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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

'MILLENNIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA' - LISBETH SALANDER VIRA 007 E O RESULTADO FICA AQUÉM DAS EXPECTATIVAS


SINOPSE:

Estocolmo, Suécia.

Graças às matérias escritas por Mikael Blomkvist (Sverrir Gudnason) para a revista Millennium, Lisbeth Salander (Claire Foy) ficou conhecida como uma espécie de anti-heroína, que ataca homens que agridem mulheres.

Apesar da fama repentina, ela se mantém distante da mídia em geral e levando uma vida às escondidas.

Um dia, Lisbeth é contratada por Balder (Stephen Merchant) para recuperar um programa de computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um imenso arsenal bélico.

Balder criou o programa para o governo dos Estados Unidos, mas agora deseja deletá-lo por considerá-lo perigoso demais.

Lisbeth aceita a tarefa e consegue roubá-lo da Agência de Segurança Nacional, mas não esperava que um outro grupo, os Aranhas, também estivesse interessado nele.

CRÍTICA:

Ela é antenada com os sombrios tempos atuais: hacker profissional, de visual soturno e semblante fechado, sem dó nem piedade em recorrer à violência para coibir abusos cometidos contra si, especialmente por homens que se recusassem a aceitar que não é não.

Lisbeth Salander marcou época já na literatura como a estrela maior da trilogia Millennium e rapidamente ganhou não uma, mas duas reinvenções no cinema, ambas bem recebidas por público e crítica.

Tamanho sucesso, é claro, atiçou a ganância: com o autor Stieg Larsson morto, vítima de um infarto fulminante, não haveria mais novas histórias com a anti-heroína favorita do público.

A saída foi contratar alguém para seguir com a missão e assim chegamos ao primeiro dos dois livros escritos por David Lagercrantz, 'A Garota na Teia de Aranha', que resolve enveredar por um caminho até então pouco explorado, o passado de Lisbeth.

Millennium: A Garota na Teia de Aranha : Foto Claire Foy
Claire Foy é a protaginista Lisbeth Salander - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Sony Pictures
Assim como na literatura, no cinema a decisão também foi mudar tudo: não por qualquer motivo trágico, é bom ressaltar, mas pela simples decisão em seguir adiante com uma marca (e uma personagem) forte sem ter que gastar tanto com salários.

Desta forma, o promissor Fede Alvarez foi convocado para a direção de 'Millenium: A Garota na Teia de Aranha', escolhendo novos protagonistas.

Ao comparar a Lisbeth Salander de Claire Foy com as antecessoras interpretadas por Noomi Rapace e Rooney Mara, é nítido que a inspiração maior vem do longa dirigido por David Fincher: o visual de ambas é bem parecido, por mais que Mara tenha um olhar mais desesperançoso, sem vida.

Apesar de manter o conhecido tom sisudo, Foy entrega uma personagem que também se emociona, em parte por remexer em feridas do passado mas também para explorar seus expressivos e reluzentes olhos azuis, que conhecemos tão bem da recente série 'The Crown', da Netflix, onde ela deu vida espetacularmente à rainha Elizabeth II.

Assim, o longa entrega uma terceira faceta de Lisbeth Salander, com aspectos conhecidos do público mas também algumas novidades.

Foy é competente na pele da personagem, sem dúvida o grande atrativo deste novo longa, que assume de vez a proposta comercial de emplacar sua personagem principal em uma lucrativa franquia.

Agora apresentada como "a garota que machuca homens que agridem mulheres", Lisbeth assume seu lugar como vigilante na sempre gélida Estocolmo, mais uma vez essencial para a linguagem visual empregada - basta reparar no contraste da neve com o figurino preto da protagonista, sempre ressaltado na fotografia.

Mais ainda: Lisbeth agora é conhecida, mencionada no rádio e na TV, graças às populares matérias publicadas na revista Millennium - o que, paradoxalmente, não a impede de se manter no underground, característica básica da personagem.

Soma-se a isso o fato de que o sempre parceiro Mikael Blomkvist foi rejuvenescido - agora interpretado pelo galã Sverrir Gudnason - decisão esta que, displicentemente, insinua uma suposta tensão sexual entre os dois, ainda mais diante do passado com Lisbeth.

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Sverrir Gudnason é Mikael Blomkvist
Por mais que cada uma destas mudanças seja bem questionável, ainda mais por acontecerem muito de olho no potencial mercadológico futuro, elas seriam aceitáveis se a história apresentada fosse mais envolvente.

Após um início inusitado, mostrando Lisbeth ainda criança fugindo do pai pedófilo e deixando a irmã para trás, o longa aos poucos constrói uma narrativa burocrática e mal fundamentada, onde cada personagem e sua respectiva subtrama apresenta falhas graves de consistência.

Pouco a pouco tais desleixos comprometem o todo, especialmente quando é preciso aceitar que toda a verdade sobre um grupo tão perigoso quanto os Aranhas seja revelado a um desconhecido tão facilmente, ou que uma criança diga que "precisa esquecer o pai", a poucas horas da sua morte diante de seus olhos - em um diálogo sofrível.

Soma-se a isto problemas envolvendo certos coadjuvantes, quase desnecessários nesta história mas habilmente plantados de olho em futuras continuações.

É o caso do agente Needham (Lakeith Stanfield, intencionalmente arrogante), que perambula pelo longa-metragem sem muito objetivo prático - e até mesmo de Mikael, cuja participação é mínima dentro da narrativa - sua presença é muito mais afetiva, de olho nos fãs.

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Lakeith Stanfield é o agente Needham

Diante de tantos problemas estruturais, o que sustenta mesmo o longa é a atuação de Claire Foy e alguns poucos momentos em que o diretor Fede Alvarez é capaz de mostrar seu talento ao criar tensão, como na boa sequência em que Lisbeth foge sob o efeito de drogas - com a câmera trêmula remetendo a sua desorientação - e na angustiante cena em que é embalada a vácuo.

Ainda assim, a necessidade em se ater ao didatismo de uma história problemática atrapalha demais o trabalho do diretor.

Idealizado como produto, o longa cumpre sua função de seguir adiante com a saga de Lisbeth Salander, seja literária ou cinematográfica, sem no entanto apresentar a mesma força do original.

Com uma personagem agora pasteurizada, de forma a se enquadrar em estereótipos necessários para a criação de uma franquia, Lisbeth ganha passado, equipe própria e até aliados que permitem uma continuidade talvez eterna, algo muito parecido com um certo espião britânico, que povoa livros e filmes há mais de 50 anos com bastante sucesso.

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Lisbeth Salander virou 007
Não por acaso, a abertura do longa copia descaradamente a mesma proposta estética dos filmes de James Bond, com uma canção-tema envolta em simbolismos relacionados ao filme e sua protagonista.

Ou seja: a fórmula foi seguida à risca, mesmo com um resultado final muito aquém das expectativa

Mas vale uma olhada - principalmente por Claire Foy.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
MILLENNIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA
Título Original:
Millennium: The Girl in the Spider's Web
Gênero:
Suspense, Drama
Direção:
Fede Alvarez
Elenco:
Claire Foy, Sverrir Gudnason, Sylvia Hoeks, Lakeith Stanfield, Claes Bang e outros
Roteiro:
Steven Knight, Fede Alvarez, Jay Basu, baseados na obra original de David Lagercrantz e Stieg Larsson
Produção:
Scott Rudin, Soren Staermose
Diretor de Fotografia:
Pedro Luque
Produção:
Sony Pictures, Columbia Pictures, Yellow Bird Productions, Metro Goldwyn Mayer (MGM), Scott Rudin Productions
Distribuidora:
Sony Pictures
Nacionalidade:
EUA
Data de lançamento (Brasil):
8 de novembro de 2018
Duração:
1h 56min
Classificação Indicativa:
16 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 6 de novembro de 2018

'MILLENIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA' GANHA NOVO VÍDEO

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Longa estreia na próxima quinta, dia 8, aqui no Brasil
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A poucos dias da estreia, a Sony Pictures divulgou uma cena inédita de 'Millennium - A Garota Na Teia De Aranha', que traz como destaque o personagem Alona Casales, vivido pelo ator Lakeith Stanfield.

Confira:


O segundo longa da franquia americana de Millenium traz Claire Foy ('The Crown') no papel principal de Lisbeth Salander.

O elenco também traz Sylvia Hoeks (Blade Runner 2049) e a direção fica por conta de Fede Alvarez, responsável também pelo roteiro em parceria com Steven Knight e Jay Basu.

'Millennium - A Garota Na Teia De Aranha' chega aos cinemas no dia 08 de novembro.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

'O PRIMEIRO HOMEM': DAMIEN CHAZELLE MERGULHA ESPECTADOR EM ESPETACULAR EXPERIÊNCIA SENSORIAL E MAIS UMA VEZ SEGUE RUMO AO OSCAR


SINOPSE:

A vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling) e sua jornada para se tornar o primeiro homem a andar na Lua.

Os sacrifícios e custos de Neil e toda uma nação durante uma das mais perigosas missões na história das viagens espaciais.

CRÍTICA:

Com apenas 33 anos, o americano Damien Chazelle já se colocou dentre os grandes nomes da direção cinematográficas dos últimos tempos.

Em sua curta carreira, ele realizou obras como 'Whiplash - Em Busca da Perfeição' e 'La La Land - Cantando Estações', recebendo três indicações e uma estatueta do Oscar.

Agora, em seu mais novo trabalho, 'O Primeiro Homem', que estreia nesta quinta aqui no Brasil, Chazelle fez outra pequena obra prima e promete entrar de cabeça na temporada de premiações que vem por aí.

Aqui, Chazelle deixa de lado o mundo da música, mas não abandona uma característica comum das obras anteriores: protagonistas masculinas focados, ambiciosos e, principalmente, dispostos a seguir seus sonhos.

Ryan Gosling é Neil Armstrong - Fotos dessa Postagem - Divulgação/Universal Pictures Brasil
Estrela da 'La La Land', Ryan Gosling volta a trabalhar com o cineasta, vivendo um dos maiores heróis americanos de todos os tempos, Neil Armstrong, astronauta conhecido por ser o primeiro homem a pisar na Lua.

Chazelle relata a história de vida de Neil, focando em sua família, mas principalmente na carreira como engenheiro e astronauta da Nasa.

Ainda que a história pessoal de Armstrong não seja inteiramente conhecida pelo grande público, o filme logo de cara enfrenta um grande desafio: como contar uma história que todo mundo sabe como termina?

Sabemos que Neil pisou na Lua e voltou são e salvo.

O Primeiro Homem : Foto Damien Chazelle
Chazelle instrui seus atores durante a filmagem
Assim, para prender a atenção do espectador, o diretor e o roteirista Josh Singer não fazem um filme sobre corrida espacial: a chegada à Lua é o objetivo, mas a trama não se resume a isto e, assim, o longa não se trata apenas do que contar, mas também de como contar esta história.

Chazelle, com a ajuda do montador Tom Cross e do diretor de fotografia Linus Sandgren, cria uma verdadeira experiência sonora e visual.

Como poucas vezes vimos, a sensação de fazer parte de uma equipe de astronautas mergulha o espectador na trama, do começo ao fim.

Neste sentido, cabe ressaltar também o trabalho de desenho de som e mixagem.

Se 'Dunkirk' saiu do Oscar 2018 com os prêmios sonoros, é difícil imaginar que o mesmo não aconteça com esse longa no ano que vem.

A fotografia de Sandgren opta por sempre que possível aproximar a câmera ao máximo dos olhos de seus personagens. Ajuda não só na tentativa de passar emoção, mas também para aproximar o público dos personagens em cena.

E aí não apenas de Neil em sua jornada para a história da humanidade, mas também de sua mulher Janet, vivida por Claire Foy (a rainha Elizabeth II da ótima série da Netflix 'The Crown'), que tenta manter sua família em um ambiente estável, mesmo diante do fato do marido estar num emprego que pode lhe tirar a vida a qualquer momento.

Geralmente inexpressivo, Gosling faz um belo trabalho em cena, passando emoção, mas também passando a frieza necessária para um homem em sua posição.

No lado sentimental, a atuação de Foy acaba chamando mais atenção, com a atriz tendo pelo menos dois momentos para brilhar.

Claire Foy é a mulher de Neal, Janet
'First Man' (no original) é uma verdadeira experiência sensorial.

É interessante como o filme opta por, na maioria das vezes, focar as cenas do lado interno dos foguetes espaciais.

Há sim os clássicos momentos de contemplação dos filmes passados no espaço, mas há principalmente a tentativa de mostrar a insanidade e o risco dessas empreitadas.

Enfim, temos aqui uma obra sobre desbravamento, fixação e sonho, sobre olhar o mundo sob uma nova perspectiva.

O Primeiro Homem : Foto Ryan Gosling
Filme é experiência sensorial imersiva e prazeirosa
Em 2018, é interessante notar como "tentar ver o mundo de forma diferente" ainda é uma ideia que cativa nossos corações e mentes.

É uma produção sobre heroísmo, mas não sobre heróis.

Filmaço.

Filme visto durante o Festival de Toronto, em setembro de 2018.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'O PRIMEIRO HOMEM'
Título Original:
FIRST MAN
Gênero:
Biografia
Direção:
Damien Chazelle
Elenco:
Brady Smith, Brian d'Arcy James, Christopher Abbott, Ciarán Hinds, Claire Foy, Corey Stoll, Cory Michael Smith, Ethan Embry, J.D. Evermore, Jamel Chambers, Jason Clarke, Kyle Chandler, Lukas Haas, Olivia Hamilton, Pablo Schreiber, Patrick Fugit, Perla Middleton, Philip Boyd, Ryan Gosling, Shea Whigham, Stephanie Turner, Steve Coulter, William Gregory Lee
Roteiro:
James R. Hansen, Josh Singer
Produção:
Damien Chazelle, James R. Hansen, Marty Bowen, Wyck Godfrey
Fotografia:
Linus Sandgren
Montador:
Tom Cross
Trilha Sonora:
Justin Hurwitz
Estúdio:
Dreamworks, Perfect World Pictures, Temple Hill Entertainment, Universal Pictures
Distribuidora:
Universal Pictures
Ano de Produção:
2018
Duração:
138 min.
Estréia (Brasil):
18/10/2018
Classificação Indicativa:
12 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 18 de setembro de 2018

EMMY AWARDS: CONFIRA OS VENCEDORES DA MAIOR PREMIAÇÃO DA TV

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'The Marvelous Mrs. Maisel' leva (quase) tudo em Comédia - 'Game of Thrones' leva como Melhor Drama - Claire Foy é a Melhor Atriz - Ryan Murphy faz discurso poderoso pró LGBTs - Betty White emociona a todos do alto dos seus 97 anos
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O Emmy Awards de número 70 foi entregue na noite desta segunda (17) em Los Angeles, revelando as séries e atores vencedores da maior premiação da TV norte-americana na última temporada.

A série 'The Marvelous Mrs. Maisel' (Amazon) foi a grande vencedora ao faturar cinco categorias de comédia.

Equipe de 'The marvelous mrs. Maisel' recebe prêmio de melhor série de comédia no Emmy 2018 — Foto: Mario Anzuoni/Reuters
Equipe de 'The marvelous mrs. Maisel' recebe prêmio de melhor série de comédia no Emmy 2018
Já segunda temporada de 'American Crime Story' (FX), sobre o assassinato de Gianni Versace, ficou em segundo lugar com três estatuetas: Melhor Minissérie, Melhor Ator
(Darren Criss) e Melhor Diretor do piloto (Ryan Murphy).

Também produtor, Murphy, ao lado de todo o seu elenco, fez um poderoso discurso, apontando os tempos sombrios para a comunidade LGBT e lembrando que nos EUA, quatro deles são assassinados todos os dias.

Equipe e elenco de 'American Crime Story' recebe prêmio de melhor série limitada no Emmy 2018 — Foto: Mario Anzuoni/Reuters
Ryan Murphy (segurando o Emmy), equipe e elenco de 'American Crime Story' recebem prêmio de melhor série limitada 
'Game of thrones' (HBO) ganhou como melhor série de drama e Peter Dinklage levou como ator coadjuvante.

Equipe e elenco de 'Game of thrones' recebem prêmio de melhor série de drama no Emmy 2018 — Foto: Mario Anzuoni/Reuters
Equipe e elenco de 'Game of thrones' recebem prêmio de melhor série de drama no Emmy 2018 
A atriz britânica Claire Foy levou seu Emmy de Atriz pela sua estupenda interpretação da Rainha Elizabeth II na série 'The Crown', da Netflix.

Foi a última oportunidade do atual elenco da série ganhar um Emmy, já que a partir da terceira temporada, que estreia em 2019, todo o elenco será substituído por atores e atrizes mais velhos.

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Claire Foy
O ator Darren Criss levou seu Emmy pela sua estupenda interpretação de Andy Cunnanan, assassino do estilista Gianni Versace, em 'American Crime Story'.

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Darren Criss
Entre os estúdios, a batalha terminou em empate.

A Netflix, maior indicada do ano, empatou com a HBO, com seis vitórias cada.

FX e Amazon (produtora de 'Mrs. Maisel') levaram cinco cada uma.

A cerimônia em Los Angeles foi apresentada pelos comediantes Colin Jost e Michael Che.

Colin Jost e Michael Che, apresentadores da premiação, chegam ao Emmy 2018 — Foto: Jordan Strauss/Invision/AP
Colin Jost e Michael Che, apresentadores da noite
Um dos grandes momentos foi o pedido de casamento feito pelo diretor da cerimônia dos Oscars 2018, Glenn Weiss, à sua namorada, no momento em que ele recebia um troféu na categoria de melhor direção em especial de variedades.

Glenn Weiss pede a namorada, Jan Svendsen, em casamento no Emmy 2018  — Foto: Chris Pizzello/Invision/AP
Glenn Weiss pede a namorada, Jan Svendsen, em casamento no Emmy 2018 
Outro grande momento foi a aparição da rainha da comédia americana, Betty White, que recebeu um prêmio especial pelo conjunto da carreira, de mais de 80 anos.

Atualmente com 97 anos, a Diva das Divas da comédia americana fez um texto de agradecimento muito divertido e saiu ovacionada, com todos os presentes a aplaudindo de pé.

White, que protagonizou séries de sucesso como "The Golden Girls" e "The Mary Tyler Moore Show", afirmou que tem sorte de continuar atuando.

"É incrível que possa permanecer em uma carreira por tanto tempo e ainda assim ter pessoas que te apoiam".

Betty White no Emmy 2018 — Foto: Kevin Winter/Getty Images/AFP
Betty White
Henry Winkler, nome muito conhecido nos anos 1970 como o eterno e genial "Fonzie", venceu o seu primeiro Emmy como ator coadjuvante de série de comédia por seu papel de professor de interpretação em "Barry", da HBO.

O ator de 72 anos havia sido indicado em três oportunidades por seu papel na série "Happy Days" e uma vez por sua interpretação no drama "The Practice" em 2000.

"Oh meu Deus, oh meu Deus!", afirmou ao aceitar o prêmio, antes de brincar que havia escrito o discurso há 43 anos.

Henry Winkler vence seu primeiro prêmio do Emmy  — Foto: Robyn BECK / AFP
Henry Winkler
Thandie Newton, que venceu na categoria de atriz coadjuvante em série dramática por seu papel em "Westworld", disse: 
"Eu nem acredito em Deus, mas vou agradecê-la esta noite".

Thandie Newton durante premiação do Emmy — Foto: Jesse Grant / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Thandie Newton
CONFIRA TODOS OS GANHADORES DO EMMY AWARDS:

Melhor ator coadjuvante em série cômica
Louie Anderson - Baskets
Alec Baldwin - Saturday Night Live
Tituss Burgess - Unbreakable Kimmy Schmidt
Tony Shalhoub - The Marvelous Mrs. Maisel
Kenan Thompson - Saturday Night Live
Henry Winkler - Barry - VENCEDOR

Melhor atriz coadjuvante em série cômica
Zazie Beetz - Atlanta
Alex Borstein - The Marvelous Mrs. Maisel - VENCEDORA
Aidy Bryant - Saturday Night Live
Betty Gilpin - GLOW
Leslie Jones - Saturday Night Live
Kate McKinnon - Saturday Night Live
Laurie Metcalf - Roseanne
Megan Mullally - Will & Grace

Melhor roteiro em série cômica
Donald Glover - Atlanta
Stefani Robinson - Atlanta
Alec Berg e Bill Hader - Barry
Liz Sarnoff - Barry
Alec Berg - Silicon Valley
Amy Sherman-Palladino - The Marvelous Mrs. Maisel - VENCEDORA

Melhor direção em série cômica
Donald Glover - Atlanta
Hiro Murai - Atlanta
Bill Hader - Barry
Jesse Peretz - Glow
Mike Judge - Silicon Valley
Mark Cendrowski - The Big Bang Theory
Amy Sherman-Palladino - The Marvelous Mrs. Maisel - VENCEDORA

Melhor atriz em série cômica
Pamela Adlon - Better Things
Rachel Brosnahan - The Marvelous Mrs. Maisel - VENCEDORA
Tracee Ellis Ross - Black-ish
Allison Janney - Mom
Lily Tomlin - Grace and Frankie
Issa Rae - Insecure

Melhor ator em série cômica
Donald Glover - Atlanta
Bill Hader - Barry - VENCEDOR
Anthony Anderson - Black-ish
William H. Macy - Shameless
Larry David - Curb Your Enthusiasm
Ted Danson - The Good Place

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV
Sara Bareilles - Jesus Christ Superstar Live In Concert
Penelope Cruz - The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story
Judith Light - The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story
Adina Porter - American Horror Story: Cult
Merritt Wever - Godless - VENCEDORA
Letitia Wright - Black Museum (Black Mirror)

Melhor roteiro para minissérie ou filme feito para TV
American Vandal
Godless
Patrick Melrose
The Assassination Of Gianni Versace: American Crime Story
Twin Peaks
Black Mirror: USS Callister - VENCEDOR

Melhor direção em minissérie ou filme feito para TV
Scott Frank - Godless
David Leveaux e Alex Rudzinski - Jesus Christ Superstar Live in Concert
Barry Levinson - Paterno
Edward Berger - Patrick Melrose
Ryan Murphy - American Crime Story - VENCEDOR
Craig Zisk - The Looming Tower
David Lynch - Twin Peaks

Melhor atriz em minissérie ou filme feito para TV
Jessica Biel (The Sinner)
Laura Dern (The Tale)
Michelle Dockery (Godless)
Edie Falco (Law & Order True Crime: The Menendez Murders)
Regina King (Seven Seconds) - VENCEDORA
Sarah Paulson (American Horror Story: Cult)

Melhor ator em minissérie ou filme feito para TV
Antonio Banderas (Genius: Picasso)
Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story) - VENCEDOR
Benedict Cumberbatch (Patrick Melrose)
Jeff Daniels (Godless)
John Legend (Jesus Christ Superstar Live in Concert)
Jesse Plemons (Black Mirror: USS Callister)

Melhor ator coadjuvante em série dramática
Nikolaj Coster-Waldau - Game of Thrones
Peter Dinklage - Game of Thrones - VENCEDOR
Joseph Fiennes - The Handmaid's Tale
David Harbour - Stranger Things
Mandy Patinkin - Homeland
Matt Smith - The Crown

Melhor atriz coadjuvante em série dramática
Alexis Bledel - The Handmaid's Tale
Millie Bobby Brown - Stranger Things
Ann Dowd - The Handmaid's Tale
Lena Headey - Game of Thrones
Thandie Newton - Westworld - VENCEDORA
Yvonne Strahovski - The Handmaid's Tale
Vanessa Kirby - The Crown

Melhor ator em série dramática
Jason Bateman - Ozark
Sterling K. Brown - This Is Us
Ed Harris - Westworld
Matthew Rhys - The Americans - VENCEDOR
Milo Ventimiglia - This Is Us
Jeffrey Wright - Westworld

Melhor atriz em série dramática
Claire Foy - The Crown - VENCEDORA
Tatiana Maslany - Orphan Black
Elisabeth Moss - The Handmaid's Tale
Sandra Oh - Killing Eve
Keri Russell - The Americans
Evan Rachel Wood - Westworld

Melhor reality show de competição
The Amazing Race
American Ninja Warrior
Project Runway
RuPaul's Drag Race - VENCEDOR
Top Chef
The Voice

Melhor programa de esquetes e variedades
Saturday Night Live - VENCEDOR
Portlandia
Drunk History
Tracey Ullman's Show
At Home with Amy Sedaris
I Love You, America

Melhor programa de entrevista
The Daily Show With Trevor Noah
Full Frontal With Samantha Bee
Jimmy Kimmel Live
Last Week Tonight with John Oliver - VENCEDOR
Late Late Show with James Corden
Late Show with Stephen Colbert

Melhor minissérie
The Alienist
The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story - VENCEDOR
Genius: Picasso
Godless
Patrick Melrose

Melhor série cômica
Atlanta (FX)
Barry (HBO)
Black-ish (ABC)
Curb Your Enthusiasm (HBO)
GLOW (Netflix)
The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon) - VENCEDOR
Silicon Valley (HBO)
Unbreakable Kimmy Schmidt (Netflix)

Melhor série dramática
The Handmaid's Tale (Hulu)
Game of Thrones (HBO) - VENCEDOR
This Is Us (NBC)
The Crown (Netflix)
The Americans (FX)
Stranger Things (Netflix)
Westworld (HBO)

Fotos dessa postagem:
AP
AFP
Reuters
EW
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