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quinta-feira, 23 de maio de 2013

'AMOR À VIDA': TRAMA INVEROSSÍMIL PORÉM BOA, BICHA MÁ E DIVERTIDA, CASAL COM QUÍMICA E ATENTADO AO BOM GOSTO NA TRILHA SONORA



Com uma novela dessas, o público que faz questão de coisas boas na TV já deve ter esquecido rapidinho a sofrível 'Salve Jorge'.

Afinal, 'Amor à Vida', primeiro trabalho do intrépido Walcyr Carrasco para as 21h da Globo,  começou na segunda (20) e logo de cara apresentou, se não uma trama verossímil, ao menos um elenco afiadíssimo, cenas inesquecíveis, fotografia caprichadíssima, casal de protagonistas lindos, talentosos e com boa química e, de quebra, um vilão que já vem dando o que falar - a bicha má Félix Khoury.

Interpretado brilhantemente por Mateus Solano, Félix já causou não só no primeiro capítulo, como vem causando e fazendo maldade após maldade nas suas cenas, cruéis e ao mesmo tempo, divertidíssimas.

A bicha má já jogou na cara da irmã Paloma (Paolla Oliveira) que ela era adotada, chamou a tia Priscila (Cristina Mutarelli) de vaca gooorda e ainda jogou o bebê recém-nascido da irmã numa lata de lixo - isso tudo no primeiro capítulo!

Depois, flagrado com um jovem amante pela mulher Edith (Bárbara Paz), mas profundamente enrustido, cancelou todos os cartões da mulher para que ela voltasse a depender dele e ficasse ao seu lado no casamento de fachada.

O personagem assim, é responsável por um momento de ousadia na teledramaturgia brasileira, quando reconheceu para Edith que é gay, mas que precisa continuar vivendo uma situação mentirosa com ela.

Mateus Solano como Félix Khoury - fotos dessa postagem: Divulgação/TV Globo

Por fim, como diretor administrativo do hospital do pai, o bem sucedido Dr. César (Antônio Fagundes), rouba a empresa descaradamente e ainda se aproveita da fraqueza de fornecedores para pedir vultosas comissões sobre as compras que faz.

Frio e calculista ao extremo, Félix só quer saber de ficar com todo o patrimônio do pai, nem que para isso precise dar uma ajudazinha para o destino acelerar a sua morte.

Na opinião da sua mulher, Edith, o sogro tem uma saúde de ferro, mas a bicha má de pate pronto solta: "quando a gente menos espera...".

Como toda bicha que se preze, Félix tem na mamãe Pilar (Susana Vieira) sua maior aliada: ela mima o rapaz e acoberta todas as suas falhas.

Só que Pilar só assopra Félix, já que tem um gênio forte e vive batendo de frente com a sensível filha adotiva Paloma, xodó do Dr. César - o que revolta a bicha má que brada: "eu salguei a Santa Ceia, só pode ser!" - sen-sa-cio-nal.

Edith (Bárbara Paz), Félix (Mateus Solano) e Pilar (Suzana Vieira), em cena da novela

A trama principal, em torno de uma família da elite, descendente de imigrantes libaneses e proprietária de um hospital em São Paulo, tem a cara das novelas de Manoel Carlos, salpicada com toques de "Grey´s Anatomy".

Presente em dez entre dez novelas, o do núcleo de trabalhadores honestos e que dão duro na vida também se faz presente – no caso, com sotaque paulistano típico, "italianado".

Próximo deles, estão os malandros, representados pela ex-chacrete Márcia Para-choque (Elizabeth Savalla, ótima) e sua filha Valdirene (Tatá Werneck), que tenta arrumar um marido rico.

A protagonista Paloma - e isso só no aceleradíssimo primeiro capítulo - passou no vestibular, desistiu da faculdade, fugiu com o "hippie" Ninho  - Juliano Cazarré, mais gostoso do que nunca, que conheceu numa viagem familiar em Machu Picchu, Peru - engravidou, separou-se dele, teve uma filha no chão de um banheiro fétido de um bar no centro de SP, desmaiou e perdeu o bebê, uma menina que lhe foi arrancada dos braços por...Félix, evidente!

E ele com a criança? Nem confiança! Pega a nenê e a jogou numa caçamba de lixo - e pronto, não sem antes de dizer, ao ver a menina:
"Parece uma ratinha!"

No outro arco da história, Luana (Gabriela Duarte, em participação especial) também descobre que está grávida do marido Bruno (Malvino Salvador), para em seguida já aparecer na mesa de parto, onde, tanto ela, quanto o filho, morrem.

Bruno, desesperado e com o carro quebrado, volta para casa a pé, ouve o choro da menina de Paloma vindo da lixeira, resgata a menina, acha que ela é um aviso de Deus e a pega para criar.

Em seguida, inventa uma inverossímil (outra) história com a mãe enfermeira, Orlália (Eliane Giardini) e com a médica Glauce (Leona Cavalli), que trabalham no hospital do Dr. Cézar onde Luana deu à luz e tratam de falsear o prontuário, dizendo que ela pariu duas crianças em vez de uma - e que a menina sobreviveu...

Com tudo isso, quem se levantou pra fazer um xixi ou mesmo beber um gole de água, perdeu alguma cena importante.

Mateus Solano como Félix;Paolla Oliveira como Paola

O único ponto - a meu ver fraquíssimo - da novela é a sua trilha sonora: Mariozinho Rocha, o homem da Som Livre na Globo, dessa vez errou feio ao colocar Daniel berrando uma nova versão da linda “Maravida”, de Gonzaguinha, na abertura.

A versão é insossa, feia, de dar dor nos ouvidos, zilhões de vezes pior que a versão de 1981 de Maria Bethânia, por exemplo - e que já não era lá grande coisa.

Nas redes sociais, o público disse preferir a interpretação de Bethânia, só que o problema é que os artistas da Som Livre (gravadora da Globo), como Daniel, têm prioridade na hora da escalação e de encomendas para as trilhas sonoras da emissora.

Confira a interpretação de Maria Bethânia para “Maravida”, de Gonzaguinha:


Mas precisava ter escalado a terrível Paula Fernandes pra também interpretar no piloto automático o tema do casal de protagonistas, Paloma e Bruno?

Na cena da primeira transa dos dois, num sofá de um apartamento deserto com um lindo skyline de São Paulo ao fundo e que foi ao ar na sexta, a gralha da Fernandes conseguiu estragar a bonita cena com sua voz simplesmente insuportável.

Aí é forçar demais, Mariozinho, atentar contra o bom gosto musical uma vez, vai lá - mas duas?

Paloma e Bruno se beijarão e farão sexo no capítulo de sexta

A interpretação de Daniel é tão ruim, que acaba estragando a bonita abertura da novela, feita pelo animador americano Ryan Woodward, que mostra um casal dançando sobre pontos conhecidos da cidade de São Paulo-  onde a trama se passa.

Conhecido por seu trabalho em "Os Vingadores", "Branca de Neve e o Caçador", "Homem de Ferro 2", "Homem-Aranha" 2 e 3 e "Capitão América 2: O Retorno do Primeiro Vingador", Ryan afirmou que criou as animações a partir de imagens reais.

"Nós coreografamos uma dança, gravamos com os dançarinos e eu usei isso para fazer a animação. Demorou cerca de três semanas, com mais ou menos 4 mil desenhos", disse para o site da Rede Globo.

Ryan falou também sobre as diferenças de fazer um vídeo de cerca de um minuto e um filme, como "Homem Aranha".

"Às vezes, quando você trabalha com filmes grandes, você tem liberdade para criar, mas há limitações. Eu não posso transformar o 'Homem-Aranha' em um alien (risos). Mas nessa abertura eu transformei dançarinos em pássaros e tentei várias coisas loucas. Foi um presente poder fazer algo tão criativo."

Um frame da bonita abertura: pena que Daniel estragou

Agora, o sucesso da novela é mesmo Félix: durante toda a semana, as redes sociais ferveram com comentários sobre o desempenho de Mateus Solano e principalmente, as frases que a bicha má já disse.

Relembre:
“Eu salguei a Santa Ceia, só pode!” - Félix reclamando da viagem com a família para Machu Pichu.

"Genética não tem nada a ver com cabelo tingido. Mamãe não deve nem lembrar a cor original do dela" - Félix contando para irmã que ela é adotada.

“Se é ex-chacrete já deve ter despencado. A gravidade é um crime contra a mulher” - Félix ao conhecer Márcia Para-choque (Elizabeth Savalla).

“Mãe Maravilha!” - Félix usa a expressão para falar da mãe, Pilar (Susana Vieira)

“Meu doce, eu tenho que te dar uma notícia amarga!” - Félix no hospital, antes de contar para a irmã que a filha dela desapareceu.

“Vai lá com seu traficante encantado!” - Félix para Paloma, que ia se encontrar com Ninho (Juliano Cazarré).

“Ela deu a Elza!" - Félix comenta o fato de Márcia ter roubado o celular de Paloma no boteco onde a irmã deu à luz.

“Parece uma ratinha!” - disse o vilão sobre a sobrinha recém-nascida.

“Brega!” - bradou Félix, ao encontrar o lugar onde a irmã tinha dado à luz.

“Qualquer mulher ficaria molhadinha só de olhar para o abdômen dele!” - comentou o vilão sobre a boa forma de Ninho.

Walcyr Carrasco é um craque: conseguiu que seus personagens, mesmos com os furos do roteiro, fossem verdadeiros, com diálogos e cenas muito acima da média à que a novela antecessora infelizmente nos acostumou.

E é justamente essa a maior virtude de 'Amor à Vida': a de dar uma nova esperança ao telespectador ávido por um bom folhetim e que ficou meses e meses órfão com 'Salve Jorge', para mim a pior novela de todos os tempos.

Walcyr promete não se distanciar do tema principal da novela: a família, seja ela qual for - tanto que em breve teremos um casal gay que quer adotar uma criança, interpretados por Thiago Fragoso e Marcello Antony.

Confira a abertura da novela:

*****
'AMOR À VIDA'
Autor:
Walcyr Carrasco
Direção Geral:
Mauro Mendonça Filho
Diretor de Núcleo:
Wolf Maya
Elenco Principal:
Paolla Oliveira, Malvino Salvador, Antônio Fagundes, Elizabeth Savalla, Juliano Cazarré, Marcello Antony, Bárbara Paz, Danielle Winits, Ary Fontoura, Tatá Werneck, Leona Cavalli, Eliane Giardini, Fúlvio Stefanini, Klara Castanho, Fabiana Karla, Marina Ruy Barbosa, Fernanda Machado, Ricardo Tozzi, Thiago Fragoso, Vanessa Giácomo, Susana Vieira e Mateus Solano
Onde:
Globo
Quando:
Segunda a Sábado
Horário:
21:15h.

Cotação do Klau - com Daniel e Paula Fernandes:

Cotação do Klau - sem Daniel e Paula Fernandes:

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"QUALQUER GATO VIRA LATA" É O PIOR FILME DO ANO, DISPARADO


Qualquer Gato Vira-Lata pretende ser uma comédia romântica, só que deixa de lado os elementos cômicos da peça Qualquer Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa, de Juca de Oliveira, para concentrar-se no romance, o que se revela aqui um tiro n'água.

Se a peça já não era boa coisa, mas tinha no humor seus momentos mais fortes, na transposição para as telonas a trama ficou ruim de dar dó.

Falta à obra do diretor Tomás Portella e dos quatro  - eu disse quatro! - roteiristas do filme um pouco de humor para dar sabor ao triângulo amoroso entre Tati - interpretada (!) por Cleo Pires -, Conrado - Malvino Salvador - e Marcelo -Dudu Azevedo.

O filme bagunça o já fraco fio condutor da peça, inclusive o final.

Depois de mais um fora e muitas lágrimas, uma Tati, histérica porque perdeu o namorado - Marcelo, que a tchifra na boa - , salta na tela com a cara toda borrada, entra numa escola para usar o banheiro e se interessa por uma aula que escuta.

Lá, um professor, Conrado, fala sobre o reino animal, os instintos de sobrevivência e reprodução, e como isso pode ser aplicado aos humanos.

Para reconquistar Marcelo, Tati aceita se tornar objeto de estudo de Conrado, que a ajudará a recuperar o namorado com teorias bastante machistas que ganham vida quando a moça as coloca em prática.

Segundo Marcelo, uma marreca não pode se aproximar do marreco, é preciso esperar que o macho tome a iniciativa, e o mesmo vale para os humanos.

Divulgação
Malvino Salvador e Cleo Pires, em cena do filme

Conrado passa a instruir Tati a se comportar como uma fêmea de qualquer espécie animal, que espera o macho tomar a iniciativa para os rituais de conquista e acasalamento, mas, aqui, o que vale mesmo são os clichês do gênero, até chegar ao seu final, que qualquer débil saberia qual é.

A personagem feminina, Tati, começa histérica, irritada e irritante e, aos poucos, pelas mãos de Conrado, vai se transformando, sempre com base nos clichês, já que ela só está feliz quando tem um namorado,  seja ele quem for.

Se essa situação é a base da comédia romântica, aqui a trama só melhora um pouquinho na reta final, quando vira uma comédia de erros, numa cena dentro de um restaurante.

No final, ainda somos obrigados a ver os erros de gravação quando sobem os créditos finais, artifício mais do que batido e aqui, sem graça nenhuma.

Se Malvino Salvador é esforçado, e Dudu Azevedo faz seu personagem com dignidade, o mesmo não se pode falar de Cleo Pires.

Alguém precisa dizer para a moça que atriz é a mãe dela, Glória.
Aqui, Cleo transforma sua Tati num festival de caretas e gritarias, e, atriz de uma só persona,  faz pela enésima vez o mesmo papel, que ora é uma índia na novelinha das seis, ora é uma indiana na novela das nove, mas é sempre interpretada (!) do mesmíssimo jeito.

Até o canastrão do pai dela, Fábio Jr, conhecido por fazer sempre o mesmo personagem, consegue ser melhor que Cleo, que para ser considerada uma atriz precisará descobrir vocação e talento que, até agora, ao menos para mim, ainda não mostrou.

O filme é qualquer coisa, e, para mim, é o pior brasileiro do ano, disparado.

Confira o trailer do filme:



*****

QUALQUER GATO VIRA LATA
Diretor:
Tomas Portella
Elenco:
Cleo Pires
Malvino Salvador
Dudu Azevedo
Alamo Facó
Leticia Novaes.
Produção:
Pedro Carlos Rovai
LG Tubaldini Jr
Fotografia:
Andre Modugno
Duração:
Qualquer coisa em 98 min.
Ano:
2010
País:
Brasil
Gênero:
Comédia (!)
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Downtown Filmes
Estúdio:
Buena Vista International
Tietê Produções Cinematográficas
Classificação:
14 anos
COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

GLOBO LANÇA HOJE MICROSSÉRIE QUE TEM COMO TEMA MÚSICAS DE CHICO BUARQUE

Foi-se o tempo em que as férias de verão eram época de poucos lançamentos na telinha.


Hoje, praticamente todas as redes estão com programas novos no ar: minisséries, novelas, filmes inéditos, novas temporadas de séries consagradas, tem de um tudo, para todos os gostos.


E nesta terça-feira (11), às 23h15, estreia na Globo a microssérie em quatro episódios "Amor em 4 Atos", idealizada a partir de músicas e letras das canções de Chico Buarque: "Mil perdões", "Ela faz cinema", "As Vitrines" e "Folhetim".


"No fundo são coisas que falam de amor e a gente conseguiu contar a história sem sermos óbvios, e sim, apaixonados", diz o diretor-geral da microssérie, Roberto Talma.

"Amor em 4 Atos" é a primeira aposta da Rede Globo para o novo formato em 2011, já que a emissora pretende investir mais em séries curtas no decorrer deste ano - os quatro episódios serão exibidos a partir de hoje até sexta-feira (14), às 23h15.

Veja Álbum de fotos

Episódio 1 - “Ela faz cinema

    Fotos: DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
    Divulgação/TV Globo

Marjorie Estiano e Malvino Salvador, em cena do primeiro episódio

O primeiro episódio da série é dirigido por Tadeu Jungle, que utiliza versos das músicas "Ela faz cinema" e "Construção", para o desenvolvimento da história.

OUÇA A MÚSICA "ELA FAZ CINEMA"

A protagonista é Marjorie Estiano, que dá vida a Letícia, uma jovem cineasta que busca a realização do seu primeiro clipe profissional.

A jovem vive em um apartamento no centro de São Paulo e passa por problemas na finalização do seu projeto, devido ao barulho causado nas obras do apartamento em cima do seu.

OUÇA A MÚSICA "CONSTRUÇÃO"

Neste contexto é que ela conhece Antônio, um pedreiro vivido por Malvino Salvador.

Mesmo com toda diferença existente entre os dois, eles se encantam e a afinidade que rola vai superar todas as diferenças. O episódio vai ao ar hoje, (11), às 23h15


Episódio 2 - "Meu único defeito foi não saber te amar"

TV Globo
Divulgação/TV Globo
Os protagonistas do episódio 2, Dalton Vigh e carolina Ferraz

A direção do segundo episódio, intitulado "Meu único defeito foi não saber te amar", é de Roberto Talma e Tande Bressane.

Inspirado na letra de "Mil Perdões", tem como protagonistas Carolina Ferraz e Dalton Vigh, como Lauro e Maria, que vivem uma crise no casamento.


Durante uma festa organizada por Maria, Dora - Gisele Fróes - a ex ciumenta de Lauro ressurge acompanhada de Fernando - Dudu Azevedo - e em um final de semana regado à bebidas, passeio de barco e música, o amor de Lauro e Maria é colocado a prova.


O episódio vai ao ar nesta quarta-feira (12), as 23h15.

Episódios 3 e 4 - “Vitrines” e “Folhetim”

TV Globo
Divulgação/TV Globo
Aline Moraes e Vladimir Brichta, protagonistas dos episódios 3 e 4

A direção dos episódios "Vitrines" e "Folhetim" ficou a cargo de Bruno Barreto em seu primeiro trabalho para a televisão.


As músicas serviram de base para a história de Ary - Vladimir Brichta - casado com Selma - Camila Morgado - em um relacionamento que não vai muito bem.

Após uma briga, ele sai de casa e enquanto vaga pelas ruas de São Paulo encontra com Vera - Alinne Moraes.

Ary e Vera passam a noite juntos e ele se apaixona pela garota de programa.


No dia seguinte quando retorna para sua casa, encontra um bilhete da mulher e decide então procurar um outro lugar viver.

O destino outra vez coloca Vera em seu caminho, e ele muda para o mesmo prédio da garota.

Em paralelo a história de Ary, os episódios revelam outros personagens, como Ana - Alice Assef - uma travesti, melhor amiga de Vera, e Marcos - Osmar Prado - um homem bastante misterioso e que curiosamente conhece a vida de todos profundamente, inclusive a de Vera.

Os episódios vão ao ar quinta (13) e sexta-feira (1a), às 23h15.
*****
Fonte: Divulgação / TV Globo