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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

'BRINQUEDO ASSASSINO': MAIS UM REMAKE QUE NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO


SINOPSE:

Andy (Gabriel Bateman) e sua mãe se mudam para uma nova cidade em busca de um recomeço. 

Preocupada com o desinteresse do filho em fazer novos amigos, Karen (Aubrey Plaza) decide dar a ele de presente de aniversário um boneco tecnológico que, além de ser o companheiro ideal para crianças e propor diversas atividades lúdicas, executa funções da casa sob comandos de voz.

Os problemas começam a surgir quando o boneco Chuck se torna extremamente possessivo em relação a Andy e está disposto a fazer qualquer coisa para afastar o garoto das pessoas que o amam.

CRÍTICA:

Refilmagens sempre causam um certo receio naqueles mais céticos em relação à qualidade final.

E quando o remake é de uma franquia que é um ícone da cultura pop mundial, a coisa fica ainda mais complicada.

Nesta quinta, 23, chega aos cinemas brasileiros Brinquedo Assassino, remake do longa de 1988 que se tornou um clássico do chamado "terror adolescente".

Ao contrário do que se pensava, o filme se distancia do original, mas não é de uma forma positiva.

No novo longa, acompanhamos a história de Karen (Aubrey Plaza), que no aniversário de seu filho Andy (Gabriel Bateman) o presenteia com um Buddi, o boneco mais aguardado dos últimos tempos.

O garoto é solitário e tem dificuldade de fazer amigos - e a chegada do brinquedo causa uma verdadeira alegria.

No entanto, a versão de Buddi recebeu um upgrade que o faz ganhar vontades próprias e é aí que crimes estranhos começam a acontecer pela vizinhança.

Com direção de Lars Klevberg, o novo filme não tem o envolvimento de nenhum membro da franquia original e se arrisca em trazer a tecnologia como vilã, o que o transforma em um episódio genérico de Black Mirror.

Assim como uma Alexa - dispositivo inteligente que responde a comandos de voz -, o boneco precisa ser programado e ativado por um aplicativo de celular para que crie o reconhecimento de seu dono e se torne o melhor amigo dele.

No entanto, diferente do clássico de 1988 idealizado por Don Mancini que trazia o boneco possuído pelo espírito de um serial killer, Chucky agora se torna um personagem chato, carente e sem qualquer personalidade.

Esqueça aquele humor ácido e intrigante do ruivinho assustador, já que aqui ele só exige atenção e quando não recebe, usa da violência para se vingar daqueles que se aproximam de Andy.

O que pode parecer uma premissa inovadora acaba deixando os crimes do boneco sem um propósito convincente a não ser o de ser amado a qualquer custo.

Nem mesmo Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker, dando voz a Chucky deixa o longa interessante.

Plaza é uma atriz que definitivamente nasceu para esse gênero do 'terror-comédia' e abusa com eficácia de seu humor debochado.

Conhecida pelas série Legion e Parks and Recreation, a americana é o verdadeiro destaque na produção como a mãe solteira que erra tentando acertar e que de tão desligada, só acredita nas maldades do boneco lá pro final do terceiro ato do filme.

Outro que garante ótimos momentos de carisma em tela é Brian Tyree Henry (Homem-aranha No Aranhaverso e da série Atlanta).

Aqui ele vive o detetive Mike Norris, um homem com pose de durão que mora no mesmo prédio de Andy e Karen.

Além de estar sempre à frente dos crimes cometidos por Chucky, ele se aproxima do garoto e forma uma divertida amizade.

A dinâmica entre eles é um dos únicos pontos positivos do filme.

Longe de ser uma homenagem ao original, Brinquedo Assassino é mais um da lista de remakes que não deveria ter sido feito.

GALERIA DE IMAGENS:
Brinquedo Assassino : Foto Gabriel Bateman

Brinquedo Assassino : Foto Aubrey Plaza

Brinquedo Assassino : Foto

Brinquedo Assassino : Foto Aubrey Plaza

Brinquedo Assassino : Foto Gabriel Bateman

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
BRINQUEDO ASSASSINO
Título Original:
CHILD'S PLAY
Gênero:
Terror
Direção:
Lars Klevberg
Elenco:
Amber Taylor, Anantjot S Aneja, Aubrey Plaza, Beatrice Kitsos, Brian Tyree Henry, Carlease Burke, David Lewis, Eddie Flake, Gabriel Bateman, Hannah Drew, Kenneth Tynan, Kristin York, Marlon Kazadi, Michael Bardach, Nicole Anthony, Ty Consiglio, Veenu Sandhu
Roteiro:
Don Mancini, Tyler Burton Smith
Produção:
David Katzenberg, Seth Grahame-Smith
Fotografia:
Brendan Uegama
Trilha Sonora:
Bear McCreary
Montador:
Tom Elkins
Estúdio:
KatzSmith Productions, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Oddfellows Entertainment, Orion Pictures Corporation
Distribuidora:
Imagem Filmes
Ano de Produção:
2019
Duração:
90 min.
Estréia:
22/08/2019
Classificação Indicativa:
16 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

'LEGION': NOVA SÉRIE DE SUPER-HERÓI ESTREIA HOJE NO FX

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Série sobre um mutante que pensa que é louco, mas que na verdade tem superpoderes, 'Legion' é a principal aposta do canal FX para este ano e não deve desapontar telespectadores e fãs de heróis
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Apesar de baseada nos quadrinhos dos 'X-Men', a série evita seguir os passos de outras produções do gênero, como 'Arrow', 'Demolidor' e 'Gotham'.

As diferenças começam pelo protagonista: David Haller (Dan Stevens, que vimos em 'Downton Abbey' e que veremos em breve como a Fera do live action de 'A Bela e a Fera') não é um personagem tão conhecido como Batman ou Arqueiro Verde.

Secundário nas histórias do X-Men, é mais lembrado como o filho do Professor Xavier, líder da equipe de mutantes.

O ator inglês Dan Stevens interpreta David Haller na série Legion: loucura colocada à prova - Imagens: Divulgação/FX
O ator inglês Dan Stevens interpreta David Haller na série 'Legion': loucura colocada à prova - FX
Na série, que estreia nesta quinta, às 22h30, o parentesco mutante de David é até ocultado para que ele possa construir sua própria história.

Assim, a única familiar com quem ele tem contato é a irmã Amy (Katie Aselton), que sequer aparece nos quadrinhos.

Diagnosticado com esquizofrenia, David começa a série internado em um hospital psiquiátrico, onde sua única amiga é a otimista Lenny (Aubrey Plaza, de 'Parks and Recreation').

Mas sua vida começa a mudar quando ele conhece Syd Barrett (Rachel Keller, de 'Fargo'), a nova paciente do local, que questiona se a loucura de David é realmente um problema mental.

A pergunta ecoa na cabeça de David, juntamente com as vozes que o atormentam, e faz com que ele passe a questionar até que ponto seus delírios são fruto de sua suposta loucura ou se teriam outros motivos.

O mutante ainda vai descobrir que tem poderes telepáticos e telecinéticos - é capaz de ouvir pensamentos e mover objetos com a mente, respectivamente.

Personagens de Dan Stevens e Rachel Keller vivem romance em que contato físico é proibido

O protagonista percebe que está sendo perseguido por militares com más intenções e precisa da ajuda de Syd e de Lenny para escapar do hospital e conseguir a liberdade - ou o máximo de liberdade que sua condição mental permite.

O fato de Legion não seguir o padrão de outras séries de super-heróis foi um dos motivos que atraiu o elenco para o projeto.

"Eu me perguntava: 'Por que contar mais uma história nesse universo da Marvel, o que ela pode ter de especial?'. E o que eu li no roteiro era sobre autodescoberta, como construir um relacionamento e se apaixonar. Decidi que estava interessada em participar disso", conta Rachel Keller em entrevista realizada pela produção da série.

A atriz também valoriza o fato de 'Legion' não ser tão ligada ao mundo mostrado nos quadrinhos e nos filmes dos X-Men.

"Isso nos deixa livres para colocar novos personagens habitando o mundo de David, como eles influenciam na jornada dele. Ele tem relações muito bonitas", elogia.

Stevens e Rachel vivem uma situação curiosa em 'Legion', já que seus personagens se gostam, mas não podem ter nenhum tipo de contato físico - a habilidade mutante de Syd faz com que ela troque de corpo com qualquer pessoa que a toque.

"Precisamos criar uma química diferente, já que não ficamos nos beijando e nos apalpando o tempo todo (risos)", diz Stevens - também em entrevista da produção.

Quem estava acostumado com o ator na pele de Matthew Crowley, de Downton Abbey (2010-2015) vai se surpreender ao vê-lo como David.

Além de a história não se passar no início do século, Dan surge em 'Legion' com senso de humor e mais magro.

"Eu não perdi peso para a série, mas imagino que estava mais gordo quando fazia 'Downton', pois morava na Inglaterra e ainda bebia cerveja (risos). Só pode ser isso", diverte-se.

Rachel Keller interpreta Syd Barrett, mesmo nome do guitarrista original da banda Pink Floyd

'Legion' não é uma série simples e exige a atenção completa do público.

Flashbacks se repetem várias vezes, mas sempre com um diferencial marcante.

Realidade e delírio se misturam a todo momento, com direito a um número de dança que acontece aparentemente sem motivo no meio do hospício.

Nem todas as coisas (ou pessoas) são o que parecem ser.

Ao fim do primeiro episódio, quando as coisas começam a se encaixar, você vai ter a vontade de assistir a tudo novamente para entender, de fato, o que está acontecendo.

E esse é um dos maiores méritos da série, que não apela para o óbvio ou para um entendimento fácil.

CONFIRA O TRAILER DA NOVA SÉRIE:


'LEGION'
Onde: FX
Quando: Quintas, 22h30