Carol Danvers (Brie Larson) é uma ex-agente da Força Aérea norte-americana, que, sem se lembrar de sua vida na Terra, é recrutada pelos Kree para fazer parte de seu exército de elite.
Inimiga declarada dos Skrull, ela acaba voltando ao seu planeta de origem para impedir uma invasão dos metaformos, e assim vai acabar descobrindo a verdade sobre si, com a ajuda do agente Nick Fury (Samuel L. Jackson) e da gata Goose.
CRÍTICA:
Após os eventos de Vingadores - Ultimato, Capitã Marvel, que estreia nesta sexta, chega para se tornar a nova cara da Casa da Ideias.
Afinal, é esperada uma total repaginação do Universo Cinematográfico da Marvel.
Embora o filme procure se distanciar dos outros longas do estúdio, com tom diferenciado, algumas boas surpresas e ótima representatividade, ele deixa uma sensação de potencial desperdiçado, por não causar o impacto prometido.
Isso não significa que o filme é ruim, pelo contrário.
O longa mostra um belo clima de ficção científica dos anos 90, tem menos comédia do que os habituais filmes da Marvel e algumas reviravoltas interessantes.
Brie Larson é a protagonista, Carol Danvers - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Disney
Aqui, o foco é mostrar a origem de Carol Danvers (Brie Larson) em forma de flashbacks, enquanto ela está em uma missão na Terra - seu local de origem, embora não se lembre disso - temos aqui um dos filmes mais aguardados do ano, até porque todos querem ver a heroína salvar o universo em Vingadores: Ultimato.
Carol Danvers apareceu pela primeira vez em 1968 como coadjuvante em Marvel Super-Heroes.
Ela é piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e, nos quadrinhos, ganha seus poderes após uma explosão misturar seu DNA com a estrutura genética do então Capitão Marvel.
Com isso, ela adquiriu capacidade de voo, super-resistência e invulnerabilidade.
O filme não segue exatamente essa versão, mas as mudanças não são tão drásticas em tela.
Carol e Nick Fury: química perfeita
Ambientado no ano de 1995, o filme traz a personagem já com poderes e unindo-se ao então agente Nick Fury ( Samuel L. Jackson) em sua missão para impedir os terríveis Skrulls de encontrarem uma arma que pode desestabilizar a galáxia.
O bom é que a química da dupla - Larson/Jackson é ótima e os coadjuvantes são ótimos, com destaque para a atuação de Ben Mendelsohn como Talos.
Ben Mendelsohn, em cena como Talos
A amizade da Carol com Maria Rambeau (Lashana Lynch) é um dos pontos altos do filme: a dupla, que poderia muito bem ser um casal LGBTQ+ pela forma como é apresentado (apesar de não ser algo confirmado), garante muita emoção ao longa, além de mostrar três mulheres fortes (a filha de Maria é incrível também) com uma dinâmica ótima.
Lashana Lynch e Brie Larson, em cena do longa
E como não falar sobre Goose, o gato de Carol?
O bichano rouba a cena a cada aparição e junto com Nick Fury é motivo de gargalhadas para o público - especialmente no final.
Goose, o gato de Carol, rouba a cena
O longa funciona bem ao evitar grandes explicações sobre o passado do Universo Cinematográfico da Marvel.
As novas informações aparecem naturalmente e isso é ótimo para um prólogo - mérito do roteiro redondo, com poucos furos, boas cenas, diálogos decentes em uma narrativa simples e capaz de sair da mesmice.
Curiosamente, até os vilões são interessantes - fiquem atentos a eles.
As cenas de ação são boas, mas o destaque está nas que mostram naves espaciais - justamente por isso, não foi à toa que a nave da heroína estava devidamente estacionada no red carpet da première mundial do longa, nessa semana, em Los Angeles.
As lutas corpo-a-corpo mereciam um pouco mais de atenção e criatividade, já que ficam um pouco repetitivas.
Outro problema é que o CGI escorrega em diversos momentos, com a Capitã parecendo um boneco digital em mais de uma cena, o que é uma pena.
Agora, a trilha sonora dos anos 90, com Nirvana, Garbage, No Doubt, entre outras, é um ótimo bônus e casa bem com o filme.
Clark Gregg retorna como o agente Coulson
No final das contas, Capitã Marvel é um filme bem pensado para o MCU, mesmo que, com a divulgação dos trailers e cenas inéditas, a expectativa era de uma produção muito mais divertida.
Além disso, o longa poderia apresentar maior relevância na representatividade, ser mais bonito visualmente e ter uma protagonista mais carismática.
As cenas pós-créditos trazem um ar mais interessante para a trama, mas a verdade é que esse filme foi feito justamente para explicar quem é a salvadora do Universo em Vingadores - Ultimato, que estreia em abril.
Está de bom tamanho.
TRAILER:
CURIOSIDADES (SEM SPOILERS):
A HISTÓRIA
Uma das coisas mais legais de Capitã Marvel é poder incluir pela primeira vez no MCU os Skrulls – uma raça alienígena responsável por grandes arcos de sagas nos quadrinhos.
E o visual das criaturas ficou ótimo – encabeçados por Talos (Ben Mendelsohn).
Boa parte da trama do primeiro filme solo da Capitã Marvel é baseada no arco das histórias da Guerra Skrull – Kree.
A CRONOLOGIA
A história se passa na década de 1990, em 1995 mais precisamente.
Desta forma, este é o segundo filme do MCU, ocorrido após Capitão América – O Primeiro Vingador (2011).
Aqui, ainda não existem os Vingadores e Nick Fury (Samuel L. Jackson) está mais jovem, com os dois olhos.
Como este é um filme passado na década de 1990, os personagens de Samuel L. Jackson e Clark Gregg (o Agente Coulson – em sua primeira aparição no cinema desde Os Vingadores, de 2012) tiveram que ser rejuvenescidos digitalmente – como a Marvel tem se especializado em fazer.
Este, no entanto, é o primeiro filme no qual o processo é aplicado nos personagens durante toda a projeção e não apenas em trechos envolvendo flashbacks – como em Homem-Formiga (Michael Douglas), Guerra Civil (Robert Downey Jr.), Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Kurt Russell) e Homem-Formiga e a Vespa (Michelle Pfeiffer).
EMILY BLUNT TAMBÉM QUERIA O PAPEL
Por falar em protagonista, antes de Brie Larson (vencedora do Oscar por O Quarto de Jack) ser a eleita da Marvel, diversas outras atrizes foram cogitadas pelo estúdio – como de costume.
Uma que chama bastante atenção é Emily Blunt, que parece ter constante azar no que diz respeito aos filmes do MCU.
Não que a carreira da moça vá mal e esteja precisando também, mas é que em 2010, ela seria a Viúva Negra em Homem de Ferro 2, ficando de fora devido aos compromissos no fiasco As Viagens de Gulliver.
Não sabemos se Blunt foi apenas cogitada ou qual o nível de seu envolvimento com Capitã Marvel.
Outras atrizes cujos rumores apontavam para o papel foram: Natalie Dormer (Game of Thrones), Katheryn Winnick (Vikings), Rebecca Ferguson (Missão Impossível – Efeito Fallout), Yvonne Strahovski (The Handmaid´s Tale) e Katee Sackhoff (Battlestar Galactica).
BRIE LARSON, A HEROÍNA DA VEZ
Brie Larson treinou por 9 meses após ser escolhida para viver Carol Danvers, alter ego da Capitã Marvel.
A atriz aprendeu judô, boxe e luta livre, além de visitar bases aéreas das forças armadas e conversar com experientes e graduados profissionais.
Fora isso, existia preocupação em torno da idade da atriz – pois aos 29 anos, poderia ser considerada muito jovem para ser uma piloto experiente.
No entanto, profissionais da área garantiram ser possível um piloto experiente na faixa dos 28 a 34 anos.
O ADEUS A STAN LEE
Embora este seja o vigésimo primeiro filme do MCU, Capitã Marvel guarda um triste marco.
É o primeiro a ser lançado após a morte do icônico Stan Lee, um dos responsáveis (o principal) pelo universo Marvel como temos hoje.
O saudoso mestre havia conseguido gravar toda a sua participação no filme - então, aguardem muitas homenagens.
A MULHERADA
Além de ser o primeiro filme da Marvel protagonizado por uma Mulher (Homem-Formiga e a Vespa trouxe o protagonismo igual de um homem e uma mulher), Capitã Marvel também conta com a primeira diretora mulher de um filme da empresa (Anna Boden, dividindo os créditos com o marido Ryan Fleck – segunda dupla que dirige um filme do MCU depois dos irmãos Russo).
Fora isso, é o primeiro filme do gênero com o roteiro escrito por mulheres em sua maioria.
Mulher Gato (2004) também contou com uma roteirista feminina, porém, tinha outros três roteiristas homens.
Aqui, embora conte com o diretor Ryan Fleck também no roteiro, o texto teve as mãos de Anna Boden, Nicole Pearlman, Geneva Robertson-Dworet e Meg LeFauve (que escreveu a história).
Não à toa, Capitã Marvel teve como data de lançamento este 8 de março, o Dia Internacional na Mulher.
SUCESSO NA PRÉVIA
Em apenas 24 horas de seu lançamento online, o trailer de Capitã Marvel teve 109 milhões de visualizações mundiais, se tornando assim o 11º trailer mais assistido de todos os tempos.
KEANU REEVES BATEU NA TRAVE
Antes de Jude Law entrar para o elenco (e pegar dicas com seu colega de Sherlock Holmes, Robert Downey Jr. para um filme de ação), o astro Keanu Reeves recebeu o convite para viver o guerreiro Kree, Yon-Rogg - que muitos acreditavam ser Mar-Vell antes.
Infelizmente, o astro de John Wick recusou a oferta - mas teria sido muito legal ver Reeves treinando Brie Larson no filme, em cenas que remeteriam imediatamente a Matrix (1999), quando o ator foi treinado por Laurence Fishburne.
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Capitã Marvel marca o quarto trabalho no cinema entre a dupla Brie Larson e Samuel L. Jackson, ou seja, a química está mais do que consolidada.
Seu primeiro filme juntos foi a comédia de animação A Farsa dos Pinguins (2006), no qual apenas dublaram seus personagens.
Depois vieram o blockbuster Kong – Ilha da Caveira (2017), da Warner, e o independente e ainda inédito Unicorn Store (2017), primeiro filme dirigido por Brie Larson e que deve estrear na Netflix dos EUA em Abril.
DANÇA DAS CADEIRAS NA DIREÇÃO
Antes da confirmação da dupla de marido e mulher Ryan Fleck e Anna Boden (diretores dos ótimos independentes Half Nelson – Encurralados, Sugar e Parceiros de Jogo), outras cineastas foram cogitadas, entre elas: Jennifer Kent (O Babadook), Rachel Talalay (Tank Girl), Lorene Scafaria (A Intrometida), Rebecca Thomas (A Fita Azul), Niki Caro (Terra Fria), Elizabeth Wood (Branquinha) e Jennifer Yuh Nelson (Mentes Sombrias).
ANNETE BENING, FINALMENTE NUM FILME DE SUPER-HERÓI
A estrela Annette Bening atua pela primeira vez num filme do gênero de super-heróis.
Seu personagem é misterioso, descrito apenas como Inteligência Suprema, um sistema de inteligência artificial do planeta Kree, que ganhe as formas de alguém querido para quem se conecta com ela.
Assim, ela será provavelmente alguém do passado da Capitã.
Mas este não foi o primeiro encontro da atriz indicada 4 vezes ao Oscar com um filme do gênero.
Em 1992, ela quase foi a Mulher Gato de Batman, o Retorno, filme de Tim Burton.
Bening foi a primeira escolha para a personagem, mas teve que se ausentar devido a uma gravidez.
Assim, foi substituída por Michelle Pfeiffer.
Curiosamente, Pfeiffer também faz parte do MCU agora, personificando Janet Van Dyne, a primeira Vespa, em Homem-Formiga e a Vespa – papel que reprisará em Vingadores: Ultimato este ano.
DISNEY+ X NETFLIX
Se você achou estranho a Marvel ter acabado a parceria com as séries da Netflix, mas percebe que existe algo mais por trás do fato, está completamente certo.
Não apenas isso - já foi oficializado que Capitã Marvel será o primeiro filme do estúdio a não ser exibido na Netflix.
Até lá, a empresa terá lançado a Disney+, sua própria plataforma de streaming, que irá exibir todos os filmes do estúdio e todos da Marvel também, com direito a estreia exclusiva do filme da super-heroína.
Por isso, os filmes do MCU estão com os dias contados na Netflix.
PÔSTERES INDIVIDUAIS:
FICHA TÉCNICA:
CAPITÃ MARVEL
Título Original:
CAPTAIN MARVEL
Gênero:
Ação
Diretores:
Anna Boden, Ryan Fleck
Elenco:
Algenis Perez Soto, Annette Bening, Ben Mendelsohn, Brie Larson, Clark Gregg, Colin Ford, Connor Ryan, DaJuan Rippy, Damon O'Daniel, Danny Wendt, DJ Jenkins, Djimon Hounsou, Gemma Chan, Jude Law, Kenneth Mitchell, Lashana Lynch, Lee Pace, Mckenna Grace, Robert Kazinsky, Rune Temte, Samuel L. Jackson, Vik Sahay
Roteiro:
Anna Boden, Carly Mensch, Gene Colan, Geneva Robertson-Dworet, Liz Flahive, Meg LeFauve, Nicole Perlman, Roy Thomas, Ryan Fleck
Nessa semana, o longa também ganhou suas primeiras impressões - todas muito positivas
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O clipe da cena do trem foi divulgado no programa de Ellen DeGeneres.
Assista:
Em pouco mais de um mês, 'Capitã Marvel' chegará aos cinemas e expandirá ainda mais o Universo Cinemático Marvel.
Segundo o presidente Kevin Feige, Carol Danvers será o novo rosto da pós-terceira fase do panteão.
E depois das primeiras exibições lá fora, parece que o material promocional não faz jus à maravilhosa narrativa que nos aguarda.
CONFIRA ALGUMAS REAÇÕES DE QUEM JÁ VIU O LONGA:
"'Capitã Marvel' já teve sua exibição. E depois que terminou, todos estavam falando sobre o gato. Roubou o show. Precisam. Ver. Esse. Filme. Agora".
Steven Weintraub - @colliderfrosty
"Acabei de ver a exibição-teste de 'Capitã Marvel'! E me deixe dizer, não acredite nos rumores! Este filme é lindo e encantador. As atuações são ótimas, este é um dos melhores filmes da história! Vocês todos vão amar!".
zach - @civiIswar
De acordo com as primeiras reações dos testes, Goose, o gato de Carol Danvers, rouba a cena.
Logo que o pet ganhou as redes sociais com o primeiro trailer do novo filme dos estúdios Marvel, vários usuários estavam incrédulos sobre o quão fofo o gatinho era.
Bom, agora parece que o companheiro de Danvers (Brie Larson) ganha nossa atenção até mais que a personagem-título e Nick Fury (Samuel L. Jackson).
De acordo com o editor-chefe do site Collider, Steven Weintraub, as pessoas que assistiram às exibições-teste ficaram loucas com as aparições de Goose, além de comentarem sobre como adoraram o personagem.
Para aqueles que não estejam familiarizados com o pet, Goose é na verdade inspirado por Chewie, o bichinho de estimação da Capitã nos quadrinhos.
O nome do gato é homenagem ao clássico 'Top Gun', estrelado por Tom Cruise.
E caso os diretores do filme façam justiça a ele, a teoria de que ele é parte da raça alienígena Flerken pode ser confirmada.
A heroína também aparecerá em 'Vingadores: Ultimato', última parte da incrível franquia que chega aos cinemas no dia 25 de abril.
Ambientado nos anos 1990, 'Capitã Marvel' é a mais nova aventura do Universo Cinemático Marvel, contando a história de Carol Danvers e como ela se tornou uma das heroínas mais poderosas de todo o universo.
E à medida que uma batalha galáctica se aproxima da Terra, ela se vê no meio de uma conturbada luta pela supremacia do universo.
Dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, o filme tem no elenco Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Djimon Hounsou, Lee Pace, Lashana Lynch, Gemma Chan, Algeniz Perez Soto, Jude Law, McKenna Grace e outros.
'Capitã Marvel' chega aos cinemas no dia 08 de março.
O público foi à loucura no terceiro dia de CCXP com grandes estrelas do cinema em painéis com cinco aparições surpresas
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SONY PICTURES
Provavelmente o melhor painel da CCXP18 até agora.
Tessa Thompson, de MIB Homens de Preto, foi uma das atrações surpresas e arrancou risadas do público ao contar sua preparação para o filme:
"Fiz meditação, revi os filmes e rezei para o espírito de Will Smith e Tommy Lee Jones!", brincou.
Tessa Thompson
A Sony ainda apresentou o trailer de Brightburn, produzido por James Gunn, um terror de super-heróis. Assista:
Érico Borgo havia encerrado o painel da Sony quando chamou ao palco Jacob Batalon, o Ned de Homem-aranha: De Volta Ao Lar.
O ator logo em seguida atendeu seu telefone e após uma simulação chamou ao palco Tom Holland, para delírio completa do auditório Cinemark XD:
"Ficou feliz de voltar ao Brasil. São Paulo me espanta cada vez mais, é uma cidade incrível", comentou o Peter Parker atual.
Holland, Batalon e Gyllenhaal no painel da Sony
Jacob se mostrou solto no papo com várias piadas mostrando que os dois são amigos fora das telonas:
"Ned faz muita coisa legal no novo filme", garantiu o ator que também se divertiu ao lembrar com Tom que o elenco do filme tem um grupo de conversa.
Com show de fumaça e luzes verdes, Jake Gyllenhaal entrou no melhor estilo de seu personagem Mysterio no novo filme do aracnídeo.
Gyllenhall aproveitou para dizer que Tom Holland"é o melhor Homem-Aranha até agora. Ele fez um mortal e entrou em cena. A atmosfera era ótima, tivemos muita diversão".
Tom Holland ainda comentou sobre o filme ser internacional:
"Legal ver Homem-Aranha fora de Nova York em lugares como Veneza. E esse momento na Itália foi uma das cenas mais legais que filmei".
Tom Holland e Jake Gyllenhaal ainda mostraram um momento em que gravaram em tela verde e simularam como é para pular e fingir que vai começar a voar.
No fim do painel, Tom Holland ainda falou sobre Stan Lee:
"Ele me aprovou como Aranha e isso foi o mais importante para mim desde que eu sou o herói".
Veja:
DISNEY/MARVEL
O primeiro a subir ao palco foi Sebastian Stan, que expressou sua surpresa com a recepção do público.
"Eu amo o Brasil", disse logo ao entrar.
O Soldado Invernal do MCU ficou por pouco tempo no evento, mas falou sobre a emoção de viver o personagem nos filmes do estúdio.
"Eu faço isso por dez anos e para mim é como andar de bicicleta. Eu geralmente nem leio o roteiro porque confio no trabalho. Não me vejo fazendo outro personagem", disse.
Quando o assunto foi Vingadores: Guerra Infinita, o ator lamentou não ter participado mais do filme, mas relembrou a emoção de ter comandado uma das melhores cenas, aquela em que diz a Rocket Raccoon "Não está à venda", repetindo a icônica frase no palco.
"Ainda bem que eu fiz aquela cena", comemorou.
O ator Sebastian Stan
Depois, Brie Larson, primeira mulher a ser a protagonista de um filme do estúdio, foi recebida de pé pelo público.
Com simpatia e muito bom humor, a atriz revelou alguns detalhes sobre a produção, mas evitou, claro, dar qualquer spoiler sobre o filme.
"Veremos desenvolvimentos não só físicos, mas emocionais na Capitã Marvel", garantiu a atriz.
Ela contou ao público que guardou o segredo por um ano e não acreditava que iria viver a heroína sem poder contar para ninguém.
"Eu pensava que aquilo não era possível! Eu estava em um filme desse porte e ninguém podia saber. Então, eu comecei a fingir que aquilo não estava acontecendo para conseguir guardar o segredo".
Sobre a emoção ao vestir o traje pela primeira vez, Larson arrancou gargalhadas ao contar que o modelo pouco prático foi de fato uma surpresa.
"Bom, eu coloquei com a ajuda de duas pessoas e foi quando pensei 'Caramba, eu vou mesmo entrar para a Disneylândia', mas em menos de um minuto me dei conta de que seria muito difícil fazer xixi", contou.
Segundo Larson, o filme vai mostrar a origem da heroína de forma diversificada.
"Ela é a mais forte do universo e vamos trazer como ela lida com seus poderes. Tem lutas incríveis, une a Terra e espaço, tem uma nostalgia dos anos 90 e um lado emocional muito forte. Vai ser incrível mostrar o início da amizade dela com Nick Fury (Samuel L. Jackson) e dinâmica dessa relação. Além disso, saberemos quem é esse agente do passado, quando ainda não usava o tapa olhos", disse.
Já a relação com o comandante vivido por Jude Law também foi comentada pela atriz.
"Ele tem um papel muito poderoso no filme e a relação dele com Carol é intensa. Ele a treina e se torna um mentor para ela, por isso há uma relação de muito amor entre os dois", afirmou.
No final do painel, o assunto girou em torno da importância de vermos a primeira mulher a protagonizar um filme da Marvel.
"Eu me senti forte, muito forte. Fiquei apavorada quando recebi o convite e entendi a representatividade nisso tudo. Quero que elas se sintam fortes ao sair do cinema como eu me senti. Eu fiz isso por vocês, mulheres!", finalizou ela.
Capitã Marvel chega aos cinemas em 07 de março de 2019.
A atriz Brie Larson
Claro que o quadrinista responsável por grande parte dos personagens seria lembrado com emoção no painel do estúdio.
Um vídeo reunindo os clássicos cameos de Stan Lee, além de fotos de sua vida, foi exibido no telão e levou o público às lágrimas.
O final do vídeo mostrou uma cena do quadrinista ao lado de Tobey Maguire, dizendo "Acredito que uma pessoa pode mudar o mundo".
A homenagem a Stan Lee
NETFLIX
A Netflix fez um painel sobre Mogli - Entre Dois Mundos com Andy Serkis, que revelou:
"Esse roteiro ia direto ao coração do livro, que é uma história escrita há mais de 100 anos, é uma jornada muito emocional".
Serkis revolucionou a indústria fazendo captura de movimento, algo muito usado, e ele veio ao evento para falar de seu primeiro trabalho como diretor, lançado em mais de 190 países pela Netflix na sexta (7).
"Esse filme é simbolicamente meu primeiro, já que comecei a filmá-lo há cinco anos", conta Serkis, que oficialmente lançou Uma Razão para Viver em 2017 o consagrando como seu primeiro filme como diretor.
Originalmente desenvolvido pela Warner Bros., Mogli foi adquirido pela Netflix.
"Esse roteiro ia direto ao coração do livro, que é uma história escrita há mais de 100 anos, é uma jornada muito emocional".
Além disso, Andy faz o personagem Baloo na produção, que acredita ser muito atual:
"Vivemos em um mundo em que milhões de refugiados andam sem destino à procura de um lar. Sinto que algumas histórias vêm à tona retomadas pela literatura", conta.
O britânico ainda falou sobre como foi orientar atores como Christian Bale e Benedict Cumberbatch e trouxe vídeos dos bastidores.
Andy Serkis
O streaming também trouxe The Umbrella Academy, série original da Netflix baseada na graphic novel de Gerard Way e que conta a história de irmãos que, com super-poderes, são adotados e treinados para combater o mal.
Way (My Chemical Romance) e o quadrinista Gabriel Bá estiveram presentes com o elenco, composto por Emmy Raver-Lampman, Tom Hopper e David Castañeda - e o melhor, Ellen Page, apareceu de surpresa.
Em seguida, a empresa distribuiu Donuts para todos os presentes - o doce tipicamente americano é um dos elementos marcantes dos quadrinhos.
O trailer, que ainda não foi lançado, foi exibido e agradou a galera.
Além disso, vimos uma cena em que o personagem Número 5, que tem o poder de viajar no tempo, aparece numa lanchonete e cercado por agentes armados e usa seu poder para se teletransportar e matar a todos.
Ellen Page
Sobre o episódio, Gerard Way disse o seguinte:
"Essa cena é muito violenta, né? A série é muito violenta no geral".
"O maior nêmesis, na trama, é cada um. Estão todos lutando para combater o mal", completa o criador da história.
"Notei que havia muita profundidade nos personagens, na comparação com outros quadrinhos", disse Tom Hopper, um dos atores presentes.
Músicas dos anos 80, época que a série se passa, devem embalar a série.
Para fechar as cenas inéditas: uma com Ellen Page mostrando toda a desgraça da história de sua família, dizendo que sempre era lembrada por não ter super-poder algum e na sequência, corta para o presente com ela tocando violino num teatro.
Sobre a experiência de tocar um instrumento, Ellen Page diz o seguinte:
"Foi muito difícil tocar o violino! Eu fico muito grata por ter tido uma professora incrível. Uma das coisas mais legal sobre esse trabalho é que você descobre como fazer coisas completamente novas".
O painel terminou com a execução da música da série tocada por uma violinista.
A série estreia em 19 de fevereiro.
A Netflix volta ao auditório Cinemark neste domingo com Sandra Bullock e o pessoal de Stranger Things.