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sábado, 17 de setembro de 2011

ESPECIAL: ROBERTO CARLOS DEU ENTREVISTA HISTÓRICA A JÔ SOARES NA NOITE DE ONTEM


O rei Roberto Carlos foi o convidado especial da gravação do Programa do Jô nesta  (14) e contou para os jornalistas presentes que seu disco com músicas inéditas será lançado em 2012 - ainda neste ano, o cantor vai lançar Emoções em Jerusalém em CD e DVD, também no formato 3D.
Fotos: Zé Paulo Cardeal/TV Globo
O cantor Roberto Carlos, convidado da edição especial do "Programa do Jô" que foi ao ar na sexta (16)
"Meu CD novo vai falar de amor. É sobre isso que eu falo sempre", afirmou. 
Ele também contou que Erasmo Carlos participará do álbum, mas as músicas ainda não foram selecionadas.
Segundo a assessora de imprensa do cantor, o último CD com músicas inéditas foi lançado em 2000.
Roberto subiu ao palco do Programa do Jô com espontaneidade e um look despojado, abrindo a entrevista especial com a música Emoções.

começou o programa brincando com o rei: "Qual é o seu nome mesmo?"
"Antes de eu começar a carreira, minha mãe queria que eu fosse médico. Mas médico nem pensar. Quero ser cantor", contou o cantor, ao relembrar seus 14 anos, época em que foi passar férias no Rio. 
Desde sua adolescência, ele tinha esperança de ter uma carreira com o "ritmo", como se refere à música. 
"Eu queria muito que tudo desse certo, desde a minha emancipação".
Com uma plateia de cerca de 250 pessoas, composta por convidados de Roberto e funcionários da Globo, o rei cantou acompanhado de sua banda completa sete músicas - entre elas Detalhes, Fidelidade, Café da Manhã, Jesus Cristo e Estrada de Santos.
Roberto também falou sobre seu show na cidade de Jerusalém, que aconteceu na última quarta  (7) e foi ao ar pela Globo no sábado (10)."Tudo lá foi uma emoção muito grande. O lugar onde foi encontrada a cruz de Jesus me tocou profundamente. Depois, o deserto. Eu nunca tinha visto um deserto na minha vida. Só em filmes. Eu fiquei impressionado. Não sabia que existia", contou.
No show, ele cantou músicas em espanhol, inglês, italiano, português e hebraico. 
Mesmo sem saber a língua, ele estudou a pronúncia para cantar as palavras com a entonação certa. 
"Eu escrevi a pronúncia da forma como eram os sons das palavras. Eu me familiarizei com o som e li no TP [tele prompter]", diz. 
A música cantada por ele foi Jerusalém Toda de Ouro, que ele já pensou em gravar.
Roberto também falou sobre sua religiosidade. 
"Eu estava fazendo um curso para santo. Eu era um católico praticante. Hoje sou, mas um pouco menos. Sempre ficava após a missa, rezando de joelhos".

No final, foi Jô presenteou Roberto com uma rosa
Durante toda a entrevista, o cantor enfatizou aspectos engraçados e curiosos sobre sua doença,  o TOC  - Transtorno Obsessivo Compulsivo
"Eu, durante muitos anos, achei que isso fosse superstição. Mas meu filho me deu um recorte de jornal e eu percebi que tinha TOC, que era mais que uma superstição" Dudu, filho de Roberto, estava na plateia.


Ele contou que tem paixão por carros e que acha que isso também pode ser um aspecto da doença.
"Tenho um monte de carros, mas não é uma coleção. Eu adquiro novos carros e não consigo me desfazer dos velhos. Tenho um Escort 1993, que é o carro que mais amo", contou -  Roberto chegou à gravação do programa com o carro, que ele usa quando está em São Paulo, mas, neste momento, sua paixão é um Audi R8 novinho.
Quase no fim da entrevista, ao ser questionado por sobre o que achava do casamento gay - pergunta que o empresário do cantor, Dodi Sirena, pediu que o apresentador fizesse - o Rei disse que todo mundo tem direito de ser feliz, e que é absolutamente a favor.


Confira toda a entrevista - antes que a Globo tire do YouTube:







sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LARRY KING: APÓS 25 ANOS DE BOAS ENTREVISTAS, APRESENTADOR APOSENTA PROGRAMA DIÁRIO

Após mais de 25 anos no ar, o programa "Larry King Live" chegou ao fim nesta quinta-feira (16), celebrado por várias estrelas, entre elas o presidente norte-americano, Barack Obama, e o ex, Bill Clinton.

O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, apareceu no início do programa para anunciar que havia proclamado o "Dia de Larry King" no estado, e o humorista Fred Armisen fez uma participação com uma imitação de Larry King, na qual entrevistava o apresentador vestido exatamente como ele.

Larry King, visivelmente emocionado e com a voz embargada, agradeceu sobretudo a seus fãs: "Quero dizer a vocês, à audiência, obrigado! E em vez de adeus, que tal um até breve?".

O apresentador reaparecerá ocasionalmente na CNN para apresentar especiais sobre temas nacionais ou internacionais.

Divulgação/CNNVisivelmente emocionado, Larry King agradeceu sobretudo aos fãs (16/12/2010)

Seu último programa começou com emocionante edição, com alguns dos melhores momentos das entrevistas realizadas por King, nos últimos 25 anos.

Durante o programa - co-apresentado por Ryan Seacrest e Bill Maher - foram veiculadas mensagens de jornalistas das principais emissoras dos EUA, como Barbara Walters, Katie Couric e Anderson Cooper, e de diversas personalidades, como Donald Trump e Tony Bennett, que dedicou ao veteraníssimo jornalista a canção "The Best is Yet to Come".

Mas os momentos de maior emoção foram proporcionados por Obama e Clinton.

"Se vai um dos grandes", disse Obama em mensagem gravada.
"Obrigado por estes 25 anos de conversas com os americanos. Dizem que só faz perguntas, mas as respostas que consegue nos surpreendem, nos informam e nos abrem os olhos. Obrigado e boa sorte", acrescentou o atual presidente americano.

"Obrigado por todos estes anos. Você foi genial", disse Clinton, que fez sua 28ª participação no programa com um link direto do estado do Arkansas.

No fim do programa, King apareceu com sua esposa e filhos, e disse:
"Poucas vezes fiquei sem palavras na minha vida. Nunca imaginei que isto fosse durar tanto, nem que se transformaria no que é".

Assim, o veterano entrevistador da rede americana de notícias CNN, pendurou os célebres suspensórios - sua marca registrada - depois de 25 anos recebendo os poderosos e famosos do mundo.

King, 77 anos - será substituído pelo britânico Piers Morgan - anunciou no início do ano que deixaria de apresentar por motivos pessoais o "Larry King Live", programa que estreou na sede da emissora em Atlanta, Geórgia, em 1985.

Para honrar a tradição de receber estrelas do mundo do entretenimento e líderes políticos, durante essa última semana King entrevistou no estúdio onde atualmente fazia o programa
- na mítica Sunset Boulevard, em Hollywood - nomes como a Diva Barbra Streisand e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

Nascido Larry Zeiger no bairro nova-iorquino do Brooklyn, o ícone da CNN tornou-se uma das figuras mais conhecidas da televisão americana - começou a carreira como apresentador de um programa de rádio.

Ao longo das últimas décadas, o apresentador de voz grave , pausada, serena e inconfundível entrevistou todo mundo que realmente importa, incluindo todos os presidentes dos Estados Unidos, desde Gerald Ford.

Entre os destaques de sua passagem pela CNN, estão as entrevistas com o fundador da revista Playboy, Hugh Hefner, cercado de "coelhinhas", e com o boxeador Mike Tyson, dentro do ringue montado no salão principal do MGM Grand em Las Vegas, além do líder palestino Yasser Arafat.
King era reconhecido pelo meio artístico pela gentileza e deferência com que os entrevistava. Dava a mesma importância às estrelas da moda, como Angelina Jolie, quanto aos cult, como Barbara Eden, a "Jeannie", e Adam West, o eterno "Batman".

Há quem critique seu estilo de entrevista por ser pouco incisivo, mas eu acredito que é justamente graças a isto que ele deve os principais furos de sua carreira, que ajudaram a CNN a consolidar sua credibilidade nos primeiros anos.
De minha parte, eu o considero o melhor entrevistador da TV de todos os tempos, disparado.

Vencedor do prêmio Emmy, Larry King contabiliza mais de 40.000 entrevistas ao longo dos anos, e recentemente quebrou o recorde mundial por capitanear o programa de entrevistas mais longevo no mesmo horário, com o mesmo apresentador do mundo.

Para celebrar os 40 anos de profissão, a Tinsel Towm homenageou Larry King em 1997 com uma estrela na Calçada da Fama no Hollywood Boulevard.

King insiste que não está se aposentando - já assinou contrato para participar de quatro especiais por ano para a CNN, e anunciou que aumentará sua dedicação ao trabalho beneficente do qual participa.

O substituto de King, Pier Morgan, ex-editor de tabloides britânicos, assumirá a vaga em janeiro com um estilo bem diferente.

"Assisti Larry King na maior parte dos últimos 25 anos e o considero um dos maiores entrevistadores de todos os tempos. Sempre sonhei em vestir seus suspensórios", declarou Morgan.

Eu ainda acredito que existam pessoas insubstituíveis, e uma delas, sem dúvida, é Larry King.

Vai deixar saudades.

domingo, 6 de junho de 2010

MARÍLIA GABRIELA: "A IGNORÂNCIA ARROGANTE SEMPRE ME ENVERGONHA"

A maior entrevistadora da televisão brasileira está de volta!

Marília Gabriela volta a apresentar o "De Frente com Gabi", a partir de hoje, no SBT, logo após o "Programa Silvio Santos".

Nessa reestreia - ela já fez o mesmo programa, no mesmo canal, entre o final dos anos 1990 e início dos 2000 - a entrevistada será Hebe Camargo.

Foto: Roberto Nemanis/SBT
Marília Gabriela e Hebe Camargo, durante gravação do programa de hoje, na última quarta

Também atriz e cantora, Gabi faz parte de uma geração de jornalistas que, nos anos 1980, aproveitando-se do enfraquecimento da ditadura militar, fez história introduzindo definitivamente na televisão brasileira o gênero e formato entrevista, dando voz a políticos que não a tinham, questionando quem estava no poder.

Em permanente ebulição, porém, Gabi ainda corre atrás de respostas: continua batalhando uma entrevista com o ex-presidente Fernando Collor e sonha com Barack Obama.

Corajosa, Gabi deixou de lado sua persona atriz - fez ótimos personagens na novela "Duas Caras" e na minissérie "Cinquentinhas",ambas na Globo, ambas de autoria de Aguinaldo Silva - para ter a oportunidade de voltar a fazer entrevistas na TV aberta.

Gabi seguramente virá acrescentar com suas entrevistas em um ano eleitoral - e em dose dupla, já que o seu programa no GNT continuará sendo exibido.

Ganhamos nós, telespectadores, sempre ávidos de um bom programa na TV aberta, nas noites de domigo.

*****

Na entrevista, abaixo, concedida ao portal "R7", ela conta que foi esnobada pelo ator e diretor Dennis Hopper - recentemente falecido - e que se surpreendeu por respostas de Paulo Maluf.

Incomodada com o "foco do jornalismo" atual na intimidade das celebridades, desabafa:
"A ignorância arrogante, aliada à pobreza de espírito, sempre me envergonha".

Leia:

R7 - Qual foi o maior não que você já recebeu de um entrevistado (ou possível entrevistado)?
Marília Gabriela - Claro, alto e bom som, semana passada convidei o ex-presidente Fernando Collor, e ele disse que NÃO, que não tem nada a contribuir neste momento político com uma entrevista!

R7 - Já foi esnobada no ar? Por quem?

Gabi - Pelo recém-falecido Dennis Hopper, numa entrevista em sua casa em Venice [praia de Los Angeles, nos Estados Unidos]. Na defensiva, diante das perguntas, gozou do meu inglês. Puta da vida, controlei-me e disse que, por mim, tudo bem se ele preferisse continuar em português!! Kkkkkk.

R7 - Qual foi a pergunta mais abusada que você já fez? Para quem?

Gabi - Anos atrás, para Paulo Maluf, perguntei-lhe por que, afinal, ele era chamado de ladrão. Ele respondeu que isso era passado, que Franco Montoro [ex-governador de São Paulo], inclusive, tinha um documento provando que ele não era. Na sequência perguntei por que, em sua opinião, ele teve que provar que não era.
R7 - Qual foi a resposta mais surpreendente que recebeu? De quem?

Gabi - A resposta foi dele mesmo, Paulo Maluf. E, confesso, muito engraçada naquele instante: perguntou-me a que horas o programa iria ao ar. Quando respondi que seria depois das 22h, ele sapecou: “Políticos na opinião dos outros ou são ladrões ou viados. A mim me coube ser chamado de ladrão”. Foi num Cara a Cara [programa de entrevistas dos anos 1980], na Bandeirantes.

R7 - Quem você gostaria de entrevistar, mas acha quase impossível conseguir?

Gabi - Sei lá... Gosto de entrevistar, ponto. Mas para citar alguém intrigante para mim desde sua candidatura, acho que o Barack Obama eu gostaria de pegar pela frente.

R7 - Já sentiu vergonha de ter feito uma pergunta?

Gabi - Não me lembro de nada que me envergonhasse, mas quando preciso fazer uma pergunta difícil e necessária, peço, delicadamente, desculpas antecipadas. Ninguém se sentiu ofendido até hoje.

R7 - Já se sentiu envergonhada por uma pergunta que te fizeram?

Gabi - Oh, meu Deus, o foco do jornalismo no geral, hoje em dia, mudou de lugar consideravelmente, não foi, não? A ignorância arrogante, aliada à pobreza de espírito, sempre me envergonha.

R7 - Já te chamaram de agressiva? Quem?

Gabi - Chamam-me com frequência. Menos hoje do que no passado. Eu não me queixo. Tenho um temperamento que reage forte quando provocado.

R7 - Quem é melhor: a Gabi jornalista ou a Gabi atriz?

Gabi - Acho as duas muito boas, kkkkkkk, a diferença é que uma se exercita há 40 anos e a outra ainda está em seu décimo ano de carreira.

R7 - Vale a pena fazer de novo? O quê?

Gabi - Dançar, amar, comer, beijar, rir com amigos, conversar, viajar e fazer perguntas até obter respostas????!!!

R7 - Na última resposta, você termina com pontos de interrogação. Não seriam apenas pontos de exclamação?

Gabi - A intenção era essa: "ou não?!". É isso que está embutido ali! Neuras de quem ainda busca as resposta

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"De Frente com Gabi"
O que é: programa de entrevistas
Quando: domingos à 0h
Emissora: SBT
COTAÇÃO DO KLAU: