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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

'DUAS RAINHAS': MARGOT ROBBIE E SAOIRSE ROMAN SENSACIONAIS NO PRIMEIRO TRAILER

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Além do trailer, longa ganhou também novo pôster
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Assista:


No drama de época veremos Mary (Saoirse Ronan), ainda criança, prometida ao filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e então levada para a França.

Mas logo Francis morre e Mary volta para a Escócia, na tentativa de derrubar sua prima Elizabeth I (Margot Robbie), a Rainha da Inglaterra.

O novo pôster:

Além de Ronan e Robbie, o estelar elenco conta também com Jack Lowden, Joe Alwyn, Gemma Chan, Martin Compston, Ismael Cordova, Brendan Coyle, Ian Hart, Adrian Lester, James McArdle, David Tennant e Guy Pearce.

A direção é de Josie Rourke.

A Universal Pictures estreia 'Duas Rainhas' em 14 de fevereiro de 2019 aqui no Brasil.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

'MARY, QUEEN OF SCOTS: DRAMA GANHA PRIMEIRO TRAILER

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Longa tem Saoirse Ronan e Margot Robbie no elenco
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Assista:


O drama de fantasia suntuoso mostra a condenada Mary (Saoirse Ronan) lutando com sua prima Elizabeth I (Margot Robbie) pelo trono da Escócia. (via Vanity Fair)

A aclamada diretora teatral britânica Josie Rourke dirige, a partir do roteiro de Beau Willimon.

Baseado no livro de mesmo nome de John Guy, o filme ainda traz no elenco Jack Lowden, Joe Alwyn, Gemma Chan, Martin Compston, Ismael Córdova, Brendan Coyle, Ian Hart, Adrian Lester, James McArdle, David Tennant e Guy Pearce.

'Mary, Queen of Scots' chega aos cinemas no dia 07 de dezembro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

'WEN WE RISE': MINISSÉRIE DE GUS VAN SANT SOBRE MOVIMENTO LGBT GANHA TRAILER E FOTOS

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Produção da ABC terá oito episódios
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Uma minissérie protagonizada por Guy Pearce, Mary-Louise Parker e Whoopi Goldberg, com roteiro de Dustin Lance Black ('Milk: A Voz da Igualdade') e produzida e dirigida por Gus Van Sant ('Milk', 'Elefante', 'Gênio Indomável').

Essa é 'When We Rise', minissérie em oito capítulos da ABC TV e que promete ser uma lembrança de que a luta por direitos do movimento LGBT está longe de chegar ao fim.

Nessa semana, a nova produção ganhou o primeiro trailer e as primeiras imagens.

O trailer:


Todos os oito episódios foram dirigidos por Van Sant.

A minissérie narra as lutas pessoais e políticas, avanços e retrocessos de uma diversa família de homens e mulheres LGBT que ajudaram a fundar o movimento civil nos EUA, do turbulento início no século 20 até os dias atuais.

As imagens:











ABC TV

Na trama, Guy Pearce interpreta o ativista Cleve Jones e Mary-Louise Parker, a líder do movimento feminista Roma Guy.

Rachel Griffiths será sua esposa Diane e Michael K. Williams será um organizador do movimento negro, Ken Jones.

Por fim, Ivory Aquino será a ativista dos direitos transgêneros Cecelia Chung.

Com produção executiva de Dustin Lance Black, Gus Van Sant, Laurence Mark e Bruce Cohen, a série é produzida pela ABC Studios e tem lançamento previsto para 2017.

terça-feira, 20 de maio de 2014

FESTIVAL DE CANNES: ROBERT PATTINSON SE DESTACA EM FILME AUSTRALIANO AO LADO DE GUY PEARCE


Pouco a pouco, Robert Pattinson está provando que tem futuro depois do fim da saga 'Crepúsculo', mais do que sua ex-namorada Kristen Stewart.

Além de um papel pequeno no novo Cronenberg, 'Maps to the Stars', ele aproveitou sua vinda neste ano ao Festival de Cannes apresentar 'The Rover', filme ultraviolento ambientado nas paisagens desérticas da Austrália - o melhor do gênero vindo da país dos cangurus desde 'Mad Max'.

O longa é dirigido pelo australiano David Michod, o mesmo do aclamado 'Reino Animal' (2010) - lançado diretamente em DVD no Brasil e que deu à veterana Jacki Weaver uma indicação ao Oscar de atriz coadjuvante - e se passa num futuro apocalíptico, cerca de dez anos depois do colapso do sistema econômico mundial.

Um viajante, Eric (Guy Pearce), tem o carro roubado por uma gangue de bandidos selvagens e por um motivo que só vai se descobrir ao final do longa, ele arrisca a vida e faz de tudo para recuperar o carro.

Para isso, conta com a ajuda de Rey (Pattinson), um rapaz com dificuldade na fala - o irmão de Rey, um dos bandidos da gangue, o abandonou no momento do assalto, e ele se junta a Eric para reencontrar o irmão e acertar as contas pelo abandono.

Além do sotaque australiano que não deixa nada a dever ao de Pearce (que foi criado na Austrália), Pattinson se sai muito bem na composição de um tipo cheio de problemas, que luta para aprender a se tornar violento contra a sua própria natureza.

Robert Pattinson e Guy Pearce na sessão de fotos do filme "The Rover" - AFP

"Esse filme apareceu do nada, e eu pensei que jamais ganharia esse papel, mas sentia que esse personagem se parecia comigo. Me aproximei desse personagem como as mulheres espancadas que apanham, mas depois perdoam tudo e voltam para os maridos. Rey é como um cachorro que toma um chute e volta para pedir carinho", disse Pattinson, muito feliz, na coletiva pós exibição do longa.

"Eu me identifiquei com essa necessidade quase irracional de aprovação. É um pouco o reflexo de meu complexo de ator, ou de todos os atores. Somos obrigados a ter um grande ego pra fazer o que fazemos, mas temos ao mesmo tempo essa outra parte de nós que é pura insegurança", completou.

Confira o trailer de 'The Rover':

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Texto Base: AFP
Redação Final e tradução: Cláudio Nóvoa

sexta-feira, 26 de abril de 2013

'HOMEM DE FERRO 3': IMAGENS DA PREMIÈRE MUNDIAL EM HOLLYWOOD




Na quarta (24), 'Homem de Ferro 3' teve sua première mundial em Los Angeles, nas instalações da filial do Museu de Cera Madame Trusseau.

A entrada do Museu - foto: Before it Business

Confira as imagens:
Os fãs, dando show - foto: Reuters

Robert Downey Jr chega com a mulher, a bordo de um belo Audi vermelho - a marca alemã  faz merchandising na saga desde o primeiro longa -  foto: USA Today



Elenco no tapete vermelho - foto: Reuters
Sir Ben Lingsley - o Mandarim de araque - e Gwyneth Paltrow - foto: The Mary Sue


Guy Pierce, o verdadeiro Mandarim - foto: Reuters


A lenda Stan Lee - criador do herói, também foi e deu muitos autógrafos aos fãs alucinados - foto: Reuters
Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr.  - foto: Star Magazine
Tom Hiddleston, o Loki, também foi - foto: Just Jared
Gwyneth Paltrow ousou num vestido totalmente transparente nas laterais  - foto: Star Magazine



O diretor Shane Black


Rebecca Hall, que interpreta a bióloga  Marisa Hansen - foto: Reuters


Don Cheadle, o Patriota de Ferro -  foto: Reuters



O ator e diretor Jon Favreau, intérprete de Happy Logan - foto: Reuters


Emily VanCamp - estrela da série 'Revenge' também foi - atualmente ela filma sua participação como o interesse amoroso do Capita em 'Cap América 2' - foto: Reuters



Robert Downey Jr., sempre simpático, autografa máscaras do Homem de Ferro para os fanáticos fãs - foto: Reuters


Sir Ben Kingsley, Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr,
já entrando na première - foto: AP

'HOMEM DE FERRO 3': ROTEIRO CONFUSO E RUIM DESTRÓI PRINCIPAL VILÃO DA HQ E A GÊNESE DO HERÓI



Primeiro  blockbuster  de 2013, 'Homem de Ferro 3', da Marvel/Disney/Paramount  estreia hoje em 1.223 salas brasileiras, batendo o recorde em tamanho de lançamento no circuito brasileiro - que pertencia a 'Amanhecer – Parte 2', com 1.213 salas.

Em um movimento cada vez mais comum, a nova aventura do super-herói da armadura vermelha e dourada chega ao Brasil e a outros dez mercados internacionais antes de sua estreia nos EUA - sexta que vem, 3 de maio.

A trama se passa imediatamente após os acontecimentos de 'Os Vingadores': Tony Stark (Robert Downey Jr) passa o tempo todo em seu palácio pós moderno sobre o mar de Malibu, Califórnia, trabalhando 20 horas por dia e criando muitas, mas muitas armaduras novas.

Lógico, Stark vive aparecendo na mídia como celebridade que é, inclusive em programas como o 'Fashion Police' do canal E! - pausa para a curtíssima, mas divertida participação de Joan Rivers e George Kotsiopoulos, dois de seus apresentadores.

Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) - agora não só mora com ele, como continua sendo a principal executiva das empresas Stark.

Happy Hogan (Jon Favreau, também diretor dois dois primeiros longas e agora só produtor executivo deste)  virou chefe de segurança das empresas Stark e obriga tudo e todos a usarem crachá - s e nos dois primeiros longas, Hogan era um dos alívios de humor com suas rápidas cenas, aqui ele aparece muito mais e vira um cara chato de doer.

Happy Hogan (Jon Favreau), em cena do longa - fotos dessa postagem: Divulgação/Disney

E só o coronel James Rhodes ( Don Cheadle), que até então vinha usando a armadura conhecida como Máquina de Combate, acha bacana o governo americano ter mudado o seu nome para Patriota de Ferro - só falta tocar o hino americano a cada aparição sua.

Se os três se ressentem da ausência do cientista que prefere ser chamado de 'mecânico' - acham que ele agora "só quer saber dos seus amigos Vingadores" - do alto de sua empáfia, Tony não contra para eles que, desde o ataque a Nova York, vem sofrendo com sucessivos ataques de pânico e ansiedade, que só são percebidos quando ele tem mais um, defronte a uma dupla de crianças suas fãs e na presença de Rhodes, logo no início do longa, que começa com uma absolutamente dispensável narração em off de Tony, contando como sua vida mudou depois de encarar o Mandarim.

James Rhodes ( Don Cheadle) e Tony Stark (Robert Downey Jr), em cena do longa

O uso do recurso é uma das mostras da enorme insegurança do diretor Shane Black, que é amigo de Downey Jr. desde os tempos que ambos estavam no fundo do poço do álcool e das drogas e foi meio que imposto pelo ator à produção.

Com tanto compadrio, não é de se estranhar que o roteiro - de Black e Drew Pearce - seja um dos piores desse século, começando por descaracterizar quase que totalmente não só o herói, seu principal antagonista e a acima da média 'série Extremis' - dos quadrinhos de Warren Ellis e Adi Granov - simplesmente rifando suas melhores partes - como as novas capacidades do protagonista, aqui adquiridas por Pepper nas cenas finais.

Prometida como a mais sombria e realista das três, a trama tem centenas de furos e ao tentar seguir o estilo de comédia de 'Os Vingadores', as piadas caem na mesmice - e olha que Downey Jr. faz o que pode para tentar salvar a maioria delas, que parecem tiradas de um show de 'stand up' brasileiro, de tão ruins.

O Máquina de Combate agora é o Patriota de Ferro...

A melhor delas acontece na tradicional cena extra exibida após os créditos finais, quando Tony tenta falar de seus problemas a um entediado e sonolento Dr. Bruce Banner (Mark Ruffalo) - o Hulk - que encerra a conversa dizendo que "não sou esse tipo de médico que você precisa".

Pior fizeram com o principal vilão do universo do herói da armadura vermelha e dourada: aqui, o Mandarim (Sir Ben Kingsley) é - acreditem - o alívio cômico, um 'fake', um ator de quinta contratado pelo vilão real - o criador da tecnologia Extremis, Aldrich Killian (Guy Pearce) - para ser  "a  nova face do terror do mundo', um terrorista muito distante da complexidade do vilão,  também um dos melhores dos quadrinhos da Marvel.

Sir Kingsley faz o ator de quinta no piloto automático, numa atuação tão ruim de fazer a de Anne Hathaway como a Mulher Gato no último 'Batman' parecer ser boa.

Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e Aldrich Killian (Guy Pearce), em cena do longa

Com mais furos que a superfície lunar no roteiro, o espectador fica sem entender algumas atitudes dos personagens, como, por exemplo, o ataque do vilão à casa de Tony Stark em Malibu.

Mostrada à exaustão nos diversos trailers divulgados, a cena é a melhor do longa, muito bem feita e muito bem realizada, mas fica parecendo uma reação exagerada a uma provocação desnecessária de Tony ao vilão - outra cena mostrada muitas vezes, aquela do "Eu vou te pegar", "Você está morto, Mandarim"...

Sir Ben Kingsley como o falso Mandarim: destruindo um dos melhores vilões das HQs

Se o verdadeiro vilão é Aldrich Killian, o espectador fica sem saber o que ele realmente quer com seu plano: se vingar de Tony, por este não ter lhe dado atenção no reveillon de 1999 na Suíça, quando ele ainda era um cientista pobre, feio, descabelado e manco?
Se for realmente isso, esse impulso é absurdamente fraco e não se justifica.

Outra coisa: não precisavam usar novamente o velho truque do vilão feio, coxo e dentuço, que volta depois para atazanar o mocinho com visual lindão - até Joel Schumacher, aquele, já usou isso em 'Batman Eternamente' (1995), quando transformou o Charada de Jim Carrey numa cópia do Bruce Wayne de Val Kilmer.

E pessoalmente, eu não entendo a insistência dos produtores em escalarem Guy Pearce para papéis de relevância: o australiano não passa de um ator medíocre, e seus personagens sempre ficam devendo - muito - em termos de presença na telona e no andamento da história - é outro que deve ter um senhor padrinho em Hollywood.

A cena de Pepper com o capacete de Tony, inspirada na de Viviane Senna com o capacete de Ayrton no enterro do piloto: dispensável

Os efeitos visuais da tecnologia Extremis nos capangas de Killiam também são bem ruins: muito fogo, muita sensação de calor e olhos vermelhos (!), para nada - ainda bem que a qualidade visual da pós-produção deixa as batalhas fáceis de entender.

O longa só acerta ao colocar Tony em ação somente com suas habilidades humanas, em cenas sem armaduras e que remetem a outro personagem de Downey Jr. - Sherlock Holmes.

O herói enfrenta desafios sem suas armas em muitos momentos e tudo lembra um balé bem ensaiado, ainda mais em 3D, como sempre dispensável na maior parte das cenas.

Se no começo do filme Tony se mostra viciado no poder e passa todo tempo ocupado em criar novas armas e funções para suas armaduras, ele nunca esteve mais à vontade como Homem de Ferro em batalha - ele agora veste a armadura por partes, que vem voando até ele e as controla à distância, via Jarvis, seu supercomputador.

Pena que a batalha final - onde Tony e Rhodes vão salvar Pepper e o presidente americano (William Sadler) no estaleiro abandonado em Miami que serve de QG para Killiam - seja a mais inverossímil do longa.

Tony chama, e dos porões da casa destruída em Malibu - em Los Angeles, do outro lado dos EUA - voam dezenas de armaduras, das já vistas nos longas anteriores às novas, inclusive uma grandona, que lembra muito o Hulk.

A pergunta: se elas estavam lá, disponíveis o tempo todo, por quê diabos Tony não as chamou antes e correu perigos desnecessários sem estar dentro de uma delas?

Também a evolução da cena, com Tony entrando e saindo dentro de muitas armaduras, em vez de eletrizar, só consegue cansar o espectador e só no ato final - quando Pepper vira um misto de Extremis e 'Mulher de Ferro' - vale.

Pepper, seminua como a 'Iron Woman': gostosa
Para completar a lambança: Tony encerra a narração em off do longa depois de se submeter a uma cirurgia que retira os estilhaços à volta do seu coração e jogar no mar a bateria atômica que levava no peito até então - ou seja, até a gênese do herói foi desrespeitada.

Enfim, se depois de 'Os Vingadores', a Marvel parecia saber muito bem como conduzir suas produções, 'Homem de Ferro 3' quebra o ritmo ascendente.

Se o longa tem momentos capazes de empolgar o espectador - com suas belas imagens, trilha sonora caprichadíssima de Brian Tyler e Downey Jr. ainda perfeito no personagem - as ideias novas não funcionam e o longa falha, pelo roteiro ruim e direção sem criatividade.

Em entrevista recente, o diretor Shane Black chama o Homem de Ferro de "cowboy do século 21".

Acabou entregando um de lata, que  dá para o gasto.

Confira o trailer do longa:


*****
'HOMEM DE FERRO 3'
Título Original:
Iron Man 3
Diretor:
Shane Black
Elenco:
Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Guy Pearce, Sir Ben Kingsley, Paul Bettany, Rebecca Hall, Jon Favreau, Don Cheadle, James Badge Dale, Ashley Hamilton, Yvonne Zima, William Sadler e outros
Produção:
Kevin Feige
Roteiro:
Shane Black, Drew Pearce
Fotografia:
John Toll
Trilha Sonora:
Brian Tyler
Duração:
130 min.
Ano:
2013
País:
EUA,China
Gênero:
Ação
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Disney
Estúdio:
DMG Entertainment / Marvel Studios / Paramount Pictures
Classificação:
12 anos
Cotação do Klau:

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

'OS INFRATORES': BOA RECONSTITUIÇÃO DA LEI SECA, E DESEMPENHOS INSPIRADOS DE TOM HARDY E SHIA LABEOUF


Baseado no livro "Wettest County" - de Matt Bondurant, lançado recentemente aqui no Brasil - e roteirizado pela lenda da música Nick Cave, o longa "Os Infratores", dirigido por John Hillcoat, leva o espectador ao período da Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933), onde três irmãos, os Bondurant, passaram a fabricar e vender bebidas alcoólicas ilegalmente, como tantas outras pessoas que faturavam na clandestinidade naquela época.

Numa época sem lei e onde o que contava eram os punhos e as balas, o longa, violentíssimo, conta a história dos irmãos Forrest (Tom Hardy, em mais um papel memorável), Howard (Jason Clarke) e Jack (Shia LaBeouf, em seu melhor papel num grande filme de Hollywood), que vivem de seu alambique, tendo seu vizinho Cricket (Dane DeHaan) tentando inventar novas fórmulas.

Fotos dessa postagem: Divulgação - Imagem Filmes
Os irmãos Forrest (Tom Hardy) e Jack (Shia LaBeouf), em cena do longa

Quando o governo federal coloca na cola dos Bondurant um aguerrido agente federal, Charlie (Guy Pearce), os "negócios" podem ir por água abaixo, principalmente agora que o caçula, Jack, conseguiu que eles fossem fornecedores de uma das lendas da época, o gangster Floyd Banner (Gary Oldman, impecável).

Gary Oldman interpreta o gangster Floyd Banner no longa

Optando por transitar entre o realismo e a fantasia - uma lenda em torno da invulnerabilidade física de Forrest, o irmão mais velho, considerado um imortal - o diretor coloca momentos em que essa lenda justifica para que ele continue vivo e o absurdo de sua sobrevivência serve de desculpa para as cenas de humor.

Os três irmãos são muito diferentes: Forrest é o mais corajoso, bate de frente com seus inimigos, sem medo de apanhar ou levar tiros, assim como Howard.

Já Jack é covarde ao extremo, apanhando e fugindo sempre que possível.

Quando a família Bondurant começa a ganhar dinheiro e com o agente Charlie como seu grande imimigo, Jack vira "o cara" do submundo, com roupas caras e maneirismos à la James Cagney - grande ator de filmes de gangster e que na época estrelou "Inimigo Público".

Jack (Shia LaBeouf) e Bertha (Mia Wasikowska), em cena do longa

Duas figuras femininas chegam, então, para baixar o alto nível de testosterona que até então imperava.

A primeira é Maggie (Jessica Chastain, linda de viver) que chega de forma misteriosa e se torna garçonete do café dos irmãos - na verdade uma fachada, já que lá é o QG para suas operações ilegais.

Logo, o espectador sabe que ela fugiu de Chicago, tentando salvar sua vida e tendo no seu encalço bandidos, que não tardam a encontrar sua pista em Franklin.

Já Bertha(Mia Wasikowska), filha de um pastor, deixa Jack apaixonado, mas o contraste entre os mundos desses dois salta aos olhos: ela, a estabilidade;  ele, a ensinando como aproveitar mais a vida.

Forrest (Tom Hardy) e Maggie (Jessica Chastain), em cena do longa

Com direção segura, bom roteiro, direção de arte primorosa e elenco inspirado, o longa é um olhar sobre o sonho americano, onde todos podem vencer desde que tenham armas, munição ou um par de punhos fortes.

Afinal, o Velho Oeste e a Era Bush - pai e filho - também foram assim.

Confira o trailer do longa:

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'OS INFRATORES'
Título Original:
Lawless
Diretor:
John Hillcoat
Elenco:
Tom Hardy, Guy Pearce, Gary Oldman, Shia LaBeouf, Jessica Chastain, Mia Wasikowska, Dane DeHaan, Noah Taylor, Jason Clarke, Lew Temple, Eric Mendenhall, Alex Van, Chris McGarry, Ricky Muse
Produção:
Michael Benaroya, Megan Ellison, Lucy Fisher, Douglas Wick
Roteiro:
Nick Cave
Fotografia:
Benoît Delhomme
Duração:
116 min.
Ano:
2012
País:
EUA
Gênero:
Drama
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Imagem Filmes
Estúdio:
Benaroya Pictures / Pie Films / Red Wagon Productions / Annapurna Pictures / Blum Hanson Allen Films
Classificação:
16 anos
Cotação do Klau: