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quinta-feira, 7 de junho de 2018

'OITO MULHERES E UM SEGREDO': CONSTELAÇÃO DE ESTRELAS ENTREGA FILME DIVERTIDO E BOM DE SE VER


SINOPSE:

Recém-saída da prisão, Debbie Ocean (Sandra Bullock) logo procura sua ex-parceira Lou (Cate Blanchett) para realizar um elaborado assalto: roubar um colar de diamantes no valor de US$ 150 milhões, que a Cartier mantém sempre em um cofre.

O plano é convencer a empresa a emprestá-lo para que a estrela Daphne Kluger (Anne Hathaway) use a joia no badalado Met Gala, um dos eventos mais chiques e vistosos de Nova York.

Para tanto, Debbie e Lou reúnem uma equipe composta apenas por mulheres: Nine Ball (Rihanna), Amita (Mindy Kaling), Constance (Awkwafina), Rose (Helena Bonham Carter) e Tammy (Sarah Paulson).

CRÍTICA:

Desde que o 'Onze Homens e um Segredo' original foi lançado em 1960, a diversão maior  do público estava na reunião de tantos astros em um mesmo longa-metragem.

A trama em si ficava em segundo plano, de forma a privilegiar momentos em que transbordavam o carisma e a camaradagem entre eles - não por acaso, o icônico (e festeiro) 'Rat Pack', de frank Sinatra, Dean Martin e seus parças.

A ideia da 'reunião de amigos' se manteve na refilmagem comandada por George Clooney, recheada dos seus parças e também em suas duas sequências, por mais que houvesse o inevitável desgaste das franquias que se repetem.

Agora, pouco mais de uma década depois, Hollywood mais uma vez investe no mesmo roteiro, agora se apropriando de um tema tão premente nos dias atuais: o empoderamento das mulheres, também no cinema.

Foi assim que o mesmo George Clooney e o diretor do primeiros longas dessa nova leva, Steven Soderbergh, novamente se reuniram para criar 'Oito Mulheres e um Segredo', que estreia hoje aqui no Brasil e que logo em seus primeiros minutos estabelece uma conexão com a recente trilogia.

É que Debbie Ocean, a nova cabeça da gangue, é irmã de Danny, personagem de George Clooney - uma espécie de referência que ronda permanentemente a trama, é bom ressaltar.

Oito Mulheres e um Segredo : Foto Cate Blanchett, Sandra Bullock
Sandra Bullock e Cate Blanchett interpretam respectivamente Debbie Ocean e Lou - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Warner Bros.
A constelação agora reúne não só três atrizes "oscarizadas" - Sandra Bullock, Cate Blanchett e Anne Hathaway -, como outra duas vezes indicada à premiação - Helena Bonham Carter -, uma diva pop de sucesso - Rihanna -, uma atriz reconhecida pela carreira na TV - Sarah Paulson - e ainda duas integrantes que atendem a outra exigência dos tempos modernos, a diversidade - Mindy Kaling e Awkwafina.

Pena que, comandando todo este elenco feminino excepcional, a Village/Warner tenha escolhido um homem.

Por mais que Gary Ross tenha experiência no universo feminino graças ao trabalho em 'Jogos Vorazes', em um filme feito para exaltar o emponderamento feminino tão em voga, é de se estranhar a escolha.

É como se Holywood enviasse a mensagem: "abrimos uma brecha para vocês, mas somos nós que ainda estamos no comando" - ou seja: 'mudar para continuar igual', como prega a sempre atual frase de 'O Leopardo', clássico de Luchino Visconti.

Ainda bem que Ross não faz feio e dirige totalmente reverente à estética da trilogia dirigida por Steven Soderbergh, entregando uma aventura rocambolesca que a todo instante flerta com a diversão, por mais que nem sempre o roteiro importe.

Lembra que faz parte da proposta original da franquia, o carisma acima da história?

Pois isso, o filme tem de sobra.

Se Cate Blanchett não tem muito o que fazer em cena, sua simples presença já traz um brilho intenso, intrínseco à sua personalidade.

E o mesmo acontece com Sandra Bullock, Sarah Paulson e Helena Bonham Carter - esta última ainda nos mostra mais da sua real persona, ao desfilar com figurinos extravagantes, tão absurdos quanto os que a atriz britânica nos assusta nos tapetes vermelhos das premiações.

Oito Mulheres e um Segredo : Foto Anne Hathaway, Helena Bonham Carter
Anne Hathaway e  Helena Bonham Carter, em cena do longa
Das estrelas, porém, o destaque vai para Anne Hathaway, que nos surpreende em cada cena em que aparece em um papel antipático, algo raro em sua carreira.

Awkwafina compõe uma personagem espirituosa, auxiliada pelo roteiro.

Se Mindy Kaling surge correta, cabe a Rihanna apenas ser Rihanna - sua preguiça em criar alguma personagem é gritante, especialmente nos poucos segundos em que contracena com sua irmã mais nova, Nathanya Alexander, muito mais talentosa como atriz.

Mas vamos relembrar a premissa do filme: Rihanna não precisa ser boa atriz, ela foi contratada como ícone de uma geração, sua simples presença já era suficiente, mesmo que sua personagem seja pífia.

Oito Mulheres e um Segredo : Foto Rihanna, Sandra Bullock, Sarah Paulson
Sarah Paulson, Sandra Bullock e Rihanna, em cena do longa
É justamente mantendo esse espírito é que o filme consegue divertir, com tiradas espirituosas explorando o timing e o carisma de suas atrizes em um plano de roubo tão exagerado quanto ilógico - em alguns momentos, os facilitadores de roteiro soam propositais, como se zoassem também o espectador.

Navegando pelo mundo da moda, mergulhamos em figurinos luxuosos, grifes, festas badaladas e, é claro, muita maquiagem, tudo para deixar a constelação de estrelas que tanto amamos deslumbrantes e gloriosas, como reza a boa cartilha de Hollywood.

O público mergulha totalmente no filme deste a primeira cena, pouco se importando com a reviravolta mal fundamentada no terço final, nem mesmo o desserviço às próprias mulheres decorrente da continuidade do golpe.

Afinal, aqui o que importa é o glamour, as piadas bem colocadas, Cate Blanchett com um terninho mais elegante que o outro, o sorriso que não deixa nossas faces ao vermos tantas estrelas reunidas em um mesmo filme.

Você vai se divertir.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'OITO MULHERES E UM SEGREDO'
Título Original:
OCEAN'S EIGHT
Gênero:
Ação, Comédia, Policial
Direção:
Gary Ross
Elenco:
Adriana Lima, Anne Hathaway, Awkwafina, Carl Reiner, Cate Blanchett, Dakota Fanning, Hailey Baldwin, Helena Bonham Carter, Jaime King, James Corden, Katie Holmes, Kendall Jenner, Kim Kardashian, Kylie Jenner, Matt Damon, Michael Gandolfini, Mindy Kaling, Olivia Munn, Richard Armitage, Rihanna, Sandra Bullock, Sarah Paulson
Roteiro:
Gary Ross, Olivia Milch
Produção:
George Clooney, John R. Saunders, Steven Soderbergh, Susan Ekins
Fotografia:
Eigil Bryld
Trilha Sonora:
Daniel Pemberton
Montador:
Juliette Welfling
Estúdio:
Smokehouse Pictures, Village Roadshow Pictures
Distribuidora:
Warner Bros
Ano de Produção:
2018
Estreia (Brasil):
07/06/2018
Duração:
110 min.
Classificação Indicativa:
14 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

sexta-feira, 13 de abril de 2018

'OITO MULHERES E UM SEGREDO' GANHA NOVO TRAILER

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O novo trailer apresenta ainda mais detalhes sobre o assalto que está prestes a acontecer
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Confira:


O longa traz mulheres que estão atrás do colar de diamantes de US$ 150 milhões e precisarão da ajuda de uma hacker, uma fabricante de jóias, uma bateadora de carteiras, uma mãe de família e uma especialista em moda para realizar o crime da melhor maneira possível.

O elenco é estelar: Cate Blanchett, Sandra Bullock, Anne Hathaway, Sarah Paulson, Helena Bonham-Carter e Rihanna, entre outras, dão vida às protagonistas.

A direção é de Gary Ross.

A Warner Bros. estreia 'Oito Mulheres e um Segredo' em 7 de junho.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

'BATES MOTEL' : SÉRIE CHEGA AO FIM COM REVIRAVOLTA SURPREENDENTE

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Atenção! Spoilers à frente se você não assistiu ao episódio “Marion”, último da série
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O momento que todos esperávamos chegou: a cena em que Norman Bates (Freddie Highmore) mata Marion ( Rihanna) na icônica cena do chuveiro!

Só que não!

É que criadores da série, exibida no Brasil pelo Canal Universal, pegaram todos de surpresa com uma espetacular reviravolta.

Aqui, Marion mostrou que não é boba e apesar de ser conhecida como 'a vítima mais conhecida do cinema', conseguiu sair ilesa de 'Bates Motel' - quem morreu esfaqueado no chuveiro por Norman foi seu namorado.

Os fãs da série ficaram bem satisfeitos com essa reviravolta - afinal 'Bates Motel' não seria a mesma série se estivesse apenas mostrando o que já tínhamos visto no clássico 'Psicose' (1960), brilhantemente dirigido por Alfred Hitchcock .

No longa, Marion era interpretada por Janet Leigh e Norman Bates, vivido espetacularmente por Anthony Perkins.

Confira vídeo comparando a cena  do chuveiro original e a 'versão Bates Motel':


CRÍTICA - EPISÓDIO FINAL:

É normal sentir uma espécie de vazio quando uma de suas séries favoritas acaba.

Uma espécie de tristeza.

Mas esse não foi o caso de 'Bates Motel'.

A produção, que começou bem e só melhorou nas temporadas seguintes, teve um final digno a sua trajetória.

O seriado, que contou a história de Norman Bates, o psicopata do icônico filme de Hitchcock, 'Psicose', fugiu de tudo o que era esperado dele.

Desde o início, com uma simplicidade impressionante, rompeu com todas as expectativas.

A começar que 'Bates Motel' não foi uma série de época, ambientada nos anos 1960, como o longa.

A trama se passou nos dias atuais, com um Norman adolescente , usando um iPhone e  morando em uma cidade sombria, tomada pelo tráfico.

Uma história obscura que não começa com mortes, e cuja personagem principal, Marion Crane, só apareceu por dois episódios na última temporada.

A série contou, enfim, a história de Norman e sua mãe Norma (Vera Farmiga), e mais ninguém.

Ao contrário do filme, criamos uma relação profunda de empatia pelo psicopata que tira a vida de… quantas pessoas mesmo?

E tudo isso com a mãe encobrindo seus crimes e com a qual ele tem uma relação muito estranha.


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Norman e Norma - relação muito estanha
O roteiro que ganhou as telinhas por cinco anos e deixou os espectadores completamente extasiados, foi o grande segredo, por ser simples e cativante.

Mas não só de um bom roteiro se faz uma grande produção.

Freddie Highmore e Vera Farmiga deram total conta do recado e a cada episódio nos deram cenas e mais cenas antológicas.

Quem conhece o filme de 1960 percebe que a brilhante atuação do ator Anthony Perkins, que interpreta Norman, é fruto de muito estudo e trabalho.

Os trejeitos, a forma de falar, de andar… tudo está ali.

Freddie nos leva em uma viagem ao tempo, e vemos o personagem de Hitchcock ganhar vida em pleno século 21.

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Frame da 'cena do chuveiro' do longa de 1960
O que mais impressionou é que o programa não virou escravo de sua audiência e do seu sucesso.

A história terminou no momento certo, com apenas cinco temporadas, sem estender o enredo por mais dez episódios (o que poderia ter sido feito, mas acabaria com o ritmo da série, e jogaria por água abaixo um roteiro tão bem construído).

Aviso aos que ainda não viram toda a série: esse texto está cheio de spoilers.

O fim de Norman

É difícil explicar para as pessoas que não assistem a série sobre Norman, basicamente um psicopata, um serial killer.

Mas quem assiste sabe que no fundo, ele tem um bom coração, mas infelizmente tem uma doença.

Tudo o que ele quer no mundo é ficar com sua mãe - e o final entregou isso - também entregou a punição que todos estávamos esperando para Norman.

Um final justo e bonito.

O último episódio dá vários sustos no espectador.

Mas conhecendo a história como conhecemos e acreditando na habilidade dos roteiristas, esses sustos passam rápido.

Primeiro, achamos que Romero vai matar Norman quando eles vão para o meio do mato, sozinhos, no meio da noite, encontrar o corpo de Norma.

Seria o final esperado por Romero, mas uma morte cruel para Norman (que aliás, nem era Norman neste ponto) não seria o melhor.

Quando ele joga o garoto no chão e se debruça sobre o corpo da esposa morta, aos prantos, já sabemos o que vai acontecer.

Não tem outro jeito: adeus, Romero.

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Em seguida, após perceber que foi ele o responsável pela morte da mãe, Norman retoma controle sobre si, e finalmente a “mãe” se despede dele.

Essa outra personalidade que desde a infância o protegeu de todos os acontecimentos terríveis que o assombraram e o escondeu da cruel realidade em que vivia, finalmente vai embora.

Achamos que nesse momento Norman está “curado” e a partir de agora vai enfrentar sozinho as consequências dos seus atos.

Mas não, pois sabemos como o Norman do filme é.

Logo em seguida ele acorda e parece que tudo foi um sonho.

Logo pensamos: os roteiristas vão dar essa explicação para tudo o que aconteceu na série, que era tudo um sonho?

Depois de todos esses eventos traumatizantes, a mente de Norman vaga para o período mais feliz dele e de sua mãe, quando os dois estavam indo para o Bates Motel, recomeçar a vida, apenas os dois, felizes, sorridentes.

Os cortes das cenas ensolaradas, para o rosto sangrando, o cenário frio e o corpo congelado de Norma mostram como o seriado é brilhante.

A forma como Dylan (Max Thieriot) entra na história é ainda mais simples.

Norman vai fazer o check-in de uma mãe e seus dois filhos no hotel, e descobre que um deles se chama Dylan:

“O mesmo nome do meu irmão”.

E então liga para o irmão, sem nenhuma lembrança dos últimos cinco anos, querendo saber como ele está.

Ele conta sobre a mudança da família para o hotel, e diz que a mãe gostaria muito que ele fosse visitá-los.

Momentos antes de Norman receber o tiro disparado por Dylan, que tira sua vida, ele diz algo que faz com que toda a série faça sentido:

"Se você quiser muito alguma coisa, é só acreditar, que ela pode se tornar realidade".

E após ser ferido, nos últimos momentos de vida, ele finalmente imagina o reencontro com a mãe.

E a cena final - o cemitério, a lápide, os dois enterrados juntos - foi simplesmente espetacular.

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Fim de Romero

O final de  Alex Romero (Nestor Carbonell)  pode não ter sido muito bom para os fãs do personagem, mas para que o via como um vilão foi o fim mais acertado.

Primeiro, ele consegue algo que queria desde a morte de Norma - confrontar o filho dela.

Ele aponta para o corpo da esposa e grita para o garoto que foi ele quem a matou.

Romero precisava disso, precisava vê-la mais uma vez, se despedir da forma correta - lembram que ele discutiu com o Norman no velório e foi embora?

E ele consegue tudo isso nos seus momentos finais.

E claro, depois ele morre pelas mãos de Norman, o que já sabíamos que aconteceria, já que a briga entre os dois pelo amor de Norma só poderia ter um fim trágico.

Até porque, ele não tinha mais futuro nenhum, era um homem desesperado atrás de vingança, fugitivo da polícia, assassino.

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Fim de Dylan

Outro final que surpreendeu.

Quem achava que Dylan (Max Thieriot) iria matar Norman, se deu mal.

O irmão, que teve uma vida sofrida, fruto de um estupro, ignorado pela mãe, finalmente estava levando uma vida tranquila.

Casou com Emma, teve uma filha, estava morando em outra cidade - e aí descobre que a mãe morreu e que o irmão está completamente louco.

E na cena final, com Norman, mais uma coisa fica clara: tudo o que ele queria, era o mesmo que Norman queria, uma vida feliz, tranquila, com a família unida.

Mas a vida real está ali, na sua frente.

A mãe que ele não via há dois anos está morta na mesa de jantar, o irmão está segurando uma faca na sua frente, em uma última tentativa de se agarrar ao mundo fantástico que ele criou - e não há mais saída.

Dylan quer o bem de Norman, por isso se recusa a chamar a polícia, como Emma sugere.

Ele sabe que não tem como ter um final feliz, mas não quer quer o irmão seja maltratado.

No final, segurando a arma, ele toma a decisão de terminar com o sofrimento de Norman, ao mesmo tempo que se defende e evita se tornar mais uma de suas vítimas.

Enfim, ele volta para Emma e sua filha, e eles podem finalmente começar a vida que querem, longe de toda essa enorme confusão que aconteceu no Bates Motel.

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A redenção de Marion Crane

O grande momento de Rihanna na série.

A cantora e atriz entrou na trama para dar vida a icônica personagem de 'Psicose', Marion Crane, mas como os roteiristas já haviam avisado, eles não recriaram a cena do chuveiro, em que ela é esfaqueada.

Desta vez quem é morto no banheiro do hotel é o seu namorado, que, na realidade, era casado com uma empresária da cidade.

Marion, ao descobrir que havia sido enganada, em um momento de raiva e vingança, arrebenta o carro do namorado.

Não há nada mais incrível do que ver a vítima de 'Psicose' se livrando do destino que todos achamos que ela iria ter e aparecendo na tela como uma mulher forte, furiosa, e inteligente.

Mais uma vez, temos que agradecer aos roteiristas por isso.

Sensacional!

Formato:
Série
Gênero:
Terror-Drama-Mistério-Suspense-Horror psicológico
Desenvolvedor(es):
Carlton Cuse-Kerry Ehrin-Anthony Cipriano
País de origem:
Estados Unidos
Idioma original:
Inglês
Produtor(es):
Justis Greene-Christopher Nelson
Co-produtor(es):
Jamie Kaye Wheeler-Christopher Nelson-Cory Bird-Heather Meehan-Erica Lipez-Scott Kosar
Produtor(es) executivo(s):
Vera Farmiga-Mark Wolper-Roy Lee-John Powers Middleton-Kerry Ehrin-Carlton Cuse-Tucker Gates
Elenco:
Vera Farmiga-Freddie Highmore-Max Thieriot-Olivia Cooke-Nicola Peltz-Nestor Carbonell-Kenny Johnson
Emissora de televisão original:
A&E
Emissora de televisão brasileira:
Canal Universal
Transmissão original:
18 de março de 2013 – 24 de abril de 2017
Status:
Série finalizada
N.º de temporadas:
5
N.º de episódios:
50

COTAÇÃO DO KLAU:

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

'VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS': VERSÃO ANABOLIZADA DE 'O QUINTO ELEMENTO' SE PERDE PRINCIPALMENTE PELA FALTA DE QUÍMICA DO CASAL PROTAGONISTA


SINOPSE:

Século XXVIII.

Valerian (Dane DeHaan) é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos.

Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.

CRÍTICA:

Na mesma época em que seu filme mais famoso, 'O Quinto Elemento', completa 20 anos, Luc Besson estreia outra superprodução de ficção científica, 'Valerian E A Cidade Dos Mil Planetas', em cartaz em 611 salas em todo o Brasil.

Não é coincidência.

Em sua passagem pelo Brasil, Besson deixou claro que seu novo filme era uma evolução de seu trabalho como cineasta e acredita que esse é o momento exato para um filme tão ousado e com o orçamento tão alto - é a produção mais cara da França, com custo de US$ 210 milhões.

De fato, temos aqui um sci-fi grandioso por seu visual e narrativa incomum, mesmo sofrendo com os excessos e a absoluta falta de química entre o casal protagonista.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas : Foto Cara Delevingne, Dane DeHaan
Valerian (Dane DeHaan) e  Laureline (Cara Delevingne): casal sem química - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Diamond Films
A trama é baseada na HQ francesa escrita por Jean-Claude Mézières e existe uma razão forte para Besson tenha escolhido adaptá-la: Valerian foi a primeira história em quadrinhos que o diretor leu e a protagonista Laureline foi uma paixão de infância.

A história se concentra na dupla de agentes intergalácticos Valerian (Dane Dehaan) e Laureline (Cara Delevingne), que vivenciam uma espécie de amor mal resolvido e tentam separar essa questão da rotina profissional (mas sem sucesso).

Ao chegarem em Alpha, que abriga uma variedade de pessoas de todas as espécies e culturas do universo, eles são encarregados da missão de investigar um planeta desconhecido que pode representar uma ameaça aos milhões de habitantes da Cidade dos Mil Planetas.

As cores fortes e vibrantes e as criaturas de aparência estranha, que fizeram a fama do diretor em 'O Quinto Elemento', continuam uma constante, mas a trama carece de um fator que prenda o espectador e que não seja derivado de algum artifício de efeitos especiais.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas : Foto
Visual das criaturas são o forte do longa
A versão cinematográfica não é exatamente fiel à HQ, principalmente nos nomes de lugares e traços da personalidade de alguns personagens.

Entretanto, Besson faz um bom trabalho em atualizar o conceito de futurístico para uma realidade mais plausível, já que a história original foi publicada nos anos 60 e muitos gadgets da época não são exatamente novidade nos dias de hoje.

Mas é na ânsia de abranger toda a magnitude das páginas para as telonas que Besson acaba se perdendo.

Além de dirigir, Besson também escreve o roteiro - só que o resultado é uma trama que necessitava ser melhor trabalhada.

Há várias situações acontecendo ao mesmo tempo e diversos arcos sem amarração, que infelizmente vão a lugar nenhum.

Mas o maior problema é realmente o casal de protagonistas.

Pequenino e de aparência quase infantil, Dane Dehaan não convence em uma só tomada como um mulherengo irremediável, enquanto Cara Delevingne parece não ter se livrado, nem da postura, nem das caras e bocas da sua época de modelo.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas : Foto Dane DeHaan
Dehaan não convence como mulherengo
Como casal, eles se mostram incapazes de despertar qualquer tipo de afinidade em quem assiste, já que juntos, eles não tem um pingo de química.

Em meio a atuações, por vezes monótonas, Rihanna é quem acaba roubando a cena com um strip-tease poderoso e sensual.

Pena que a participação da cantora não foi mais explorada e, diante de uma personagem tão superficial e pouco relevante, se torna até injusto falarmos de suas habilidades de atuação.

Com um orçamento milionário e um nome feito em Hollywood, aqui Luc Besson deu um passo maior que a própria perna, ao criar um "Quinto Elemento anabolizado".

Se o novo longa é um filme corajoso e esteticamente primoroso, o resultado final, porém, não foi dos mais felizes.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS'
Título Original:
VALERIAN AND THE CITY OF A THOUSAND PLANETS
Gênero:
Aventura
Direção e Roteiro:
Luc Besson
Elenco:
Alain Chabat, Alexandre Nguyen, Cara Delevingne, Clive Owen, Dane DeHaan, Emilie Livingston, Ethan Hawke, John Goodman, Kris Wu, Mathieu Kassovitz, Rihanna, Rutger Hauer, Sam Spruell
Produção:
Luc Besson
Fotografia:
Thierry Arbogast
Montador:
Julien Rey
Trilha Sonora:
Alexandre Desplat
Duração:
129 min.
Ano:
2017
País:
Brasil
Cor:
Colorido
Estreia:
10/08/2017 (Brasil)
Distribuidora:
Diamond Films
Estúdio:
EuropaCorp / Fundamental Films
Classificação:
12 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

'BATES MOTEL': NOVO VÍDEO TRAZ CENAS INÉDITAS DE RIHANNA COMO MARION CRANE

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A quinta e última temporada de “Bates Motel” estreou nesta segunda (20) na TV americana
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Antes da estreia, tivemos mais uma prévia de Rihanna no papel de Marion Crane, personagem interpretada por Janeth Leigh no clássico filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock - 'Bates Motel' é um prelúdio do longa.

Nas novas cenas, Marion aparece perguntando a Norman (Freddie Highmore) sobre a mansão ao lado do motel.

“É uma casa enorme ali em cima. Você tem família ou algo?”, pergunta ela ao maníaco.

Mal sabe ela no que está se metendo…

Ainda vemos a Srta. Crane quebrando a janela de um carro, e mais cenas de Norman e suas alucinações com mãe.

Confira:

Nos Estados Unidos, a série é exibida pelo canal A&E.
Aqui no Brasil, é exibida pelo Universal Channel, que ainda não divulgou a data de estreia da 5ª temporada.