Além dos Muppets, o Disney+ revelou um novo trailer estendido de 'Artemis Fowl - O Mundo Secreto'
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Meses após rejeitar um projeto dos Muppets com produção de Josh Gad após conflitos criativos, o Disney+ anunciou que vai fazer, justamente, uma nova série dos adorados bonecos.
Não foram revelados maiores detalhes sobre a produção (ou mesmo sua equipe), mas Muppets Now promete trazer Kermit, Miss Piggy e companhia de uma forma nunca vista antes: "sem roteiro" - seja lá o que isso significar nesse mundo mágico e hilário.
Com curtas de 10 minutos, os episódios vão ganhar formatos de diferentes segmentos de game show, reality de culinária e talk show.
Muppets Now será lançado no dia 31 de julho pelo Disney+, que tem previsão de lançamento no Brasil para novembro deste ano.
Além dos Muppets, o Disney+ revelou um novo teaser de Artemis Fowl - O Mundo Secreto, filme baseado no popular livro infanto-juvenil de Eoin Colfer, que será lançado diretamente na plataforma em 12 de junho.
Com direção de Kenneth Branagh, a história gira ao redor de um garoto de 12 anos, o personagem-título vivido por Ferdia Shaw.
Extremamente inteligente e descendente de uma longa linhagem de mentes criminosas. ele precisa enfrentar uma poderosa e oculta raça de fadas, quando seu pai desaparece.
Josh Gad, Colin Farrell e Dame Judi Dench completam o elenco.
O detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) embarca de última hora no trem Expresso do Oriente, graças à amizade que possui com Bouc (Tom Bateman), que coordena a viagem.
Já a bordo, ele conhece os demais passageiros e resiste à insistente aproximação de Edward Ratchett (Johnny Depp), que deseja contratá-lo para ser seu segurança particular.
Na noite seguinte, Ratchett é morto em seu vagão.
Com a viagem momentaneamente interrompida devido a uma nevasca que fez com que o trem descarrilhasse, Bouc convence Poirot para que use suas habilidades dedutivas de forma a desvendar o crime cometido.
CRÍTICA:
Agatha Christie não foi - e nem tinha a pretensão de ser - a maior romancista da sua geração.
Uma das escritoras mais lidas de todos os tempos, seus livros venderam milhões de exemplares e são entretenimento puro e simples, de apelo popular.
A pequena senhora inglesa escreveu mais de 80 títulos, muitos deles protagonizados por sua criação mais famosa, o detetive belga Hercule Poirot.
Poirot também é o principal personagem de uma de suas mais famosas novelas, 'Assassinato no Expresso do Oriente', que já tinha virado filme em 1974, com Albert Finney no papel principal.
Como adaptar é “trair com amor”, o trabalho do ator e cineasta Kenneth Branagh, especialista em Shakespeare e diretor de 'Thor', é irregular como o sentimento, mas bem-sucedido, nessa nova versão, 'Assassinato no Expresso Oriente', que com um elenco estelar, estreia hoje aqui no Brasil.
Além de dirigir, Branagh interpreta o protagonista Hercule Poirot - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Fox Film do Brasil
Aqui, Branagh procura, sabiamente, atualizar o contexto de uma história lançada em 1934 (e que há mais de 40 não vê o frescor de um projetor) não só para a audiência dos dias atuais, como também para o modus operandi da Hollywood do século XXI.
Assim, a versão 2017 diz muito sobre como consumimos entretenimento hoje em dia.
A versão literária se passa quase que inteiramente dentro de um trem, onde um assassinato acontece no percurso da viagem do Expresso do Oriente.
Impossibilitados de seguir o caminho por conta de uma avalanche que bloqueia os trilhos, cabe ao detetive Poirot (também Branagh, que sabiamente reservou o melhor papel para si mesmo) interrogar os 12 passageiros, das mais variadas idades e classes sociais, para tentar chegar a um veredicto sobre o (ou a) responsável pelo crime.
Se o longa parece ser à primeira vista pouco cinematográfico, Kenneth Branagh, ciente do desafio, posiciona a câmera nos mais variados ângulos, com tomadas feitas do teto dos vagões ou abusando (no bom sentido) do traveling no meio de transporte longilíneo por definição.
Assim, a imagem resultante é de uma criatividade que agrada aos olhos - o destaque é o plano-sequência dos personagens embarcando na estação, de fazer os fãs de cinema comemorarem como um gol.
Johnny Depp é Edward Ratchett
Partindo do mesmo princípio, não são incomuns as cenas que se passam fora dos limites do trem - em meio à neve (que sempre fotografa bem, obrigado) ou na entrada do túnel sobre a qual o veículo não conseguiu avançar - onde Kenneth monta uma análoga "Santa Ceia" que nem o leitor mais dedicado de Agatha Christie seria capaz de imaginar.
O inspirado roteiro, assinado pelo experiente Michael Green (Logan, Blade Runner 2049), acrescenta uma historinha - uma espécie de prólogo - para apresentar a personalidade excêntrica de Poirot para uma plateia mais jovem, um ótimo ponto para a adaptação.
O mesmo intuito pode ser notado com a adição de uma ou outra sequência de ação, que, no entanto, não prejudica a experiência.
O texto falha ao introduzir um interesse amoroso para o policial sem desenvolvê-lo - independente da decisão de abrir o leque para a continuação da franquia (a “sequência”, 'Morte no Nilo', já foi anunciada).
Se o livro tem como mérito oferecer ao leitor as pistas para chegar ao assassino, o filme tropeça no desenvolvimento, mesmo com o jeito estapafúrdico de Poirot sendo captado de forma bastante convincente por Branagh.
A grande (grande mesmo) diferença que o filme apresenta na comparação com o livro está na resolução (sem spoiler) da trama.
Enquanto, nos anos 30, tudo se resolvia de forma mais simples, aqui (em 2017), não é bem assim que acontece.
O filme acrescenta mais uma camada narrativa quando faz Poirot colidir de frente com um dilema moral.
O elenco estelar está simplesmente espetacular, com destaque para Johnny Depp e Michelle Pffeifer, além da ponta espetaculosa de Dame Judi Dench.
Dame Judi Dench é a princesa Natalia Dragon
E Branagh faz um Poirot magistral.
Se a problematização, em si, é bem-vinda, por outro lado, é executada de maneira emocionalmente apelativa (o que quer dizer genérica, dentro dos padrões de Hollywood).
De fato, o mundo (do entretenimento, inclusive) era mais simples em 1934.
Mesmo assim, é um filmaço.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'ASSASSINATO NO EXPRESSO ORIENTE'
Título Original:
MURDER ON THE ORIENT EXPRESS
Gênero:
Suspense
Direção:
Kenneth Branagh
Elenco:
Adam Garcia, Bern Collaco, Bernardo Santos, Daisy Ridley, Derek Jacobi, Hadley Fraser, Honey Holmes, Johnny Depp, Joseph Long, Josh Gad, Judi Dench, Kenneth Branagh, Lampros Kalfuntzos, Lasco Atkins, Leslie Odom Jr., Lucy Boynton, Manuel Garcia-Rulfo, Marwan Kenzari, Michelle Pfeiffer, Miranda Raison, Olivia Colman, Penélope Cruz, Phil Dunster, Sergei Polunin, Tom Bateman, Willem Dafoe
Roteiro:
Michael Green, baseado na novela de Agatha Christie
Produção:
Judy Hofflund, Kenneth Branagh, Mark Gordon, Simon Kinberg
Fotografia:
Haris Zambarloukos
Trilha Sonora:
Patrick Doyle
Montador:
Mick Audsley
Estúdio:
Genre Films, Kinberg Genre, Twentieth Century Fox Film Corporation
Não há como negar que Renata Sorrah é uma das atrizes mais talentosas, consagradas e amadas do Brasil
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E não é à toa que ela ganhou destaque na internet e se tornou uma das maiores divas dos memes – incluindo o internacional “confused blond” – mérito conquistado por ter interpretado personagens fortes e inesquecíveis nas telenovelas brasileiras.
“Aposto que foi a loira linda”, “Filme Irresístivel” e “Mestre em Assassinatos” são os três vídeos promocionais que a Fox Film do Brasil está lançando para divulgar a estreia do seu novo longa-metragem ‘Assassinato no Expresso do Oriente‘.
Nele, Renata caminha pelo corredor de um trem, narra os acontecimentos e fica confusa com tantos suspeitos possíveis para o assassinato.
O objetivo dos vídeos é intensificar o clima de mistério e suspense que o filme traz para o público - por isso, ninguém melhor que a atriz novamente incorporando uma mais famosas vilãs do país, Nazaré Tedesco, para conseguir esse efeito.
Assista:
‘Assassinato no Expresso do Oriente’ é a adaptação para os cinemas do popular livro de suspense de Agatha Christie.
Na trama, o que começa como um luxuoso passeio de trem pela Europa rapidamente se desdobra em um dos mistérios mais elegantes, tensos e emocionantes já contados, contando a história de treze estranhos presos em um trem, onde todos são suspeitos.
Assim, o detetive Hercule Poirot deve correr contra o tempo para resolver o quebra-cabeça antes que o assassino ataque novamente.
O elenco estelar tem Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Penélope Cruz, Daisy Ridley (‘Star Wars – O Despertar da Força’), Michael Pena (‘Homem-Formiga’) e Dame Judi Dench (‘007’).
Além de assinar a direção, Kenneth Branagh estrela a super produção, interpretando Hercule Poirot.
Estreia de Pierce Brosnan como James Bond, '007 Contra GoldenEye' foi o filme que novamente despertou a Bondmania em uma nova geração de fãs
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Lançado há exatos 22 anos, o primeiro filme da cinessérie 007 pós-Guerra Fria e após a queda do muro de Berlim foi também o primeiro estrelado por Pierce Brosnan no papel, e deu início a uma nova era para o personagem.
A revitalização bem-sucedida da cinessérie estabeleceu James Bond novamente como um personagem cinematográfico de peso na década de 1990.
Com a baixa bilheteria do segundo longa com Thimoty Dalton como Bond - '007 – Permissão Para Matar' - nos cinemas americanos e as contínuas disputas judiciais enfrentadas pela EON Productions, a pré-produção de 'Bond 17' teve início ainda em 1990, com um rascunho de 17 páginas do roteiro escrito por Alfonso Ruggiero Jr. e Michael G. Wilson.
Na época, Timothy Dalton ainda era a escolha para ser novamente Bond, mas os atrasos na produção fizeram com que o ator abandonasse o papel, e a trama, que inicialmente se passaria na Escócia, Japão, Hong Kong e China, foi deixada de lado.
Foi então que em 7 de junho de 1994 finalmente Pierce Brosnan foi anunciado como o quinto ator a interpretar James Bond.
Pierce Brosnan, na sua primeira cena de smoking como 007
Brosnan já estava cogitado para o papel desde 1986 após a saída de Roger Moore, mas seu contrato com a série “Remington Steele” o impediu de ter sua licença para matar.
Além de um novo rosto para Bond e um novo futuro para a franquia, a produção decidiu ir mais além e inspirada em Stella Rimington, chefe do MI5 na época, escalou uma mulher para chefiar o serviço secreto britânico: Dame Judi Dench foi escalada como “M”.
Dame Judi Dench, em sua primeira cena como 'M'
Para introduzir Bond na década de 90, a MGM chamou para dirigir o longa Martin Campbell, após John Woo recusar a oferta do estúdio.
Coletiva de imprensa, onde Brosnan foi apresentado como o novo 007 do cinema
'007 Contra GoldenEye' foi o primeiro filme produzido pelos irmãos Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, pois a saúde debilitada do pai de ambos, a lenda Albert R. Broccoli, o impediu de trabalhar no filme, ficando apenas com o cargo de consultor da produção.
'Cubby' Broccoli, um dos maiores produtores de cinema de todos os tempos e o grande responsável por tornar 007 uma lenda também nas telonas, morreu sete meses após o lançamento do filme.
A história original de '007 Contra GoldenEye' foi desenvolvida por Michael France, e reescrita posteriormente por vários outros roteiristas.
Depois de France ter entregue seu roteiro original, Jeffrey Caine foi contratado para reescrevê-lo, e manteve muitas das ideias de France, adicionando uma diferente sequência de abertura.
Mais tarde, Kevin Wade poliu o roteiro e Bruce Fierstein deu os últimos retoques.
Na versão final do filme, os créditos ficaram para Caine e Fierstein, enquanto France foi apenas creditado pela história e Wade não teve seu nome creditado - o personagem Jack Wade (interpretado por Joe Don Baker) foi criado em sua homenagem.
Apesar da trama não ter sido baseada em nenhum livro de Ian Fleming, 'GoldenEye' é uma homenagem à casa na Jamaica onde ele escreveu todos os romances de Bond.
Fleming deu várias explicações sobre a origem do nome de sua propriedade, incluindo o livro “Reflections in a Golden Eye” e a Operação Golden Eye, plano desenvolvido pelo próprio Fleming durante a Segunda Guerra Mundial caso os nazistas invadissem a Espanha.
As filmagens de '007 Contra GoldenEye' começaram no dia 16 de janeiro de 1995 e continuaram até 6 de junho.
O longa não foi rodado no tradicional Pinewood Studios, pois todo complexo estava sendo usado para o filme “Lancelot, o Primeiro Cavaleiro”, com Sean Connery.
No lugar, uma antiga fábrica da Rolls-Royce em Leavesden, Hertfordshire, foi transformada em estúdio e usada para as gravações.
Em Mônaco, a marinha francesa disponibilizou a fragata La Fayette e seu novíssimo helicóptero Tiger para a equipe de produção rodar as cenas por lá.
Já as sequências do trem blindado usado por Trevelyan foram gravadas no Nene Valley, locação também usada em '007 Contra Octopussy'.
Outras locações do filme incluem várias partes de Londres, Monte Carlo, Rússia, Suíça e Porto Rico.
Filmagem da cena com o então novíssimo BMW Z3 em Porto Rico
Escrita por Bono e The Edge, do U2, a música-tema do filme foi interpretada por Tina Turner, que disse diversas vezes que a cantou com o tom e a respiração de outra Diva inglesa, Shirley Bassey, responsável por gravar três músicas tema da cinessérie: "Goldfinger', 'Diamonds Are Forever' e Moonraker'.
Na época, o grupo Ace of Base também gravou um possível tema - mas a gravadora tirou a banda do projeto temendo um impacto negativo caso o filme fosse um fracasso, o que não aconteceu.
Relembre Tina Turner, cantando 'GoldenEye':
John Barry recusou a oferta para compor a trilha sonora do filme, que acabou composta por Eric Serra.
O filme também conta com a música “The Experience Of Love” nos créditos finais, baseada em uma pequena composição que Serra havia feito para “O Profissional” um ano antes.
'007 Contra GoldenEye' começa mostrando o agente 007 (Pierce Brosnan) e Alec Trevelyan (Sean Bean), o agente 006, em uma missão em uma fábrica soviética de armas químicas.
Logo no começo do filme, Trevelyan é morto pelo Coronel Ourumov (Gottfried John), e Bond consegue fugir em uma eletrizante perseguição antes da fábrica explodir.
006 e 007, na primeira cena do longa
Nove anos depois, Bond está em Monte Carlo.
Lá, depois de um eletrizante racha pelas colinas sinuosas do Principado, ele conhece Xenia Onatopp (Famke Janssen), uma misteriosa e sedutora mulher suspeita de fazer parte do sindicato criminal Janus - Xenia pilota uma Ferrari e Bond, seu icônico Aston Mastin DB5.
Relembre a cena:
Xenia mata um almirante da Marinha Real do Canadá e deixa que Ourumov (agora General) roube a identidade do homem.
No dia seguinte, ambos roubam um helicóptero Eurocopter Tiger, capaz de suportar um pulso eletromagnético.
Bond presencia o roubo, mas é impedido de agir pelos soldados da Marinha.
Brosnan filma com a lendária Aston Martin DB5 em Mônaco
Eles viajam até um Bunker em Severnaya, na Rússia, onde matam a equipe de cientistas e roubam os controles dos satélites GoldenEye.
Xenia e Ourumov programam um dos satélites para destruir o complexo e escapam levando junto o programador Boris Grishenko (Alan Cumming).
Natalya Simonova (Izabella Scorupco), a única sobrevivente do atentado, contata Boris em São Petesburgo, mas ele a entrega para Janus.
De volta a Londres, “M” (Dame Judi Dench) envia Bond para investigar o ataque em Severnaya.
Ele vai até São Petesburgo e se encontra com Jack Wade (Joe Don Baker), um agente da CIA que sugere à Bond contatar Valentin Zukovsky (Robbie Coltrane), mafioso e rival de negócios da Janus.
Depois de Bond lhe dar dicas sobre um possível assalto, Zukovsky marca um encontro com Janus.
Onatopp é enviada para matar Bond com sua mortal chave de pernas, mas ele a derrota e faz com que ela o leve até Janus.
Bond se encontra com Janus em um parque de estátuas abandonadas, e descobre que Janus é ninguém menos que Alec Trevelyan, o agente 006, seu ex-parceiro no MI6.
Descendente dos cossacos, que colaboraram com as forças nazistas na Segunda Guerra Mundial, Trevelyan fingiu sua morte para se vingar do Reino Unido por seu envolvimento na morte de seus pais.
No momento em que Bond está prestes a por um fim em Alec, ele é atingido por um dardo com tranquilizantes.
Veja a cena:
Bond acorda amarrado junto com Natalya no helicóptero Tiger roubado, que agora está programado para se auto-destruir.
Eles conseguem escapar, mas são imediatamente presos pela polícia russa e levados até o Ministro da Defesa para interrogatório.
No momento que Natalya revela a existência de um segundo satélite GoldenEye e o envolvimento de Ourumov no massacre de Severnaya, impiedoso, o General entra na sala e mata o Ministro.
Ele chama os guardas, e foge com ela em um carro, mas Bond consegue escapar antes.
Em uma das mais emblemáticas cenas de toda série, Bond rouba um tanque de guerra e vai atrás de Ourumov pelas ruas de São Petesburgo até um trem blindado pertencente a Janus.
Confira a cena:
Bond mata Ourumov, mas Trevelyan o prende junto com Natalya dentro do trem.
Antes do trem explodir, ela localiza Boris em Cuba, e ambos conseguem fugir.
Já em Cuba, Bond e Natalya encontram Wade, entregam a ele sua novíssima BMW Z3 (começo da parceria da montadora alemã com a cinessérie) e pegam seu avião para tentar localizar o paradeiro de Boris.
Enquanto sobrevoam a área, são abatidos por um míssil e Bond põe fim a Xenia.
Confira a morte da vilã:
Em seguida, surpresos, Bond e Natalya testemunham a água de um lago ser drenada para revelar uma enorme antena.
Eles se infiltram na estação de controle, onde Bond é capturado.
Trevelyan revela seu plano para roubar o Banco da Inglaterra antes de apagar todos os dados da transação com o GoldenEye, destruindo assim toda a economia britânica.
Enquanto isso, a perita Natalya programa o satélite para reentrar na atmosfera e consegue destruí-lo.
Em uma tensa luta na plataforma da antena, Bond consegue se livrar de seu ex-parceiro e escapa com Natalya.
Veja a cena:
'007 Contra GoldenEye' teve sua Première no dia 13 de novembro de 1995 no Radio City Music Hall, em Nova York.
No dia 17 de novembro, há exatos 22 anos, o filme foi lançado para o público nos cinemas americanos.
No Reino Unido, a Premiere aconteceu no dia 22 no Odeon da Leicester Square e além do elenco, contou também com a presença do Príncipe Charles.
A fim de obter uma classificação PG-13 e um maior público nas salas de cinema, o longa teve diversos cortes - entre eles, um buraco de tiro na cabeça de Trevelyan durante a sequência de abertura, várias mortes adicionais em Severnaya e imagens ainda mais explícitas durante a transa de Xenia, seguida da morte do almirante.
Exibido em 2.667 cinemas nos Estados Unidos, o filme arrecadou mais de US$ 26 milhões em seu final de semana de estreia.
Sua arrecadação mundial ficou em US$ 352.194.034, sendo o quarto filme de maior bilheteria naquele ano.
Dois jovens locais são escolhidos para viajar até Londres para presentear a rainha Victoria (Dame Judi Dench) com uma valiosa moeda local.
Ao chegar, tanto Abdul (Ali Fazal) quanto Mohammed (Adeel Akhtar) estranham bastante os costumes da realeza britânica, sempre a postos para mimar a rainha.
Ao entregar a moeda, Abdul quebra o protocolo e encara a monarca.
Tamanha ousadia chama a atenção da rainha Victoria (Dame Judi Dench), que através de várias conversas não só passa a conhecê-lo melhor como também o transforma em seu conselheiro.
A decisão não agrada nem um pouco a corte inglesa, que não entende como um humilde indiano pode ser detentor de tal honraria.
CRÍTICA:
Diretor de grandes filmes - 'Ligações Perigosas', 'Alta Fidelidade' - Stephen Frears é também um diretor instável, capaz de bobagens como 'O Segredo de Mary Reilly' e 'O Dobro ou Nada'.
Com 'Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha' - que estreia na próxima quinta, 16, aqui no Brasil - Frears não só mais uma vez entrega um filme meia boca como repete sua própria filmografia, já que esse é o seu segundo filme sobre uma monarca britânica - após o ótimo 'A Rainha'.
Mais uma vez trabalhando com Dame Judi Dench - depois do bom 'Sra. Henderson Apresenta' - temos aqui uma trama mostrando principalmente as futilidades da corte britânica e investindo forte no choque cultural entre uma Londres do século 19, que é o centro da civilização ocidental, e uma Índia ainda colonizada, focado mais exatamente na figura da rainha Victoria, que, aos 81 anos, é paparicada de todas as formas possíveis.
Absolutamente tudo gira em torno dela, a partir de regras rígidas de comportamento que incluem, até mesmo, auxílio para se vestir.
Dame Dench é a rainha Victoria - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Universal Pictures
Tamanha burocracia provoca também um tédio imenso, que faz com que a monarca apenas tenha prazer quando vê diante de si um prato de comida - devorado com rapidez.
O universo em torno da rainha Victoria é construído pelo diretor de forma absolutamente estereotipada: todos ao seu redor ou são puxa-sacos ou mal-humorados (ou ambos), de forma a rapidamente provocar um contraste com o sorridente e simpático Abdul (Ali Fazal), que, obviamente, logo cai nas graças da monarca.
O problema não é nem propriamente tal aproximação, mas como ela acontece: a ambientação em torno da rainha é tão infantilizada, repleta de tantos caprichos, que relega a segundo plano a importante questão da xenofobia existente na época.
Por mais que até levante a bandeira, Frears parece mais interessado em fazer rir a partir de situações bobas envolvendo ícones tão venerados quanto contestados - como a realeza britânica.
Diante disso tudo, o que resta ao expectador é conferir o bom trabalho de seus protagonistas.
Ali Fazal é Abdul
Se Ali Fazal surge de forma correta, com o carisma necessário que o personagem exige, Dame Judi Dench é o grande destaque do elenco, em cenas sutis que ora escancaram a fadiga por tamanha paparicação, a empolgação com o sopro de frescor trazido pelo novo amigo, a revolta diante da fúria preconceituosa da corte ou mesmo a tristeza, devido ao seu momento de vida.
Mesmo que aqui a maior atriz britânica da atualidade esteja longe de seus melhores trabalhos, ela consegue dar humanidade e dignidade à sua rainha Victoria, de forma que o espectador goste da personagem - mesmo que haja, ao seu redor, tantas bobagens narrativas.
Dupla bem entrosada
Ou seja: o longa sobrevive apenas graças ao talento de Dame Judi Dench.
Na busca pelo exótico como meio de entretenimento, há até mesmo uma frase no melhor estilo 'Forrest Gump', daquelas para servir de slogan ao mesmo tempo que traz uma suposta profundidade:
"A vida é como um tapete, onde os fios precisam ser entrelaçados para criar um chão".
Assim é o filme, que a todo instante, tentando tratar de assuntos importantes a partir de uma superficialidade, em vários momentos irrita mais do que diverte.
Mas, por Dame Dench, qualquer filme vale a ida ao cinema.
Filme visto no 19º Festival do Rio, em outubro de 2017.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'VICTORIA E ABDUL - O CONFIDENTE DA RAINHA'
Título Original:
VICTORIA AND ABDUL
Gênero:
Biografia
Direção:
Stephen Frears
Elenco:
Adeel Akhtar, Ali Fazal, Amani Zardoe, Eddie Izzard, Fenella Woolgar, John Stahl, Jonathan Harden, Dame Judi Dench, Julian Wadham, Kemaal Deen-Ellis, Michael Gambon, Olivia Williams, Paul Higgins, Robin Soans, Ruth McCabe, Simon Callow, Simon Paisley Day, Sophie Trott, Sukh Ojla, Tim McMullan, Tim Pigott-Smith
Roteiro:
Lee Hall
Produção:
Beeban Kidron, Eric Fellner, Tim Bevan, Tracey Seaward
A Fox Film do Brasil divulgou um novo trailer da mais nova adaptação de 'Assassinato no Expresso do Oriente', romance de Agatha Christie publicado em 1934
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Confira:
O longa aborda uma viagem do famoso trem que sai de Veneza e cruza toda a Europa, com treze passageiros, onde todos são suspeitos.
Um homem deve correr contra o tempo para resolver o quebra-cabeça antes que o assassino ataque novamente.
O elenco estelar conta com Johnny Depp, Penélope Cruz, Michelle Pfeiffer, Daisy Ridley, Josh Gad, Willem Dafoe, Dame Judi Dench e Michael Peña.
A direção é de Kenneth Branagh.
A Fox Film estreia 'Assassinato no Expresso do Oriente' em 10 de novembro aqui no Brasil.