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sábado, 1 de fevereiro de 2020

'THE CROWN': SÉRIE ACABA NA 5ª TEMPORADA

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Imelda Staunton substitui Olivia Colman como rainha Elizabeth
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Imelda Staunton vai assumir o papel da rainha Elizabeth em The Crown, mas esse nem é o maior anúncio revelado ao redor da trama.

O criador Peter Morgan confirmou que a série será finalizada em sua quinta temporada.

"No início, imaginei The Crown tendo seis temporadas, mas agora que comecei a trabalhar nas histórias da quinta temporada, ficou claro que esse é o momento certo para encerrar. Sou muito grato à Netflix e à Sony por me apoiarem nessa decisão", diz Morgan em comunicado oficial.

Na temporada final, Imelda Staunton vai assumir o papel atualmente defendido por Olivia Colman, que originalmente foi interpretado por Claire Foy.

Staunton é conhecida por interpretar Dolores Umbridge na saga Harry Potter e já foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por O Segredo De Vera Drake.

Mas, antes disso, a vencedora do Oscar por A Favorita ainda retorna na quarta temporada — junto com Tobias Menzies como príncipe Philip, e Helena Bonham Carter como a princesa Margaret.

A quarta temporada terá a bem vinda adição de Gillian Anderson, que vimos recentemente na segunda temporada de Sex Education, como a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.

Os três primeiros anos de The Crown estão disponíves na Netflix.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

'DOWNTON ABBEY - O FILME': CRAWLEYS RECEBEM CASAL REAL - E OS FÃS ADORAM


SINOPSE:

Adaptação da série de televisão Downton Abbey, que conta a história da trajetória da família Crawley, proprietária de um vasto território na Inglaterra rural no início do século XX.

Aqui, a família Crawley e sua vasta criadagem estão ansiosos pela visita do rei e da rainha do Reino Unido a Downton. 

CRÍTICA:

Para os fãs de Downton Abbey, nostálgicos desde o fim da série, esse filme é um presente incrível.

Diferentemente do recente El-Camino -A Breaking Bad Movie, Downton Abbey - O Filme, que estreia nesta quinta aqui no Brasil depois de fazer sucesso na bilheteria americana, não foi criado para mostrar o óbvio fim que tomaram aqueles personagens, mas sim prestar uma homenagem aos fãs e contar uma nova história.

O ano é 1927 e a família Crawley recebe os convidados mais importantes do Reino Unido: o rei George V e a rainha Mary, o que mexe tanto com os servos quanto com os membros da aristocracia da casa, enquanto todos se preparam para a visita real.

O criador e roteirista Julian Fellowes não tenta mudar a fórmula da série e, por isso, o filme parece um especial de natal da série ou um episódio de duas horas com estética cinematográfica, com bastante tempo para longas vistas panorâmicas dos belos jardins de Downton.

Ao lado de John Lunn, cujas músicas evocam ar de grandeza, esta aventura é uma continuação adequada e grandiosa para a série de TV.

Um dos aspectos mais legais da série sempre foi como ela dá peso igual à história de todos os personagens, independentemente da posição social - e aqui, novamente, todos tem espaço para brilhar.

O arco mais interessante, porém, é o de Thomas Barrow (Robert James-Collier): sua orientação sexual não permite que ele se expresse livremente e, para piorar, ele é forçado a desistir de seus deveres de mordomo depois que Lady Mary (Michelle Dockery) o substitui pelo aposentado Charles Carson (Jim Carter), o qual ela acredita estar melhor preparado para arrumar a casa a tempo da chegada do rei e da rainha.

E claro, temos a volta de Lady Violet Crawley, interpretada de forma magnífica por Dame Maggie Smith, mais uma vez roubando a cena.

No filme, Lady Violet é tão maravilhosa quanto no seriado, mas dessa vez está um pouco mais vulnerável e deve arrancar lágrimas de muita gente.

A nova integrante do elenco, Imelda Staunton (a Dolores Umbridge, de Harry Potter), aparece como Lady Bagshaw - uma das primas de Violet - e se mostra uma adversária digna, capaz de enfrentar a Condessa de Grantham de igual para igual, o que garante ótimas cenas.

O lado cômico da série começa a rolar para valer quando os membros da família real chegam a Downton.

Ver a equipe da casa fazer de tudo para ofuscar os servos reais que vieram na comitiva oficial, inclusive com a criação de planos mirabolantes, garante alguns momentos bastante divertidos.

Só que, perto do final, o longa exagera no fan service e força a mão para que todos os personagens tenham finais adequados.

O problema, além dos clichês e exageros do roteiro, é que isso alonga demais o filme, que o torna às vezes cansativo.

O longa serve como um novo capítulo e, ao mesmo tempo, um final adequado para uma das famílias mais memoráveis da TV.

O longa é definitivamente feito para os fãs de longa data, então deve deixar os novatos um pouco alienados - e se você puder ver alguns capítulos da série antes de assistir ao filme, melhor - mas, para quem acompanhou o programa, é um grande prazer retornar a essa casa cheia de vida.

Poderiam continuar nas nossas telonas e telinhas por muito tempo.

GALERIA DE IMAGENS:
Downton Abbey - O Filme : Foto Laura Carmichael, Michelle Dockery

Downton Abbey - O Filme : Foto Maggie Smith, Penelope Wilton

Downton Abbey - O Filme : Foto Maggie Smith

Downton Abbey - O Filme : Foto Matthew Goode, Michelle Dockery

Downton Abbey - O Filme : Foto Lesley Nicol

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
DOWNTON ABBEY - O FILME
Título Original:
DOWNTON ABBEY MOVIE
Gênero:
Drama
Direção:
Michael Engler
Elenco:
Allen Leech, Brendan Coyle, David Haig, Elizabeth McGovern, Hugh Bonneville, Imelda Staunton, Jim Carter, Joanne Froggatt, Kate Phillips, Laura Carmichael, Maggie Smith, Michelle Dockery, Penelope Wilton, Phyllis Logan, Raquel Cassidy, Robert James-Collier, Sophie McShera, Stephen Campbell Moore, Tuppence Middleton
Roteiro:
Julian Fellowes
Produção:
Gareth Neame, Julian Fellowes, Liz Trubridge, Mark Hubbard
Fotografia:
Ben Smithard
Trilha Sonora:
John Lunn
Montador:
Mark Day
Estúdio:
Carnival Film, Focus Features
Distribuidora:
Universal Pictures
Ano de Produção:
2019
Duração:
122 min.
Estréia:
24/10/2019
Classificação Indicativa:
12 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

sábado, 15 de maio de 2010

CANNES: NOVO FILME DE MIKE LEIGH É FAVORITO - DIEGO LUNA, AGORA DIRETOR - WOODY ALLEN EM COMÉDIA "TRISTE" - ALMODÓVAR , BICHA PAPÃO?


Novo filme de Mike Leigh é até agora,
o favorito para a Palma de Ouro

A competição em Cannes ainda vai por mais uma semana, e qualquer previsão sobre quem é candidato à Palma de Ouro é um exercício de futurologia.

Mas como sabemos que competições servem para isso também - estimular apostas - o pessoal que está lá, vivendo o dia a dia do festival aposta que, depois da projeção na manhã de hoje , "Another Year", de
Mike Leigh, será muito difícil falar nas categorias de melhor ator e melhor atriz sem citar essa obra.

Foto: Getty Images
Os atores Jim Broadbent, Lesley Manville e Ruth Sheen, com o diretor Mike Leigh - de jaqueta beje - , hoje pela manhã

O diretor britânico, que já passou pela competição de Cannes "n" vezes - com "Tudo ou Nada" (2001), "Segredos e Mentiras" (1996) - vencedor da Palma de Ouro - , e "Naked" (1993) -, volta à riviera francesa com o que ele sabe fazer de melhor: tirar de seu elenco uma atuação impressionante.

Quem assistiu à projeção, diz que a atriz Lesley Manville - presente em vários outros filmes de Leigh -, faz o espectador partilhar de sua bipolaridade do começo ao fim do filme.

Peter Wight, como o homem que come, fuma e bebe compulsivamente, transforma o seu papel quase banal num tipo marcante.

Imelda Staunton - a protagonista de "Vera Drake" - , numa curta aparição, parece resumir todas aflições que Leigh esconde sob as risadas que provoca no espectador em "Another Year".

"Extraordinário", "comovente", "magnífico", foram alguns dos comentários ouvidos neste sábado em Cannes depois da exibição de "Another Year", que já é considerado um dos favoritos para conquistar a Palma de Ouro.

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Almodóvar mete medo em Cannes, só pra quem não o conhece

Apesar de atrair inumeros turistas que vêm à Riviera Francesa para tietar, o Festival de Cannes é voltado, esssencialmente, para o chamado mundo do cinema - realizadores, produtores, imprensa e gente de mercado.

E nao há, no meio cinematográfico, quem desconheca a fama de bravo do cineasta espanhol Pedro Almodóvar.

Deve ser por isso que, ontem à noite, enquanto jantava no restaurante La Mère Besson, no mais badalado miolo da cidade, entre a orla marítima e o hotel Carlton, o diretor não foi incomodado por ninguém, e na noite gelada, de absurdos 12 graus para a primavera européia, comeu tranquilo, e pôde conversar com os amigos por horas a fio.

Bobagem, a tia espanhola é super gente boa, e é sempre simpático e receptivo com quem o aborda.

No ano passado, não só foi entrevistado inúmeras vezes, como ainda tascou um beijaço na boca do repórter gay - mas que ainda não saiu do armário - do "CQC", Rafael Cortez.


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Diego Luna quer ser "mais seletivo" como ator,
e quer seguir dirigindo

O ator e agora também diretor mexicano Diego Luna estreou no Festival seu primeiro longa-metragem, "Abel".
E disse hoje à Agência Efe que quer seguir sua carreira como ator, embora de forma "mais seletiva".

Como diretor, Luna disse: "é o processo mais bonito, mais trabalhoso, mas mais intenso" que teve em sua vida e que aproveitou "muito".

"Eu acho que seguirei atuando, simplesmente tratarei de ser mais seletivo. Não só porque quero dirigir. Também tenho um filho, estou a ponto de ter um segundo filho e já não tenho tanto prazer de pular de um projeto para outro e ficar longe de casa".

"Pelo contrário, é preciso muito para que eu decida ir e sim, quero ter mais tempo para ser isso do que fala meu filme", em alusão a "Abel", que conta a história de uma família marcada pela ausência do pai.

"Porque de repente é absurdo estar contando uma história sobre uma família, sobre a ausência de um pai e estar a dez horas do meu filho, não faz sentido, portanto o que quero é regressar", concluiu.

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Woody Allen apresenta para o público seu último trabalho,
uma "comédia triste"

O cineasta Woody Allen apresentou hoje no Festival seu último filme, "You Will Meet a Tall Dark Stranger", uma 'comédia triste' que mostra a desesperada busca da felicidade através do mais absurdo, muitas vezes da loucura.

O filme, que está fora da competição oficial, não mostra nada de muito novo, mas que permite ver um cinema quase artesanal, com bons diálogos, e uma cena ou outra brilhante.

Foto: EFE
A atriz Lucy Punch, o diretor Woody Allen e a atriz Naomi Watts, hoje pela manhã

Apesar da ironia e da paródia - ou precisamente por isso -, Woody Allen mostrou um filme um tanto triste.

O diretor chegou a dizer estar "muito preocupado", justamente por saber que as pessoas poderiam não gostar dessa tristeza.

"Todos os personagens estão perdidos", contou, e só os dois que podem ser considerados loucos conseguirão ser felizes.

Misto de personagens e de relações entre eles, - como a maioria de seus filmes -, esse conta a história de um casal que se divorcia ( Sir Anthony Hopkins e Gemma Jones) e da filha deles (Naomi Watts), que tem uma relação complicada com o marido (Josh Brolin) e o chefe (Antonio Banderas).

Fala ainda de como o marido da filha busca consolo em outra mulher, enquanto sua esposa não consegue repetir o mesmo. Nesse cenário, aparece um escritor fracassado, o mesmo marido, um livro roubado e muita arte.

O esquema narrativo pode ser visto em muitos filmes de Woody Allen, que quase sempre se baseia nos problemas entre homens e mulheres.

"Sinto que a vida é algo instável e ameaçador, com gente que procura algo desesperadamente, como a religião. Acham que tem de haver algum significado, algum céu, alguma recompensa".

Nos Estados Unidos, explica, as pessoas estão desesperadas por uma nova religião, que é a medicina alternativa, ou pela aromaterapia ou pelos alimentos saudáveis.

"É absurdo e sem sentido".

Segundo ele, as pessoas estão desesperadas por algo a que se agarrar e, para esse tipo de gente, recorrer a um clarividente é às vezes a melhor opção.

E é isso o que acontece na vida dos dois principais personagens de seu filme, dois loucos que acreditam em vidas passadas e que provavelmente são os mais felizes da galeria mostrada no filme.

O título, "você encontrará um homem alto e escuro" em tradução livre, é uma brincadeira de Woody Allen com o tipo de frase dita por videntes a mulheres que buscam saber seu futuro amoroso.

Na opinião do diretor, porém, é possível ver no nome do longa outro significado, muito mais triste.

"É um símbolo da mortalidade", explica muito sério o diretor. "Cedo ou tarde, alguém vai bater na sua porta. Um tipo alto e estranho que quer ter levar com ele", completou.

Woody Allen conta que, enquanto há diretores interessados em atualidades, como Oliver Stone, ele prefere temas que entram em uma "área mais filosófica por acidente".

O diretor é adorado pelos atores com quem trabalha, como demonstraram hoje em entrevista coletiva Josh Brolin, Naomi Watts, Gemma Jones e Lucy Punch.

Jones, que compõe o melhor personagem do filme, destacou a "confiança" que recebeu de Woody Allen para fazer seu trabalho, enquanto Punch ressaltou a liberdade que teve em cena.

Normalmente, o diretor não costuma pensar em nenhum ator concretamente na hora de escrever um roteiro, mas nesse caso lembrou um pouco de Josh Brolin e Sir Anthony Hopkins, ainda que com pouca esperança de que pudessem estar no filme.

"Mas habitualmente não penso em pessoas específicas quando estou no meio do roteiro", acrescentou, que, no entanto, disse ter claro com quem gostaria de trabalhar no futuro: Cate Blanchett e Reese Whiterspoon.