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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

OPINIÃO: 'THE FLASH' DEVERIA TER ACABADO FAZ TEMPO

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Segunda série do Arrowverse perdeu o brilho de suas primeiras temporadas, com muito drama, pouca ação e trama batida
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Quando estreou em 2014, era difícil imaginar que The Flash se tornaria uma das séries mais difíceis de se acompanhar do Arrowverse – que, até aquele momento, nem ao menos tinha um nome. 

Derivada de Arrow, a produção baseada em um dos principais heróis da história da DC – e da indústria dos quadrinhos em geral – tinha um tom completamente diferente de sua predecessora, com uma fotografia mais colorida, humor mais leve e um elenco carismático liderado por Grant Gustin, que vivia, na época, um deslumbrado Barry Allen.

O problema é que, com o passar das temporadas, The Flash foi perdendo grande parte do seu charme. 

Em seus três primeiros anos, o Corredor Escarlate enfrentou três diferentes velocistas, fazendo com que vários fãs e críticos perdessem a boa vontade com a série. 

Ao mesmo tempo, personagens queridos como Barry e Cisco (Carlos Valdes) tiveram suas personalidades únicas diluídas e com o tempo se tornaram apenas figuras genéricas dentro do canal The CW, emissora responsável pela transmissão original do Arrowverse.

The Flash simplesmente deixou de ser divertida. 

Existe uma pressão aparente para que todo e qualquer episódio da série tenha uma tensão desnecessária entre alguns personagens principais, que sempre se resolve com um conselho rápido de Joe (Jesse L. Martin). 

Mais um fator presente nessa cansativa fórmula é a obrigatória reviravolta extremamente óbvia que se revela nos segundos finais de cada capítulo, na esperança de trazer os espectadores de volta na próxima semana.

Outro incômodo relativamente frequente na série é a ausência constante do herói titular. 

Embora Barry e seus inúmeros dramas existenciais estejam sempre presentes, suas aparições como o Flash são cada vez mais raras, fazendo com que o nome da produção se torne enganoso. 

Foram-se os tempos em que Barry usava sua velocidade para zombar de assaltantes de banco ou desmontar carros de fuga. 

Em seu lugar, o perito agora assiste ao monitor do Laboratório STAR com os braços cruzados até o vilão da semana dar as caras.

Nas últimas semanas, por exemplo, Barry foi jogado completamente para escanteio da própria série, envolto no luto pela morte de Oliver (Stephen Amell) em Crise nas Infinitas Terras ou lidando com seus problemas matrimoniais com Iris (Candice Patton). , seguramente a parceira mais chata de um herói em todos os tempos.

Se antes o carisma de Gustin era capaz de carregar o mais fraco dos episódios nas costas, o ator agora precisa ser arrastado por Patton, Hartley Sawyer (Homem Elástico) e Danielle Panabaker (Nevasca).

Além disso, o Arrowverse se tornou um dos universos compartilhados mais plurais na história da televisão aberta norte-americana. 

Supergirl discute delicadamente assuntos como imigração e empoderamento feminino, Batwoman focou na luta de sua protagonista contra uma sociedade homofóbica, Raio Negro não se esconde da discussão sobre violência policial contra cidadãos negros e Legends of Tomorrow contou, ao longo de cinco temporadas, com diversos membros LGBTQ+ em sua equipe. 

Enquanto isso, The Flash mantém-se óbvia e irrelevante no cenário sócio-político atual. 

Embora tenha dado espaço para boas tramas envolvendo suas personagens femininas, esses exemplos são incomuns na série do velocista e parecem acontecer apenas para cumprir uma certa cota.

Mesmo quando a série apresenta boas ideias, elas são rapidamente descartadas. 

Todo o arco de redenção de Ralph e sua eventual ascensão como Homem Elástico ficam de lado quando Sawyer passa semanas seguidas sem aparecer em The Flash. 

Mesmo Nevasca, cuja inaptidão social é o único escape do clima de novelão que a CW parece impor em suas produções, tem tido suas crises de Cisco, alternando momentos magníficos com monólogos extremamente cansativos.

Como qualquer fã das HQs pode atestar, os quadrinhos do Flash são coloridos, divertidos e cheios de humor e ação. 

A capacidade de Barry Allen manter o sorriso no rosto e a esperança apesar de todas as derrotas que sofreu é uma de suas características mais marcantes e The Flash simplesmente não consegue mais traduzir esse sentimento para a televisão.

Mesmo que ainda exista a chance da produção se recuperar e encerrar seu ciclo na TV com chave de ouro -  como fez Arrow, outra série que se arrastou mas deu uma ótima reviravolta no ano final -  The Flash parece se afundar cada vez mais em seus dramas desnecessários e no clima depressivo interminável de séries dramáticas adolescentes. 

Já sem clima com fãs, crítica e, se as atuações são algum indicativo, atores, o desgaste da série parece irreversível e a melhor saída seria esvaziar o estúdio antes de um cancelamento mais dolorido.

Até a terceira temporada, vá lá, foi tudo bem.

Agora, não dá mais.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

'THE FLASH': QUARTO ANO RESOLVE PENDÊNCIAS E TRAZ DE VOLTA O BOM HUMOR À SÉRIE

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Com herói de volta após uma breve saída de cena, novas dinâmicas, a volta do humor e vilões inéditos são introduzidos
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Uma das séries de super herói mais aclamadas pelos fãs, 'The Flash' não aguentou ficar 15 minutos sem seu herói principal.

No primeiro episódio da quarta temporada, "The Flash Reborn",  da série que voltou a ser exibida no canal Warner, vemos o retorno de Barry Allen (Grant Gustin) à Central City após sua emocionante partida para a Força de Aceleração e somos apresentados a uma nova Iris West (Candice Patton), bem mais fria do que o público está acostumado e na liderança do time de heróis.

A primeira parte do episódio revela que ela e Cisco (Carlos Valdes) lidam com o luto de forma quase oposta - enquanto a jovem noiva se dedica a trabalhar pela segurança da cidade, fazendo o que Barry pediu em sua despedida, o melhor amigo de Flash passa o tempo empregando recursos em segredo para resgatar o herói.

Contudo, esse momento delicado para os personagens não dura tanto tempo: Barry retorna (Cisco até fez um uniforme novo, mais vermelho e mais próximo ao das HQs), antes que o público consiga sentir sua falta.

É claro que não seria uma tarefa fácil fazer a série funcionar sem o Flash, mas resolver grandes eventos com tanta facilidade faz com que o público se acostume a vê-los cada vez com menos impacto.

Os fãs foram deixados com o coração na mão no fim da terceira temporada justamente por colocar o protagonista do programa em risco real, mas, apenas um episódio depois, com um salto temporal de seis meses, isso foi resolvido.

Ou seja: tudo muito rápido, como o protagonista.

A série podia, de alguma forma, focar na evolução das habilidades - e do superego - do chatíssimo Wally West (Keiynan Lonsdale) ou mesmo mostrar gradualmente as investidas de Cisco em sua missão pessoal de resgatar o amigo.

Seria realmente interessante ver algum esforço dos roteiristas em tratar a saída de cena do herói com a proporção que pareceu que teria no encerramento do último ano - mas como foi escolhido caminho mais óbvio, isso frustrou os fãs da série, que preferiu focar nos efeitos ao longo da temporada do sumiço temporário de Barry do que no evento propriamente dito.

De fato, há muitas questões que ficaram abertas em relação tanto ao tempo que ele passou na Força de Aceleração quanto à sua saída de lá.

No episódio, vemos que Barry volta com os poderes amplificados e, em contrapartida, completamente transtornado.

O rapaz parece ter enlouquecido, passando o tempo rabiscando marcas na parede - a deixa para a piada de Cisco com o filme 'Uma Mente Brilhante' - e falando frases desconexas.

O que se espera, agora, é que as coisas que ele desenhou e disse revelem sua real importância mais para frente na trama.

Analisando as frases, aliás, já dá para deduzir que, em sua mente, passado, presente e futuro estavam completamente embaralhados.

Barry recita a letra da música "Runnin 'Home to You" em um momento, diz uma frase vista no primeiro episódio da série quando está descobrindo os efeitos da noite da explosão do acelerador de partículas (“você falou que a cidade estava a salvo, sem perigo residual”), entre várias outras coisas.

O mais interessante dentre as coisas ditas, contudo, é o que pode ser uma indicação sobre o futuro.

Quando o herói diz “sou inocente…eu não matei ninguém”, pode ser uma referência a história dos quadrinhos chamada 'O Julgamento do Flash', assim como a frase “vamos precisar de mais fraldas” pode ser uma referência aos gêmeos que ele tem no futuro com Iris West.

Cisco e a Sereia realmente formam um ótimo casal e Caitlin parece finalmente controlar sua transformação em Nevasca.

No mais, o bom humor, sempre característico do personagem - e que veremos também no longa 'Liga da Justiça' - retornou à série, que deixou a chatice da terceira temporada (a pior de todas até aqui) para voltar com tramas, diálogos e vilões mais interessantes - chega de outros velocistas, por favor!

Vamos aguardar.

Confira trailer da quarta temporada:


SERVIÇO:
'THE FLASH'
Onde:
Warner
Quando:
Toda quinta
Horário: 
22h30
Reprises:
Domingos

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 8 de novembro de 2016

'THE FLASH': FIGURINOS DE VIBRO E NEVASCA REVELADOS

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Já era esperado que nesta terceira temporada de 'The Flash' teríamos Cisco Ramon explorando mais o seu lado herói como Vibro e aos poucos vendo Caitlin Snow ficando mais próxima à sua versão da Terra-2
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Hoje, em novo vídeo, finalmente podemos conferir como a designer de figurinos Maya Mani concebeu o visual dos dois.

Ela própria fala sobre os uniformes que nós já conferimos - como o do próprio Velocista Escarlate e o do Kid Flash.

No entanto, ao fundo, nós podemos ver dois trajes que ainda não foram usados e que claramente pertencem a Cisco e Caitlin.

Está chegando um episódio dirigido por Kevin Smith, que se chamará 'Killer Forst' (Nevasca) e onde Caitlin (Danielle Panabaker) começa a assumir a sua nova identidade e curiosamente Cisco (Carlos Valdés) é mencionado na descrição como Vibro.

Confira o vídeo:


'The Flash' é exibida toda quinta, 22h30, na Warner.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

'AS CRÔNICAS DE CISCO': CONFIRA TODOS OS EPISÓDIOS DA WEBSÉRIE

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O personagem Cisco Ramón, da série 'The Flash', ganhou ótimo spin off em forma de websérie
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Toda quarta, tivemos um novo episódio da websérie do personagem interpretado por Carlos Valdés em 'The Flash' na net, mas se você perdeu algum, não precisa ficar triste.

É que todos os episódios do spinn-off estão aí embaixo, pra você conferir!

EPISÓDIO 1:

EPISÓDIO 2:


EPISÓDIO 3:


EPISÓDIO 4:

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

'AS CRÔNICAS DE CISCO': SPIN-OFF DE 'THE FLASH' É PROTAGONIZADO POR UM DOS PERSONAGENS MAIS LEGAIS DAS SÉRIES DO THE CW


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Toda quarta, teremos um novo episódio estrelado por Cisco Ramón
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Que Cisco Ramón é um dos personagens mais legais do universo de séries da DC produzidas pelo The CW e exibidas aqui no Brasil pela Warner, todo mundo já sabe.

É que o personagem, interpretado por Carlos Valdés, além de ser o nerd que cria todas os gadgets usados pelo Flash (Grant Gustin), também é o responsável pelo seu uniforme,  pelo seu logo, o raio amarelo que os fãs tanto gostam e, principalmente, por dar nomes muito legais aos vilões que aparecem na série.

Agora, Cisco estrela seu próprio programa.

Na web série semanal 'As Crônicas de Cisco', o veremos em pouco mais de dois minutos em ação, testando novos componentes para o uniforme do velocista e muito mais!

Os episódios serão disponibilizados toda quarta, na página do Facebook do Warner Channel Brasil - mas os sites de fãs já disponibilizam o material com legendas, como esse, do 'The Flash Brasil'.

Veja o primeiro episódio:


Que o The CW faça outras web séries com outros personagens das suas séries - tudo será muito bem vindo!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

'THE FLASH': PRIMEIRA E SENSACIONAL TEMPORADA TERMINA COM TRAMA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DOS QUADRINHOS



Nesta quinta (04), o Canal Warner exibiu no Brasil o último episódio (intitulado "Fast Enough") da primeira - e sensacional - temporada de 'The Flash', com sobras a melhor série da atualidade - juntamente com 'Demolidor', da Marvel/Netflix.

Mas como a DC Comics finalmente começou a acertar a mão em levar seus personagens para a telinha?

Desde que a Marvel tomou as rédeas de boa parte de seus personagens no cinema, o “universo expandido” virou moda em todas as áreas do entretenimento, não importando se a obra foi baseada em quadrinhos ou não.

A DC Comics, que nos últimos anos comeu poeira da Casa das Ideias no quesito adaptações bem-sucedidas, finalmente percebeu que não tinha por que ficar parada e assistir a rival nadar de braçada.

Se nas telonas ainda engatinha, na tevê é que atualmente a DC está conseguindo ótimos resultados.

A virada começou três anos atrás, quando o produtor Greg Berlanti propôs à DC que turbinassem o pequeno canal de TV por assinatura The CW, que pertence à Warner, com uma série baseada no Arqueiro Verde, um dos heróis membros fundadores da Liga da Justiça.

Assim, 'Arrow' logo se tornou sucesso e volta para uma quarta temporada  em breve, com todos os méritos.

Depois, Berlanti - sempre ele - propôs: e se agora partíssemos para uma série do Flash, mais leve e mais bem humorada que 'Arrow' e recheada de vilões de segunda linha da DC?

O sucesso absurdo mundo afora comprova: 'The Flash' terminou muito bem sua primeira temporada e tornou-se, ao lado do 'Demolidor' (Marvel/Netflix) a melhor série de super herói da atualidade.

O produtor Greg Berlanti é erguido pelos seus protagonistas de 'Arrow', Stephen Amell e 'The Flash', Grant Gustin - Entertaiment Weekly
Quando foi anunciado que a trama do Flash de Barry Allen ia virar série em 2014, inicialmente apresentando o personagem em um episódio duplo da segunda temporada de 'Arrow', pouco podia se esperar, levando em consideração que a primeira tentativa de adaptar o herói para a telinha em 1990 não vingou.

Na época, a série estrelada por John Wesley Shipp foi um achado em meio à baixa que as séries americanas então enfrentaram, mas os altos custos de produção fizeram a Warner descontinuar a série após uma única temporada.

John Wesley Shipp como Barry Allen e o Flash, na série de 1990 - Warner
Porém, após a estreia oficial da nova série em 2014, o receio dos fãs acabou e com o passar das semanas, graças ao elenco bem escalado, aos efeitos especiais de primeira e ao roteiro bem amarrado, a produção provou que tinha qualidades de sobra, arrebatando multidões - Brasil inclusive.

A primeira temporada mostrou o jovem CSI da polícia da fictícia Central City, Barry Allen, ganhando poder de supervelocidade após a explosão do acelerador de partículas em sua cidade - o que o deixou em coma por nove meses.

Grant Gustin como Barry Allen, na sua primeira aparição em episódio duplo de 'Arrow' - The CW
Após se recuperar, e com a ajuda de Dr. Harrison Wells (Tom Cavanagh), Caitlin Snow (Danielle Panabaker), Cisco Ramon (Carlos Valdes) e seu pai adotivo, Joe West (Jesse L. Martin), Barry ajuda sua cidade contra os “vilões da semana” que também ganharam poderes sobrenaturais com o acidente (ideia semelhante usada em 'Smallvile', outra adaptação de quadrinhos).

 Dr. Harrison Wells (Tom Cavanagh),  Cisco Ramon (Carlos Valdes) e Caitlin Snow (Danielle Panabaker), em cena da série - The CW
Mas seu foco principal é descobrir o culpado da morte de sua mãe, ocorrida há 25 anos, e que fez seu pai (John Wesley Shipp, o Flash da série de 1990) ser preso injustamente.

Sua única pista é o assassino ter os mesmo poderes que ele.

Na série de 2014, o pai de Barry é interpretado por John Wesley Shipp, o Flash da série de 1990 - The CW
A série se destacou pela paciência em mostrar a evolução do personagem, que não se tornou o super-herói infalível da noite para o dia.

Barry (magnificamente interpretado por Grant Gustin, seguramente um dos melhores atores da sua geração e que já vinda tendo destaque na série musical 'Glee') comete erros, questiona-se, tenta se superar, e a produção, acertadamente, não apresenta informações importantes da trama de uma vez.

Os ótimos roteiristas sabiam que tinham duas dezenas de horas para contar tudo, e souberam dosar bem todo esse tempo.

Tudo bem que houve “barrigas” no meio da temporada - mal de todas as séries que se prestam a ter esse número de capítulos - mas tiveram tempo de corrigir o que deu errado e exaltar o que foi bem feito.

O vilão principal, Dr. Harrison Wells/Flash Reverso/Eobald Thawne (Tom Cavanagh), um homem que nos fazia, assim como Barry, sentir afeição e aversão foi muito bem construído, sem afetações, o que trazia muitas dúvidas nos primeiros episódios.

Tom Cavanagh como o Flash Reverso - Fame Flynet
Ele tinha boas ou más intenções em ajudar o Flash?

Por que fingia precisar da cadeira de rodas?

Que sala secreta era aquela que mostrava um jornal do futuro, mostrado por uma inteligência artificial e que só ele tinha acesso?

Tom Cavanagh como o Dr. Harrison Wells - Pure break/The CW
Aos poucos, Tom Cavanagh foi mostrando a porção maligna do personagem, gerando uma ambiguidade em não deixar de ser afetuoso em alguns momentos.

Correndo por fora, outra boa inclusão na galeria de vilões foi a dupla Capitão Frio e Onda de Calor, em ótima reunião dos atores Wentworth Miller e Dominic Purcell, que já tinham arrebentado tudo em 'Prison Break' e que, aqui, foram fundamentais para o andamento da trama.

 Wentworth Miller e Dominic Purcell como Capitão Frio e Onda de Calor - The CW
Outra coisa importante na série foi mostrar que efeitos que qualidade podem sair baratos.

O efeito de supervelocidade do herói escarlate, sempre envolto em raios amarelos, é ao mesmo tempo simples de se fazer e belo de se ver na telinha.
O Flash sobe pela parede de um edifício: efeito simples e belo - The CW
Mesmo efeitos mais elaborados- como nos episódios em que vimos outro vilão clássico, o Gorila Grodd, um macaco gigante e superinteligente feito em CGI - mesmo com a limitada verba da tevê, o usa das sombras e outros efeitos para disfarçar possíveis imperfeições foi bem feito, ficou real na telinha e agradou a todos.

Evidentemente, Grodd não aparecerá sempre - a verba de produção não daria para isso, mas só de saber que ele pode aparecer um pouco que seja, já é uma alegria para fãs do Flash - eu incluso.

O gorila Grodd e o Flash - The CW
Por falarmos em fãs do velocista escarlate: os últimos episódios foram aproximando a série cada vez mais das HQs, principalmente nas viagens temporais e nas diversas pistas (incluindo o surgimento de um capacete bem familiar para quem acompanha os quadrinhos).

Capacete de Joe Ciclone, o primeiro Flash, aparece no último episódio - The CW
O último episódio foi emocionante - leia resumo abaixo - o que mostra que 'The Flash' está em mãos seguras para garantir uma segunda temporada ainda melhor.

E mais: vai ajudar, com folgas, o “universo expandido”, que começou com 'Arrow'', em 2016 vai aumentar com 'Legends of Tomorrow' e pode incluir ainda a nova série de Greg Berlanti, 'Supergirl', que a CBS - uma das quatro grandes emissoras abertas americanas - promete estrear até o final deste ano.

Prova que a DC Comics aprendeu a usar sua força e seus personagens na tevê.

Só falta agora acordar para o Cinema - e aguardarmos a segunda temporada!

CONFIRA RESUMO DE 'FAST ENOUGH' - ÚLTIMO EPISÓDIO DA PRIMEIRA TEMPORADA

Barry conversa com Wells, já preso em uma das celas de contenção para super humanos no laboratório S.T.A.R.

Wells descreve a relação deles no futuro, finalmente explica porque ele matou a mãe de Barry e porque ultimamente ele teve de ajudá-lo a se tornar o Flash.

Nesse meio tempo,  Caitlin finalmente se casa com seu noivo Ronnie.
Caitlin se casa com Ronnie - The CW
Wells faz uma proposta à Barry, pedindo ajuda para criar um buraco de minhoca onde Wells possa voltar para seu tempo enquanto, ao mesmo tempo, daria à Barry a chance de voltar no tempo e salvar sua mãe.

Barry e seu time ficam aflitos, pois isso poderia alterar a linha do tempo de uma forma indeterminada - como por exemplo, Barry deixar de ser criado por Joe West e com ele aprender a ser tornar o homem íntegro que é.

Barry, Iris, Eddie e Joe, em cena de 'Fast Enough' - The CW
Barry decide ir em frente com o plano, Wells diz para ele ligar o Acelerador novamente e correr à  velocidade correta (Mach 2) dentro uma partícula de hidrogênio para criar um buraco de minhoca.

Barry tem menos de 2 minutos para mudar o passado e retornar ao seu tempo ou o buraco de minhoca se transformaria em um buraco negro que poderia causar uma destruição mundial.

Barry viaja no tempo e vê, rapidamente, Caitilin, já como a vilã Nevasca - The CW
Barry consegue, viaja de volta no tempo, mas quando está prestes a salvar sua mãe da morte, sua versão do futuro diz para ele não salvá-la.

Confiando em sua versão futurista, Barry, chorando muito, revela sua identidade para Nora e diz que no futuro tanto ele quanto o pai estão bem, antes dela morrer.

Barry consegue se despedir da mãe, Nora - The CW
Barry retorna ao presente e impede Wells de voltar para seu tempo futuro.

Barry volta ao presente e destrói a cápsula do tempo de Wells - The CW
Quando Wells ameaça matar a todos é que Eddie, o detetive que namora Iris, finalmente mostrar a que veio na trama: já sabíamos que ele era um ascendente do falso Wells, mas não poderíamos esperar que ele atirasse nele mesmo, acabando com sua vida.

Wells começa a desaparecer e reassume a forma de Eobald Thawne - The CW
Com Eddie morto, Wells começa a vibrar muito, volta à aparência de Eobard Thawne, se desfaz em raios de luz e é apagado da existência.

O Flash Reverso se dissolve - The CW
Eddie, assim, foi fundamental: sem ascendente, não temos o descendente Eobard.

Quando todos pensavam que o buraco de minhoca tinha se fechado, ele se abre novamente e se torna um buraco negro, gerando caos em Central City, o que força Barry, na cena final, a entrar dentro dele, usando sua super velocidade para tentar impedir a destruição do mundo.

Última cena da temporada mostra Barry tentando reverter o buraco negro - The CW
TRAILER DE 'FAST ENOUGH':

*****
'THE FLASH' - PRIMEIRA TEMPORADA
Número de episódios:
23 
Duração de cada episódio:
43 minutos
Gênero:
Ação
Elenco Principal:
Grant Gustin, Candice Patton, Danielle Panabaker, Rick Cosnett, Carlos Valdés, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin, Robbie Amell, Victor Garber
Desenvolvedores:
Greg Berlanti, Andrew Kreisberg, Geoff Johns, baseado nos personagens da DC Comics
Produtores:
JP Finn, Glen Winter
Produtores Executivos:
Greg Berlanti, Andrew Kreisberg, David Nutter, Sarah Schechter
Editores:
Paul Karasik, Harry Jierjian
Cinematografia:
Glen Winter (episódio piloto), C. Kim Miles, Jeffrey C. Mygatt
Câmera:
Câmera única
Locação Principal:
Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá
Distribuidora:
Warner Bros. Television Distribution
Compositor da música tema:
Blake Neely
Produção:
Bonanza Productions, Berlanti Productions, Warner Bros. Television, DC Entertainment
Emissora Americana:
The CW
Emissora Brasileira:
Warner Channel
Quando:
Quintas
Horário:
22h30

COTAÇÃO DO KLAU:

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

'THE FLASH': EPISÓDIO DE ESTREIA DA NOVA SÉRIE MOSTRA EXCELENTE PROTAGONISTA, BOM ROTEIRO E EFEITOS DE PRIMEIRA


SINOPSE:

Depois de ser atingido por um raio motivado por um pulso de um acelerador de partículas que explodiu, o jovem cientista forense da cidade de Central City, Barry Allen, fica meses em coma.

Quando desperta, percebe que seu corpo se transformou e mais: agora, ele,  que sempre se atrasava para os seus compromissos, é o homem mais rápido do mundo e ainda tem o poder de curar seus ferimentos - inclusive ossos - em questão de horas.

Com a ajuda de um trio de cientistas dos Laboratórios Star - responsáveis pelo caos da explosão do acelerador de partículas - ele se torna o Flash, nome dado pelo Arqueiro.

Só que o pulso que transformou Barry em Flash afetou outras pessoas também, inclusive um assaltante de bancos que se transforma no vilão Mago do Tempo.

Agora, além de ser o herói que ajuda a todos na cidade, ele vai investigar quem afinal matou sua mãe quando ele era menino, levando à condenação do seu pai, acusado injustamente pelo crime.

CRÍTICA:

'The Flash', série que estreou ontem à noite aqui no Brasil - é o novo xodó do canal americano The CW, que está tratando a série com muito cuidado, pois a emissora, do grupo Warner, é conhecida por suas séries adolescentes e/ou intermináveis e vários takes de homens sem camisa.

Se não é nenhuma AMC, muito menos sua irmã de grupo,  a adulta HBO, detém os direitos dos personagens da DC Comics  e o medo de ser feita uma péssima adaptação do herói velocista existia há dois anos - na estreia de 'Arrow' - e, apesar da série ter demorado um pouco para cair no gosto do público, o desenvolvimento foi uma grata surpresa e hoje o live action do Arqueiro Verde é a grande favorita entre as séries da TV aberta dos Estados Unidos.

O piloto de 'The Flash' “City of Heroes” – mostrou ao telespectador muita ação, efeitos especiais de primeiríssima e um roteiro simples e auto-explicativo - com direito a narração em off do protagonista, que começa com “my name is Barry Allen”, talvez para acabar de vez com a confusão de que o herói seria Wally West, o Flash da boa animação da 'Liga da Justiça'.

Grant Gustin como Barry Allen - Fotos e Gifs - Divulgação/The CW
Desde que o piloto não terminado vazou há alguns meses, foram feitas muitas comparações com 'Smallville', sempre com uma nuvem de negatividade pairando sobre os comentários.

Só que, apesar do tom mais leve, 'The Flash' entrega uma boa história, de forma bem mais confiante e madura, e - para nossa alegria - não se passa entre jovens no ensino médio!

A trama começa mostrando Barry Allen ainda menino, vivendo feliz com seus pais até que em uma noite, ele acorda com um barulho, desce à sala e vê uma figura fantástica em meio a raios matando sua mãe.

Imediatamente, ele é teletransportado para longe da casa, volta correndo, a tempo de ver seu pai ser preso, acusado pela morte da mãe.

Desde aquela fatídica noite, ele passa a morar com a família vizinha, os West, o  patrulheiro Joe e sua filha Iris.

Os anos se passam e agora vemos Barry como um cientista forense de Central City, sempre atrasado para os seus compromissos.

Barry em seu laboratório na polícia de Central City
Ele já foi a Starling City, já conheceu o Arqueiro (Stephen Amell), Felicity e demais personagens de 'Arrow'.

'CSI' brilhante, logo ao chegar à cena de um crime, um assalto a banco, ele já identifica para o agora detetive Joe West (Jesse L. Martin), pelas marcas de pneus, a marca do carro usado pelos bandidos e pelas fezes de vaca grudadas ao solo, que ela tinha um hormônio usado somente em três fazendas na região.

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Barry, na cena do crime à porta do banco
Adiantando seu trabalho, ele é dispensado por West para seguir com a filha deste e sua melhor amiga, Iris (Candice Patton) à inauguração do acelerador de partículas nos laboratórios Star - na verdade ele é apaixonado pela moça, que o vê somente como seu irmão de criação.

O detetive West e sua filha, Iris
Ao voltar para o laboratório e debaixo de forte chuva, Barry vê pela janela que o laboratório Star explodiu e gerou um pulso gigante, que varreu toda a cidade, provocou um raio que o atinge e o joga contra sua estante de produtos químicos.

A equipe do laboratório Star: Harrison Wells, Cisco Ramon  e  Caitlin Snow
A partir do acidente, Barry fica em coma por nove meses e acorda repentinamente para saber que o acidente o tinha deixado musculoso e de barriga 'tanquinho', e que tinha ficado todo esse tempo sendo tratado no que restou nos laboratórios Star pelo criador do laboratório Harrison Wells (Tom Cavanagh) e seus dois assistentes, Cisco Ramon (Carlos Valdes) e a bela Caitlin Snow (Danielle Panabaker).

É essa equipe que ajuda Barry a controlar seus poderes de regeneração e supervelocidade e é Ramon quem dá a ele um traje vermelho e dourado, que não se atrita e não pega fogo como roupas comuns.

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Barry acorda do coma
Tentando saber o que fazer com seus poderes, Barry vai então a Starling City, onde, num encontro com o Arqueiro (Stephen Amell), este pede que ele use seus poderes para defender sua cidade, Central City, do mal.

Já que ele é superveloz, Oliver Queen diz que ele pode ser considerado "um Flash", dando assim um nome ao novo herói.

    
O primeiro teste de supervelocidade foi hilário...
De volta, Barry logo descobre que a nova onda de assaltos a banco na cidade é obra de um mesmo bandido, Clyde Mardon (Chad Rook) que todos julgavam morto desde o dia do pulso.

Pior: Barry descobre que o pulso também o modificou, dando a ele a habilidade de controlar a atmosfera, com neblina, tufões e etc. - ou seja: Mardon se transformou no vilão Mago do Tempo.

O Mago do Tempo em ação
E tome ação muito bem dirigida e efeitos especiais de primeira!

Depois de derrotar o Mago sob os olhos de Joe West, seu pai adotivo, que agora entende que Barry desde menino sempre lhe disse a verdade quanto ao momento da morte da mãe, vemos Barry visitando o pai, Henry, na penitenciária.

Uma cena bonita, tocante, que mostra todo o amor entre um pai e um filho - e vice e versa - e que foi bela pelo desempenho de Grant Gustin - grande e inspirado ator, mesmo tão jovem - e John Wesley-Shipp, que aqui interpreta seu pai mas vai ser lembrado sempre como o Flash do seriado de 1990.
John Wesley-Shipp e Grant Gustin: pai e filho na série
Para o uniforme do Flash, foram usados os velhos princípios da ciência dos quadrinhos.

Se temos os raios na orelha, eles têm uma função e quanto ao design, Cisco, o jovem cientista que criou a roupa, é tão 'fanboy' e entusiasmado quanto todos nós.

Ele colocou um raio amarelo no meio do uniforme porque achou que seria legal - afinal, Barry foi, de fato, atingido por um raio e este é o logo do herói que todos conhecemos e que o Dr. Sheldon Cooper ('The Big Bang Theory') adora ostentar em infindáveis camisetas.

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"O jogo começou"
Com 'The Flash', temos finalmente a bem vinda junção do universo DC na TV e se a nova série já mostrou que não é um simples spin-off de 'Arrow', os fãs agora aguardam ansiosos a estreia da próxima série, 'Supergirl' - já confirmada.

Por enquanto, a única certeza que temos é de que 'The Flash' e 'Arrow' se passam no mesmo universo e ao mesmo tempo.

Foto
Efeitos especiais de primeira
Aliás, a participação de Oliver Queen nesse primeiro episódio quase foi gratuita, até o momento em que ele resumiu a diferença entre os dois personagens e, consequentemente, entre as duas séries: o Arqueiro é alguém muito dúbio para ter apoio incondicional, mas Barry pode inspirar pessoas, ele pode ser um herói.

O uniforme vai se tornar mais vermelho à medida que a série avança
Pelo menos, já podemos esperar o crossover com 'Arrow', as investigações sobre o assassinato da mãe de Barry e alguns paradoxos temporais.

Boa estreia.

TRAILER ESTENDIDO:


FICHA TÉCNICA:
'THE FLASH'
Primeira temporada:
13 episódios
Diretor do episódio piloto:
David Nutter
Roteiro:
Greg Berlanti, Andrew Kreisberg, Geoff Johns,
Elenco do episódio piloto:
Candice Patton, Carlos Valdes, Chad Rook, Danielle Panabaker, Grant Gustin, Jesse L. Martin,John Wesley-Shipp, Tom Cavanagh
Participação Especial:
Stephen Amell
Onde:
Warner Channel
Quando:
Quintas
Horário:
22h30

COTAÇÃO DO KLAU: