Depois do sucesso de 'Aladdin', o diretor Guy Ritchie retorna às telonas com 'Magnatas Do Crime'
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No novo trailer divulgado pela Paris Filmes, a perseguição bélica dá o tom da produção, que reúne diferentes facções, revelando ainda as táticas de sobrevivência dos grupos.
Confira:
Na trama, Matthew McConaughey dá vida a Mickey Pearson, um expatriado americano que abre na cidade inglesa uma operação bem-sucedida de venda de maconha, carinhosamente chamada de "Maria Joana".
Quando se espalha a notícia de que ele está tentando lucrar com os negócios para sempre, isso desencadeia conspirações, esquemas, suborno e chantagem na tentativa de roubar seu império.
O elenco é estelar: além de McConaughey, veremos Charlie Hunnam, Michelle Dockery, Colin Farrell e Hugh Grant no longa policial, que reforça o retorno de Ritchie às raízes criminosas.
Com distribuição da Paris Filmes, Magnatas Do Crime chega aos cinemas no dia 23 de abril.
Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah.
Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott).
Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa.
Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.
CRÍTICA:
Aladdin (1992) foi a animação que trouxe os primeiros conceitos de magia para muitos e ainda somos capazes de sentirmos a sensação de como era incrível ver o Gênio na telona, com todo o gestual da Lenda Robin Williams.
Já o live action Alladin, que estreia hoje aqui no Brasil, se mostra um grande acerto, principalmente porquê as adaptações são feitas para o roteiro fazer mais sentido e inclusive respeitar as regras do Gênio e onde cada mudança trouxe à história uma evolução narrativa.
Aladdin (Mena Massoud), em cena do longa - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Disney
Os efeitos visuais do personagem que foram duramente criticados no primeiro vídeo de divulgação não incomodam, as magias funcionam bem durante todo o longa e a fotografia e toda a ambientação de Agrabah são incríveis.
Aqui, a trama virou um belo musical e seus grandes momentos estão nas cenas com dança e música.
As canções clássicas estão lá e há adição de duas músicas para os protagonistas que ajudam a dar motivação aos personagens de Jasmine e Aladdin.
Porém, a segunda passagem dessas mesmas canções é a principal derrapada do filme, onde vemos um "pensamento" da princesa ficar desconexo com o filme.
Jasmine está pronta para 2019 - lembrando que mesmo na animação a personagem já não era uma princesa que esperava ser salva.
Só que agora ela está ainda mais dona de suas decisões, mesmo que a atuação de Naomi Scott fique às vezes acima do tom - mas o carisma da atriz compensa isso.
Naomi Scott é Jasmine
Já Mena Massoud entrega um Aladdin ótimo nas cenas de ação e diálogo, porém fica abaixo de Will Smith na hora dos musicais.
E para a lenda, evidentemente, restou a glória.
Will Smith tinha um desafio enorme: refazer em live-action o marcante gênio azul em animação com a voz magistral do eterno Robin Williams.
E ele não só conseguiu com folgas, como está muito à vontade, nas adaptações nos arranjos e letras, obviamente colocando um pouco de rap e equilibrando o humor e a sabedoria de um ser com tantos anos de vida.
Wil Smith dá show como o gênio
E sim: toda a sequência de "Prince Ali", que já tivemos o gostinho de ver um trecho em um dos trailers, é disparada a melhor do longa.
Outro destaque são os animais, que trazem um humor orgânico quando aparecem - não são necessariamente alívios cômicos já que o Gênio faz isso muito bem.
Marwan Kenzari é o vilão Jafar
Aladdin está pronto para ser apresentado para uma nova geração, com ótima execução e ótima diversão para família.
Fica agora a espera por O Rei Leão, do mesmo Jon Fraveau de Mogli, para continuarmos viajando, felizes, pelos live-action da Disney. PÔSTERS DA PRODUÇÃO:
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
ALADDIN
Título Original:
ALADDIN
Gênero:
Aventura
Direção:
Guy Ritchie
Elenco:
Adam Collins, Albert Tang, Amir Boutrous, Bern Collaco, Billy Magnussen, Fran Targ, Hiten Patel, Jag Patel, Joey Ansah, Kamil Lemieszewski, Marwan Kenzari, Maya Saroya, Mena Massoud, Naomi Scott, Nasim Pedrad, Navid Negahban, Nikkita Chadha, Numan Acar, Priyanka Samra, Sophie Carmen-Jones, Will Smith
Roteiro:
Guy Ritchie, John August, John Musker, Ron Clements, Ted Elliott, Terry Rossio, Vanessa Taylor
Produção:
Dan Lin, Marc Platt, Mark Mostyn, Max Keene
Fotografia:
Alan Stewart
Trilha Sonora:
Alan Menken
Montador:
James Herbert
Estúdio:
Lin Pictures, Marc Platt Productions, Walt Disney Pictures
No clipe inédito, podemos ver o Gênio interpretado por Will Smith cantando "Prince Ali", um clássico da animação original
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Veja:
Além de Smith como o Gênio, o elenco conta com Mena Massoud (Aladdin), Naomi Scott (Jasmine), Marwan Kenzari (Jafar), Navid Negahban (Sultão) e Nasim Pedrad (Dalia, confidente de Jasmine).
Dirigido por Guy Ritchie, o longa conta a história de amor de Aladdin e Jasmine.
As músicas foram escritas por Alan Menken (A Bela e a Fera e Pequena Sereia), Benj Pasek e Justin Paul (La La Land, Dear Evan Hansen).
Em fotos divulgadas pela última edição da Entertainment Weekly, podemos ver mais de Will Smith como Gênio e Naomi Scott como Jasmine - além de outros personagens e cenas de ação
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Veja:
EW
Na matéria da EW, Smith explica porquê o gênio ainda não apareceu na característica cor azul: é que ele se passa por humano por muitas vezes.
Tanto que, em sua conta do Instagram, logo depois, o astro aparece caracterizado como humano em novas imagens.
Confira:
Instagram - Will Smith
Na matéria da EW, o diretor Guy Ritchie revelou as diferenças entre o personagem animado com o do live action:
"A melhor coisa sobre o papel do Gênio é que ele é essencialmente uma hipérbole para quem aquele indivíduo é, para o ator, então é uma plataforma e tapetaria maravilhosa para um ator calçar as botas, e Will Smith é um extrovertido, e você precisa disso para o Gênio."
"Então quando você encontra uma voz, o que leva um tempo – e é engraçado porque uma das coisas que percebemos, porque testamos as coisas, é que a preocupação com Robin Williams era uma questão, e essa questão foi eliminada quase que imediatamente, dado o comprometimento de tom que tivemos com Will – e Will retratou nossa interpretação de como o Gênio deveria ser, e é bem diferente da do Robin. Há muita mímica que acontece no original, e isso foi bem sucedido, mas nós fomos para um caminho diferente aqui."
Dirigido por Guy Ritchie, o longa conta a história de amor de Aladdin e Jasmine.
As músicas foram escritas por Alan Menken (A Bela e a Fera e Pequena Sereia), Benj Pasek e Justin Paul (La La Land, Dear Evan Hansen).
O elenco conta com Mena Massoud (Aladdin), Naomi Scott (Jasmine), Marwan Kenzari (Jafar), Navid Negahban (Sultão), Nasim Pedrad (Dalia, confidente de Jasmine), Billy Magnussen (Príncipe Anders) e Numan Acar (Hakim, mão direita de Jafar).
Arthur (Charlie Hunnam) é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur.
Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern (Jude Law), que destruiu sua família.
CRÍTICA:
O diretor Guy Ritchie entrega ao público bons filmes, como 'Sherlock Holmes', sempre se esforçando em fazer uma versão modernizada de histórias clássicas, com foco no entretenimento e pegada de filme de super-herói.
É o que ele fez novamente em 'Rei Arthur: A Lenda da Espada', que estreou hoje em 606 salas em todo o Brasil depois de naufragar no fim de semana passado na bilheteria americana.
A explicação para o fracasso é simples: o longa tem elementos pop demais para a velha história, que praticamente some diante dos efeitos, mesmo conseguindo divertir o espectador.
Arthur (Charlie Hunnam) e a Excalibur - Fotos dessa postagem: Divulgação/Warner Bros.
No longa, Arthur (Charlie Hunnam) deve aprender a aceitar que ele não é apenas um criminoso que conquistou status nas ruas da Londres antiga, mas sim filho de Uther Pendragon (Eric Bana) e verdadeiro rei da Inglaterra.
O bom ator, que nessa semana deu show de simpatia ao vir lançar o longa aqui em São Paulo convence em sua jornada do herói, mas os clichês se acumulam em sua caracterização com temas recorrentes como o herói relutante, a busca por vingança e o peso do passado.
Djimon Hounsou e Aidan Gillen (Bedivere e Bill respectivamente) são boas companhias para o protagonista, embora seus personagens, mal desenvolvidos, não tenham muito para mostrar.
Infelizmente, o mesmo vale para o terrível vilão Vortigern: seu intérprete, Jude Law, é capaz de evitar cair na caricatura fácil do personagem, mas o papel não oferece muito para o também bom ator se aprofundar.
Jude Law é o vilão Vortigern
Felizmente, essa é a história da lenda da espada, e Arthur não é nada sem sua Excalibur.
E não só porque é uma arma lendária, também por conter o poder do mago Merlin e ser capaz de vencer batalhas sozinha, o que deixa tudo muito fácil na realidade e tira o suspense das batalhas.
O caminho do protagonista até dominar a arma lembra muito qualquer história de origem de super-heróis, o que deixa tudo muito óbvio.
O olhar apurado de Guy Ritchie fica evidente em diversos momentos, principalmente nas cenas das ruas de Londres, dominadas por bandidos, gangues e valentões, em sequências ótimas de se ver.
O problema do diretor é passar rapidamente por questões que poderiam ser melhor abordadas.
Guy Richie (sentado) comandando as filmagens do longa
As Terras Sombrias poderiam ter um filme próprio e como ponto de virada na trama deveria ser melhor desenvolvido, mas o diretor resolve passar por esse momento como se fosse um clipe musical, com cortes rápidos.
O mesmo vale para o final corrido demais e algumas questões mal explicadas por trás do vilão.
Para compensar, o longa tem cenas realmente boas, lutas inspiradas, perseguições cheias de adrenalina, ação desenfreada e alguns diálogos bem criativos, que realmente funcionam e valem o ingresso.
Sem falar que o mundo apresenta forças místicas misteriosas, magos e outros elementos fantásticos interessantes, assim como uma viva representação do submundo londrino na baixa idade média.
Cena do longa
Embora a produção de arte faça um bom trabalhos no cenários, o CGI, muitas vezes, deixa a desejar e as falhas ficam evidentes.
O mesmo vale para o figurino.
Ao menos a trilha-sonora é realmente boa.
O longa em alguns momentos empolga e você até esquece dos problemas óbvios da obra.
Em outros, os defeitos são evidentes e assistir se torna uma pequena tortura.
O abuso de clichês e a mistura de elementos da lenda original sem muito cuidado com a forma de apresentação e com floreios desnecessários acabam por causar frustração.
Apesar da extensa lista de prós e contras, o filme consegue alcançar seu objetivo final: divertir sem preocupação com aprofundamento.
É entretenimento puro, para assistir com amigos e comendo pipoca.
Vale uma ida ao cinema.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'REI ARTHUR - A LENDA DA ESPADA'
Título Original:
KING ARTHUR: LEGEND OF THE SWORD
Gênero:
Ação
Direção:
Guy Ritchie
Roteiro:
Guy Ritchie, Joby Harold
Elenco:
Aidan Gillen, Annabelle Wallis, Astrid Bergès-Frisbey, Charlie Hunnam, Daniel Stisen, David Beckham, Djimon Hounsou, Eline Powell, Eric Bana, Hermione Corfield, Jude Law, Katie McGrath, Michael McElhatton, Mikael Persbrandt, Neil Maskell
Produção:
Akiva Goldsman, Guy Ritchie, Joby Harold, Lionel Wigram, Richard Suckle, Steve Clark-Hall, Tory Tunnell
Fotografia:
John Mathieson
Montador:
James Herbert
Duração:
126 min.
Ano:
2016
País:
Estados Unidos
Cor:
Colorido
Estreia:
18/05/2017 (Brasil)
Distribuidora:
Warner Bros
Estúdio:
Safehouse Pictures / Village Roadshow Pictures / Warner Bros. / Weed Road Pictures / Wigram Productions
Charlie Hunnam veio ao Brasil promover 'Rei Arthur: A Lenda Da Espada', que estreia nesta quinta (18) nos cinemas brasileiros e onde interpreta uma versão modernizada da lenda no filme de Guy Ritchie
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O longa não tem ido bem nas bilheterias mundiais - estreou em terceiro nos EUA - mas, mesmo assim o ator, com quem Daniel Reininger, editor-chefe do site Cineclick, falou no hotel Unique, em São Paulo, esbanjou simpatia.
O ator em SP - Cineclick
Futebol
Após elogiar o nosso pão de queijo e oferecer um cafezinho enquanto se servia, Hunnam, sempre simpático, comentou sua ida ao jogo entre Palmeiras e Vasco no último domingo.
"Fiquei muito honrado de estar naquele gramado sagrado", conta.
Só que, para ele, futebol mesmo só nos videogames.
"Cresci jogando games de futebol e sempre escolhia o Brasil, porque era o melhor time. Na verdade, como não sou muito fã de futebol, sempre que eu tinha 90 minutos livres preferia ir ao cinema", explica.
Fã de MMA, ele foi criado na cidade de Newcastle e entende bem a importância do futebol.
"Lá tem um estádio do time local, o Newcastle United, chamado oficialmente de St. James Park, mas é conhecido entre os torcedores como 'The Church' (A igreja). Então, existe esse sentido meio religioso. E eu percebi a mesma coisa quando cheguei lá (no estádio do Palmeiras)", revela.
O ator ainda comentou a bastante criticada participação de David Beckham no filme.
O jogador aparece como um guarda que protege a espada Excalibur cravada na rocha.
"Claro que eu sabia quem ele era. No começo, era mais um colega de filmagem, mas no final estava tão animado com a presença dele quanto os outros. Pra mim, ele fez um ótimo trabalho, levou tudo muito a sério. Até contratou um consultor de atuação" - conta Hunnnam.
Cena de David Beckham em Rei Arthur - WB
Ele ainda brincou sobre a participação do astro:
"Na verdade, fiquei um pouco feliz que ele tinha cicatriz e aquela prótese no nariz. Pedi para colocarem até mais maquiagem nele porque eu costumava ser o cara mais bonito da tela e é complicado manter esse posto com o David Beckham ali".
Novo projeto
O ator britânico comentou ainda sua participação em 'Papillon', história de Henri Charrière na ilha do Diabo, colônia penal localizada na Guiana Francesa.
Hunnam fará o papel do protagonista que foi de Steve McQueen, em 1973, mas o ator prefere evitar comparações.
"Quem gostaria de ser comparado a Steve McQueen? Então, me libertei disso. Quando o filme sair, certamente vamos ter que enfrentar isso e, só de pensar, fico aterrorizado. Mas no processo não colocamos energia nenhuma nessa questão. Estamos fazendo uma adaptação independente, não se trata de uma refilmagem", explica.
Rei Arthur
Apesar do aparente fracasso nos EUA, Hunnam disse que tem contrato para três longas, algo padrão para os grandes estúdios, que já pensam em criar franquias a cada novo filme.
"Gostaria muito de explorar o triângulo amoroso entre Arthur, Guinevere e Lancelot. Acho que essa é uma das histórias mais empolgantes de Arthur e algo que não conseguimos explorar nesse primeiro filme", revela.
Como esperado, o ator se diz fã das histórias arthurianas e gosta da ideia de poder atualizar o personagem.
"Acho que você tem uma responsabilidade maior se vai contar uma história que já foi contada inúmeras vezes. Você precisa trazer algo único, transformá-la em algo original, novo, mas, ao mesmo tempo, fiel", explica.
Ele ainda mostra não se abalar com a recepção fria ao longa e sobre a incerteza das sequências.
"Eu me liberei desse tipo de expectativa e, nesses mais de 20 anos de carreira, aprendi que não há vantagem em colocar a carroça na frente dos bois porque a gente acabada se machucando", diz.
O ator como Arthur no longa - WB
Guy Ritchie
Hunnam disse ter visto 'Excalibur' (1981), de John Boorman, pelo menos 15 vezes na infância e foi por isso que correu atrás do diretor Guy Ritchie para conseguir o papel.
"Eu não estava na lista inicial de potenciais atores", revelou.
Sobre o relacionamento no set com o cineasta, Hunnam enfatiza que aprendeu e se divertiu muito com ele.
"Foi muito divertido e ele me deu ótimas dicas, ele sempre dizia: 'Você tem que tentar se divertir. Vamos filmar por seis meses e temos que curtir o processo. Esta é a nossa vida. Passamos a nossa vida no set'. Não podemos encarar isso como um trabalho. Temos que tentar nos divertir todos os dias. Se a gente se divertir, pode ser que o público também se divirta quando assistir. Então, todos os dias eu ia trabalhar entre amigos" - conta.
Para piorar, o diretor não se impressionou com o físico de Hunnam na época.
"Quando encontrei Guy meu físico não estava como ele queria. Estive forte e em forma por muitos anos, mas perdi peso intencionalmente para as últimas cenas de 'Sons of Anarchy'. Foram 13 quilos. Na primeira vez que falei com Guy ele disse: 'Você está horrível. Isso não é o que eu quero para esse personagem', mas eu disse para ele não se preocupar. Logo pensei: 'Vamos ter a briga de casting. Uma competição. Se eles se preocupam com o meu físico, eu posso vencer'", explica.
Releitura
Para o ator, a intenção do novo filme era aproximar a lenda dos novos públicos.
"Queríamos criar um Arthur um pouco mais acessível. Guy usa muito a expressão cashmere caveman (homem da caverna de cashmere). Ele gosta de masculinidade e imoralidade, mas com um pouco de sofisticação. Espero que as pessoas se divirtam com isso", pondera.
Sobre o personagem, diz ter dado seu máximo.
"A gente tenta colocar coração, verdade e densidade como possível e buscamos entreter as pessoas, proporcionar uma boa fuga da realidade, um momento para rir, para ver uma história já contada, mas de um jeito diferente. O que aconteceria se alguém descobrisse, amanhã, que é o rei da Inglaterra ou do Brasil?", finaliza.
No filme, Arthur é um jovem criado em um bordel, não conhece sua linhagem real e se torna influente nas ruas de Londres.
E apesar de Hunnam considerar sua versão capaz de conversar com as novas gerações, os resultados das bilheterias mostram o contrário.
O filme orçado em US$ 175 milhões teve uma modesta abertura de menos de US$ 15 milhões nos EUA.
No mundo, o longa fez apenas US$ 46 milhões até o momento.
No Brasil, a estreia está marcada para quinta (18).
'Rei Arthur - A Lenda da Espada' (King Arthur: The Legend of The Sword) ganhou um novo trailer ao som de "Babe I'm Gonna Leave You", do Led Zeppelin
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Assista:
Na trama, Arthur (Charlie Hunnam) é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur.
Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.
Além de Charlie Hunnam como Arthur, o elenco também conta com Djimon Hounsou como Bedivere, uma figura parecida com Merlin, que treina e serve de mentor de Arthur; Astrid Bergès-Frisbey (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas ) interpreta Guinevere; Eric Bana vive o pai de Arthur e Jude Law é o vilão Vortigern.
Guy Ritchie ('Sherlock Holmes 2 - O Jogo de Sombras') dirige
A Warner Bros estreia 'Rei Arthur - A Lenda da Espada' em 18 de maio aqui no Brasil.
A mais nova animação da Disney a ganhar uma versão com atores reais será 'Aladdin'
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Hoje, segundo o Deadline informa, a produção deve ser dirigida pelo britânico Guy Ritchie ('Snatch - Porcos E Diamantes', 'O Agente Da U.n.c.l.e').
A publicação ainda afirma que o longa não deve ser centrado no gênio, como havia sido divulgado anteriormente, mas sim uma versão em "carne e osso" da história já mostrada na animação.
Como já informado anteriormente, no seu testamento, o ator Robin Williams, que fez a icônica voz do gênio na animação, proibiu que se usasse não só sua imagem, mas também voz, em outras produções até por 50 anos após a sua morte - daí a decisão da Disney de dar o papel a outro ator no live action.
O cineasta britânico Guy Richie e um banner da animação - Collider + Disney
O roteiro da produção fica por conta de John August ('Sombras Da Noite') e ao que tudo indica, a Disney pretende lançar uma série de filmes e live-action de 'Aladdin'.
Na fila do estúdio, já estão acertados os live-action de 'A Bela E A Fera', 'Mulan', 'Dumbo', 'Sininho' ( de Peter Pan), 'A Espada Era Lei' e uma nova versão de 'Mary Poppins'.