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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
DILMA E SERRA, FRENTE A FRENTE EM DEBATE NO DOMINGO, E TIRIRICA PODE SER IMPUGNADO

Os candidatos à Presidência Dona Dilma e Serra Nomuro ficarão cara a cara neste domingo, pela primeira vez desde a revelação de que foi quebrado na Receita o sigilo fiscal de Veronica Serra, filha do tucano.
Eles participarão do debate realizado pela Folha em parceria com a Rede TV!, às 21h.
Além de Dilma e Serra, estão confirmados os candidatos Tia Marina Silva Clorofila Malafaia (PV) e Plinio de Arruda Punk Sampaio (PSOL).
O debate será mediado pelo jornalista Kennedy Alencar - repórter especial da Folha e apresentador do programa "É Notícia", da Rede TV! - acontece na sede da emissora, em Osasco, e também será transmitido pelo UOL - Universo Online - pela RedeTV! e por seu portal de internet.
O debate será dividido em cinco blocos, sendo três com confronto direto entre os candidatos e outros dois com perguntas de jornalistas.
Participarão Renata Lo Prete - editora do "Painel" da Folha - e Patrícia Zorzan - repórter especial da Rede TV!.
A Folha.com fará cobertura ao vivo durante o debate, com comentários em tempo real.
Os internautas também podem acompanhar pelo Twitter - a "hashtag" usada será "#folharedetv".
Folha e a RedeTV! farão ainda debates com candidatos a governador em cinco Estados - São Paulo, Rio, Pernambuco, Minas Gerais e Ceará.
*****
Enquanto isso, o promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes - do Ministério Público Eleitoral de São Paulo - deve receber já na segunda-feira (13) o ofício da Procuradoria Regional Eleitoral para adoção de medidas cabíveis contra possível crime eleitoral cometido pelo candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira da Silva - o palhaço Tiririca (PR/SP) - , mas já apontou que o alvo principal da Justiça Eleitoral contra o candidato pode ser a sua própria propaganda.
O objeto do ofício da Procuradoria à Justiça Eleitoral é a possível ocultação proposital de seus bens pessoais à Justiça.
O Ministério Público Eleitoral se baseou em nota publicada na coluna "Radar", da revista "Veja", que informou que o humorista declarou ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral - não possuir nenhum bem, pois teria colocado todo o seu patrimônio em nome de terceiros, depois de responder a processos trabalhistas e de sua ex-mulher.
Segundo a procuradoria, na consulta à ficha do candidato consta a informação "nenhum bem declarado".
"Ainda não recebi nada, mas, se for isso, parece que estamos abrindo espaço para a candidatura de estelionatários", afirmou o promotor, que ainda disse não entender o motivo pelo qual a Procuradoria Regional Eleitoral ainda não tocou no assunto da propaganda de Tiririca, que julga ser um caso grave.
"Se eu fosse o procurador regional eleitoral, era com isso que eu me preocuparia. É propaganda irregular. Vislumbro infração ao artigo 5º da resolução 23.191 do TSE", declarou.
O artigo mencionado por ele diz: "A propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, mencionará sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais (Código Eleitoral, art. 242, caput)".
No entender do promotor, o conteúdo da propaganda eleitoral de Tiririca se enquadra nesses termos e poderia levar a uma impugnação da candidatura.
Eu sempre fui contra esses expedientes, tipo "tapetão".
Mas no caso dessa palhaçada, acredito que a zona já passou de todos os limites aceitáveis.
Impugnação nele!
Veja também:
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
HORÁRIO ELEITORAL: A ÚLTIMA ESPERANÇA DE SERRA NESSA ELEIÇÃO

Pessoal:
Quando o tema é pesquisa, tenho por hábito faz tempo confiar somente nos números do Datafolha, seja pela idoneidade do instituto, seja pela metodologia que eles usam, muito mais moderna da usada pelos concorrentes, como Ibope e Census, por exemplo.
Mesmo assim, o Datafolha foi o último a detectar o crescimento de Dona Dilma e o recuo de Serra Nomuro, nesse momento de campanha.
Fonte: Datafolha e Folha de S.Paulo

Planilha da última pesquisa do Datafolha para presidente, publicada no sábado
Assim, a questão que se coloca a partir de agora na campanha presidencial é: haverá segundo turno?
Hoje, a resposta é "não".
A vantagem que Dona Dilma abriu sobre Serra Nomuro - 41% a 33% - não dá a ela, ainda, a vitória em 3 de outubro.
Mas a petista, pela primeira vez ao meu ver, fica perto de liquidar a eleição, expectativa que Luiz Inácio alimenta, e tem feito questão de transmitir à cúpula da campanha.
Mais do que os oito pontos de vantagem, a petista ganha do tucano em quase todos os estratos socioeconômicos mais numerosos, e toda vez que a imagem de Dona Dilma mais se cola à de Luiz Inácio, ela sobe nas pesquisas de opinião.
Quem impede o "já ganhou" é Tia Marina Silva Clorofila Malafaia, com seus 10%.
Os candidatos pequenos continuam sendo só uma promessa, já que não pontuam.
Plínio Sampaio, do PSOL, foi até agora um sucesso na internet, mas isso não se transformou em votos na vida real.
Como Tia Marina não saiu dos 10% e Serra Nomuro caiu, hoje faltariam a Dona Dilma míseros 3 pontos percentuais para obter mais de 50% dos votos válidos, e ser eleita presidente já no primeiro turno.
O Datafolha ainda mostrou dados reveladores nos 5 maiores Estados brasileiros, que concentram 54,5% dos eleitores do país.
Pela primeira vez na atual disputa, Dona Dilma lidera em 3 dos 5 principais Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, e Serra Nomuro está na frente em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Coincidentemente, esse foi exatamente o quadro da eleição de 2006 - entre Lula e Geraldo TFP Alckmin.
Até a metade de julho, Serra ganhava de 3 a 2 nesses Estados.
Agora, Dona Dilma virou.
É com essa expectativa e diante desse novo cenário de forças que amanhã a disputa passa a se dar na TV, com o início do horário eleitoral gratuito.
Não faz muito tempo, a tucanada ainda sonhava que poderia chegar à fase da guerra televisiva com alguma vantagem sobre Dona Dilma.
Nas últimas semanas, ficou claro que um empate técnico na largada do horário eleitoral já seria de ótimo tamanho.
Agora, tudo isso já é passado.
Especialistas apostam que Dona Dilma irá se beneficiar do primeiro impacto das imagens ao lado de Luiz Inácio.
Isso quer dizer que, se ela não crescer, e a distância em relação a Serra Nomuro não aumentar mais na primeira semana de TV, isso será uma surpresa, já que muitos eleitores ainda não sabem que Dona Dilma é "a candidata do Lula".
Tudo, ou quase tudo, conspira contra Serra Nomuro.
Descolar Dona Dilma da sombra de Luiz Inácio, e evitar uma derrota no primeiro turno se tornou agora muito difícil, e o horário eleitoral passa a ser a última esperança de Serra Nomuro nessa eleição.
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Você pode acompanhar essa coluna, também em vídeo já postado no 4Shared:
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
DEBATE: PRESIDENCIÁVEIS NA BAND

E eu quero colocar, aqui para vocês, as minhas impressões.
Tia Marina Silva Clorofila Malafaia iniciou sua participação hesitante, voz trêmula, mas foi acertando o tom no decorrer do debate, usando uma fala rápida, inflexão forte, acompanhada por um rosto imóvel e sisudo.
Só que seu discurso contundente é muito mais adequado ao palanque, ao corpo a corpo, porquê na telinha ficou grave, over, sem a plasticidade exigida pela mídia televisiva.
Plínio de Arruda Cavaleiro da Esperança Sampaio alternou tom de voz coloquial, fala pausada como quem dá conselhos, com artilharia rápida, como quando disse "Serra é hipocondríaco" e "aqui é tudo poliana".
Sua gesticulação foi contida, transmitindo serenidade, interrompida por bruscas movimentações do corpo, olho direto na câmera, criando o efeito "candidato diferente".
Por tudo isso, foi o que se saiu melhor.
Se essa exuberância na telinha vai se transformnar em mais votos no candidado do PSOL, só o tempo dirá.
E eu aproveito aqui para cobrar royalties do Plínio, por ter chamado a candidata do PT de "Dona Dilma" o tempo todo no debate, como eu a nomeio desde sempre, aqui no blog.
Serra Nomuro usou o tom de "cidadão comum", da fala coloquial e branda, das formas breves e didáticas, assessível, dirigindo-se a todos pelos nomes, com intimidade e entonação pausada.
Não se esqueceu de olhar para o eleitor diretamente, olho na câmera, sem paracer incisivo.
O gestual pontuou sua fala, parecendo estar artificialmente à vontade.
Essa maneira de dirigir-se ao eleitor produziu o efeito de uma oposição moderada, sem grandes confrontos.
Bom orador, dessa vez não foi a sua noite.
Já Dona Dilma carregou o peso de ser situação.
No início, ela pareceu muito pouco à vontade, usando uma fala rápida,entrecortada, hesitante, gaguejante.
Extrapolou várias vezes o tempo.
Não se entendeu com a câmera: olhava para os lados, procurando o olho mágico.
Sem gesticulação, seu rosto se manteve impassível.
Com o tempo melhorou a simbiose com o meio audiovisual, olhou para o tele eleitor, mas seu discurso não foi fluente, não usou formas coloquiais e didáticas, não produziu o efeito de proximidade com o telespectador.
Como estréia, ficou evidente que os marqueteiros ainda não conseguiram dar à candidata do Luiz Inácio ao menos uma aura de simpatia, de cumplicidade.
Essa posição impediu que Dona Dilma construísse a imagem de "mulher comum", e a levou a ocupar o lugar de "candidata a um lugar".
Fou só o primeiro debate dessa campanha, que ainda concorreu em audiência com uma partida de futebol decisiva.
Mesmo assim, temas importantes para a vida dos brasileiros foram discutidos, como infraestrutura de postos e aeroportos, recuperação de rodovias federais, reforma agrária, saúde e política externa.
Espero que, nos próximos, e já com a campanha correndo solta no horário político da TV, os brasileiros dêem audiência e importância devidas a esse instrumento dos mais democráticos, sem dúvida importantíssimo para que os eleitores saibam escolher bem em quem votar - que são os debates.
Você pode conferir essa coluna em vídeo, já postado no YouTube, e reproduzida abaixo:
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
COMO FOI O PRIMEIRO DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS NA BAND

Dona Dilma (PT) e Serra Nomuro (PSDB) se esforçaram para polarizar entre si, mas foram obrigados a dividir espaço ao desempenho arrasador do candidato Plínio de Arruda Cavaleiro da Esperança Sampaio (PSOL).
Já Tia Marina Silva Clorofila Malafaia (PV) forçou a barra para se apresentar como alternativa aos líderes das pesquisas.
Divulgação: Band

O tucano partiu para o ataque primeiro, mas evitou desqualificar o governo do Luiz Inácio - até fez elogios à gestão - como tem sido em sua campanha em cima do muro até agora.
Em sua estreia em debates, a petista aparentou nervosismo nos dois primeiros blocos, deixando frases incompletas e estourando o tempo para respostas.
Depois,mais calma, a candidata encontrou seu tom.
Dona Dilma e Serra Nomuro evitaram os temas mais presentes das últimas semanas de campanha, como o vínculo do PT com as Farc - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbi - as relações diplomáticas entre Brasil e Irã, a acusação tucana de que o governo boliviano não combate traficantes que operam no país, o suposto dossiê anti-tucano e o vazamento de dados sigilosos do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
Também estreante, Tia Marina direcionou sua primeira pergunta a Serra Nomuro, já se apresentando como alternativa.
"Tivemos dois grandes partidos que não foram capazes de esquecer as divergências que muitas vezes são da oposição pela oposição", disse.
Confira um trecho do início do debate:
Fonte: BandNews
Mas foi o octogenário Plínio quem mandou melhor, atraindo a atenção com críticas a todos os candidatos, permeadas de ironias e adjetivos que arrancaram sorrisos até dos adversários.
Chamou Serra Nomuro de hipocondríaco e Tia Marina de conciliadora, classificou políticas de Dona Dilma e Serra de "quinquilharia", e ainda fez uma de suas críticas mais diretas à presidenciável do PV.
"Você não sabe pedir demissão. Você devia ter pedido demissão", afirmou Plínio, em relação às tensões entre o Ministério do Meio Ambiente comandado por Marina com outros setores do governo.
A senadora deixou a legenda onde começou sua militância para ser candidata à Presidência pelo PV.
"Estou ouvindo você aqui e nem parece que você saiu do PT", disse Plínio com todas as letras à Tia - Dona Dilma era a principal rival de Tia Marina dentro do governo.
Sua atuação - ao meu ver a melhor do debate de ontem - levou o nome do socialista, à posição número um dos "trending topics" do microblog Twitter.
O desempenho do ex-promotor público e um dos fundadores históricos do PT surpreendeu, levando-se em conta que seu atual partido passou meses dividido entre o grupo dele e o da ex-presidenciável Heloísa Helena, que nas próximas eleições tentará novamente voltar ao senado pelo seu estado, Alagoas.
Confira o desempenho de Plínio, ontem:
Fonte: BandNews
O desempenho do ex-promotor público e um dos fundadores históricos do PT surpreendeu, levando-se em conta que seu atual partido passou meses dividido entre o grupo dele e o da ex-presidenciável Heloísa Helena, que nas próximas eleições tentará novamente voltar ao senado pelo seu estado, Alagoas.
Confira o desempenho de Plínio, ontem:
Fonte: BandNews
Abaixo, um resumo do debate, bloco a bloco:
Primeiro bloco
Após um começo morno, em que cada candidato falou sobre saúde, educação e segurança pública, Dona Dilma e Serra Nomuro elevaram o tom a partir de uma pergunta da petista ao tucano sobre o pouco crescimento do Brasil durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Serra disse que não se pode discutir o Brasil "olhando para o retrovisor".
Dona Dilma replicou, dizendo que é muito confortável que se esqueça o passado.
No final do primeiro bloco, Serra Nomuro criticou os investimentos em infraestrutura no Brasil, afirmando que os portos e aeroportos do Brasil estão saturados.
Já Dona Dilma - que, em alguns momentos, se mostrou nervosa, se posicionando de lado para a câmera e gaguejando muito - afirmou que os dados apresentados por seu adversário sobre portos são de 2006.
Segundo bloco
Serra Nomuro foi ao ataque, perguntando a Dona Dilma “por que o governo federal está discriminando as Apaes (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais)”.
Dona Dilma disse que “não é muito correto" afirmar que o governo não olha pra essa questão.
Em sua réplica, o tucano disse que o Ministério da Educação “quis proibir as Apaes de ensinar, [...] cortou o transporte dessas crianças. As Apaes vem sendo perseguidas”.
A petista mais uma vez disse que não podia concordar e que seu eventual governo dará atenção aos excepcionais.
Veja as imagens:
Fonte: BandNews
Além desta polêmica, Dilma fez uma pergunta a Tia Marina relativa ao combate ao crack, enquanto Tia Marina perguntou a Plínio de Arruda Sampaio sobre distribuição de renda.
Terceiro bloco
Dona Dilma perguntou a Serra Nomuro sobre o programa Luz para Todos e sobre a política federal para a indústria naval.
Em relação a esta, o tucano disse não ter objeções, mas disse que o Luz para Todos era um "prolongamento" do programa Luz no Campo, do governo FHC.
Serra Nomuro voltou a atacar, ao cobrar o governo Lula por ter acabado com os mutirões da saúde, realizados pelo tucano quando foi ministro de Fernando Henrique.
"Eu não sou contra mutirões. Acho que é só uma medida de urgência. Não pode ser a nossa característica na política de saúde", respondeu Dona Dilma.
Após ouvir Dona Dilma e Serra Nomuro falarem sobre saúde, Plínio foi irônico:
"Isso tudo que tem aí é quinquilharia. é solução pela metade", afirmou.
Quarto bloco
Nesse bloco, as perguntas foram feitas por jornalistas da Band.
Dona Dilma e Serra Nomuro falaram sobre privatizações.
O tucano disse que o governo Lula desvalorizou o patrimônio público, enquanto a petista criticou a gestão de FHC por não ter reduzido a dívida pública.
“Com relação ao governo Lula e ao governo FHC, se eles eram tão contra, é um mistério. Porque nada foi reestatizado”, disse Serra Nomuro.
Por sua vez, Dona Dilma disse que o governo Lula não reestatizou empresas porque não revê contratos.
“A gente respeita contrato”, disse ela, que mais tarde chamou de “magia financeira” a “venda do patrimônio público”.
A petista também prometeu redução de juros, enquanto o tucano disse que criará, a exemplo de São Paulo, a "nota fiscal brasileira".
Quinto bloco
Em suas considerações finais, Serra Nomuro disse que "concorrer à Presidência é algo que me emociona" e relembrou seu passado no exílio.
"A defesa da Petrobrás e da reforma agrária me custou 14 anos no exílio. Voltei com um compromisso com o povo brasileiro", encerrou.
No início de sua fala, o candidato tucano contou que sua filha cobrou um pai mais sorridente durante o debate, e explicou:
"Eu estou muito feliz. Posso nao ter sorrido, mas fiquei bem feliz [com o evento]".
Já Dona Dilma aproveitou seus dois minutos finais para elogiar a "generosidade e a experiência política" do presidente Lula e ressaltar seu trabalho como chefe dos ministros do governo petista, e se comprometeu com a erradicação da miséria e da pobreza,reforçando a ideia de que o governo atual "devolveu a auto estima de que podemos ser um país desenvolvido".
Tia Marina encerrou sua participação reforçando um compromisso com "educação de qualidade" e elogiou os governos anteriores.
"O Brasil acabou com o preconceito de classe e foi capaz de colocar um sociólogo no poder. Depois um operário. Agora, a primeira mulher de raiz humilde de origem amazônica".
Plínio concluiu sua participação ironizando, mais uma vez, a participação dos candidatos.
"Ficou claro que todos são Poliana. O bem tem que ser feito e o mal tem que ser evitado", disse.
O candidato aproveitou para dizer que acredita que "foi discriminado no debate, assim como foi discriminado em outras ocasiões".
Veja as imagens:
Fonte: BandNews
Além desta polêmica, Dilma fez uma pergunta a Tia Marina relativa ao combate ao crack, enquanto Tia Marina perguntou a Plínio de Arruda Sampaio sobre distribuição de renda.
Terceiro bloco
Dona Dilma perguntou a Serra Nomuro sobre o programa Luz para Todos e sobre a política federal para a indústria naval.
Em relação a esta, o tucano disse não ter objeções, mas disse que o Luz para Todos era um "prolongamento" do programa Luz no Campo, do governo FHC.
Serra Nomuro voltou a atacar, ao cobrar o governo Lula por ter acabado com os mutirões da saúde, realizados pelo tucano quando foi ministro de Fernando Henrique.
"Eu não sou contra mutirões. Acho que é só uma medida de urgência. Não pode ser a nossa característica na política de saúde", respondeu Dona Dilma.
Após ouvir Dona Dilma e Serra Nomuro falarem sobre saúde, Plínio foi irônico:
"Isso tudo que tem aí é quinquilharia. é solução pela metade", afirmou.
Quarto bloco
Nesse bloco, as perguntas foram feitas por jornalistas da Band.
Dona Dilma e Serra Nomuro falaram sobre privatizações.
O tucano disse que o governo Lula desvalorizou o patrimônio público, enquanto a petista criticou a gestão de FHC por não ter reduzido a dívida pública.
“Com relação ao governo Lula e ao governo FHC, se eles eram tão contra, é um mistério. Porque nada foi reestatizado”, disse Serra Nomuro.
Por sua vez, Dona Dilma disse que o governo Lula não reestatizou empresas porque não revê contratos.
“A gente respeita contrato”, disse ela, que mais tarde chamou de “magia financeira” a “venda do patrimônio público”.
A petista também prometeu redução de juros, enquanto o tucano disse que criará, a exemplo de São Paulo, a "nota fiscal brasileira".
Quinto bloco
Em suas considerações finais, Serra Nomuro disse que "concorrer à Presidência é algo que me emociona" e relembrou seu passado no exílio.
"A defesa da Petrobrás e da reforma agrária me custou 14 anos no exílio. Voltei com um compromisso com o povo brasileiro", encerrou.
No início de sua fala, o candidato tucano contou que sua filha cobrou um pai mais sorridente durante o debate, e explicou:
"Eu estou muito feliz. Posso nao ter sorrido, mas fiquei bem feliz [com o evento]".
Já Dona Dilma aproveitou seus dois minutos finais para elogiar a "generosidade e a experiência política" do presidente Lula e ressaltar seu trabalho como chefe dos ministros do governo petista, e se comprometeu com a erradicação da miséria e da pobreza,reforçando a ideia de que o governo atual "devolveu a auto estima de que podemos ser um país desenvolvido".
Tia Marina encerrou sua participação reforçando um compromisso com "educação de qualidade" e elogiou os governos anteriores.
"O Brasil acabou com o preconceito de classe e foi capaz de colocar um sociólogo no poder. Depois um operário. Agora, a primeira mulher de raiz humilde de origem amazônica".
Plínio concluiu sua participação ironizando, mais uma vez, a participação dos candidatos.
"Ficou claro que todos são Poliana. O bem tem que ser feito e o mal tem que ser evitado", disse.
O candidato aproveitou para dizer que acredita que "foi discriminado no debate, assim como foi discriminado em outras ocasiões".
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O colunista do Band e Bandnews, Joelmir Beting, disse que o debate foi bastante proveitoso para o telespectador:
Fonte: BandNews
Para o diretor de jornalismo da Band, Fernando Mitre, o debate realizado ontem ditou os rumos da campanha eleitoral:
Fonte: BandNews
O jornalista Ricardo Boechat, que foi o mediador, disse que o debate entre os presidenciáveis teve muitos momentos de discussão objetiva:
Fonte: BandNews
Os coordenadores das campanhas também opinaram:
Fonte: BandNews
O colunista do Band e Bandnews, Joelmir Beting, disse que o debate foi bastante proveitoso para o telespectador:
Fonte: BandNews
Para o diretor de jornalismo da Band, Fernando Mitre, o debate realizado ontem ditou os rumos da campanha eleitoral:
Fonte: BandNews
O jornalista Ricardo Boechat, que foi o mediador, disse que o debate entre os presidenciáveis teve muitos momentos de discussão objetiva:
Fonte: BandNews
Os coordenadores das campanhas também opinaram:
Fonte: BandNews
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
PRIMEIRO DEBATE COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA, HOJE NA BAND

Dona Dilma (PT), Serra Nomuro (PSDB), Tia Marina Silva Clorofila Malafaia (PV) e Plínio de Arruda Cavaleiro da Esperança Sampaio (PSOL), encontram-se pela primeira vez hoje, para apresentar e debater propostas de governo no tradicional debate promovido pela TV Bandeirantes, com transmissão ao vivo às 22h.
Segundo a última pesquisa Ibope - usada como critério pela emissora para convidar os candidatos - Dilma apareceu em primeiro lugar, com 39%,
Serra ficou em segundo, com cinco pontos percentuais a menos, Marina Silva tem o apoio de 7% do eleitorado, e Plínio foi o quarto colocado, com menos de 2%.
O debate na Band será a primeira prova de fogo da campanha de Dilma, candidata que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cujo governo foi responsável, em períodos diferentes, pelos ministérios da Casa Civil e de Minas e Energia.
O ponto fraco da presidenciável é o fato de ela nunca ter disputado uma eleição, ao contrário de Serra, que já foi governador, prefeito, deputado e senador, além de ter concorrido à Presidência uma vez.
No entanto, o PT confia que a falta de experiência de sua candidata será compensada pelo amplo apoio popular a Lula.
O debate na Band será a primeira prova de fogo da campanha de Dilma, candidata que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cujo governo foi responsável, em períodos diferentes, pelos ministérios da Casa Civil e de Minas e Energia.
O ponto fraco da presidenciável é o fato de ela nunca ter disputado uma eleição, ao contrário de Serra, que já foi governador, prefeito, deputado e senador, além de ter concorrido à Presidência uma vez.
No entanto, o PT confia que a falta de experiência de sua candidata será compensada pelo amplo apoio popular a Lula.
Em sete anos como presidente, ele tem o respaldo de cerca de 80% da população, de acordo com pesquisas.
Marina Silva, por sua vez, tem experiência como ministra do Meio Ambiente de Lula até maio de 2008, quando renunciou devido a divergências com o governo em relação a projetos de desenvolvimento na Amazônia.
No ano passado, ela também renunciou a 30 anos de militância política no PT para se filiar ao PV e concorrer à Presidência.
Plínio participou da fundação do PT em 1980 junto com Lula, e deixou o partido em 2005, em protesto aos graves escândalos de corrupção envolvendo figuras importantes da própria legenda e do governo.
Marina Silva, por sua vez, tem experiência como ministra do Meio Ambiente de Lula até maio de 2008, quando renunciou devido a divergências com o governo em relação a projetos de desenvolvimento na Amazônia.
No ano passado, ela também renunciou a 30 anos de militância política no PT para se filiar ao PV e concorrer à Presidência.
Plínio participou da fundação do PT em 1980 junto com Lula, e deixou o partido em 2005, em protesto aos graves escândalos de corrupção envolvendo figuras importantes da própria legenda e do governo.
Desde então, tornou-se forte crítico de Lula e, por extensão, de Dilma, a que acusa de ter "traído" os ideais socialistas que nortearam os fundadores do PT.
Eles estarão frente a frente para responder e fazer perguntas ao longo dos cinco blocos do debate, que terá duração prevista de duas horas.
Uma das principais novidades desta edição é que a primeira pergunta do debate será sobre o tema que mais preocupa os internautas do eBand.
Ela será respondida pelos candidatos por ordem de sorteio.
Outra inovação do confronto entre os presidenciáveis é a ampliação do tempo destinado às respostas dos candidatos.
Até o ano passado, cada um tinha um minuto para responder às perguntas de seus adversários e dos jornalistas.
Agora, serão dois minutos.
Segundo Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo do Grupo Bandeirantes, a alteração das regras dá aos concorrentes maior possibilidade de expor suas propostas.
“Esse debate oferecerá mais conteúdo ao telespectador, por isso terá um índice de utilidade maior do que nos anos anteriores”.
Na primeira etapa do debate, a pergunta terá no máximo um minuto e as respostas, dois minutos.
Em seguida, candidato pergunta para candidato: as perguntas serão de 30 segundos e respostas, de dois minutos.
Os candidatos terão ainda direito a réplica, de um minuto, e tréplica também com um minuto.
No segundo e no terceiro blocos, a regra é a mesma: a primeira questão será feita pela produção da Band e, depois, os candidatos fazem perguntas uns para os outros.
Os jornalistas José Paulo de Andrade e Joelmir Beting perguntarão aos candidatos, e o debate será mediado pelo âncora do "Jornal da Band", Ricardo Boechat.
As perguntas terão 30 segundos, e as respostas, dois minutos.
Os candidatos ainda terão direito a réplicas e tréplicas de um minuto cada.
Na quarta parte, jornalistas da emissora farão questões aos participantes, indicando quem comentará a resposta.
As questões terão 30 segundos; as respostas, dois minutos e os comentários, um minuto.
Haverá ainda réplica de um minuto, e vale observar que todos os candidatos serão perguntados e comentarão.
No último bloco, os candidatos terão dois minutos e meio para fazer as suas considerações finais, seguindo a ordem inversa do primeiro bloco.
Em caso de segundo turno, a Band promoverá um debate entre os dois presidenciáveis que ainda estiverem na disputa no dia 10 de outubro.
A Band informou que credenciou 170 profissionais de imprensa do Brasil e do exterior.
Durante a campanha estão previstos outros três debates organizados por emissoras de televisão:
"RedeTV" (12 de setembro), "Record" (28 de agosto) e "Globo" (30 de agosto).
Além disso, Dilma, Serra e Marina ainda devem debater em 18 de agosto num evento promovido pelo portal UOL e o jornal "Folha de S.Paulo".
Além disso, Dilma, Serra e Marina ainda devem debater em 18 de agosto num evento promovido pelo portal UOL e o jornal "Folha de S.Paulo".
Eu acredito que debates são a melhor forma dos eleitores conhecerem os candidatos, sem os artifícios e efeitos especiais que a marquetagem coloca nos programas do horário político gratuito, e servem justamente para que os eleitores criem consiência democrática para votarem corretamente.
Apesar de a Globo exibir no mesmo horário o jogaço Inter X São Paulo pela Copa Libertadores, acredito que os brasileiros que se preocupam realmente com os destinos do nosso país, optarão pela tela da Band.
Foto: Band/Divulgação

Pessoal prepara o cenário no estúdio da Band para o debate de hoje
PRIMEIRO DEBATE COM OS PRESIDENCIÁVEIS
Onde:
Band (Tv aberta), BandAM e BandNews FM (rádios), Bandnews (Tv por assinatura) e e.Band (net)
Horário:
22h.
COTAÇÃO DO KLAU:

Fonte: e.Band, UOL e Folha de S.Paulo
Redação Final: Cláudio Nóvoa
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