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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

'REBECCA: A MULHER INESQUECÍVEL' - REBOOT GANHA TRAILER E CARTAZ

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O longa é um remake do filme Rebecca, de Alfred Hitchcock, lançado em 1940
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Rebecca - A Mulher Inesquecível, nova adaptação para o cinema do romance homônimo de Daphne Du Maurier ganhou um novo trailer no canal oficial da Netflix.

Veja:


O drama conta a história de uma jovem recém-casada, que chega à imponente propriedade da família de seu marido, em uma costa inglesa varrida pelo vento.

Durante a estadia, ela se vê lutando contra a sombra da primeira esposa, Rebecca, cujo legado vive em casa muito depois de sua morte.

O cartaz:

O remake de um dos melhores filmes de Hitchcock é dirigido por Ben Wheatley, que já esteve na direção de seriados de ficção científica como Doctor Who e The Wrong Door.

O longa original de 1940 tinha como protagonistas da trama Laurence Olivier e Joan Fontaine.

Foi a primeira produção em Hollywood de Hitchcock e levou para casa as estatuetas de Melhor Filme e Melhor Fotografia, além de ter sido nomeado para outras nove categorias naquele ano.

Na nova versão, o casal protagonista é interpretado por Lily James e Armie Hammer e a soturna governanta da mansão, que tem papel crucial na trama, agora é vivida por Kristin Scott Thomas.

O elenco ainda conta com Keeley Hawes,Ann Dowd, Sam Riley e Bill Paterson e será lançado na Netflix mundialmente no dia 21 de outubro.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

'O DESTINO DE UMA NAÇÃO': GARY OLDMAN EXCEPCIONAL EM PERFEITA RECONSTITUIÇÃO DE ÉPOCA


SINOPSE:

Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Ministro da Grã-Bretanha.

Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a Alemanha nazista, que pode significar o fim de anos de conflito.

CRÍTICA:

Cinebiografias se tornaram comuns em Hollywood e agora temos mais uma, 'O Destino De Uma Nação', filme dirigido por Joe Wright (Desejo E Reparação), que estreia hoje aqui no Brasil

Gary Oldman, ganhador do Globo de Ouro 2018 pelo papel, vive Winston Churchill, um importante político que assume o cargo de primeiro-ministro britânico durante um delicado momento da Segunda Guerra Mundial.

Sua grande missão é assinar o quanto antes um acordo de paz com a Alemanha para impedir uma invasão à Inglaterra.

O Destino de uma Nação : Foto Gary Oldman
Gary Oldman é Churchill - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Universal Pictures
Quem assistiu 'Dunkirk', dirigido por Christopher Nolan, poderá reconhecer a história, já que o longa aborda o resgate dos soldados aliados pelo mar da praia de Dunkirk, enquanto a nova trama traz como foco os bastidores de desespero dos políticos enquanto Hitler deixava sem saída o exército inglês.

No início do longa somos apresentados à Elizabeth Layton (Lily James), uma jovem secretária contratada para trabalhar com Churchill e que logo de cara, é contestada e humilhada pelo duro político enquanto escreve um telegrama ditado por ele.

É provável que nas primeiras cenas o espectador acredite que a história será vista pelo olhar da moça, mas é o personagem de Oldman que assume a trama com uma individualidade gritante, deixando o restante do elenco e o enredo em segundo plano.

O Destino de uma Nação : Foto Lily James
Lily James é Elizabeth
Com toda uma tensão que corre por seus 125 minutos, o filme apresenta a história de maneira leve, sem grandes cenas de ação ou foco direto na guerra.

O que vemos na telona é a forma didática na qual o roteiro se agarra para entregar com precisão um momento crucial e histórico para a humanidade.

Exemplo disso são as tomadas engraçadas vindas do político que levava fama de um rabugento nada querido por seus companheiros de partido.

A cena onde ele aprende o significado de um "V de Vitória" é uma das mais cômicas.

O homem só perde sua voz e amansa quando é encurralado por sua mulher Clementine (Kristin Scott Thomas).

O Destino de uma Nação : Foto Kristin Scott Thomas
Kristin Scott Thomas é Clementine
Outro ponto que faz do personagem um grande foco do longa é a sua caracterização.

É possível que por alguns momentos passe completamente despercebido que o verdadeiro Churchill não está em cena, tamanha é a semelhança de Oldman com o homem após incontáveis horas de maquiagem e um resultado incrível, deixando o ator totalmente irreconhecível.

Não é a toa que o filme lidera as indicações ao Prêmio do Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros, e que Oldman seja um dos nomes cotados para o Oscar 2018.

Temos aqui um filme para se contemplar, seja a história, as atuações ou os trabalhos visuais.

Vale uma olhada.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
O DESTINO DE UMA NAÇÃO
Título Original:
DARKEST HOUR
Gênero:
Biografia
Direção:
Joe Wright
Elenco:
Annarie Boor, Beatrice Stein, Ben Mendelsohn, Brian Pettifer, Charley Palmer Rothwell, David Olawale Ayinde, Gary Oldman, Hannah Steele, Hilton McRae, Jeremy Child, Jordan Waller, Kristin Scott Thomas, Lily James, Liv Hansen, Nicholas Jones, Philip Martin Brown, Richard Lumsden, Ronald Pickup, Samuel West, Stephen Dillane, Tim Ingall
Roteiro:
Anthony McCarten
Produção:
Anthony McCarten, Douglas Urbanski, Eric Fellner, Lisa Bruce, Tim Bevan
Fotografia:
Bruno Delbonnel
Trilha Sonora:
Dario Marianelli
Montador:
Valerio Bonelli
Estúdio:
Working Title Films
Distribuidora:
Focus Features, Universal Pictures International
Ano de Produção:
2018
Duração:
125 min.
Estréia no Brasil:
11/01/2018
Classificação indicativa:
12 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

sexta-feira, 29 de março de 2013

'DENTRO DA CASA': A BOA LITERATURA A SERVIÇO DA DESTRUIÇÃO DE UMA FAMÍLIA


Sou suspeito para fazer dos filmes do diretor francês François Ozon - gostei de tudo o que ele filmou até agora.

O que inquieto Ozon propõe agora em 'Dentro da Casa' - que estreia hoje aqui no Brasil - é se uma obra de ficção pode fazer alguém perder o senso da realidade e até que ponto a arte não destitui o artista de sua vida, apropriando-se dela.

O longa tenta responder a essas questões por meio da história de um adolescente, Claude (Ernst Umhauer, sensacional) com potencial para literatura, cuja vontade de escrever ultrapassa conceitos éticos e morais e que precisa fazer uma redação por semana como exercício proposto por seu professor de literatura, Germain (Fabrice Luchini).

Ernst Umhauer e Fabrice Luchini, em cena de 'Dentro de Casa' - fotos dessa postagem: Divulgação/Califórnia Filmes

Porém, o aluno começa a retratar a vida do colega de classe, Rapha, de maneira muito íntima, revelando pormenores de seu cotidiano com o pai (que também chama-se Rapha) e com a mãe Esther (Emmanuelle Seigner) - ou seja: em termos literários, constrói uma obra; em termos éticos, começa a destruir uma família.

Esse é o grande dilema do longa e do professor Germain: dar asas à imaginação de um adolescente com grande potencial - mesmo pressentindo consequências nefastas - ou restringir suas atitudes?

Na medida em que aprende literatura, Claude começa a escrever sua “ficção” com primor e o longa ganha descrições poéticas sob seu ponto de vista.

E com o estímulo de criar “personagens” mais convincentes, deixa todos em dúvida sobre a realidade das situações narradas.

Cena do filme

Apesar de não ser original, o roteiro - de Ozon e Juan Mayorga - caprichado e bem desenvolvido, prende a atenção até o final e o longa funciona bem com tomadas simples e diretas, prezando mais pelas palavras do que pela forma.

O primeiro e dramático desfecho escrito para Rapha Jr. e a reação do professor mostram o nível de influência da ficção sob o leitor ou espectador em uma das melhores sequências do filme.

Consequências reais começam a ficar em segundo plano em prol de uma boa história e é aqui que surge outra questão, dessa vez sobre a arte: ela deveria ter limites e quem define isso?

Aqui, o jovem protagonista tem destaque absoluto - tanto, que daqui a alguns anos muitos assistirão esse filme só para ver o início da carreira de Ernst Umhauer, que apesar da pouca idade segura brilhantemente um personagem denso, complexo -  e justamente por isso, inesquecível.

Além disso, os personagens coadjuvantes são muito verossímeis e tem profundidade nas mãos de um ótimo elenco.

Cena do filme

O desfecho deixa a sensação de que Claude poderia muito bem ser uma metáfora, a idealização do futuro bem-sucedido na perspectiva de um professor frustrado - vários filmes já usaram a metalinguagem para expressar o dilema entre real e ilusão na era da imagem, das verdades editadas.

Aqui, o longa deixa no espectador uma infinidade de perguntas, aquelas que pairam no ar por tempos, até o próprio espectador encontrar (ou não) alguma resposta.

No ano passado, o longa foi indicado a Melhor Filme no Festival de Londres e arrebatou o prêmio de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival de San Sebastián - Espanha.

Filmaço.

Confira o trailer do filme:


*****
'DENTRO DA CASA'
Título Original:
Dans La Maison
Diretor:
François Ozon
Elenco:
Ernst Umhauer, Kristin Scott Thomas, Fabrice Luchini, Emmanuelle Seigner, Denis Ménochet, Bastien Ughetto e outros
Produção:
Eric Altmeyer, Nicolas Altmeyer, Claudie Ossard
Roteiro:
François Ozon, Juan Mayorga
Fotografia:
Jérôme Alméras
Trilha Sonora:
Philippe Rombi
Duração:
106 min.
Ano:
2012
País:
França
Gênero:
Suspense
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Califórnia Filmes
Estúdio:
Mandarin Films / Mars Distribution / France 2 Cinéma / FOZ / Canal+ / Ciné+ / France Télévision / La Banque Postale Images 5 / Palatine Étoile 9 / Région Ile-de-France / Cofimage 23
Classificação:
14 anos
Cotação do Klau:

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

'BEL AMI - O SEDUTOR': BOAS ATRIZES DESPEDIÇAM TEMPO E TALENTO SÓ PARA ENCHER A BOLA DO SOFRÍVEL ROBERT PATTISON


Junte-se Robert Pattinson - galã da saga "Crepúsculo" - com Uma Thurman, que também estrelou outro longa muito parecido - "Ligações Perigosas" (1988), de Stephen Frears.

O resultado é o drama de época "Bel Ami - O Sedutor", dos britânicos Declan Donnellan e Nick Ormerod, que estreia hoje aqui no Brasil.

Fora o gênero e a nacionalidade dos diretores, acabam aí as semelhanças entre as duas obras - o longa de Frears é muito superior, na forma e no conteúdo.

Donnellan e Ormerod estreiam na direção de longas justamente nesse roteiro de Rachel Bonnette, -que adapta o romance homônimo do autor francês Guy de Maupassant - e essa falta de experiência na telona deixa o longa com um breque de mão puxado.

A história, que todo mundo conhece, mostra a ascensão social do ex-soldado Georges Duroy (Pattinson) por meio dos rasantes nas camas de algumas das mais nobres e distintas damas da alta sociedade e do seu trabalho como jornalista, na Paris de 1890.

Imagens: Divulgação - Califórnia Filmes
Robert Pattinson, em cena do longa
A introdução de Duroy no "grand monde" parisiense se dá pelo reencontro com Charles Forestier (Philip Glenister) - seu antigo superior no Exército, numa noite em que ele contava seus últimos centavos num cabaré.

Forestier paga-lhe champanhe e o introduz no mundo do jornalismo - e que fique muito claro que Georges não tem qualquer experiência anterior.

Essa inexperiência é compensada por Madeleine Forestier (Uma Thurman), intelectualizada mulher de seu protetor, iniciando uma carreira de sucesso para Georges, que não percebe muito bem o jogo político por trás da imprensa, que derruba e coloca no poder um ministro atrás do outro.

Sem questionar a vida dos seus mentores e levado pelas vantagens de sua nova posição social, Duroy envolve-se secretamente com uma mulher casada, Clotilde de Marelle (Christina Ricci), e desperta a admiração de várias outras - entre elas, a recatada Virginie Rousset (Kristin Scott Thomas).

Assim, a sedução será o maior trunfo de Duroy, mesmo em momentos em que sua estrela paraque não mais brilhar.

Uma Thurman, em cena do longas
Conduzindo a história de maneira fria e sem ressaltar ar as nuances de um mecanismo social cruel e sutil, o filme fica sem brilho, mesmo com as atrizes desempenhando bem os seus papéis.

Não se pode dizer o mesmo de Robert Pattinson, ator sofrível e que não encontra o tom certo de um personagem ambíguo e lento para entender as regras do jogo em que foi lançado.

Enquanto não chega o novo longa da "saga Crepúsculo", as fanáticas fãs do galã tem aqui a oportunidade de se consolarem da chifrada que Pattinson levou de Kristen Stewart - essa sim, uma atriz maravihosa.

No mais, o longa é um desperdício de talento de boas atrizes, obrigadas a encher a bola de um mau ator chamado Robert Pattinson.

Confira o trailer do filme:

*****
'BEL AMI - O SEDUTOR'
Título Original:
Bel Ami
Diretor:
Declan Donnellan, Nick Ormerod
Elenco:
Robert Pattinson, Uma Thurman, Natalia Tena, Christina Ricci, Colm Meaney, Kristin Scott Thomas, Holliday Grainger, Philip Glenister, Pip Torrens, James Lance, Christopher Fulford
Produção:
Uberto Pasolini
Roteiro:
Rachel Bennette
Fotografia:
Stefano Falivene
Trilha Sonora:
Lakshman Joseph De Saram, Rachel Portman
Duração:
102 min.
Ano:
2011
País:
Reino Unido/ Itália/ França
Gênero:
Drama
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Califórnia Filmes
Estúdio:
Rai Cinema / Redwave Films / 19 Entertainment / Protagonist Pictures
Classificação:
14 anos
Cotação do Klau: