Mostrando postagens com marcador Supergirl. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Supergirl. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

'SUPERGIRL': 6ª TEMPORADA SERÁ A ÚLTIMA

<> 
A série terminará como as outras do Arrowverse: esticaram demais e a qualidade caiu muito 
<> 

 O canal The CW confirmou que a 6ª temporada de ‘Supergirl‘ será a última da série. 

 O ciclo final terá 20 episódios e as filmagens começarão ainda este mês. 

“Tem sido uma honra interpretar essa personagem icônica”, declarou a protagonista Melissa Benoist

 “Ver o impacto que essa série causou em jovens meninas ao redor do mundo me deixou sem palavras. Nós planejamos uma conclusão incrível para a nossa jornada e mal posso esperar para que vocês vejam. Prometo que será uma última temporada sensacional.” 

 Nos EUA, a última temporada chegará ao CW somente em maio de 2021.  
Criada por Ali Adler, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, a série originalmente era exibida pela CBS, mas trocou de canal após o segundo ciclo, fazendo parte do catálogo do CW e entrando oficialmente para o Arrowverse

 Como Arrow, Supergirl começou bem, teve roteiros interessantes e feministas, mas deveria ter acabado na terceira temporada, quando a série ainda tinha o que oferecer. Esticaram demais, ficou chata, teve uma quinta temporada péssima. 

 Felizmente, vai acabar.

sexta-feira, 6 de março de 2020

'SUPERGIRL': AFINAL, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A SÉRIE?

<>
Série, que já foi uma das melhores do Arrowverse, sofre com queda de qualidade e queerbait entre personagens principais
<>

Quando estreou em 2015, Supergirl era uma das grandes promessas para renovar e dar força ao Arrowverse.

Carismática, Melissa Benoist entregou uma Garota de Aço forte e sensível ao mesmo tempo, algo que gerou identificação imediata com os fãs.

A quarta temporada teve um salto de qualidade, especialmente ao comparar a situação de alienígenas com imigrantes em países desenvolvidos.

Kara se intitulou como uma refugiada na Terra, o que trouxe discussões importantes e com um contexto muito maior.

Infelizmente, toda essa qualidade se perdeu na atual quinta temporada, que não possui uma trama consistente e ainda está irritando os fãs com um queerbait já antigo entre as personagens principais.

Começando pela trama, os roteiristas não conseguiram estabelecer com sucesso que “a tecnologia” é o novo grande oponente da heroína.

Após enfrentar seres poderosos e a opinião pública contra os alienígenas, soa quase cômico que o caminho para a quinta temporada tenha sido colocar Kara contra ameaças causadas pelo desenvolvimento tecnológico.

Ter um vilão tão abstrato só fez o novo ano partir para outros caminhos, como a trama do Leviatã, ainda pouco explicada, e a presença de Lex Luthor.

No caso deste último, a atuação de Jon Cryer está no ponto e sua união com a tecnologia poderia finalmente estabelecer um oponente à altura de Kara.

Porém, até agora, o personagem aparece em momentos pontuais e em cenas secundárias, sem realmente ter o destaque que merece.

Essa falta de um oponente claro torna a 5ª temporada a mais desconjuntada de todas, que atira para todos os lados em busca de acertar em um tema que agrade aos fãs.

E tal falta de planejamento é sentida também na vida amorosa de Kara.

Desde a triste partida de Mon-El (Chris Wood), a personagem se estabeleceu bem sem a necessidade de um par romântico.

Aliás, foi até interessante ver a Supergirl preocupada com outros assuntos que não o romance.

Isso deu mais espaço para a personagem desenvolver outras áreas de sua vida, especialmente na já citada boa quarta temporada.

Mas o 5º ano trouxe à tona - e piorou bastante - um problema antigo de Supergirl: o queerbaiting entre Kara Danvers e Lena Luthor.

O termo em inglês é usado quando alguma obra insinua uma relação LGBTQ+ entre dois personagens, atraindo este público para assistir ao programa, mas nunca torna a relação uma realidade.

No caso de Supergirl, desde a segunda temporada os fãs perceberam que a amizade entre Kara e Lena tinha algo a mais: uma olhada, uma pegada na mão, um elogio acalorado.

Por muito tempo, os episódios insinuaram que Kara e Lena poderiam ter sentimentos a mais, inclusive em suas montagens.

No terceiro episódio da 5ª temporada, por exemplo, Alex está ao lado de sua namorada Kelly, e a cena corta repetidamente para Kara e Lena, mantendo a música romântica ao fundo.

Já no capítulo oito, as personagens olham para uma foto juntas e sofrem com outra trilha sentimental.

Tudo isso faz com que os fãs fiquem ainda mais furiosos por nada acontecer de fato entre as duas.

Confira:




A gota d’água foi em “Back From The Future - Part One”, episódio exibido em 26 de janeiro que mostrou um interesse amoroso de Kara por William Dey, personagem de Starz Nair.

Apagado na temporada, William nunca foi apresentado como um potencial par romântico - ao contrário, por muito tempo Kara desconfiou de sua postura e tinha uma relação de conflito - e não aquele tipo de implicância com um interesse na segunda camada.

Ao fazer isso, os produtores literalmente “empurraram” Kara para o homem solteiro mais próximo, forçando uma relação que não tinha nenhum precedente - iu seja, além de não unir Kara e Lena, a série ainda fez questão de afastar as duas ao colocar um homem no meio.

E aqui é preciso pontuar algo extremamente importante: o seriado é obrigado a mostrar Kara e Lena como um casal? Claro que não.

Mas se a intenção não é seguir tal caminho, é preciso ter a responsabilidade de não alimentar isso na cabeça dos fãs.

Desde a segunda temporada os espectadores apontam que há um clima nas cenas entre as duas. Por que isso não foi alterado?

Olhando friamente, fica a impressão de que a série se aproveitou da percepção dos fãs e, ao invés de alterar a trama, os produtores embarcaram na ideia, sem nunca realizá-la de verdade.

E a Alex?

Isso gera ainda mais revolta porque Supergirl é uma série que teve uma trama LGBTQ+ importante em seu passado, mas deixou até isso de lado.

O romance entre Alex Danvers (Chyler Leigh) e Maggie Sawyer (Floriana Lima) foi um dos mais bem construídos nas primeiras temporadas da série.

As duas eram perfeitas juntas e ter esse tema também trouxe à tona outras discussões, como a necessidade de Alex em assumir sua sexualidade de todas as formas e se sentir confortável na própria pele.

Porém, depois de todo esse cuidado, o que Supergirl fez foi deixar a história de Alex de lado.

Após sua separação de Maggie, a irmã da heroína teve outras relações, mas seu desejo de ser mãe foi totalmente deixado de lado na história.

Afinal, se Alex perdeu o amor da sua vida por conta disso, porque ela não continuaria procurando formas de adotar uma criança?

A 5ª temporada piorou ainda mais a situação, ao deixar a relação entre Alex e Kelly Olsen (Azie Tesfai) completamente de lado, especialmente nos episódios mais recentes.

A irmã de Kara em si perdeu bastante espaço e sua vida amorosa, que poderia trazer novamente temas relevantes, simplesmente não é mais citada.

Claro, ninguém está pedindo para a série parar toda a sua trama principal para “levantar uma bandeira”.

A forma certa de fazer isso é colocar os relacionamentos de forma natural e como parte da vida dos personagens, exatamente como é feito em Batwoman.

O caminho que Supergirl está tomando é, de fato, perigoso para o futuro.

A série não tem mais o brilho de antes e parece tratar os fãs como se eles não fossem inteligentes o suficiente para perceber o que está acontecendo.

No entanto, como foi mostrado em janeiro, o mesmo público que é rápido para abraçar um projeto, também não poupa críticas quando algo é feito sem responsabilidade.

Supergirl tem o potencial de ser muito melhor do que isso.

Por Camisa Sousa - Omelete

sábado, 22 de fevereiro de 2020

'SUPERGIRL': MELISSA BENOIST CELEBRA O 100º EPISÓDIO DA SÉRIE

<>
Sucesso do canal The CW, a série ‘Supergirl’ já está de volta com sua com sua quinta temporada e o próximo domingo marcará a estreia do 100º episódio da produção - Melissa Benoist e o elenco falaram sobre o feito
<>

A protagonista Melissa Benoist compartilhou uma imagem dos bastidores da gravação do episódio piloto da série, em sua conta oficial do Instagram.

Confira:

Na comemoração do Ep.100, o elenco falou ao E! Canadá sobre o feito.

Veja:


Criada por Ali Adler, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, a série originalmente era exibida pela CBS, mas trocou de canal após o segundo ciclo, fazendo parte do catálogo do The CW e entrando oficialmente para o Arrowverse.

Além de Melissa Benoist, o elenco conta com Chyler Leigh, Mehcad Brooks, Katie McGrath, Jesse Rath, Nicole Maines, David Harewood e Azie Tesfai.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

'CRISE NAS INFINITAS TERRAS': CRÍTICA DO CROSSOVER

<>
Crossover faz jus à HQ de Marv Wolfman e George Pérez ao equilibrar fan service às tramas do Arrowverse
<>

SINOPSE:

Crise nas Infinitas Terras é o sexto evento anual do Arrowverse, que cruza episódios das séries de televisão do Arrow, The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow, com as adições de Raio Negro e Batwoman, continuando o crossover "Elseworlds" e inspirado no grande grande crossover homônimo da DC Comics.

CRÍTICA:

Desde que foi anunciado em dezembro de 2018, o crossover Crise nas Infinitas Terras criou uma enorme expectativa nos fãs das séries do Arrowverse.

Prometendo o maior evento da história do universo compartilhado da DC na televisão, os produtores da CW anunciaram diversas participações especiais, como Burt Ward, o Menino Prodígio da série clássica do Batman e Robin, Robert Whul, que viveu o jornalista Alexander Knox no Batman de Tim Burton, e os Supermen Tom Welling, de Smallville, e Brandon Routh, que, mesmo já vivendo Ray Palmer/Átomo em Legends of Tomorrow, voltaria a vestir a capa do Homem de Aço, repetindo seu papel no filme Superman: O Retorno depois de 14 anos.

O atrativo do evento, porém, não era a manada de atores relacionados à DC fora dos quadrinhos, mas sim a promessa de mudança carregada por seu título e história, ambos inspirados na HQ de mesmo nome criada por Marv Wolfman e George Pérez (Novos Titãs), em 1985.

Assim como o primeiro grande retcon da editora, a Crise da CW tinha como principal objetivo mudar para sempre os rumos do Multiverso conhecido do Arrowverse.

E, apesar do plano ambicioso, a equipe liderada por Marc Guggenheim, showrunner de Arrow, entregou um especial mais que satisfatório.

Embora a CW seja conhecida por transformar grande parte de suas séries em “novelões adolescentes”, os roteiristas do crossover mantiveram, até onde possível, uma independência das enroladas subtramas que frequentemente quebram o ritmo das séries da emissora.

Graças à boa introdução proporcionada pelos episódios de Arrow, Crise nas Infinitas Terras começa sem enrolação, eliminando diversos universos (incluindo os de Ward e Whul) antes de Lyla/Precursora (Audrey Marie Anderson), a serviço do Monitor (LaMonica Garrett), aparecer na Terra-38 para avisar do cataclisma que ameaça o Multiverso.

Em uma cena rápida, porém emocionante, Kara/Supergirl (Melissa Benoist) vê a última colônia de Krypton ser eliminada, junto com sua mãe (Erika Durance), levando a heroína ao desespero segundos antes da chegada de Lyla, que surge com Flash (Grant Gustin), Batwoman (Ruby Rose) e Arqueiro Verde (Stephen Amell), Átomo e Canário Branco (Caity Lotz).

Assim como tem sido em todos os crossovers que participa, a atuação de Benoist se destaca em meio à multidão de atores.

Em poucos segundos, a atriz transparece cada pensamento de Kara e, constantemente, é sua personagem que serve como o grande termômetro emocional do especial.

Outro grande destaque é o Superman de Tyler Hoechlin, geralmente jogado para escanteio em eventos do Arrowverse.

Seu Clark Kent é sorridente e esperançoso e sua interação com outros personagens – especialmente com os outros Supermen – parece ser diretamente retirada das páginas de uma revista do Homem de Aço.

Com cenas de ação muito bem dirigidas e apresentando o melhor da galhofa das HQs, Crise nas Infinitas Terras dá pouco tempo para respiro em seus cinco episódios.

Mesmo momentos mais expositivos, como a introdução do Raio Negro (Cress Williams) ao Arrowverse ou a máquina de antimatéria do Anti-Monitor (Garrett) carregada pelo contínuo movimento do Flash da Terra-90 (John Wesley Shipp), têm um propósito no final da trama e carregam uma carga emocional que não poderia ser ignorada.

Por outro lado, é impossível dizer que todas as participações especiais foram bem aproveitadas.

Enquanto o Bruce Wayne de Kevin Conroy desenvolve não só a história, mas a personalidade de Kate e sua amizade com Kara, a aparição de Tom Welling parece uma homenagem vazia e em nada acrescenta à Crise além de uma reviravolta previsível.

Outro personagem decepcionante é Ryan Choi (Orsic Chau).

Apesar de ter uma introdução forte na terceira parte do especial, o futuro Átomo II passa quase despercebido no quarto episódio e é completamente abandonado no quinto, aparecendo apenas para ser salvo por Barry e Sarah.

Essas participações, felizmente, são compensadas pelo duplo trabalho de Brandon Routh, que entrega um dos diálogos mais hilários da história do Arrowverse, quando Ray Palmer começa a questionar sua similaridade ao antigo Superman dos cinemas.

A luta entre o kryptoniano de Hoechlin e o Homem de Aço de Routh, aliás, é o auge do fan service bem feito, apesar do orçamento limitado do canal The CW.

Mesmo a aparição surpresa de Ezra Miller, o Flash do DCEU, fica para trás em comparação ao combate sobre o globo do Planeta Diário.

Além do retorno a Smallville, outro ponto negativo de Crise nas Infinitas Terras é sua previsibilidade.

Enquanto alguns acontecimentos eram inevitáveis, como a união do multiverso em uma Terra Primordial e a morte de Oliver, outros momentos poderiam ter sido melhor apresentados pelos roteiristas.

Embora o retorno do Arqueiro no papel de Espectro tenha sido emocionante, eliminá-lo após apenas um episódio deu uma sensação extremamente anticlimática à batalha no Despertar do Tempo.

E, embora o episódio de Legends of Tomorrow tenha sido a melhor e mais divertida parte do crossover, o retorno quase imediato do Anti-Monitor era certo desde seu desaparecimento na luta contra o Espectro.

Ainda assim, Crise nas Infinitas Terras entregou ao seu público mais do que o esperado.

Entre as emocionantes atuações de Lotz, Benoist e Williams e a trama deliciosamente autorreferente, o crossover não poupou em nenhum quesito.

Com direito a frases feitas – “você falhou com este universo” é tão lindo quanto piegas –, participação do próprio Marv Wolfman e a criação oficial da Liga da Justiça, o evento colocou o universo televisivo da DC/CW, agora totalmente unificado no Arrowverse, em um patamar que poucas produções de herói na TV jamais ousaram alcançar.

O canal Warner exibe o crossover todo domingo, no inacreditável horário das 22h30 - ou seja, o canal brasileiro não quer, mesmo, que ninguém assista.

GALERIA DE IMAGENS:



































 










TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
CRISE NAS INFINITAS TERRAS
Título Original:
Crisis on Infinite Earths
Nº dos episódios:
Supergirl (parte 1)
5.ª temporada, Episódio 9
Batwoman (parte 2)
1.ª temporada, Episódio 9
The Flash (parte 3)
6.ª temporada, Episódio 9
Arrow (parte 4)
8.ª temporada, Episódio 8
Legends of Tomorrow (parte 5)
5.ª temporada, Episódio Especial
Dirigido por:
Jesse Warn (Supergirl)
Laura Belsey (Batwoman)
David McWhirter (The Flash)
Glen Winter (Arrow)
Gregory Smith (Legends of Tomorrow)
História por:
Robert Rovner e Marc Guggenheim (Supergirl)
Eric Wallace (The Flash)
Roteiro por:
Derek Simon e Jay Faerber (Supergirl)
Derek Simon e Jay Faerber (Batwoman)
Lauren Certo e Sterling Gates (The Flash)
Marc Guggenheim e Marv Wolfman (Arrow)
Keto Shimizu e Ubah Mohamed (Legends of Tomorrow)
Transmissões originais no canal The CW:
8 de dezembro de 2019 (1)
9 de dezembro de 2019 (2)
10 de dezembro de 2019 (3)
14 de janeiro de 2020 (4 & 5)

COTAÇÃO DO KLAU: