fabiula Nascimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fabiula Nascimento. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

'SESSÃO DE TERAPIA': COM MORENA BACCARIN E SELTON MELLO, QUARTA TEMPORADA ESTREIA HOJE

<>
Quarta temporada chega nesta sexta (30) ao Globoplay, cinco anos após a anterior - ator e diretor, Mello diz que ela 'tem a alma de uma TV que tinha tempo e não um ritmo acelerado'
<>

Selton Mello se dedicou por três anos a “Sessão de Terapia” até se ver exausto. 
Queria alta.

Após cinco anos longe, sem protagonista e com dezenas de novas propostas, o ator teve que contar com antigos parceiros e uma nova plataforma para trazer a série de volta. 
Mas por quê?

“Acho que é porque o mundo está precisando de psicólogo”.

A quarta temporada estreia nesta sexta (30), no Globoplay.

Após o hiato de meia década, ela volta com uma nova cara: Selton, também diretor, assume o papel de protagonista e muda a dinâmica da história.

Zé Carlos Machado, que interpretou o terapeuta Theo nas três primeiras temporadas, fez uma participação emocionada na nova - mas não podia voltar.

Selton, então, tentou alguns atores amigos (Rodrigo Santoro, Wagner Moura e Alexandre Nero, por exemplo), mas não teve sorte. 
Ou teve, pegou ele mesmo o papel de Caio Barone, novo terapeuta.

“O Caio é mais sanguíneo e cascudo. Vai dar mais trabalho”, disse o ator durante lançamento da série. 

Mas sua casca dura não é à toa: 
“Ele está vivendo coisas duríssimas.”

Para Selton, fazer “Sessão de Terapia” é voltar no tempo. 

É também a prova definitiva de que menos é mais. 
“Não queremos inventar a roda. A série tem a alma de uma TV que tinha tempo e não um ritmo acelerado”.

Ele usa a calma que tanto gosta a seu favor. 

O G1 acompanhou um dia de gravação da série, em um estúdio de São Paulo. 
Dirigindo uma cena em que atuava, comandou tudo por uma câmera de chão e levou quase meia hora para finalizar um cena de três minutos.

Queria profundidade e dramatização e distribuía ordens aos operadores e cinegrafistas enquanto entrava e saía do personagem sentado no divã.

À sua frente, sentava Morena Baccarin, serena e disposta a refazer as cenas após os toques de direção do colega. 

Em seu primeiro trabalho aqui, a atriz brasileira, sucesso em Hollywood em filmes como 'Deadpool' e séries como 'Homeland' e 'Gotham', vive Sofia, terapeuta supervisora do personagem de Selton.

Selton e Morena são velhos amigos. 
Foi na casa dela, em Los Angeles, que ele teve o desprazer de assistir à derrota por 7 a 1 da seleção brasileira na Copa de 2014, último ano de “Sessão de Terapia”.

Quando resolveu voltar a gravar, pensou logo na amiga para ajudar no desafio. 
Ela já conhecia a versão americana da série. 

Por isso (e pela amizade), sequer pensou em recusar quando Selton telefonou com o convite - a atriz havia acabado de gravar a última temporada de 'Gotham' e tinha um raro espaço na sua concorrida agenda.

Morena, nascida no Brasil mas alfabetizada nos Estados Unidos, estava insegura em relação ao português e à introspecção do papel, diferentemente das séries e filmes que costuma fazer.

Quis passar por uma preparação intensa - e também moderna: durante várias noites, leu e releu à exaustão o roteiro com Selton por Skype.

Desembarcou no Brasil uma semana antes das gravações, aproveitou para visitar o Rio e a família brasileira e depois encarou os poucos dias de gravação de seus episódios, em SP.

“Foi exaustivo: Eu ri, chorei e sofri de ansiedade. A cada capítulo parece que passou um filme inteiro”, disse, muito acessível e simpática, sem maquiagem e almoço, após gravar a última cena de sua personagem.

Quem faz terapia nesta temporada?

Fabiula Nascimento, David Junior, Cecília Homem de Mello e Livia Silva sofreram com as angústias de seus personagens:

Chiara (Fabiula) é a paciente de segunda, uma comediante que não aceita o diagnóstico de depressão;
Guilhermina (Lívia), às terças, é uma pré-adolescente filha de um casal inter-racial. Sofre bullying, mas esconde questões mais profundas;
Nando (David), às quartas, é um executivo que perde interesse pela mulher conforme ela cresce na carreira;
Haidée (Cecília), paciente das quintas, procura terapia por sentir vazio após morte do marido.

Para parir estes personagens, a roteirista principal, Jaqueline Vargas, precisou matar muitos outros. 
“Sofro como se fosse uma morte”, resume ela.

Ela esboçou poucas dezenas de arquétipos. 

E, com Selton e o produtor Roberto D’Avila, garimpou e fundiu alguns até chegar aos quatro finais.

O critério é o quanto cada personagem pode ser representativo para o público e quanto aderiam ao arco do protagonista. 

Nesta temporada, para entender Caio, é preciso colher fragmentos de todos os pacientes.

Com os perfis selecionados, Jaqueline passou o bastão dos personagens para quatro roteiristas assistentes e se dedicou a desenvolver os dois terapeutas.

A roteirista é formada em psicanálise, mas não dispensou a consultoria de um psicólogo ao escrever as histórias. 

Nesta temporada, o consultor segue a linha do psicanalista francês Jacques Lacan.

Relembre o trailer:


FICHA TÉCNICA:
SESSÃO DE TERAPIA
Diretor:
Selton Mello
Roteiro:
Jaqueline Vargas
Elenco:
Selton Mello,Morena Baccarin, Fabiula Nascimento, David Junior, Cecília Homem de Mello e Livia Silva, entre outros
Onde:
Globoplay
Número de Episódios:
35
Duração de cada Episódio:
Aproximadamente 25 minutos

sábado, 17 de agosto de 2019

'SESSÃO DE TERAPIA': NOVA TEMPORADA GANHA TEASER E DATA DE ESTREIA

<>
Nova temporada traz a estreia da estrela de Hollywood Morena Baccarin, atuando pela primeira vez em seu país natal
<>

A nova temporada de Sessão de Terapia ganhou um primeiro teaser, que mostra algumas cenas do 4º ano, focando na direção de Selton Mello dos episódios.

Veja:


Dirigida e protagonizada por Selton Mello, a série acompanha o dia a dia profissional e pessoal do psicanalista, trazendo também Morena Baccarin (Homeland, Deadpool) em papel principal.

É a primeira vez que a atriz, nascida no Rio de Janeiro atua em português.

O elenco também contará com Fabiula Nascimento, David Junior, Cecilia Homem de Mello e Livia Silva.

Produzida pelo GNT e pela Moonshot Pictures, a nova temporada da série estará disponível para assinantes do Globoplay no dia 30 de agosto e terá 35 episódios.

sábado, 27 de julho de 2019

'SESSÃO DE TERAPIA': NOVA TEMPORADA, COM MORENA BACCARIN, GANHA DATA DE ESTREIA NO GLOBOPLAY

<>
Serão 35 episódios inéditos estrelados por Selton Mello e Morena Baccarin, em seu primeiro trabalho no Brasil
<>

Depois da mudança de casa, da GNT para a Globoplay e após cinco anos de hiato, a série Sessão de Terapia enfim ganhou uma data para chegar à plataforma de streaming.

A nova temporada da série fará sua reestreia para assinantes no dia 30 de agosto.

Protagonizada por Selton Mello (O Mecanismo) — substituindo Théo, interpretado por Zécarlos Machado, que comandou as temporadas passadas — e Morena Baccarin (Gotham, Deadpool), o drama trará 35 episódios inéditos, sendo que, a cada um deles, a trama é centrada em um dos personagens.

Além de estar à frente do projeto como diretor, Mello também vive o psicólogo Caio, enquanto Baccarin é sua supervisora, Sofia.

Esta será a primeira vez que a aclamada atriz, sucesso em Hollywood, fará um trabalho no seu Brasil natal - e ainda falado em português.

Selton Mello e Morena Baccarin gravam cena da nova temporada em SP - fotos dessa postagem: divulgação/Globoplay

Desta vez, Fabiula Nascimento, David Junior, Cecilia Homem de Mello e Livia Silva vão compor a lista de pacientes de Caio.

A nova temporada da série, baseada no original israelense BeTipul foi gravada em São Paulo entre janeiro e fevereiro deste ano.

Originalmente, a adaptação brasileira ficou no ar entre 2012 e 2014 no GNT e seus episódios antigos agora estão disponíveis na plataforma.

A nova temporada, depois de passar pelo Globoplay, também irá ao ar no canal por assinatura - mas apenas em 2020.

quinta-feira, 29 de março de 2012

'AVENIDA BRASIL' RECRIA HISTÓRIA DE BRANCA DE NEVE, COM BOM ROTEIRO E ELENCO IRREGULAR


Era uma vez uma menina, esperta e lindinha, que vivia com seu papai e sua madrasta, que a detestava.

Um dia, papai morreu e a madrasta prontamente chama um capanga e manda que ele levasse a menina, esperta e lindinha, para um lugar distante e perigoso, para que ela nunca mais voltasse para aborrecer sua vida - se ele a matar, melhor.

Só que a menina, esperta e lindinha, cresce, arruma amigos e volta para botar fogo no barraco da madrasta!

Conhece essa história?

Através dos tempos, a trama de "Branca de Neve" - conto escrito pelos irmãos Grimm e publicado entre os anos de 1812 e 1822 - já teve inúmeras versões, mas sempre começa com a madrasta que quer matar a enteada.

Essa é a trama principal da nova novela das 21h da Globo, "Avenida Brasil", que estreou na última segunda (26), com a nada fácil missão de substituir a campeã de audiência "Fina Estampa" no coração do telespectador brasileiro.

Na novela de João Emanuel Carneiro, a floresta do conto original virou um lixão da baixada fluminense e a rainha má agora atende pelo nome de Carmen Lúcia - ou Carminha - vivida com surpreendente verdade por Adriana Esteves e que não está interessada em ser a mais bela do reino - só a mais rica.

A trama terá duas fases: nessa primeira, a ação se passa em 1999 e os primeiros capítulos foram eletrizantes, com uma produção primorosa e imagens com textura de cinema e ainda com poucos personagens.

O capítulo de estreia teve final de campeonato no Maracanã, com vitória do Flamengo assegurada pelo gol decisivo de Tufão - Murilo Benício - craque descoberto no Divino Futebol Clube, bairro do Rio de Janeiro onde a maioria dos personagens mora.

Teve humor, com as peripécias de Cadinho - Alexandre Borges - pela enésima vez fazendo um milionário com jeito de Don Juan, nascido no Divino, casado com três mulheres.

E teve drama: com a ajuda da filha, Genésio - Tony Ramos - descobre que sua segunda mulher, Carminha,  é uma megera interessada apenas em seu dinheiro.

A última cena antecipou os próximos passos do folhetim: chovendo forte, o campeão Tufão está voltando para Divino quando atropela Genésio.
Morrendo, o contador tenta alertar o jogador sobre Carminha, mas consegue dizer apenas o nome da mulher, o que abre mil possibilidades.
Reprodução da TV
Genésio morre atropelado por Tufão: precisava gastar o Tony Ramos

Depois de passar muitos anos fazendo papéis opacos, muito aquém do seu imenso talento, Adriana Esteves mostrou nesse início que tem aqui o melhor papel de sua carreira: sua Carminha é vulgar, egoísta e verdadeira, e não mede esforços para roubar o marido nem se livrar da enteada.
Divulgação/TV Globo
Adriana Esteves como Carminha: sen-sa-cio-nal!

Pena que Marcelo Novaes, que faz o seu amante, não esteja á altura da sua interpretação - é como por uma Ferrari para correr com um Fusca, deu pra entender?

Também não entendi a escalação de Tony Ramos, um ícone da nossa TV, para participar dos dois primeiros capítulos.
Pra fazer o que ele fez, no piloto automático, como foi a sua participação como Genésio, qualquer um serviria, nem precisava queimar o filme do grande ator que ele sempre foi.

Na primeira fase, a heroína Rita - a menina que vai ser criada no lixão e volta anos depois para vingar-se - é interpretada por Mel Maia, que tem carisma e segurou bem todas as dramáticas cenas das quais participou.

Só que Rita vai crescer e voltará na segunda fase - usando o nome de Nina e interpretada por Débora Falabella - e a pergunta que fica é: será que Débora vai fazer frente ao desempenho de Adriana Esteves?
Na novela anterior de João Emanuel Carneiro - "A Favorita" - Cláudia Raia não segurou o furacão que foi a Flora, vilã interpretada por Patrícia Pillar.
Divulgação/TV Globo
Mel Maia e Débora Falabella: Rita menina e Rita/Nina mulher

O desafio não será só de Débora: Branca de Neve era uma personagem totalmente passiva, que caía em sono profundo enquanto os sete anões e o príncipe cuidavam da bruxa.

Segundo o autor João Emanuel Carneiro, Rita/Nina será mais próxima de Flora, mas "do bem".

O restante do elenco é muito irregular, e repetem personagens que já estamos cansados de ver em novelas.

Heloísa Pelissé - como a cabeleireira Monalisa - repete pela enésima vez seu personagem "do povão", e seu noivo na trama, o artilheiro do Flamengo Tufão - interpretado por Murilo Benício - está com mais peso que o Adriano para fazer um goleador que faça jus ao nome - mais falso, impossível.
Divulgação
Heloísa Pelissé como Monalisa: enésima vez fazendo mais do mesmo; Murilo Benício como Tufão: mais gordo que o Adriano

Em sua primeira novela, a atriz acima da média Fabiula Nascimento - a mulher do personagem de Benício na boa série "Força Tarefa" - ainda não disse a que veio sua Olenka, colega de trabalho de Monalisa.

Divulgação/TV Globo
Fabiula Nascimento como Olenka, ainda apagada na novela

Os pais de Tufão, Leleco e Muricy - interpretados por Marcos Caruso e Eliane Giardini respectivamente - não saíram nesses primeiros capítulos do lugar comum dos "pais suburbanos" - toda novela da Globo tem um.
Divulgação/TV Globo
Marcos Caruso e Eliane Giardini: lugar comum

José de Abreu - como Nilo,  o chefe do lixão onde Rita vai parar  - consegue ser cruel e nojento numa composição primorosa, e o mesmo se pode dizer da Lucinda interpretada por Vera Holtz, que vai criar Rita e a encaminhará na vida - quando ela volta para sua vingança, já adulta como Nina.
Divulgação/TV Globo
José de Abreu e Vera Holtz: competência de sempre nos primeiros capítulos

Antes, ela acaba sendo adotada por uma família argentina, que paga seus estudos, e parece ter uma vida boa.

Ela tem profissão, namorado e uma família que a ama, mas, como disse Débora Falabella na entrevista de apresentação da novela, "Nina é determinada" e não se esquece do que sofreu - quando seu pai adotivo morre, Nina decide botar em prática seu plano de fazer com que Carminha pague por tudo, volta ao Brasil, se emprega na casa da vilã como cozinheira e, daí para a frente, cometerá as maiores atrocidades em nome de justiça.
"Tanto que ela não usa a palavra vingança, ela usa a palavra justiça", ressalta Débora.

Vamos ver como João Emanuel Carneiro vai desenvolver a trama de sua Branca de Neve do lixão, pois esses primeiros capítulos, ainda não dá para sentirmos muita firmeza.

E só para lembrar: "A Favorita" só deslanchou e se tornou o megassucesso que foi quando Flora revelou-se a grande vilã da história.

“Avenida Brasil”, estreou com média de 38 pontos no Ibope - o índice é prévio, e cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo - e, embora bastante comentado no Twitter, ocupando oito de dez tópicos, o folhetim não conseguiu bater o primeiro capítulo de “Fina Estampa” - que chegou à média de 40 pontos.

'AVENIDA BRASIL'
PRIMEIROS CAPÍTULOS
Onde: 
Globo
Horário: 
Segunda á sábado, depois do "JN"
Uma novela de:
João Emanuel Carneiro
Escrita por:
João Emanuel Carneiro
Direção de núcleo:
Ricardo Waddington
Direção geral:
Amora Mautner e José Luiz Villamarim
Direção:
Gustavo Fernandez
Paulo Silvestrini
Joana Jabace
Thiago Teitelroit
Andre Camara
Colaboração:
Alessandro Marson
Antonio Prata
Luciana Pessanha
Marcia Prates
Thereza Falcão
Cotação do Klau:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"BRUNA SURFISTINHA": NADA DE GLAMOUR, E UM DESEMPENHO NOTÁVEL DE DEBORAH SECCO

O filme "Bruna Surfistinha" chega aos cinemas de todo o país nessa sexta (25) em 315 cópias, turbinado por uma grande campanha publicitária - com direito a cinco cartazes diferentes - e mostrando apetite para repetir na telona o sucesso do livro "O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma Garota de Programa", de Raquel Pacheco e Jorge Tarquini - publicado em 2005, vendeu 280.000 exemplares e foi traduzido em 15 países.

Dirigido pelo diretor publicitário Marcus Baldini - em sua estreia como diretor de longas - a obra tem como grande atração a presença estonteante da atriz - mais ligada à TV - Deborah Secco, interpretando seu maior papel no cinema até hoje.

DivulgaçãoDeborah Secco, em imagem promocional de "Bruna Surfistinha"

Aos 31 anos e linda de viver, Deborah interpreta a protagonista desde a adolescência - ainda como a estudante do ensino médio Raquel - até a mulher Bruna - o nome de guerra que escolhe para ser prostituta - o "Surfistinha" foi sugestão de um de seus clientes.

A trama acompanha Raquel, meio que perdida numa família de classe média, que a adotou - não tem nenhum problema de grana, mas visivelmente, aquela família não combina com ela.

O mesmo acontece na escola, onde Raquel vive isolada, sem amigos, até ser vítima de cyberbullying - um colega posta na Internet uma foto ímtima dos dois.

Raquel sai de casa, e vai parar no clube Privé, comandado pela gerente Larissa - a acima da média Drica Moraes.
No começo tímida, Raquel adota o nome de Bruna, e rapidamente torna-se a garota mais requisitada da casa, o que, lógico, causa ciúme nas colegas - sua única amiga é Gabi - interpretada por Cristina Lago.

Um mundo de riqueza e perigo se abre para ela, quando conhece Carol - Guta Ruiz - que se torna sua agenciadora junto a clientes de classe mais alta, e sua parceira no aluguel de um novo endereço, um apartamento num endereço descolado, onde Bruna atende com hora marcada.

A partir daí, e com o sucesso de um blog na Internet - onde ela conta suas aventuras sexuais e assume o codinome de "Bruna Surfistinha" - Raquel passa a ganhar rios de dinheiro.

O projeto reuniu uma equipe de profissionais consagrados: o roteirista José de Carvalho - que participou do script de "Como Esquecer", "Querido Estranho" e "O Primeiro Dia"; o montador Manga Campion - de "O Invasor"; o diretor de fotografia Marcelo Corpanni - de "Os Inquilinos"; a editora e mixadora de som Miriam Biderman - de "A Suprema Felicidade"; o preparador de elenco Sergio Penna - de "As Melhores Coisas do Mundo"; e dos produtores Roberto Berliner - diretor do documentário "Herbert de Perto" - e Bianca Villar - produtora de filmes como "Cão sem Dono", de Beto Brant e Renato Ciasca.

O filme não se propõe a fazer um discurso moral sobre a prostituição, e nem tem a pretensão de glamourizá-la - o que acontece com muita frequência no cinema.

Ao contrário, o que se vê são cenas hiper realistas - principalmente na fase em que Raquel desce a ladeira, viciada em cocaína - e as cenas de sexo são fortes, nunca explícitas.

Também se evita qualquer pieguice, para suprema felicidade do espectador, já que Raquel sempre assume que tudo o que fez foi porque quis, porque era essa sua ideia de liberdade, de tomar conta de sua própria vida.

Cercado por gente competente, e por elenco acima da média, o diretor Marcus Baldini não poderia ter sido mais feliz, nessa sua estreia.

E Deborah Secco deita e rola, provando que sim, é uma ótima atriz, e que mergulha de cabeça em qualquer papel, seja ele ruim ou bom, como essa ótima Raquel.

Confira o trailer do filme:


*****

"BRUNA SURFISTINHA"
Título original:
Bruna Surfistinha
Diretor: Marcus Baldini
Produção: Imagem Filmes / Damasco Filmes / Telecine
Elenco:
Deborah Secco
Cássio Gabus Mendes
Cristina Lago
Drica Moraes
Fabiula Nascimento
Guta Ruiz
Gênero: Drama, baseado em fatos reais
Duração: 109 min
Ano: 2011
Data da Estreia: 25/02/2011
Cor: Colorido
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
País: Brasil
COTAÇÃO DO KLAU: