A Casa das Ideias confirmou o elenco de 'Os Eternos' durante seu painel na San Diego Comic-Con 2019
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Com muita gritaria e emoção, o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, apresentou o line-up da fase 4 e revelou que Os Eternos chega aos cinemas em 6 de novembro de 2020.
Feige confirmou o elenco: Angelina Jolie (Thena), Richard Madden (Ikaris), Lauren Ridloff (Ikari), Bryan Tyree Henry (Phastos), Salma Hayek (Ajak), Lia McHugh (Sprite), Don Lee (Gilgamesh) e Kumail Nanjiani.
Confira o logo:
Dirigido por Chloé Zhao, Os Eternos tem origem nas histórias do lendário Jack Kirby, criadas na década de 70.
Eles são humanos poderosos e quase imortais que foram criados por entidades cósmicas, conhecidas como Celestiais.
O objetivo era que eles se tornassem os defensores da Terra e lutassem contra os Desviantes, seres instáveis e perigosos.
Os quadrinhos do grupo foram modernizados por Neil Gaiman, com minissérie lançada em 2006.
Elenco e diretora reunidos na Comic Con - Getty
No painel, Angelina Jolie falou sobre o processo para interpretar Thena em 'Os Eternos'.
"Eu vou ter que trabalhar 10 vezes mais, porque isso é o que significa fazer parte do MCU, parte dessa família, sabemos qual é a tarefa que temos pela frente, o que você quer e todos nós vamos trabalhar duro para conseguir", afirmou.
Thena nasceu na cidade de Olímpia, na Grécia antiga, e é, portanto, um dos eternos de Olímpia.
Ela tornou-se uma estudiosa e uma guerreira.
Keanu Reeves ('John Wick') é o preferido para interpretar o vilão Druig - que nos quadrinhos quer ainda mais poder e luta com seu primo Ikaris.
Nos dias atuais, Druig é um agente da KGB na Rússia.
Seus poderes incluem níveis sobre-humanos de força, velocidade, resistência, durabilidade, invulnerabilidade e poderes de projeção de energia.
A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, um dos maiores ícones da música pop.
Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).
CRÍTICA:
Para quem se preocupava com uma biografia sobre Elton John produzida pelo próprio Elton John, pode ficar tranquilo: embora o filme ressalte o talento do cantor, ele está longe de ser 'chapa branca'.
Para quem temia um filme meio sem sal como a também cinebiografia Bohemian Rhapsody, que passou por cima da homossexualidade e as drogas para se tornar palatável ao público conservador, o próprio Elton e o diretor Dexter Fletcher buscaram maneiras mais criativas de representar o vício em drogas e o relacionamento com homens, tão clara quanto sensivelmente.
E por fim: para quem temia uma simples enumeração de fatos mais marcantes da vida, é bom saber que a cinebiografia oferece muito mais do que esperávamos.
Taron Egerton é Elton John - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Paramount Pictures do Brasil
Rocketman - que estreia nesta quinta aqui no Brasil - é uma uma extravagância kitsch, destinada a investigar a carreira de Elton John (Taron Egerton) através da psicologia.
O roteiro, preciso, dedica uma parte importante para mostrar que todos os problemas e glórias na vida do protagonista se devem à falta de amor e à busca pelo mesmo.
O talento musical teria surgido da necessidade de provar seu valor ao pai homofóbico, a dependência de substâncias químicas seria fruto direto do relacionamento fracassado com seu empresário (Richard Madden), as mais belas apresentações constituiriam uma maneira de canalizar a tristeza, a raiva ou a depressão.
Richard Madden é John Reid, empresário e amante de Elton
Por um lado, o discurso sobre a frustração como principal motor da criação artística corresponde a uma romantização nociva da atividade criativa.
Isso impede tanto que se perceba o profissional da arte como alguém capaz de produzir dentro de uma estrutura sadia quanto que se valorize o criador enquanto indivíduo comum, dotado de uma expressão artística ao alcance de todos.
O artista é percebido como o diferente, o excêntrico, aquele cujo talento representa uma recompensa às dores que vive, e para quem a busca por prazeres efêmeros (droga, álcool, sexo fácil) representa uma compensação óbvia de carências afetivas.
O roteiro de Lee Hall não consegue escapar ao psicologismo superficial que separa o artista do resto da comunidade.
Os icônicos figurinos do astro pop e seus espetaculares óculos são uma atração á parte no longa
Por outro lado, ao abraçar os traumas, os excessos e as inseguranças de Elton John, o diretor contamina seu filme com uma energia vibrante, traduzindo o estilo de seu personagem em escolhas estéticas apropriadas.
Nos maravilhamos com um filme colorido, repleto de recursos cafonas, exagerados, barulhentos, assim como foi Elton no início da carreira.
Este não é apenas um “drama com música” como Bohemian Rhapsody, mas um musical no sentido estrito do termo, devido à inclusão de numerosas cenas em que os personagens cantam e dançam, rompendo com o naturalismo para abraçar a fantasia.
As cenas musicais constituem o ponto mais forte do projeto por sua criatividade e pela bela maneira como reinterpretam as espetaculares canções de Elton John, ora transformando sensivelmente as letras originais, ora colocando-as na boca de pessoas importantes que conviveram com o artista.
Elton John e Taron Egerton juntos, no último Festival de Cannes - Vulture
E fica evidente que o filme não seria o mesmo sem o excepcional talento do ator que interpreta Elton John.
Em poucos anos, Targon Egerton tem se mostrado um dos atores mais versáteis de Hollywood, demonstrando igual desenvoltura no drama, na comédia, na ação - e tudo com talento para a dança e o canto.
Ele entrega um ótimo resultado tanto nas cenas catárticas quanto nos instantes intimistas.
Infelizmente, ele é obrigado a contracenar com Bryce Dallas Howard, uma atriz que perde facilmente os limites quando mal dirigida e que aqui, recai na caricatura da mãe histérica.
Bryce Dallas Howard, em cena do longa
Em paralelo, Richard Madden transforma-se no vilão novelesco com uma rapidez espantosa, o que sublinha um sintoma marcante deste filme, que funciona muito melhor quanto lida com a psicologia do que na representação da sociedade e da família.
Enquanto a investigação de sentimentos soa verossímil, a representação dos pais malvados e dos amantes insensíveis se torna novelesca.
O roteiro tem alguns clichês comuns às cinebiografias, a exemplo dos diálogos engrandecedores – uma cena importante entre Egerton e Jamie Bell é composta inteiramente por frases de efeito.
Ao menos, percebe-se um esforço notável para transmitir a sexualidade de modo multifacetado e frontal, sem demonstrar vergonha da homossexualidade de Elton John.
Egerton e Jamie Bell, em cena do longa
De modo geral, esse longa, ainda mais produzido por um grande estúdio de Hollywood, merece ser reconhecido pela tentativa de romper com os códigos rígidos que têm prejudicado a maior parte das cinebiografias, sempre com muitos filtros e muitas coisas escondidas.
O diretor Fletcher opta por um estilo pouco subversivo dentro do cinema como um todo, porém consideravelmente ousado para o circuito comercial.
Parabéns a Elton John, que fez o projeto sair do papel, à Paramount, que produziu e a Fletcher, que dirigiu essa pequena obra prima.
Filmaço.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
ROCKETMAN
Título Original:
ROCKETMAN
Gênero:
Biografia/Musical
Direção:
Dexter Fletcher
Elenco:
Alison Ball, Benjamin Mason, Bryce Dallas Howard, Eddie Register, Guillermo Bedward, Jamie Bacon, Jamie Bell, Kamil Lemieszewski, Luke White, Richard Madden, Samuel Magee, Solomon Mousley, Taron Egerton
Roteiro:
Lee Hall
Produção:
Adam Bohling, David Furnish, David Reid, Elton John, Lawrence Bender, Matthew Vaughn
Fotografia:
George Richmond
Trilha Sonora:
Matthew Margeson
Montador:
Chris Dickens
Estúdio:
Marv Films, Marv Studios, New Republic Pictures, Paramount Pictures
A Paramount divulgou um novo vídeo dos bastidores de 'Rocketman', que traz Taron Egerton cantando a clássica música de Elton John
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Confira:
Dirigido por Dexter Fletcher, o filme é uma fantasia musical épica sobre a incrível história da carreira do ícone da música e mostra a jornada de transformação do tímido garoto e pianista prodígio Reginald Dwight no superstar internacional Elton John, uma das figuras mais icônicas da cultura pop.
Além de Egerton como Elton John, o elenco conta com Jamie Bell, Richard Madden e Bryce Dallas Howard - como a mãe de Elton, Sheila Farebrother.
'Rocketman' será lançado nos cinemas nacionais no dia 30 de maio.
O primeiro trailer da aguardada cinebiografia do rei do pop foi revelado
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Assista:
A trama acompanha Elton (Taron Egerton)desde quando era uma criança prodígio até se tornar um astro da música.
O Pôster:
Dirigido por Dexter Fletcher, o longa é estrelado por Egerton, Jamie Bell, Richard Madden e Bryce Dallas Howard e estreia em 30 de maio nos cinemas brasileiros.
A Paramount Pictures divulgou o primeiro trailer de 'Rocketman', estrelado por Taron Egerton
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Assista:
A cinebiografia acompanha o astro britânico desde quando era uma criança prodígio até os dias atuais.
Além de Taron Egerton como Elton John, o elenco conta com Jamie Bell como o compositor Bernie Taupin, Richard Madden como John Reid e Bryce Dallas Howard como Sheila Eileen.
A direção é de Dexter Fletcher.
A Paramount estreia 'Rocketman' em 30 de maio de 2019 aqui no Brasil.
Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella.
A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida.
Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo.
Cinderela recebe um convite para o grande baile do reino e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido.
Agora, será preciso uma Fada Madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino.
CRÍTICA:
Um dos maiores ícones dos contos de fada, a história escrita por Charles Perrault em 1697, já ganhou diversas versões pelo mundo, passando pelo cinema fantástico de Georges Méliès ('Baile Até à Meia-Noite'), até a versão moderninha e desencanada interpretada por Hilary Duff ('A Nova Cinderela').
Mas nenhuma adaptação foi tão aclamada e memorável quanto à clássica animação de 1950, produzida pela Disney.
E foi justamente nessa última versão que o ator e diretor britânico Kenneth Branagh construiu sua versão com atores de carne e osso de 'Cinderela' - que estreia em 540 salas em todo o Brasil.
Indo na contramão dos recentes 'live action' 'Caminhos Da Floresta' e 'Malévola' – que retratam visões alternativas sobre os tradicionais contos – o diretor presta um senhor tributo à animação de sucesso do estúdio.
Lily James como Ella, em cena do longa - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Disney
Na história, Ella – que torna-se Cinderela graças a um apelido dado pela irmã postiça – sofre com a morte precoce da mãe, tendo o pai como único alento.
Mas quando ele inicia um relacionamento com Lady Tremaine (Cate Blanchett) e acaba sofrendo acidente fatal, a garota fica sob os cuidados da madrasta e suas duas filhas, Anastacia (Holliday Grainger) e Drisella (Sophie McShera, a cozinheira Daisy da série 'Downton Abbey').
Escrava da Madrasta e de suas duas filhas
Logo, o trio, ganancioso e tomado pela inveja, faz dela sua escrava particular.
Deslumbrante, chegando ao baile real
Proibida de ir ao baile real, a jovem recebe a ajuda mágica de uma Fada-Madrinha (Helena Bonham Carter), que a transforma na moça mais adorável da festa, mas o encanto só dura até a meia-noite.
Desesperada com o prazo, Cinderela acaba perdendo um de seus sapatos de cristal, que mais tarde é achado pelo Príncipe(Richard Madden), iniciando assim uma verdadeira caçada pela dama misteriosa.
No baile real, com o Príncipe (Richard Madden)
Lily James, que ficou conhecida do grande público ao interpretar a jovem e espetacular Lady Rose MacClare na série 'Downton Abbey', foi a mais que acertada escolha do diretor e do estúdio para dar vida à uma das mais icônicas princesas dos contos de fada.
Rosto novo em Hollywood, Lily tem carisma e talento de sobra, se sai muito bem no icônico papel e certamente tem um futuro promissor no cinema americano, como Mia Wasikowska: desde que deu a vida à Alice de Tim Burton, tem arrematado papéis significantes no cinema, como no recente 'Mapa Para as Estrelas', no qual atuou ao lado de Julianne Moore.
Se a jovem atriz merece atenção especial, o que dizer da Diva Cate Blanchett?
É provável que a estupenda veterana tenha arrancado mais admiração do que raiva na pele da Madrasta, ziguezagueando pelos belos cenários com seus elegantes vestidos, até ganhar seu momento de redenção à lá Malévola, quando revela quase em lágrimas o motivo de sua malvadeza.
Cate Blanchett, sensacional como a Madrasta
Apesar da fidelidade com a história original, a Disney procurou humanizar alguns elementos da trama e, assim, no primeiro encontro de Cinderela com o Príncipe, por exemplo, nada de temor e passividade: sua alteza ganha uma senhora bronca da moça, uma protetora dos animais, que repudia a caça como esporte.
No primeiro encontro, o Príncipe toma ralo da moça por estar caçando
Correndo por fora, temos ainda a sempre competente Helena Bonham Carter que, com ou sem o ex-marido Tim Burton, sempre adiciona talento e surpresa aos seus papéis.
Colocá-la como Fada-Madrinha foi uma decisão acertada da direção, já que a cena da "transformação" da borralheira em princesa é a mais festiva e espetacular de toda a história.
Helena Bonham Carter como a Fada-Madrinha
A produção conta com efeitos especiais caprichadíssimos, direção de arte e fotografia de encher os olhos e só no figurino, foram usados cerca de 1,7 milhão de cristais Swarovski em sua composição, o que traz a aura mágica da animação.
Apesar de não alcançar o mesmo brilho de sua "obra-inspiração", o 'live-action' passa longe de ser uma desilusão e deve agradar a quem deseja reviver e fábula - dessa vez com personagens de carne e osso.
Imperdível.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'CINDERELA'
Título Original:
'CINDERELLA'
Gênero:
Aventura
Direção:
Kenneth Branagh
Roteiro:
Aline Brosh McKenna, Chris Weitz
Elenco:
Alex Marek, Alexander Gillison, Andrew Fitch, Ann Hoang, Ant Henson, Arielle Campbell, Barrie Martin, Ben Chaplin, Bhanu Alley, Bronwyn Pearson, Cate Blanchett, Charlotte Worwood, Craig Mather, Derek Jacobi, Dolapo Umar, Drew Sheridan-Wheeler, Edward Lewis French, Elina Alminas, Elliott Wright, Eloise Webb, Finesse Fonseka, Francesca Bennett, Gareth Mason, Georgie-May Tearle, Gino Picciano, Hayley Atwell, Helena Bonham Carter, Henry McCook, Holliday Grainger, James Butcher, Janet Dawe, Jd Roth-round, João Costa Menezes, Joe Kennard, John W.G. Harley, Joshua McGuire, Julian Seager, Laurent Plancel, Laurie Calvert, Leila Wong, Lily James, Matthew Steer, Melissa Galloway, Michael Jenn, Monique Geraghty, Nonso Anozie, Peter Stacey, Phoenix James, Rachael Hyde, Rajesh Kalhan, Richard Madden, Riley Halden, Rob Brydon, Sayed Kassem, Scherrikar Bell, Sophie McShera, Stellan Skarsgard, Tom Swacha, Zizi Strallen