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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A SEMANA NA DIVERSIDADE TEM MILHEM CORTAZ TRAVESTI, CAMPEÃO DE BOXE GAY E HIPOCRISIA BRASILEIRA AO FALAR DE ÓRGÃOS SEXUAIS


Nessa semana, separei três matérias muito legais para vocês:

MILHEM CORTAZ, TRAVESTI
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ASSUMIR-SE GAY DEU SORTE PARA O BOXEUR ORLANDO 
CRUZ: MANTEVE SEU TÍTULO E AGORA SORRI À TOA
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REVISTA 'TRIP' ABORDA A HIPOCRISIA BRASILEIRA DE NÃO FALARMOS SOBRE CARALHOS
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Leia:

MILHEM CORTAZ, TRAVESTI

O mais macho dos machos do cinema nacional surpreendeu mais uma vez!

Milhem Cortaz, presente em nove de dez filmes brasileiros mais falados, é um travesti no ensaio "TransforMANtion", assinado pelo fotógrafo Chico Muniz.

O ator, que foi convidado para o projeto por Milton M. Filho, interpreta um homem que foge de sua rotina para viver sua identidade secreta, um travesti.

Confira as fotos, publicadas pelo site Ego:

Fotos: Chico Muniz/Divulgação




ASSUMIR-SE GAY DEU SORTE PARA O BOXEUR ORLANDO CRUZ: MANTEVE SEU TÍTULO E AGORA SORRI À TOA

O boxeur porto-riquenho Orlando Cruz venceu o mexicano Jorge Pazos por decisão unânime na madrugada deste sábado, na Flórida, mantendo o cinturão latino dos pesos pena da Organização Mundial de Boxe.

Foi sua primeira luta após chamar a atenção da imprensa mundial ao assumir-se publicamente homossexual.

AP
Orlando Cruz e seus dois cinturões de campeão mundial peso pena da OMB

Em um combate equilibrado, o mexicano tentou se aproveitar do maior alcance para surpreender o rival, mas viu Cruz utilizar um ótimo jogo de pernas para se esquivar de seus socos.

No final, os juízes decidiram manter o cinturão com o porto-riquenho, que venceu por 118-110, 116-111 e 118-110.

AP
Depois de sair do armário, Cruz agora sorri à toa...

Com o resultado, o boxeador soma 19 vitórias, nove por nocaute, e duas derrotas na carreira, além de um empate.

Cruz se emocionou muito como o grande apoio que recebeu dos torcedores antes da luta, afirmando que o público o viu como um lutador, um atleta e um homem em todos os sentidos da palavra.

AP
O campeão em nova pose

Após a vitória, o ainda campeão dos penas contou que a vitória deve abrir a porta para maiores lutas no futuro, defendendo que o objetivo agora é buscar um título mundial.

Tá vendo como não dói - senhores atletas de vários outros esportes que insistem em não sair do armário?

REVISTA 'TRIP' ABORDA A HIPOCRISIA BRASILEIRA DE NÃO FALARMOS SOBRE CARALHOS

Num ótimo texto para a revista "Trip", o editor Paulo Lima tenta entender o porquê dos brasileiros não falarem abertamente sobre órgãos sexuais e também porquê sua exposição - no país tido pelos estrangeiros como um dos mais sensuais e liberais do mundo - ainda ser tabu.

'DO CACETE'

Há uma analogia curiosa – e bastante defensável – que explica o Brasil como nação, comparando-o a uma jovem na adolescência.

Assim, ao mesmo tempo em que é sensual e atraente, nossa terra alterna situações em que é desengonçada, envergonhada e trapalhona.

Toma atitudes e decisões destrambelhadas aqui e ali, mas segue seu rumo e vai crescendo mesmo assim.

É esperta, surpreendente e ágil em alguns momentos, lenta, contraditória e titubeante em outros.

Tem ímpeto e coragem, mas volta e meia sofre tombos e invertidas que doem e geram feridas difíceis de fechar.

Imagem: Internet
Quem nunca viu um caralho desenhado num banheiro público?

É possível que a tendência predominante de excessiva “genitalização” da sexualidade em nossos domínios tenha algo a ver com isso.

Já falamos sobre isso por aqui.
É como se todo o universo ligado ao amor, ao sexo, às relações humanas, ao prazer e à reprodução ficasse contido exclusivamente nas terminações nervosas desses côncavos e convexos localizados.

Assim, entre outras consequências diretas da compreensão rasa e do equívoco, a simples menção às palavras pênis ou vagina já causa, quase invariavelmente, algum desconforto, risadas nervosas e a ânsia velada pela mudança de assunto.

Os órgãos sexuais ainda são as “partes privadas”, espécies de lugares proibidos sobre os quais a nação sensual, morena e liberada prefere não falar muito.

Basta dizer que fomos convidados a não distribuir os exemplares desta edição da Trip com a capa que carrega a régua, em uma parte importante dos pontos de venda de revistas, por um único e exclusivo motivo: a palavra pênis aparece em destaque e teria sido considerada ofensiva ou inconveniente para os olhos dos clientes desses canais.

Difícil encontrar argumento mais veemente para justificar a importância de uma edição inteira da Trip dedicada ao olhar desarmado e amplo para um dos maiores tabus do planeta.

Imagem:Internet
Agora, precisa ter coragem pra tatuar um caralho no braço!

É verdade que, em algumas partes do mundo, a questão é abordada de maneira muito diversa.

Já mostramos em nossas páginas, por exemplo, templos na Índia e em outras partes da Ásia dedicados à adoração do falo como símbolo do divino, da semente que gera a vida e perpetua a espécie.

Quem já visitou o pequeno país chamado Butão, incrustado no Himalaia e espremido entre a China e a Índia, certamente se surpreendeu ao ver que, nas fachadas de quase todas as casas de família, há pinturas bastante realistas mostrando pênis eretos ejaculando, em geral sobre as portas ou janelas das residências.

Alamy Other Images
No Butão, imagens assim são comuns nas fachadas das casas

A imagem é entendida por lá como celebração da fartura, da perenidade da humanidade e da saúde plena dos moradores e dos visitantes.

Do lado de cá do mundo, porém, não estamos sozinhos com nossos receios e pruridos moralistas.

Se vale comparar o Brasil com uma garota adolescente sensual e atrapalhada, talvez seja lícito traçar um paralelo entre países do Velho Mundo, como a Espanha, e aquelas senhoras entradas nos anos, que tentam se maquiar e se vestir como jovens, mas que, por mais recursos cosméticos de que lancem mão, não conseguem se ver livres das contradições entre suas mais entranhadas crenças conservadoras e o discurso moderninho que declamam.

Enquanto associarmos o falo a poder e comando na já capenga sociedade construída em torno da testosterona e enrubescermos diante de discussões sobre tamanhos e formatos, assistiremos a uma indústria pulsante e encorpada, que vai do humor à medicina, se alimentar das angústias e vergonhas geradas por essas compreensões estreitas e equivocadas.

Basta ver, só pra começar, quantos milhões de mensagens eletrônicas com o título “aumente seu pênis” são disparadas e recebidas por dia no planeta.

Por isso tudo, talvez tenha valido a pena dedicar alguns meses à compilação dos artigos, fotos, vídeos, reflexões, curiosidades e ideias...

Que sirvam para nos fazer pensar, varrer, arejar e abrir as janelas do quartinho escuro onde ainda ficam escondidas certas questões, em pleno ano cristão de 2012.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DRAGS OU 'HALF DRAGS'?


O fotógrafo novaiorquino Leland Bobbé criou uma série de imagens batizadas de Half- Drag (meia-drag, na tradução livre) na qual capta simultaneamente características masculinas e femininas dos retratados.

Imagens: Half Drag Project/Leland Bobbé

Em entrevista à BBC Brasil, ele disse que a resposta tem sido enorme, tendo "se tornado viral. As imagens apareceram em cerca de 100 blogs, sites e revistas de mais de 20 países. Os pedidos chegam diariamente", disse ele.

Bobbé ressalta que as imagens foram feitas em um único clique e não se trata de montagens fotográficas.


Meu muito obrigado a Leland Bobbé pela permissão de postar seu ótimo trabalho, aqui no Blog de Klau.

Conferira mais imagens do seu trabalho:









quinta-feira, 21 de abril de 2011

TIM HETHERINGTON, FOTÓGRAFO

O fotógrafo de Vanity Fair, Tim Hetherington, foi morto ontem, em meio ao caos em que a Libia se tornou, com apoio dos EUA e da União Européia.
"Se você me perguntar se quero cobrir outra guerra, a resposta é 'nem um pouco'" disse Tim em julho passado à Folha de S.Paulo.
Tinha 40 anos.

Hetherington foi atingido por tiros de morteiro que também resultaram na morte do fotógrafo Chris Hondros, 41, da Getty Images, na cidade de Misrata (oeste).
Guy Martin, da agência Panos, e Michael Brown, freelancer, sofreram ferimentos leves.

Misrata está sob controle de rebeldes anti-Muammar Gaddafi.

Forças do governo a atacam continuamente. Não está clara a origem do morteiro que atingiu o grupo.

As últimas afirmações de Hetherington no Twitter diziam: "Forças de Gaddafi bombardeiam indiscriminadamente. Nenhum sinal da Otan [aliança militar ocidental]."

Diversas vezes premiado, Hetherington conquistou fama mundial em 2010, por codirigir o documentário "Restrepo", sobre a guerra do Afeganistão - o filme foi indicado ao último Oscar.

Quando conversou com a Folha sobre o filme, Hetherington estava vivendo em Nova York, colaborando para Vanity Fair e recuperado de uma perna estilhaçada durante um ataque do Taleban.

Disse estar muito satisfeito por trocar a poeira do Oriente Médio pelos eventos cinematográficos.

Planejava dedicar-se à ficção.
Mas não escondeu que era "fácil ficar viciado" em guerras.
"Não pela adrenalina, mas porque há várias emoções cristalizadas num espaço bem definido."

Seus trabalhos mais famosos foram feitos em conflitos, muitos na África.
Atuou em Serra Leoa, Libéria e Nigéria.

Agora a pouco, Vanity Fair publicou em seu site uma bonita homenagem a Tim, ao seu trabalho e a seu legado, na forma de um portfólio com suas melhores obras.

É o que você vai ver agora:


PHOTOGRAPHY

Tim Hetherington: A Vanity Fair Portfolio

Award-winning conflict photographer Tim Hetherington published some of his best work in Vanity Fair and on VF.com. In 2007, he began a yearlong assignment with fellow V.F. contributor Sebastian Junger, together following a battalion of American troops stationed in Afghanistan’s Korengal Valley. The time they spent in Afghanistan became the basis for their documentaryRestrepo, a spellbinding, apolitical account of modern warfare that was nominated for a 2010 Oscar. Hetherington was killed on April 20, 2011, while covering the conflict in Libya.

Click to view highlights of Hetherington’s photography for Vanity Fair.
Private Brendan O’Byrne takes cover from the dust churned up by an incoming Chinook helicopter delivering supplies to Restrepo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CLÁUDIO NÓVOA, 50 ANOS! - MAR, ONDAS...


Pessoal:

Estou a poucos dias de completar cinquenta anos!

E resolvi auto homenagear-me com imagens das quais eu gosto muito.

O mar e suas muitas possibilidades de beleza sempre me fascinaram, desde muito pequeno.

O prazer de sentir-se banhado pela água salgada tem pra mim um sabor todo especial, ainda mais agora, sem minha casa de praia, e o mar, ali, sempre à minha espera.

Descarreguei nele as minhas frustações, cansaços e energias negativas ,o deixei mais salgado ao chorar nele em muitos momentos da minha não tão fácil vida,brinquei,pesquei,fiz amor,fiz sexo.

Preciso urgentemente colocar o mar novamente EM TODOS OS DIAS da minha vida.

Quando eu o tinha só pro meu prazer, muitas vezes nem me dei conta.

Eu era muito feliz tendo o mar sempre comigo, e nem sabia.

Essas fotos foram feitas no Havaí, e eternizam o mar naquilo que ele tem de melhor: força, imponência e, sobretudo, beleza.

Curtam comigo!