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sábado, 8 de agosto de 2020

R.I.P.: CHICA XAVIER, UMA DAS GRANDES ATRIZES BRASILEIRAS

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Ícone da TV, do teatro e do cinema, destacou-se como referência da representatividade negra na arte brasileira
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A atriz Chica Xavier, conhecida por papéis marcantes em novelas como "Sinhá Moça" e "Renascer", morreu na madrugada deste sábado (8) aos 88 anos, vítima de câncer de pulmão.

Ela estava internada no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Nascida em Salvador em 22 de janeiro de 1932, Francisca Xavier Queiroz de Jesus mudou-se para o Rio em 1953, aos 21 anos e se consagrou como atriz de teatro, TV e cinema, ao longo de uma carreira de mais de seis décadas.

Destacou-se como uma das maiores referências da representatividade negra na arte brasileira.

Em 2010, recebeu o Troféu Palmares, entregue pelo extinto Ministério da Cultura, pelo trabalho de preservação e incentivo à cultura afro-brasileira.

"Uma precursora, símbolo de gerações de atrizes e atores negros, de representatividade, que trazia em cada cena ou fala traços latentes de baianidade. Nunca negou a origem", disse a TV Globo em comunicado.

Chica Xavier em cena de "Duas Caras" com Renata Sorrah e Eri Johnson — Foto: João Miguel Junior/TV Globo
Em cena de "Duas Caras" com Renata Sorrah e Eri Johnson — Foto: João Miguel Junior/TV Globo
Nos palcos, Chica Xavier esteve na montagem de 1956 de "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes.

Atuou também em novelas como "Dancin' Days" (1978), "Pátria minha" (1994), "Cara & Coroa" (1995), "O Rei do Gado" (1996) e "Força de um Desejo" (1999), além da minissérie "Tenda dos Milagres" (1985).

Chica Xavier com Sônia Braga na novela "Força de um desejo" — Foto: Divulgação/Globo
Com Sônia Braga na novela "Força de um desejo" — Foto: Divulgação/Globo
Seu último trabalho na TV foi "Cheias de Charme" (2012).

"Obrigado, Dona Chica, por inspirar e se doar como se doou. Obrigado pelo amor e talento que nos ofereceu", escreveu o ator Lázaro Ramos em uma rede social.

A atriz Taís Araújo comentou: 
"O céu recebe hoje a nobreza. Entre nós vivia uma nobre, uma rainha elegante, sábia, afetuosa, agregadora, ombro e colo para muitos. Salve a rainha Chica Xavier!".

Chica Xavier com Marcos Palmeira, Chica Xavier e Cosme dos Santos em gravação de cenas de "Esperança" — Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo
Com Marcos Palmeira  e Cosme dos Santos em cena de "Esperança" — Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo
Em 2013, Chica Xavier foi tema da biografia "Chica Xavier: Mãe do Brasil", escrita por Teresa Montero.

"Em março deste ano, minha avó precisou passar por uma série de exames porque havia uma suspeita de pneumonia e por ser muito idosa, diabética e hipertensa, era bom cuidarmos disso com mais cautela. Por ser período de pandemia, a médica dela recomendou que esperássemos um pouco mais para podermos fazer uma investigação mais incisiva, mas não imaginávamos que seria tanto tempo de isolamento social", explicou a atriz Luana Xavier, neta de Chica Xavier.

Segundo Luana, na quarta (5), a respiração de Chica piorou bastante – diante desse quadro, médica e família decidiram levá-la à emergência. Exames feitos no hospital apontaram que ela havia sido acometida por um câncer de pulmão, já em metástase.

Não houve diagnóstico de Covid-19.

"Minha avó sempre colocou amor e fé em tudo o que faz. Ela teve uma carreira curta no teatro – justamente porque sempre quis cuidar da família. Minha avó tem muito de infinito e tenho certeza que tudo que ela fez vai ficar para sempre nas nossas vidas".

Chica Xavier em gravação da novela “A lua me disse” com Mary Sheila e Maurício Mattar  — Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo
Em  cena da novela “A lua me disse” com Mary Sheila e Maurício Mattar — Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo
A atriz deixa o marido, o também ator Clementino Kelé - com quem foi casada por 64 anos - e três filhos, Christina, Izabela e Clementino Junior, e três netos, Ernesto Junior, Luana Xavier e Oranyan.

PERSONAGENS MARCANTES

Ao todo, a atriz participou de 26 novelas na TV Globo.

Esteve também em 11 minisséries e 10 programas especiais, como Caso Verdade, Caso Especial e Teletema.

Participou ainda de produções no Canal Futura e nas TVs Bandeirantes, Manchete e Educativa.

Chica Xavier em "Um só coração" — Foto: Otávio Veiga/TV Globo
Em cena da minissérie  "Um só coração" — Foto: Otávio Veiga/TV Globo
Chica ainda esteve presente em 11 filmes, entre eles o clássico do Cinema Novo "O Assalto ao Trem Pagador", de 1962, dirigido por Roberto Farias.

Sua primeira novela na Globo foi "Os ossos do barão" (1973), no papel de Rosa.

Chica Xavier em gravação de "A lua me disse" — Foto: Márcio de Souza/TV Globo
Em cena de de "A lua me disse" — Foto: Márcio de Souza/TV Globo
De lá para cá, interpretou mais de 50 personagens da TV, com destaques para a Bá da primeira versão de "Sinhá Moça", a Inácia "Renascer" e a mãe-de-santo Magé Bassã da minissérie "Tenda dos Milagres".

quarta-feira, 3 de junho de 2020

R.I.P.: MARIA ALICE VERGUEIRO, ATRIZ E DIRETORA BRASILEIRA

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A atriz e diretora morreu na manhã desta quarta-feira (3), em São Paulo
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Maria Alice estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UT) do Hospital das Clínicas, com quadro de grave de pneumonia.

Ela lutava contra o mal de Parkinson desde 2003.

"Dizem que não mexe com a sua cabeça, mas mexe um pouco. Não tenho tremedeira, mas o Parkinson me trouxe a limitação da fala. Minha voz era clara e o pensamento, rápido. Não tenho mais aquela espontaneidade. Portanto, não são todos os papéis que posso fazer agora", contou ela em entrevista à revista Quem, em 2015.

Ela deixou dois filhos, a musicista Maria Silvia Vergueiro e o empresário Roberto Vergueiro, de seu casamento com o promotor público Silvio Barros de Almeida.

A causa da morte foi broncoaspiração por conta do Mal de Parkinson.

"Ela morreu hoje bem cedinho. Vai ter um velório porque não foi Covid e a cremação será amanhã em um crematório longe de São Paulo, tipo Itapecerica", disse Maria Silvia à Quem.

Maria Alice Vergueiro é uma das damas do teatro brasileiro, com mais de 50 anos de carreira, tendo passado por grandes grupos teatrais de São Paulo, como o Teatro de Arena, Teatro Oficina e o Teatro do Ornitorrinco.

Como atriz, fez parte do elenco de grandes montagens teatrais brasileiras, como "O Rei da Vela" (1967), "Galileu Galilei" (1975) e "A Ópera do Malandro" (1978).

Uma das fundadoras do grupo Ornitorrinco ao lado de Luiz Roberto Galízia e Cacá Rosset em 1977, estreou no palcos na peça "A Mandrágora", do Teatro de Arena, em 1962.

No Teatro Oficina, no qual passou a integrar em 1971, participou da peça e do filme de "O rei da vela", de Oswald de Andrade, dirigidos por José Celso Martinez Corrêa.

Em uma viagem a Portugal, onde começou a dar aulas, atuou na montagem de "Galileu Galilei", também comandada pelo dramaturgo, no exílio.

Depois de retornar, esteve ainda em peças como "A ópera do malandro", de Chico Buarque, e "O Percevejo".

Em 1986, trabalhou em "Katastrophé", reunião de quatro peças curtas de Samuel Beckett, com direção de Rubens Rusche.

Com o diretor Gerald Thomas, atuou em "Eletra Com Creta".

Três anos depois, participou de "O Doente Imaginário", nova criação com o Ornitorrinco.

Dirigiu e atuou em "Dom Pirlimplim com Belisa em seu Jardim", de Federico García Lorca, em 1992.

Em 1995, retornou à direção com "Quíntuplos", de Luis Rafael Sanches.

Ao longo dos anos, ganhou o título de dama do underground no teatro paulistano.

Apesar da longa carreira nos palcos, se aventurou também em outros meios.

Com isso, ficou conhecida do grande público ao protagonizar o curta-metragem de ficção "Tapa na Pantera" um dos primeiros virais da internet brasileira, em 2006.

Dirigido por Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes, o vídeo foi apresentado no 14° Festival de Gramado, na categoria independente.

Através de adaptações de piadas populares, mostra com humor a relação de uma mulher sexagenária com o uso da maconha e é considerado o primeiro viral da internet brasileira.

Reveja 'Tapa na Pantera':


Na televisão, participou de poucos projetos, como a novela "Sassaricando", em 1987, e a série "O Sistema", em 2007.

No cinema, a atriz participou de filmes como "Maldita Coincidência" (1979) e "Romance" (1988), de Sérgio Bianchi, "Perfume de Gardênia" (1992), de Guilherme de Almeida Prado (1954) e "Urubus e Papagaios" (1985), de José Joffily Filho.

CONFIRA A REPERCUSSÃO:

Giovanna Lancellotti, atriz: 
"R.I.P. Maria Alice Vergueiro."

Matheus Nachtergaele, ator: 
"Sem palavras. Gratidão por cada gênio do Brasil com S que tive a honra de amar. Fica um beijo na tua alma, Maria Alice Vergueiro. E um beijo no Lucci, teu amor da vida."


Dadá Coelho, atriz: 
"Perdemos a dama atriz e diretora Maria Alice Vergueiro. Descanse em paz, rainha."

Armando Babaioff: 
"Maria Alice Vergueiro obrigado! Uma operária do teatro. Obrigado por tudo, pela coragem, pela ousadia, pelo talento. O teatro agradece, nós agradecemos e sentiremos a sua falta. Salve, Maria Alice Vergueiro!"

Marcelo Médici, ator: 
"Morre Maria Alice Vergueiro, atriz histórica do teatro brasileiro."

Fernando Oliveira, apresentador: 
"Grande perda a partida de Maria Alice Vergueiro. Que ela dê muitos tapas na pantera onde estiver agora."

André Grecco, ator e diretor: 
"Muito amor e muita luz para a atriz e pedagoga, grande mulher de teatro, Maria Alice Vergueiro. #ripmariaalicevergueiro."

Jandira Feghali, deputada federal: 
"A talentosíssima Maria Alice Vergueiro saiu de cena hoje. Atriz fenomenal. Minha solidariedade à família e aos amigos."

Angela Dippe, atriz e escritora: 
"#rip Maria Alice Vergueiro. Mestra. Obrigada."

Ivam Cabral, ator escritor: 
"Morreu Maria Alice Vergueiro, que foi o nosso oráculo. Seus ensinamentos sempre foram além da cena. Cabiam nas nossas vidas, sempre. Nos últimos anos foi figura central na minha vida e na trajetória da SP Escola de Teatro."

Alexandre Nero, ator, publicou um vídeo da amiga: 
"Música de Bolso - Maria Alice Vergueiro - Balada do Lírio do Inferno."

Paula Braun, atriz e cineasta:
 "Se foi Maria Alice Vergueiro. Atriz intensa, imensa! O teatro perde, mas o mundo perde mais e fica mais careta. Descanse em paz. Faça bagunça no além! Merda!"

Mariana Lima, atriz: 
"Maria Alice, ah, Maria Alice!!!! Vergueiro. Mulher da Vida do Teatro da Paixao. Vai fazer falta."

Renata Sorrah: 
"Maria Alice Vergueiro foi uma das maiores atrizes da nossa cena. Começou no Teatro de Arena e dedicou sua vida inteira ao teatro. Era emocionante e transformador ver ela em cena, sempre! Moderna e contemporânea até sua última peça. Sou fã de Maria Alice e serei sempre."

Jarbas Homem de Mello, ator:
 "Muito obrigado Maria Alice Vergueiro!"

Vau fazer uma falta imensa, pelo seu talento e principalmente, pelo seu bom humor.

quarta-feira, 18 de março de 2020

MARIA PEDRAZA: SAIBA MAIS DA ESTRELA DE 'TOY BOY', 'ELITE' E 'LA CASA DE PAPEL'

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Em ascensão dentro da Netflix, ela protagoniza o mais novo fenômeno do streaming, 'Toy Boy'
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Ela pode não acumular muitos trabalhos na carreira até agora, mas faz parte de uma das séries mais populares do momento e é a estrela de mais um promissor seriado da Netflix.

E os fãs que vêm María Pedraza compondo o elenco de La Casa de Papel ou estrelando a sombria Elite, mal sabem que a atriz espanhola iniciou sua carreira em telas ainda menores do que as da televisão.

Nascida em Madri no dia 26 de janeiro de 1996, María Pedraza é uma figura símbolo de sua era.

Ao publicar incontáveis vídeos de sua rotina como bailarina clássica no Instagram, com todo o carisma que a ultramoderna profissão dos influenciadores digitais requer, a jovem tornou-se uma celebridade das redes sociais.

Confira María dançando:


Em pouco tempo, saiu das redes para as publicidades de revistas de moda - como a Vogue - e logo chamou a atenção do cineasta Esteban Crespo.

Na Vogue Espanha

Convidada pelo diretor para fazer um teste para o papel principal de 'Amar', Pedraza fez sua estreia como atriz na chamada de elenco para o drama romântico.

Ela encantou a equipe de escalação e conquistou a oportunidade de dar vida à protagonista do longa, Laura.

Confira 'Amar', na íntegra:


Apesar do sucesso, no entanto, a novata revelou que chegou a pensar em desistir da atuação para se dedicar apenas ao balé, sua primeira paixão.

A decisão, contudo, acabou sendo tomada por Pedraza, apesar de todas as reticências da dançarina.

Rapidamente escalada para duas séries após Amar, Pedraza embarcou em Si Fueras Tú, obra espanhola interativa produzida pela RTVE, emissora estatal espanhola; e, é claro, no fenômeno La Casa de Papel.

Confira 'Si Fueras Tú':


Totalmente diferente de sua personagem em seu longa-metragem de estreia, Alison Parker apresentou outra face de Pedraza, uma mais contida e oprimida pelos cuidados excessivos de seu pai, o embaixador do Reino Unido na Espanha.

Elogiada, sua performance foi ainda mais elevada quando a Netflix comprou La Casa de Papel e a exibiu mundialmente.

Confira a atriz em cena de 'La Casa de Papel':


Compreender a relação de Pedraza com a gigante do streaming é crucial, aliás, para entender a ascensão da mais nova estrela espanhola - e logo em seu trabalho inicial com a companhia californiana, a atriz recebeu a missão de protagonizar o sombrio drama teen Elite, encomendado pela Netflix após o sucesso retumbante de La Casa de Papel.

Interpretando Marina, Pedraza vive uma jovem colegial que é envolvida em um sangrento, violento e misterioso caso de assassinato ocorrido nos corredores de sua escola, a Las Encinas.

Sua participação foi apenas na primeira das três temporadas da série - mas Pedraza até hoje é lembrada como a doce e disfuncional garota que acaba assassinada por Polo.

Confira a atriz falando sobre a primeira temporada de 'Elite':


Nas filmagens da primeira temporada de Elite, ela conheceu Jaime Lorente, que interpretava Fernando.
Estão Juntos até hoje.

Com Jaime Lorente

Com tantos projetos, Pedraza parece ter mais do que somente dois anos de carreira - e o montante de obras que a estrela em ascensão protagonizará não para de crescer.

Seu último - e sensacional - papel é o da jovem advogada Triana Marín na sexy série Toy Boy, também da Netflix.

Num elenco de jovens em suas primeiras interpretações, a 'veterana' se destacou ainda mais, desnudando todas as nuances que o papel permitiu e tirando dele a sua melhor interpretação até agora.

Pedraza e Jésus Mosquera, que faz o Hugo, estrearam 'Toy Boy' no FesTVal, na Espanha.

Confira:


E ela já está escalada para mais outro projeto da Netflix, desta vez para o cinema: o drama teatral ¿A quién te llevarías a una isla desierta?, dirigido por Jota Linares.

Assim, espere ver María Pedraza por aí nos próximos anos - e muito, principalmente na Netflix.

Fotos: Vogue, Zimbio, Instagram

terça-feira, 8 de outubro de 2019

R.I.P.: DIAHANN CARROLL, PRIMEIRA ATRIZ NEGRA PROTAGONISTA DA TV AMERICANA

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Atriz morreu em sua casa, em Los Angeles
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Morreu na última sexta, 5 de outubro, aos 84 anos, a atriz e cantora Diahann Carroll, primeira atriz negra a protagonizar uma série de TV nos Estados Unidos.

A atriz morreu em sua casa, em Los Angeles, devido a complicações causadas por um câncer de mama, segundo o Hollywood Reporter.

Durante 1968 e 1971, ela estrelou a série Julia, na qual vivia uma enfermeira viúva que precisava cuidar do filho.

Relembre a abertura da série:


Carroll começou a carreira como cantora em Las Vegas e logo fez carreira na Broadway.

Em 1962, estrelou o musical No Strings, escrito e composto especialmente para ela, pelo qual venceu o prêmio Tony, o Oscar da Broadway, como melhor atriz de musical.

Além disso, ela teve uma indicação ao Oscar, pelo longa Claudine (1974).

Depois disso, a atriz passou a estrelar produções para a TV.

Ela fez também filmes como Paris Vive À Noite (1961) e O Incerto Amanhã (1967).

Ela deixa uma filha e dois netos.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

R.I.P. : DORIS DAY, UMA DAS MAIORES 'NAMORADINHAS DA AMÉRICA'

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Estrela do cinema nos anos 1950-1960, ela atuou principalmente em comédias românticas ao lado do grande galã da época Rock Hudson - após deixar as telas,se dedicou à defesa dos animais
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O rosto sardento, de narizinho arrebitado, o cabelo louro e os olhos azuis eram a imagem da americana bem-comportada.

Ela mesma se descrevia como “a menina ao lado”, sem preocupações e de uma alegria transbordante.

Entre os primeiros sucessos como cantora, “Sentimental journey” e “Secret love”.

Mas foi no cinema que Doris Day arrebentou.

Primeiro em comédias como “Romance em Alto-Mar”, depois em papéis de moça decidida, como em “Ardida como Pimenta” - em que vivia uma pistoleira grosseirona em pleno Velho Oeste.

Veja:


Nos anos de 1950 e 1960, Doris Day foi a atriz que mais levou fãs ao cinema.

Durante três anos seguidos ela liderou as bilheterias, quando fez uma parceria apimentada com um dos maiores galãs da época, Rock Hudson.

Uma linha cruzada aproximou os dois em “Confidências à Meia-Noite” e eles contracenaram em mais duas comédias românticas.

A química entre os dois era absurda, uma das melhores que Hollywood já viu.

Veja os dois em ação:


Fora das telas, Doris Day passou por três divórcios.

A atriz atuou em 39 filmes e se retirou das telas no começo dos anos 1970 para se dedicar á sua fundação, de defesa dos animais.

Antes, tinha um badalado show de TV e foi lá, ao vivo, que Rock Hudson apareceu muito abatido, sendo acarinhado pela amiga, que ficou ao seu lado até o seu último suspiro.

Hudson foi a primeira grande celebridade mundial a morrer de complicações do HIV.

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Doris com Hudson, já doente: amiga até a morte - People

Em abril, comemorou 97 anos e recebeu homenagens dos fãs, que como sempre faziam, lotaram o seu jardim para entoar o 'Parabéns a Você'.

Sempre com um sorriso no rosto, como gostava de levar a vida e como cantou o seu maior sucesso, imortalizado no filme “O Homem que Sabia Demais”, de Alfred Hitchcock, 'Que Sera, Sera'.

Veja:


Doris Day morreu tranquila, em sua casa  de Carmel, Califórnia, aos 97 anos.

Era a atriz preferida da minha mãe, Barbara.

O ADEUS DA MELHOR DORIS DAY
Por: João Máximo - Jornalista, escritor e pesquisador, especialista em futebol e música

Ela era bonita, charmosa, inteligente, radiante, boa atriz e excelente cantora.

Viveu uma vida de sucessos, com dois momentos difíceis superados às custas de muito talento.

Ganhou prêmios, fez fortunas e morreu aos 97 anos cercada de cães e gatos criados em sua fazenda de Carmel, cidade da Califórnia da qual Clint Eastwood já foi prefeito.

Com tanta coisa para se dizer sobre Doris Day é no mínimo um desperdício um obituário realçar os papéis de virgem convicta que ela andou representando em alguns filmes da década de 60.

Aquela, a mocinha das comédias cor de rosa com Rock Hudson ou Cary Grant, era criticada até pelos fãs - mas estava longe de ser a melhor Doris Day.

Tanto, que o gênio Goucho Marx fez com ela uma de suas melhores piadas: 
"Eu a conheço desde os tempos em que ela... não era virgem".

Sua carreira de cantora começa quando termina, por força de uma perna quebrada, sua vida de dançarina.

Foi crooner da orquestra de Les Brown, com quem alcançou seu primeiro sucesso, “Sentimental Journey”.

Logo virou estrela, gravando, chegando ao cinema e, depois, à televisão.

Foi uma das maiores cantoras do seu tempo.

A voz pequena, rouca, triste nas baladas românticas, contagiante nas canções alegres, deram a ela o prestígio que, do outro lado, só Frank Sinatra tinha.

Foi ao lado dele que ela representou e cantou num de seus filmes mais memoráveis, “Young at heart”.

Outros trabalhos que bastariam para fazer esquecer os papéis virginais são “O homem que sabia demais”, “Julie”, “A Teia da Renda Negra” e “Ama-me ou Esquece-me”.

Por este. teria merecido um Oscar, mesmo não aceitando assumir plenamente o papel de Ruth Etting, a cantora ali biografada.

Recusou-se, por exemplo, a aparecer na cena em que é estuprada pelo amante, gangster vivido por James Cagney.

O primeiro momento difícil foi quando Martin Melcher, terceiro de seus quatro maridos, bon vivant, empresário esperto, sumiu com todo o dinheiro dela.

Sozinha, cantando e representando, ganhou tudo outra vez - e mudou de marido.

O segundo grande problema deu-se quando o filho Terry Melcher, produtor musical, não aprovou a contratação de um grupo de rock liderado por um certo Charles Manson.

Inconformado, Manson determinou que sua “família”, na verdade membros de uma sombria comunidade marginal, executassem todos os moradores da residência de Terry, na época alugada a Roman Polanski.

Os Mansons invadiram a casa e, por engano, mataram Sharon Tate e quatro amigos - Sharon, grávida, era casada com Polanski, então viajando.

Terry e Doris nunca mais se livraram das lembranças daquela noite.

Depois da morte dele, em 2004, ela se refugiou de vez na propriedade em Carmel, onde fundara a “pet foundation” que leva o seu nome.

Não mais gravou, não fez filmes, disse não a todos os convites para participar da festa do Oscar.

O pianista clássico Oscar Levant, que esteve com ela em um de seus primeiros filmes, “Romance em Alto-Nar”, foi dos primeiros a reconhecer nela uma cantora técnica e emocionalmente fabulosa.

“Posso afirmar que Doris sempre foi grande"– disse ele.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

'ARROWVERSO': ATRIZES DAS SÉRIES DE SUPER-HERÓIS QUEREM UM CROSSOVER SÓ DELAS

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As atrizes Caity Lotz, Tala Ashe e Maisie Richardson-Sellers - de 'Legends of Tomorrow', Juliana Harkavy - de 'Arrow' e Candice Patton - de The Flash' - disseram em uma entrevista ao Bustle que gostariam de fazer um episódio especial centrado nelas juntas
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Os crossovers entre as séries da CW estão entre os eventos mais aguardados do mundo dos super-heróis na TV.

Por isso, uma vez por ano, muitos personagens do Arrowverso se encontram em um episódio especial que reúne os shows baseados nos quadrinhos da DC Comics.

Esse evento é certamente grande e as estrelas femininas afirmam que gostariam de um especial focado apenas nelas.

Tala Ashe, a Zari de 'Legends of Tomorrow', disse:

“No nosso próprio show, todas nós dissemos separadamente aos roteiristas: ‘Vamos fazer um episódio das garotas’. Não é apenas porque queremos uma noite das garotas, mas percebemos que isso é um evento raro, estar em cena apenas com mulheres, na verdade. Que tipo de conversa aconteceria entre cinco [super-heroínas] que não fosse sobre homens? Isso seria emocionante para mim, então sim, vamos fazer esse bendito crossover [acontecer]!”

As atrizes não querem roubar os holofotes dos homens nessas séries.

Apesar de já ter acontecido momentos que eram centrados nelas e as reunia de alguma forma, as estrelas acham que seria divertido terem uma equipe só de super-heroínas.

“Quer dizer, não estamos tentando excluir os homens ou ser anti-homens”, explicou Caity Lotz, a Sara Lance, sobre os crossovers, e então se dando conta de que um time de super-heroínas seria divertido.

“Isso seria divertido? Sim, seria muito divertido!”

Elas também contam que estão felizes em verem mais personagens femininas ganhando destaque nos shows de super-heróis da CW.

Candice Patton, a Iris West por exemplo, afirma que está contente com isso acontecendo em 'The Flash':

“Por muito tempo nosso elenco foi apenas duas mulheres, eu e Danille Panabaker [Nevasca]. Minha dúvida sempre foi: ‘Quando vamos ter mais mulheres?’ Nós passamos por uma temporada e adicionamos um homem. E então na próxima temporada nós adicionaríamos outro homem. Estamos indo para a 5ª temporada e adicionando duas mulheres de outra etnia [Jessica Parker Kennedy e Danielle Nicolet] em nosso show como [atrizes] regulares na série, aumentando o nosso número de mulheres regulares na série em quatro, o que é incrível. Quer dizer, se você tivesse dito isso para [a Patton] de 14 anos, eu não teria acreditado em você”.

Juliana Harkavy, a Canário Negro, acrescenta que gostaria de ver mais cenas com as mulheres em cenas de ação:

“Emily [Bett Rickards, a Felicity] e eu pedimos a Beth [Schwartz, nova showrunner de Arrow] para ter mais cenas juntas este ano. Eu amo trabalhar com mulheres. [Uma das] coisas que mais gosto é ‘chutar bundas’ com outras mulheres em nosso show”.

Não há indícios de que um episódio como esse irá, de fato, acontecer.

Mas Ruby Rose está vindo, sendo a segunda super-heroína titular em uma série da CW como a Batwoman, depois da Supergirl de Melissa Benoist.

Além disso, as estrelas expressando seu desejo em uma entrevista desse tipo pode abrir portas para que, no futuro, esse crossover focado nelas realmente aconteça.

As séries de super-heróis do The CW retornam nos próximos meses.

Foto do topo: Divulgação - The CW

domingo, 19 de agosto de 2018

MARGOT KIDDER: CAUSA DA MORTE DA ETERNA LOIS LANE FOI MESMO SUICÍDIO

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Ela morreu em 13 de maio aos 69 anos
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A morte da atriz Margot Kidder, que interpretou Lois Lane nos filmes de Superman dos anos 1970 e 1980, foi considerada realmente suicídio.

Em um comunicado à Associated Press, a polícia de Park County, nos EUA, disse que a morte de Kidder foi "resultado de uma overdose de drogas e álcool auto-infligida".

No entanto nenhum detalhe adicional foi divulgado. (via Fox News)

A atriz morreu em 13 de maio em sua casa em Livingston, Montana, aos 69 anos.

Kidder foi uma das atrizes de cinema mais solicitadas dos anos de 1970 e 1980, contracenando com Christopher Reeve em todos os quatro filmes da franquia original de Superman - 'Superman - O Filme', 'Superman 2 - A Aventura Continua', 'Superman 3' e 'Superman 4 - Em Busca Da Paz'.

Sua carreira chegou a uma interrupção temporária em 1996, quando sofreu um colapso mental, mas ela continuou a atuar na televisão e no teatro.

Foto do Topo: Variety

sábado, 21 de outubro de 2017

SE VIVA, CARRIE FISHER FARIA 61 ANOS - CONFIRA 10 FRASES ICÔNICAS DA ATRIZ

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Embora seja conhecida por ser a Princesa (e, mais tarde, General) Leia em 'Star Wars', Carrie Fisher nunca escondeu que sua grande paixão era escrever
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Como autora, ela virou best-seller ao dissecar suas próprias memórias muitas vezes.

De 'Lembranças de Hollywood' (que virou filme com Meryl Streep, em 1990) a 'Memórias da Princesa', que revelou seu caso com Harrison Ford quarenta anos depois.

Nascida em 21 de outubro de 1956, ela infelizmente nos deixou em 27 de dezembro de 2016, mas continua vivíssima em suas palavras geniais.

Separamos 10 das frases mais espirituosas, deliciosas e geniais de Fisher, só para comemorarmos o que teria sido o seu aniversário de 61 anos.

Confira as 10 frases de Carrie Fisher:










Carrie Fisher fará a sua despedida do papel que a consagrou - a da General Leia Organa, em 'Star Wars: Os Últimos Jedi', que estreia em dezembro.