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domingo, 12 de março de 2017

'FEUD- BETTE AND JOAN': SÉRIE QUE REVISITA A RIXA ENTRE AS DIVAS BETTE DAVIS E JOAN CRAWFORD ESTREIA HOJE

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Série deve ser mais um sucesso na carreira do produtor e diretor Ryan Murphy, o "rei das antologias"
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Depois de 'American Horror Story' e 'American Crime Story', vem aí mais uma produção de Ryan Murphy que deve dar o que falar.

Dessa vez, o produtor vai contar a história da lendária rivalidade entre duas estrelas da Era de Ouro de Hollywood, Bette Davis e Joan Crawford.

As duas fizeram apenas um filme juntas, 'O Que Terá Acontecido a Baby Jane?' - e é nos bastidores desta produção que a primeira temporada da nova série 'Feud' se desenvolve.

As protagonistas serão vividas por duas divas da atual Hollywood: Jessica Lange (Joan Crawford) e Susan Sarandon (Bette Davis).

O elenco por si só já impressiona: Catherine Zeta-Jones, Stanley Tucci, Sarah Paulson (é claro), Kathy Bates, Alison Wright, Kiernan Shipka e Alfred Molina, apenas para começar.

A história acompanha desde o início das filmagens de 'Whatever Happened to Baby Jane' às repercussões após o seu lançamento, explorando também como as Divas suportaram a discriminação por sua idade, sexismo e misoginia, enquanto lutavam para manter sucesso e fama no final de suas carreiras.

Saiba quem é quem na série:
Susan Sarandon é Bette Davis
Susan Sarandon vive Bette Davis, estrela de Hollywood vencedora do Oscar de melhor atriz duas vezes: por Perigosa (1936) e poJezebel (1939)
Jessica Lange é Joan Crawford
Jessica Lange vive Joan Crawford, vencedora do Oscar em 1946 por Mildred Pierce

Alfred Molina é Robert Aldrich
Alfred Molina vive Robert Aldrich, diretor responsável por O Que Terá Acontecido a Baby Jane?

Judy Davis é Hedda Hopper
Judy Davis é a colunista de fofoca Hedda Hopper

Stanley Tucci é Jack L. Warner
Stanley Tucci é Jack L. Warner, um dos Irmãos Warner. A WB Pictures foi a produtora de O Que Terá Acontecido a Baby Jane?


Dominic Burgess é Victor Buono
Dominic Burgess vive o ator Victor Buono, que interpretou Edwin Flagg no filme

Catherine Zeta-Jones é Olivia de Havilland
Catherine Zeta-Jones vive Olivia de Havilland, que contracenou com Davis em Com a Maldade na Alma, depois que Crawford abandonou o projeto

Kathy Bates é Joan Blondell
Kathy Bates vive Joan Blondell
Sarah Paulson é Geraldine Page
Porque Ryan Murphy não consegue fazer uma série sem Sarah Paulson, sua musa é Geraldine Page, vencedora do Oscar em 1986 por O Regresso para Bountiful
'Feud: Bette and Joan' estreia no Brasil neste domingo, dia 12 de março, às 22h no Fox Premium.

SEGUNDA TEMPORADA DE 'FEUD' JÁ FOI CONFIRMADA

A segunda temporada de 'Feud' promete continuar com a polêmica, já que o tema dessa vez será o conturbado casamento da Princesa Diana e Príncipe Charles.

O maior casamento real do século XX aconteceu em 1981 e transformou Diana, com apenas 20 anos, em um grande celebridade mundial, sendo intitulada como "a princesa do povo".

Porém, o casal (que teve dois filhos e era sempre alvo da mídia) tinha sérios problemas, devido a suposta traição dele com Camilla Parker-Bowles, atual mulher de Charles.

Charles e Diana, com os dois filhos William e Harry - Divulgação

O divórcio aconteceu em 1992, mas a separação oficial saiu apenas em 1996 - quase um ano antes da morte trágica de Diana, em um acidente de carro, em Paris.

Vale lembrar que a família real britânica já está em alta por conta do sucesso de 'The Crown', série da Netflix sobre a Rainha Elizabeth II e vencedora do Globo de Ouro e do SAG Awards.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

BETTE DAVIS X JOAN CRAWFORD: CONHEÇA A HISTÓRIA DA MAIS FAMOSA RIXA DE HOLLYWOOD


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A lendária rivalidade entre as Divas Bette Davis e Joan Crawford vai ser contada na nova série de TV "Feud", produzida por Ryan Murphy
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Bette Davis e Joan Crawford foram duas das maiores atrizes de todos os tempos, rainhas na época de ouro de Hollywood.

A desavença entre as duas durou anos, contou com inúmeras trocas públicas de farpas, reviravoltas e está prestes a se tornar uma aguardadíssima série de TV, protagonizada por Susan Sarandon como Davis  e Jessica Lange como Crawford.

A atração, chamada “Feud”, promete, em oito episódios, mostrar toda a rixa e complexidade dessas mulheres incríveis.

O criador do projeto é Ryan Murphy, produtor de “American Horror Story” e “Glee”.

Se a briga foi real, também teve uma boa dose de criação midiática.

Afinal de contas, elas eram grandes estrelas e sabiam que uma polêmica não faria mal para a carreira delas -  pelo contrário, aumentaria a curiosidade e a lenda.

O seriado será centrado nas filmagens do longa “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” (1962), quando o conflito atingiu o ápice.

Bette Davis e Joan Crawford em foto promocional de “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” - Divulgação

Mas para entendermos bem a rixa, vamos conhecer melhor as duas divas.

Joan Crawford

Lucille Fay LeSueur, que nasceu em San Antonio, texas, em 23 de março de 1905 e morreu em Nova York, em 10 de maio de 1977, não foi a criança mais sortuda do mundo.

Filha de mãe solteira, ela penou para conseguir uma boa educação e sair de vez do Texas, onde nasceu.

Seu grande sonho era se tornar uma grande dançarina - e ela era muito boa!

Após algum tempo trabalhando em companhias itinerantes de teatro, Lucille conseguiu um emprego como bailarina na Broadway.

Mas a grande chance veio mesmo quando conseguiu um contrato de atuação com a poderosa Metro-Goldwyn-Mayer, em 1925.

Um dos empresários do estúdio, no entanto, detestou o nome de batismo dela e organizou um concurso para escolher um novo.

Nascia Joan Crawford, uma estrela e mulher de negócios como nenhuma outra.

Desde o início, ela entendeu como a indústria cinematográfica funcionava e jogou com ela.

Muito mais conhecida pela beleza do que pelo talento, ela, na verdade, era um monstro das telas – assista a performance irretocável dela, vencedora de um Oscar, em “Mildred Pierce” – para constatar que ele foi realmente uma das maiores divas de todos os tempos de Hollywood.

Já nos anos 1960, viúva do dono da Pepsi-Cola, foi na gestão dela como presidente da empresa que a marca finalmente rivalizou a nível global com a Coca-Cola, com o lançamento de novos refrigerantes e principalmente, a linha de salgadinhos Elma-Chips.

Morreu trilhardária.

Bette Davis

Bette nasceu Ruth Elizabeth Davis em Lowell, EUA, em 5 de abril de 1908, e morreu em Neuilly-sur-Seine, França, em 6 de outubro de 1989.

Imortalizada na cultura pop pela música “Bette Davis Eyes”, de Kim Carnes, ela foi considerada uma das maiores atrizes americanas de todos os tempos.

Era uma criança privilegiada e estudou nos melhores colégios da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

Desde pequena sonhava em ser atriz e não foi difícil conseguir pequenos papéis na Broadway.

Decidida a ser estrela de cinema, demorou para conquistar o tão sonhado lugar ao sol em Los Angeles - em um episódio icônico, o motorista que deveria buscá-la no aeroporto saiu de lá sem ela porque não encontrou “ninguém que parecesse uma atriz”.

Davis sempre foi muito mais reconhecida pela qualidade das atuações do que pela beleza.

Zombaram da aparência fora dos padrões, mas ela nunca deu confiança, sabia do próprio talento.

O primeiro grande sucesso dela aconteceu em 1932 quando interpretou a protagonista de “O Homem Deus” - um sucesso.

Dois anos depois, em “Servidão Humana”, recebeu a tão sonhada aclamação da crítica e se tornou uma estrela.

Foi a primeira recordista de indicações ao Oscar, com 10 nomeações, e levou a estatueta duas vezes para casa.

Bette Davis
Como a briga começou?

Nas décadas de 1930 e 1940 elas eram as rainhas de Hollywood: ótimas profissionais, apaixonadas pelo trabalho, corajosas e inteligentes.

Joan era a estrela de cinema, a mocinha de Hollywood, muito aplaudida pela beleza e também pelos relacionamentos fora das telas (segundo os boatos, ela era bissexual e entre as diversas conquistas dela, estão Katharine Hepburn, Clark Gable e até Marilyn Monroe).

Na contramão, Bette sempre foi celebrada por ser uma “atriz séria”, com atuações marcantes e um faro certeiro para personagens dramáticas, um tanto maldosas e problemáticas.

Sobre Crawford, certa vez falou:

“Por que eu sou boa interpretando megeras? Pois acredito não ser uma. Talvez seja esse o motivo da senhorita Crawford sempre atuar como a mocinha”.

Claramente elas eram opostos complementares.

Uma tinha exatamente aquilo pelo qual a outra era criticada – e, no fundo, mesmo odiando admitir, ambas sabiam disso.

Por um tempo, a “competição” entre elas se restringiu apenas pela atenção dos Estados Unidos, pois, naquela época, os atores mantinham contratos de exclusividade com os estúdios.

Crawford trabalhava para a MGM e Davis era funcionária de Warner Brothers - ou seja: elas não brigavam pelos mesmos papéis.

Antes um conflito velado e restrito aos bastidores do cinema, as coisas começaram a ficar públicas mesmo pelo motivo mais prosaico de todos: um homem.

Em 1935, enquanto filmava “Perigosa”, filme pelo qual ganhou o primeiro Oscar, Bette não conseguiu evitar e se apaixonou pelo parceiro de cena, o  galã playboy Franchot Tone.

Na época, Davis ainda estava casada com o namoradinho da adolescência Harmon Oscar “Ham” Nelson, um músico insatisfeito com a carreira.

Como era de se esperar, o matrimônio estava monótono e próximo do fim e ela enxergou em Tone a paixão pela qual ansiava.

“Eu me apaixonei por ele, profissionalmente e intimamente. Tudo sobre ele é elegante, do nome ao comportamento”, afirmou certa vez.

Porém, para furar seu olho entrou em cena Joan Crawford, a grande sex symbol da MGM, recém-divorciada de outra lenda das telonas,  Douglas Fairbanks Jr.

 Rapidamente,  Joan caiu matando em cima de Tone e conforme reza a lenda,  teria convidado o ator para a casa dela e o recebido à porta,  completamente nua.

Lógico que, depois desse golpe baixo, pouco tempo depois estavam casados.


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Joan e Franchot Tone, já casados: ela furou legal o olho de Bette - THR
“Ele estava loucamente apaixonado por ela. Eles se encontravam todos os dias para o almoço e, quando ele voltava para o set, estava coberto pelo batom dela. Eu estava morrendo de inveja, claro”, afirmou Bette.

Se Crawford sorriu no amor, Davis gargalhou na vida profissional: “Perigosa” foi um sucesso de crítica e ela ganhou o primeiro Oscar da carreira.

Por ser relativamente novata, não pensou na possibilidade de uma vitória e escolheu um simples vestido azul para a grande noite.

Quando Bette foi anunciada como a grande vencedora, Tone foi o primeiro a levantar e deu um caloroso abraço na companheira de filme.

A mulher dele permaneceu sentada até ele dizer: ‘amor!’ 

Joan, que estava deslumbrante e coberta de joias, olhou altivamente para Davis de baixo para cima e exclamou:

‘Querida Bette! Que linda camisola’.

A guerra fria havia acabado e ambas partiram para as trincheiras.

Joan Crawford
A reviravolta

No final da década de 1930, Bette Davis era a grande estrela da Warner e seus filmes tinham as maiores bilheterias - em 1938, havia ganhado a segunda estatueta do Oscar pela atuação em “Jezebel”.

Infelizmente, o caminho da fama é um dos mais incertos e, na metade dos anos 1940, a popularidade dela estava começando a balançar.

Exatamente nesse período, uma cansada Joan Crawford resolveu pedir demissão da MGM e, acredite, assinar com a mesma Warner de Davis.

Se até então elas trabalhavam em estúdios diferentes e não precisavam entrar em confrontos diretos por causa de certos papéis, agora a rivalidade era real - e se tinha uma coisa que ambas prezavam na vida, era a carreira.

O primeiro pedido de Crawford nos estúdios da Warner, na cidade de Burbank, Grande Los Angeles foi um camarim ao lado do de Davis.

E ela até tentou ganhar a afeição de Bette, seja por sinceridade, seja para irritá-la e diversas vezes enviou presentes e flores para a “colega de trabalho” (todos eles foram devolvidos e, frequentemente, Davis classificava os gestos como “cantadas” - por causa da bissexualidade de Joan).

E o pior ainda estava por chegar: ao estrelar “Mildred Pierce”, Crawford recebeu o primeiro Oscar da vida – antes, a Warner havia oferecido o papel para Davis, mas ela tinha recusado - e se arrependeu para o resto da vida dela.


Bette Davis e Joan Crawford, em "O que Teria Acontecido a Baby Jane?"
O maior comeback da história de Hollywood

Outrora donas de prolíficas carreiras, elas envelheceram e as ofertas não apareciam mais com tanta frequência no início dos anos 1960.

Hollywood nunca foi muito gentil com mulheres acima dos 40 anos e era quase impossível conseguir um bom papel.

Irreverente como ninguém, Davis resolveu fazer graça com a situação dela, uma orgulhosa “cinquentona”, e publicou o seguinte anúncio na revista Hollywood Reporter:

“Mãe de três filhos, divorciada, norte-americana. 30 anos de experiência como atriz de cinema, dois Oscar. Ainda em atividade e mais fácil de lidar do que os rumores dizem. Gostaria de um emprego em Hollywood (já trabalhou na Broadway)”.

Coincidentemente, na mesma época dessa incomum publicidade, Davis conquistou talvez o maior papel da carreira dela.

Enquanto atuava na peça “A Noite do Iguana”, produção da Broadway escrita pelo lendário Tennessee Williams, Bette recebeu no camarim a visita da última pessoa pela qual esperaria encontrar: Joan Crawford.

Versada no modus operandi da indústria do entretenimento, Joan sabia do poder da presença de “duas rivais” em uma história e justamente por isso, entregou a Davis o romance “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” - perguntando, na lata, se ela não gostaria de participar de uma adaptação do livro para o cinema.

Na história, elas interpretariam duas irmãs,  ex-estrelas de cinema.

A personagem de Bette, Baby Jane,  seria uma ex-atriz infantil alcoólatra e insana, passaria o filme inteiro torturando a personagem de Joan, uma mulher que conquistou o estrelato já adulta, mas perdeu o movimento das pernas após um acidente de carro.

Bette nem piscou, disse sim - e ambas viraram lendas.

Confira o trailer:


Por maior que fosse a rivalidade, Bette sabia se tratar de um excelente projeto e se entregou completamente a ele.

O primeiro desafio das duas, agora unidas pela maior paixão da vida delas, o trabalho, foi o de encontrar um estúdio para financiar o filme – ninguém queria colocar dinheiro em um longa protagonizado por duas mulheres “velhas”.

Elas chegaram até mesmo a escutar que “aquilo” só sairia do papel caso fossem contratadas artistas mais jovens.

Só que um pequeno estúdio, Seven Arts, topou bancar a ideia.

Se ambas eram as pessoas mais bem pagas da geração delas, precisaram cortar boa parte do cachê em troca de uma porcentagem nos lucros para o filme ser rodado.

Como era esperado, a trégua entre elas durou apenas o tempo do cigarro de Bette apagar, e as coisas definitivamente começaram a pegar fogo nos bastidores da produção.

Crawford, viúva do ex-presidente da Pepsi, Alfred Steele, resolveu levar um cooler com refrigerantes para o set de filmagens para agradar a equipe.

Davis, obviamente, detestou a atitude - e mandou instalar uma máquina de Coca-Cola.

E isso foi só o começo.


Bette Davis
Davis, em cena do longa
Joan, por exemplo, tão preocupada com a possibilidade de ser realmente machucada em cena por Bette, exigiu uma dublê de corpo nas cenas de violência.

Para o azar dela – e a felicidade de Davis -, existia uma única sequência na qual ela precisaria realmente participar.

Durante a filmagem, por acidente ou não, Bette não pensou duas vezes e chutou a cabeça de Joan com vontade.

“Eu mal toquei nela”, disse Bette, segundos depois de Crawford ser socorrida e encaminhada para a enfermaria onde providenciaram alguns pontos.

A vingança veio em seguida.

Sabendo dos problemas crônicos na coluna de Bette, Joan providenciou uma cinta ergonômica para uma sequência na qual Davis precisaria carregá-la.

 “Não existia uma forma de deixar essa cena mais fácil de gravar, porém Crawford queria ver o sofrimento dela”, revelou depois o diretor do filme,  Robert Aldrich.

E ela sofreu.

“O que Terá Acontecido a Baby Jane?” foi sucesso absoluto de público e crítica, as duas fizeram uma fortuna (pois tinham porcentagem nos lucros) e voltaram, no auge dos 50 anos, ao topo de Hollywood em um dos comebacks mais sensacionais da história do cinema.

Pelo papel de Jane, Bette Davis recebeu a décima e última indicação dela ao Oscar.

Joan, como era de esperar, ficou furiosa - e resolveu agir.

Procurou pessoalmente artista por artista indicada ao prêmio de Melhor Atriz e perguntou para cada uma, caso ganhassem, se poderia receber o prêmio no lugar delas.

Por alguma razão maluca, elas concordaram.

Davis estava certíssima da vitória, mas foi Anne Bancroft quem levou o troféu naquele ano, por 'A Primeira Noite de um Homem'.

Quando uma triunfante Crawford subiu ao palco para discursar, no lugar de Bancroft,  Davis foi focalizada muito chocada - e tempos depois revelou:

“Eu quase caí morta! Fiquei paralisada com a atitude dela – aquele comportamento foi desprezível”.

Veja o momento do Oscar:


Anos depois, o diretor Robert Aldrich convidou as duas a estrelarem juntas “Com a Maldade na Alma” e, bizarramente, elas aceitaram.

Dessa vez, no entanto, o drama foi tão intenso que Joan optou por abandonar as filmagens – alegou estar com pneumonia.

Olivia de Havilland, amiga íntima de Davis, foi a substituta escolhida.

Bette celebrou a desistência de Crawford com uma taça cheia de... coca-cola.

Elas jamais voltariam a trabalhar juntas.

Aos 73 anos, com câncer no fígado (fato nunca foi confirmado pela família), Crawford foi a primeira a morrer, em 1977.

“Você não deve nunca dizer coisas ruins sobre os mortos, apenas dizer coisas boas. Joan Crawford está morta. Que bom!”, teria dito a rival em uma frase lendária – mas existem dúvidas da veracidade dessa afirmação.

Bette morreu em 1989, na França, aos 81 anos, em decorrência de um câncer de mama.

Filhas de mães solteiras, arianas (para quem acredita em horóscopo, isso diz muito), casadas quatro vezes cada uma, ambas sofreram para educar os filhos (após a morte delas, os herdeiros escreveram livros denunciando maus-tratos) e eram excelentes profissionais.

Na autobiografia de Bette, “Isso e Aquilo”, por exemplo, ela chegou a elogiar o trabalho de Joan.

“Ela era uma profissional […] eu sempre serei grata por ela ter me dado a oportunidade de interpretar Baby Jane Hudson”, escreveu.

Sim, elas tinham muito mais em comum do que gostariam de admitir.

Mais do que isso: elas eram mulheres complexas, ambiciosas, com desejos e donas de uma força descomunal para conquistá-los. 

Sobreviver em Hollywood, um ambiente até hoje dominado por homens, não é fácil – envelhecer é pior ainda – e as duas sempre souberam como a engrenagem funcionava, do contrário não seriam tão grandes.

Mulheres são colocadas o tempo todo umas contra as outras, isso é interessante para a cultura machista.

Obviamente, elas poderiam ter antipatia uma pela outra, mas brincaram com ela, enganaram todo o sistema e se tornaram lendas.

Divas, com 'D' maiúsculo, enfim.

Imagem relacionada
SOBRE A NOVA SÉRIE

A Fox vai estrear 'Feud: Bette and Joan' com exclusividade no Brasil e na América Latina no dia 12 de março, no seu canal Fox Premium. 

Nos EUA, a série estreia no dia 5 de março, no FX.

Protagonizada por Jessica Lange e Susan Sarandon, a primeira temporada de 'Feud' vai relatar a lendária rivalidade entre as estrelas Joan Crawford (Lange) e Bette Davis (Sarandon), que ganhou notoriedade durante as filmagens e após o lançamento de 'O Que Terá Acontecido a Baby Jane?'

A trama vai explorar "como as duas mulheres suportaram discriminação por sua idade, sexismo e misoginia, enquanto lutavam para manter o êxito e fama em suas carreiras."

A primeira temporada contará com 8 episódios, e no elenco estão ainda Catherine Zeta-Jones, Kathy Bates, Stanley Tucci, Alfred Molina e, é claro, Sara Poulson , sempre presente nos projetos de Ryan Murphy. 

Cada temporada da série terá uma história diferente, sempre girando em torno de alguma rivalidade famosa entre estrelas hollywoodianas.

O Fox Premium é um pacote de canais "lineares e não-lineares" da Fox, voltado para estreias de séries de maior sucesso de crítica nos EUA (entre elas You're The Worst, Baskets, The Girlfriend Experience) sem intervalo e disponíveis também através do serviço sob demanda e por streaming, através do aplicativo e do site da Fox.

Confira o trailer:



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

'FEUD': SÉRIE SOBRE BETTE DAVIS E JOAN CRAWFORD GANHA TRAILER COMPLETO

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'Feud', série que retratará a rivalidade entre Bette Davis (Susan Sarandon) e Joan Crawford (Jessica Lange)ganhou seu primeiro trailer completo
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Assista:


A produção é de Ryan Murphy.

Além de Sarandon e Lange, o elenco contará ainda com Sarah Paulson, Stanley Tucci, Alfred Molina, Kiernan Shipka, Judy Davis, Alison Wright e Kathy Bates.

A série  terá oito episódios e será exibida no Brasil pela FOX Premium, a partir do dia 12 de março.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

'FEUD: BETTE AND JOAN' - 'BETTE DAVIS' E 'JOAN CRAWFORD' ARRASAM NO PRIMEIRO TEASER DA SÉRIE

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Série mostrará rivalidade entre as duas divas do cinema
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'Feud: Bette and Joan', nova antologia de Ryan Murphy, ganhou seu primeiro teaser.

No trecho divulgado, uma das atrizes abre uma bandeja e se depara com um rato morto em meio a tomates cortados.

Ao fundo, uma risada macabra ...

Assista:


A trama contará, com muito bom humor, a rivalidade que existia entre as atrizes Bette Davis, vivida por Susan Sarandon, e Joan Crawford, interpretada por Jessica Lange.

O foco será os bastidores do filme 'O Que Terá Acontecido a Baby Jane', onde as duas atrizes, que não se suportavam por décadas, trabalharam juntas.

A atração será exibida pelo FX a partir do dia 3 de março.

sábado, 7 de maio de 2016

A SEMANA EM SÉRIES


Confira:
'SUPERGIRL: CORTES NO ORÇAMENTO E QUEDA NA AUDIÊNCIA PODEM FAZER SÉRIE MUDAR DE EMISSORA
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'AGENT CARTER': SÉRIE NÃO DEVE TER UMA TERCEIRA TEMPORADA
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'PUNHO DE FERRO': PROTAGONISTA APARECE FAZENDO POSE ICÔNICA DO HERÓI NAS FILMAGENS
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'CRIMINAL MINDS': CBS FINALMENTE RENOVA A SÉRIE PARA MAIS UMA TEMPORADA
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'FEUD': NOVA SÉRIE MOSTRARÁ RIXA ENTRE BETTE DAVIS E JOAN CRAWFORD
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COLTON HAYNES: ATOR DE 'ARROW' EXPLICA AFASTAMENTO DA SÉRIE E ASSUME SER GAY
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FALSA MORTE, COMO A DE JON SNOW, É RECURSO MUITO USADO EM SÉRIES
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R.I.P. MIGUEL ROSEMBERG - DUBLADOR DE ZÉ COLMÉIA E DO SR. BURNS
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Veja:
'SUPERGIRL: CORTES NO ORÇAMENTO E QUEDA NA AUDIÊNCIA PODEM FAZER SÉRIE MUDAR DE EMISSORA
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Apesar da boa repercussão da primeira temporada, CBS não quer mais bancar alto custo da produção
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A primeira temporada de 'Supergirl' se encerrou nessa semana na CBS americana e até agora, ninguém explicou porquê a segunda temporada ainda não foi confirmada.

Nessa semana, finalmente soubemos por quê.

Segundo o site The Wrap, a série talvez migre da CBS, canal aberto, para o canal fechado The CW, o mesmo que produz e exibe 'Arrow', 'The Flash' e 'Legends of Tomorrow' nos Estados Unidos.

A mudança seria motivada pelo custo de produção de cada capítulo, alto demais para a baixa audiência que atualmente a série tem na CBS - como lembramos, 'Supergirl' estreou batendo recordes de audiência, mas com o passar dos episódios, suas audiência foi caindo, chegando a patamares abaixo do que a emissora aberta espera.

Confira um vídeo com cenas e entrevistas com o elenco da série:


Como o canal The CW tem um público mais jovem e que curte o universo televisivo da DC Comics, a migração poderia ser benéfica em questão de audiência.

Só que o The CW não tem o costume de liberar orçamentos altíssimos para séries de super-heróis, o que causaria alterações no programa, um dos que mais tem efeitos especiais e digitais na atual TV americana.

A decisão está sendo discutida e o resultado deve ser conhecido logo, quando a CBS anunciar seus planos para o outono americano, período que vai de setembro a novembro.

No Brasil, 'Supergirl' faz companhia, no canal pago Warner, às mesmas séries 'Legends of Tomorrow', 'Arrow 'e 'The Flash', do canal The CW.

'AGENT CARTER': SÉRIE NÃO DEVE TER UMA TERCEIRA TEMPORADA
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Protagonista inclusive já está no elenco de outra série
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Em fevereiro, soubemos que a protagonista de 'Agent Carter', Hayley Atwell, havia entrado para o elenco da série 'Conviction', o que deixou os fás da série da Marvel em alerta para um possível cancelamento.

Nessa semana, o Hollywood Reporter informou que as chances de 'Agent Carter' "sumir silenciosamente dentro do canal ABC são bem grandes".

Apesar disso, ainda não tivemos uma palavra oficial do canal aberto americano ABC, que, assim como a Marvel, pertence à Disney.

Relembre o trailer da segunda temporada de 'Agent Carter':


Outra série da Marvel, que também corre o risco de nem estrear é o spin off de 'Agents of SHIELD', 'Marvel´s Most Wanted'.

O seriado, que mostraria as aventuras de Harpia (Adrianne Palicki) e Lance Hunter (Nick Blood), também segundo o Hollywood Reporter, está esfriando rapidamente dentro da ABC.

E cá entre nós: Adrianne Palicki vem se tornando uma tremenda 'pé frio', né?

Anos atrás, ela seria a protagonista da nova série da Mulher-Maravilha, que também foi cancelada com apenas o piloto rodado.

'PUNHO DE FERRO': PROTAGONISTA APARECE FAZENDO POSE ICÔNICA DO HERÓI NAS FILMAGENS
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Danny Rand ainda aparece sem o uniforme
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O Coming Soon acompanha as filmagens em Nova York de 'Punho de Ferro', nova série da parceria Marvel/Netflix e flagrou nessa semana o protagonista Finn Jones aparece lutando e praticando uma das icônicas poses do herói, porém ainda como Danny Rand, sem o uniforme do herói.

Veja as imagens:




'Punho de Ferro' acompanhará Danny Rand (Jones), um super-herói bilionário e monge budista de Nova York que luta artes marciais e ainda está tentando descobrir o que isso tudo significa.

Completam o elenco da série Jessica Henwick ('Game of Thrones') como Collen Wing, uma especialista em artes marciais que servirá como poderosa aliada de Rand; David Wenham ('O Senhor dos Anéis') como o vilão Harold Meachum, executivo sem escrúpulos responsável pela morte dos pais de Danny; além de Jessica Stroup e Tom Pelphrey, como como os irmãos Joy e Ward Meachum, responsáveis por construir boa parte da reputação da Rand Enterprises.

'Demolidor' foi o primeiro programa a ser lançado pela parceria Marvel/Netflix (em 10 de abril de 2015), seguido por 'Jessica Jones' (em 20 de novembro de 2015).

Recentemente, tivemos a segunda temporada de 'Demolidor'.

A parceria ainda terá 'Luke Cage' (que estreia em 30 de setembro) e 'Punho de Ferro' antes da minissérie 'Os Defensores', que reunirá os quatro heróis.

Cada série tem 13 episódios cada e a minissérie, apenas oito capítulos.

Ainda não há data prevista para a estreia de 'Punho de Ferro', mas a série deve chegar ao catálogo do serviço de streaming no início de 2017.

'CRIMINAL MINDS': CBS FINALMENTE RENOVA A SÉRIE PARA MAIS UMA TEMPORADA
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A CBS anunciou nesta sexta (6) que 'Criminal Minds' foi renovada para a 12º temporada, com 22 episódios
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Em março, a CBS divulgou que 11 séries ganhariam novas temporadas, mas nada informou sobre 'Criminal Minds', uma das principais audiências da TV norte-americana e nona colocada no ranking de séries.

Nessa semana, porém, a rede confirmou maus uma temporada - a  CBS disse que demorou a confirmar 'Criminal Minds' porque seus executivos estavam recalculando os custos.

É que a série, que mostra o dia a dia de um esquadrão do FBI especializado em análise comportamental, é uma das mais caras da CBS.

Confira todas as aberturas de 'Criminal Minds' - da 1º à 12º temporada:


A expectativa agora fica em torno do que a rede fará com 'CSI: Cyber' - ainda sem confirmação de renovação após uma primeira temporada - e também com 'Supergirl' - veja acima.

No Brasil, 'Criminal Minds' é exibida pelo AXN.

'FEUD': NOVA SÉRIE MOSTRARÁ RIXA ENTRE BETTE DAVIS E JOAN CRAWFORD
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Para interpretar duas das mais famosas Divas de Hollywood, produtor Ryan Murphy chamou Jessica Lange e Susan Sarandon
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A dupla de Divas Jessica Lange e Susan Sarandon atuarão juntas na primeira temporada de 'Feud' ('Rixa', em português), nova série que mostrará grandes rivalidades da história.

O produtor-roteirista Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “Screen Queens” e “American Crime Story”, vai comandar mais uma série em estilo antologia para o canal FX.

A nova atração a cada ano se dedicará a abordar uma rivalidade famosa.

A 1ª temporada vai retratar a lendária disputa entre as estrelas Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”) em Hollywood.

Durante as suas carreiras, Davis e Crawford disputaram papéis em filmes e até os mesmo homens.

Acabaram atuando  juntas pela primeira vez,  no cult “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” (1962), feito sob medida para trazer as duas, então em baixa, de volta ao estrelato.

O filme se tornou famoso ao mostrar as duas como irmãs perturbadas, que se odiavam por terem caído no ostracismo depois de fazerem sucesso como atrizes na juventude – a personagem de Bette, que só tinha feito sucesso como atriz infantil, teria atropelado a outra, personagem de Joan, deixando-o tetraplégica no auge da carreira.

A rixa entre as duas Divas acabou alimentando a tensão no set e nas telonas, resultando em aclamação da crítica e em novo fôlego para suas carreiras.

O longa foi um sucesso de crítica e público e foi indicado a cinco categorias no Oscar de 1963 - mas só Bette concorreu ao prêmio de melhor atriz.

Em sua primeira temporada, “Feud” terá oito episódios e abordará justamente os bastidores de “Baby Jane”, enfatizando a longa inimizade entre as duas atrizes.

Para viver as estrelas clássicas, Murphy escalou dias Divas.

Susan interpretará Bette Davis e Jessica, Joan Crawford - Getty Images - Divulgação

As também Divas Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) e Susan Sarandon (“A Viagem”) interpretarão, respectivamente Joan e Bette.

Além delas, o elenco terá os atores Alfred Molina (“O Amor É Estranho”), Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”), Judy Davis (“Para Roma, com Amor”) e Dominic Burgess (série “The Leftovers”).

As gravações de “Feud” terão início no outono americano, com a exibição programada para 2017.

O coprodutor do projeto é Brad Pitt, por meio da sua companhia Plan B Entertainment.

COLTON HAYNES: ATOR DE 'ARROW' EXPLICA AFASTAMENTO DA SÉRIE E ASSUME SER GAY
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Colton Haynes é um dos grandes nomes no mundo do entretenimento jovem
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Modelo famoso, ele estourou como ator como o Jackson Whittemore de 'Teen Wolf' e logo depois, entrou para o elenco de 'Arrow', onde vivia Roy Harper, o herói Arsenal .

Os papéis lhe trouxeram fama, mas, mesmo assim, Colton Haynes foi obrigado a se afastar de ambas as séries, devido a problemas emocionais que ele descreve como "ansiedade terminal", que lhe causava úlceras e desmaios.

Em entrevista à Entertainment Weekly, Colton explicou que estava sentindo sua saúde deteriorar, quis dar prioridade à isso e conta que chegou à ir para a rehab.

"Eu pedi para me afastar porque me importo mais com a minha saúde mental e física do que com a minha carreira. Eu tive ansiedade minha vida toda. Me sinto fisicamente doente, desmaiando. Eu tenho 27 anos e tenho uma úlcera, estava na hora de dar um passo para trás".

Na mesma entrevista, Colton decidiu abrir o jogo sobre sua vida pessoal e assumiu ser homossexual.

Apesar de rumores já circularem na mídia há um bom tempo, o ator ainda não tinha se sentido pronto para falar sobre o assunto:

"Eu deveria ter feito um comentário ou soltado um comunicado, mas não estava pronto. Eu sentia que não devia nada para ninguém. [...] As pessoas que julgam aqueles que são gays ou diferentes não percebem que atuar por 24 horas por dia é a coisa mais cansativa do mundo".

Colton Haynes como Arsenal (de vermelho), no episódio "Unchained", décimo segundo episódio da quarta temporada e que marca o seu retorno à série - The CW

Haynes, que sumiu de 'Arrow' no último episódio da terceira temporada, passou três meses internado por ansiedade clínica, mas hoje já sente "mais contente e saudável do que nunca" enquanto constrói novamente sua carreira.

Roy Harper, seu personagem na série da DC, voltou para a equipe de Oliver Queen (Stephen Amell) em "Unchained", décimo segundo episódio da quarta temporada.

No Brasil,  a quarta temporada de 'Arrow', absurdamente, segue sem data de estreia definida no canal pago Warner.

FALSA MORTE, COMO A DE JON SNOW, É RECURSO MUITO USADO EM SÉRIES
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A última 'não morte' foi a de Jon Snow, personagem do ator Kit Harington em 'Game of Thrones'
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Criar expectativa em torno da morte de um personagem, como fez 'Game of Thrones', é uma estratégia muito comum em séries.

No episódio exibido domingo (1º), Jon Snow (Kit Harington), o Lorde Comandante da Patrulha da Noite, foi ressuscitado após ter sido esfaqueado por colegas da própria corporação, fazendo os milhões de fãs da série mundo afora irem à loucura.

A cena:


Recentemente, 'The Walking Dead', 'Revenge' e 'Two and a Half Men' também brincaram com o telespectador sobre o destino fatal de um personagem importante.

'The Walking Dead' foi a que mais ousou quando na sexta temporada, que terminou mês passado, a produção escondeu o que ocorreu com um personagem querido dos fãs, Glenn Rhee (Steven Yeun).

Ele sofreu um ataque de dezenas de zumbis quando estava ao lado de Nicholas (Michael Traynor) em cima de uma caçamba.

Nicholas se suicidou e caiu no chão levando Glenn junto.

Os zumbis partiram para cima dos dois, e o episódio acabou com Glenn gritando, desesperado ao ver os mortos-vivos comendo vísceras de um corpo.

A série tirou o nome de Steven Yeun dos créditos de abertura nos três episódios seguintes, gerando inúmeras especulações sobre o que teria acontecido com Glenn.

Quando o nome de Steve Yeun retornou, a série mostrou que o personagem conseguiu escapar ao se esconder debaixo da caçamba.

Os fãs da série não curtiram muito, mas se depararam com essa estratégia novamente: no final da temporada, 'The Walking Dead' não mostrou quem recebeu as pauladas fatais do vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan) - a revelação virá somente no começo da sétima temporada, em outubro.

Reveja a cena:


'Revenge' e 'Two and a Half Men' criaram suspense ao não mostrarem os corpos de personagens supostamente mortos.

Com reviravoltas mirabolantes, típicas de novelas, 'Revenge' atingiu o ponto mais alto nos últimos episódios da série, que chegou ao fim no ano passado, após quatro temporadas.

A quatro episódios do final, Victoria Grayson (Madeleine Stowe), a arqui-inimiga de Amanda Clarke (Emily VanCamp) e que já tinha forjado sua morte no final da primeira temporada, se enclausurou em sua antiga mansão, acionou o sistema de gás e acendeu um isqueiro, destruindo a residência.

Bastou um episódio para a verdade ser revelada: Victoria escapou da explosão e forjou a própria morte para incriminar Amanda.

Mas a socialite não conseguiu escapar de seu ex-amante e pai da loira, David Clarke (James Tupper).

No final, David matou Victoria com um tiro e socorreu a filha, também baleada.

Reveja a cena:


Em 'Two and a Half Men', o mistério foi mantido por mais tempo.

A nona temporada começou com o funeral do milionário Charlie Harper (Charlie Sheen), sem mostrar o corpo dele - até porque o ator tinha acabado de brigar com a produção e deixou a série, substituído por Ashton Kutcher.

Isso foi usado pelos produtores da comédia na temporada final, em 2015, para criar um burburinho sobre uma possível participação de Sheen.

O desfecho de 'Two and a Half Men' revelou que Charlie Harper não morreu atropelado por um trem em Paris, como foi contado no funeral.

Durante quatro anos, Rose (Melanie Lynskey) manteve Charlie preso em um calabouço.

Pena que Sheen não tenha entrado em acordo com os produtores para aparecer no final e assim, eles tiveram de improvisar.

A história contou que Charlie Harper conseguiu escapar de Rose e decidiu voltar para a casa onde morava - sequência feita por um boneco de massinha, em stop motion.

Depois, um dublê, parecido com Charlie Sheen, apareceu de costas tocando a campainha da mansão.

Antes que alguém abrisse a porta, um piano caiu na cabeça dele, o matando de vez.

Depois dessa cena, o produtor Chuck Lorre apareceu e disse o bordão clássico de Charlie: "Winning" (vencendo).

Então, um piano também caiu na cabeça dele - era justamente em um piano que Charlie Harper criava os jingles que o deixaram milionário.

Relembre a cena:


R.I.P. MIGUEL ROSEMBERG - DUBLADOR DE ZÉ COLMÉIA E DO SR. BURNS
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Veterano morreu aos 90 anos
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Muito conhecido por ser a voz brasileira de dois personagens icônicos - o urso Zé Colméia e o Sr. Brurns, chefe de Homer em 'Os Simpsons', Miguel Rosemberg morreu há duas semanas, vítima de um derrame cerebral, conforme informou seu filho somente nessa última semana.

Rosemberg também dublou o Mestre dos Magos em 'Caverna do Dragão' e Cornélio Fudge, na franquia 'Harry Potter'.

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Até +!