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sábado, 17 de outubro de 2020

`SOB PRESSÃO: PLANTÃO COVID` - CRÍTICA

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 ‘Plantão Covid’ só reitera que ‘Sob Pressão’ é a melhor série brasileira da atualidade
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 SINOPSE: 
O casal de médicos Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) tem de abandonar sua missão de ajuda humanitária aos ribeirinhos da Amazônia para atender o chamado do amigo Dr. Décio (Bruno Garcia), agora comandando um hospital de campanha para pacientes da Covid 19. 

 A partir daí, vemos os dramas de pacientes e até o do Dr. Evandro, que também é infectado e fica entre a vida e a morte. 

 CRÍTICA: 
‘Sob Pressão’ é a melhor série brasileira da atualidade, considerando não só a tv aberta, mas também as plataformas de streaming. 

 Baseada no livro homônimo de Márcio Maranhão, as três temporadas anteriores já vinham construindo uma atmosfera de desespero e resignação dentro do universo da saúde pública carioca, sendo que na última temporada o nível alcançado pela abordagem dos temas, das atuações e do engajamento do espectador foram tão altos, que elevou o índice da audiência do horário na TV Globo. 

 Entretanto, a previsão esse ano era que a série desse uma pausa e saísse do Rio de Janeiro, mas aí veio a pandemia e, em uma acertada decisão, roteiristas, produção e elenco se uniram para um lindo especial de dois episódios em que, mais que nunca, a realidade foi retratada na telona e os profissionais da saúde mais uma vez foram enaltecidos com o respeito que merecem. 

 O roteiro de ‘Plantão Covid’ não perde tempo em explicar nem contextualizar o espectador – não é necessário, todos nós estamos vivendo essa inacreditável distopia nesse exato momento. 

E, assim como nós fomos jogados no meio dessa pandemia de repente, também na ficção o primeiro episódio começa já com a pandemia acontecendo, com os médicos já cansados, confusos, recebendo reforços de novos especialistas (David Júnior), aguardando a chegada dos respiradores e tentando entender como tratar o coronavírus. 

 Desse choque inicial, Dr. Evandro (Júlio Andrade) e Dra. Carolina (Marjorie Estiano) começam a missão tentando resgatar um paciente de um asilo, Sr. Augusto (Marcos Caruso, em mais um show de atuação), que se recusa a ser internado; também uma jovem paciente se recusa a se tratar enquanto não conseguir falar com a mãe por telefone; somado a isso, os dramas pessoais dos médicos e enfermeiros acrescentam ainda mais tensão no cenário caótico e pandêmico, onde a máxima do Dr. Evandro, de que “ninguém morre no meu plantão”, desaparece. 

 O mais impressionante em é o alto grau de sincronia que a produção consegue com todos os aspectos que envolvem a realização desse programa. 

O elenco, como um todo, entregou atuações impecáveis, extremamente vivas e palpáveis, que imediatamente nos leva a ter a certeza de que dessa vez o Emmy Internacional vai vir. 

A condução de Marjorie Estiano na trama, com seu jeitinho meigo e cheio de fé, conseguindo sorrir e dar esperança mesmo nos momentos de maior desespero - a cena da foto para o crachá é, desde já, uma das mais icônicas da história recente da dramaturgia brasileira - nos mostra que a atriz reina absoluta, culminando em uma última cena que arranca lágrimas e arrasa o coração de qualquer um. 

 Com direção artística de Andrucha Waddington, a equipe realizou um verdadeiro milagre para construir um hospital de campanha de verdade num terreno dos Estúdios Globo, tão realista que nem parece ficção. 

E é preciso dar os parabéns a Pedro Waddington também, diretor da série, cuja percepção de drama, suspense e empatia aproximaram o espectador ao caos ficcional. 

O posicionamento de câmera – ora junto ao paciente, ora junto ao médico – transportou nosso olhar para a angústia da cena que se desenrolava, deixando pouco espaço até mesmo para o próprio espectador conseguir respirar. 

O incrível plano-sequência de Marjorie Estiano saindo da tenda em busca dos respiradores e, em seguida, voltando para dentro sem nenhum corte de cena foi desesperador – tanto quanto a entrada do paciente Augusto no hospital, com uma câmera de cima acompanhando toda a movimentação da equipe e, ao mesmo tempo, revelando o ambiente já lotado e desesperançoso do hospital de campanha. 

 Os fãs que já acompanham ‘Sob Pressão’ há três anos, já sabiam que o que estava por vir seria extremamente emocionante, mas, ainda assim, ninguém estava preparado para essa aula de humanidade e profissionalismo do que foi apresentado em Plantão Covid’ – e os elogios vão para o engajamento da equipe tanto na ficção quanto na vida real. 

Mais que nunca, a série mostra o importante papel da arte em retratar a realidade e de trazer esperança às pessoas no momento em que elas mais precisam. 

Espetacular é pouco para adjetivarmos esse brilhante trabalho da dramaturgia brasileira. 

 GALERIA DE IMAGENS:
TRAILER:

FICHA TÉCNICA:

 SOB PRESSÃO: PLANTÃO COVID 
Formato: 
Série 
Gênero:
Drama Médico
 Criador(es):
Renato Fagundes Jorge Furtado 
Baseado em:
Sob Pressão: A Rotina de Guerra de Um Médico Brasileiro, de Márcio Maranhão 
País de origem:
 Brasil 
Idioma original:
Português 
Produção Diretor(es):
Andrucha Waddington Mini Kerti Rebeca Diniz Pedro Waddington Júlio Andrade 
Diretor(es) de criação:
Andrucha Waddington 
Elenco:
 Júlio Andrade, Marjorie Estiano, Stepan Nercessian, Bruno Garcia, Tatsu Carvalho, Drica Moraes, Marcelo Mello Junior, Roberta Rodrigues, David Junior
Empresa(s) produtora(s):
Conspiração Filmes 
Exibição Emissora original:
Rede Globo 
Formato de exibição:
 4K (UHDTV) 
Transmissão original:
 06 e 13 de outubro de 2020 
Episódios:
 02
Duração: 
45 minutos 

COTAÇÃO DO KLAU:


terça-feira, 2 de abril de 2019

'SOB PRESSÃO': CONFIRA O QUE VEREMOS NA TERCEIRA TEMPORADA

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Médicos vivem no limite da tensão na terceira temporada de uma das melhores séries da atualidade
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A rotina caótica e sempre emergencial dos médicos Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) continua na terceira temporada de Sob Pressão, que tem estreia prevista para maio.

Após o fechamento do hospital Luiz Carlos Macedo, o plano do casal é embarcar com a organização de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras para o interior do Brasil.

Só que enquanto isso não acontece, eles fazem um trabalho temporário no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Porém, um dia caótico por causa da greve de caminhoneiros no Rio de Janeiro muda completamente seus destinos.

Na tentativa de contornar os obstáculos causados pela falta de abastecimento durante um atendimento de urgência, Evandro e Carolina buscam ajuda no São Tomé Apóstolo, hospital religioso, onde agora Décio (Bruno Garcia) atua como clínico-geral.

Na unidade, eles colocam em prática a experiência de anos adquirida nas emergências públicas e, diante do salvamento de uma criança, acabam sendo convidados para trabalhar no local.

A proposta é feita pela Irmã Graça (Joana Fomm), Madre Superiora do local, que enxerga no desempenho do casal uma grande oportunidade para reerguer o local, que está com o centro cirúrgico desativado.

Evandro e Carolina aceitam o convite e ele ocupa o cargo de diretor. 

Carolina assume a chefia da emergência da unidade, localizada próxima a uma comunidade liderada pela milícia.

Ao lado do trio de cirurgiões, o São Tomé Apóstolo conta ainda com profissionais remanescentes do Macedão: Charles (Pablo Sanábio), Keiko (Julia Shimura) e Rosa (Josie Antello).

A equipe médica ainda é formada pelo anestesista Gustavo (Marcelo Batista), pela enfermeira Simone (Jana Guinond) e pela recém-chegada infectologista Vera, interpretada por Drica Moraes.

Com direção artística de Andrucha Waddington e direção de Mini Kerti, Rebeca Diniz, Pedro Waddington e Julio Andrade, Sob Pressão é uma coprodução da Globo com a Conspiração Filmes.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

BRUNA LOMBARDI PERDE A POSE, O CABELÃO E O MARIDO, NA COMÉDIA 'ONDE ESTÁ A FELICIDADE?'


Essa Bruna Lombardi me enlouquece, mesmo.

Se não bastasse o rio de lágrimas que verti com O Signo da Cidade (2007), seu último filme - em que atuou e foi responsável pelo roteiro -, agora Bruna quer me matar de rir com seu novo trabalho, que entra em cartaz hoje em todo o Brasil.

Onde Está a Felicidade?, terceiro filme dirigido pelo também -  bom - ator Carlos Alberto Riccelli, é estrelado mais uma vez por sua mulher Bruna - que aqui também repete a função de roteirista com extrema competência

Com um visual de colorido e de cores fortes, que nos lembram sempre o começo da carreira do diretor Pedro Almodóvar, esta coprodução Brasil-Espanha tem atores espanhóis no elenco - como María Pujalde, que na pele de Aura, maquiadora e conselheira da protagonista, levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Paulínia - o filme levou também o prêmio de melhor filme para o júri popular.

E o público realmente sabe das coisas: interpretando Teodora, uma chef de cozinha que comanda um programa televisivo, Bruna Lombardi procura reinventar-se, entrando num território em que nunca entrou, a comédia, onde a boa atriz se mostra corajosa em se expor, já que a comédia é, por si, um gênero de muitos riscos.

E não é que ela se sai muito bem?

Na trama, Teodora entra em crise com o marido, Nando - Bruno Garcia, espetacular -, um comentarista de futebol na TV, porque descobre que ele tem um relacionamento sexual virtual.

Divulgação
Nando - Bruno Garcia - e Teodora - Bruna Lombardi: química perfeita

Depois que seu programa de TV foi cancelado e aconselhada pela maquiadora bocuda, ela decide viajar para fazer a peregrinação de Santiago de Compostela, na Espanha, acompanhada pelo ex-diretor do programa e seu amigo Zeca - Marcello Airoldi, a maior revelação das novelas da Globo nos últimos anos -, e da espanhola Milena - Marta Larralde.

Só que um mulherão desses não tem pinta de peregrina, e Teodora se põe a caminhar longas distâncias de salto alto, carregando uma mala enorme, cheia de roupas e objetos inúteis para a jornada, que logo é interrompida por diversos incidentes.

Numa parada num hotel, Zeca vive uma cena pra lá de constrangedora num banheiro, num mal-entendido de natureza sexual com outro homem; depois, ele e Milena vão se interessar cada vez mais um pelo outro, apimentando o percurso que era só para ser de alimento espiritual.

Divulgação
Teodora, em seu programa de TV, que será cancelado

Nesse meio tempo, acompanhamos a desmontagem da Teodora mulherão - do figurino ao cabelão - sua hesitação sobre seus sentimentos em relação ao marido, e o marido que vai ter que se livrar do assédio de uma fã menor de idade, Clarinha - Hanna Rosenbaum -, que será a causa de outro mal entendido com a mulher.

Enfim, é uma comédia divertidíssima, com malícia e politicamente incorreta, algumas vezes grosseira, esculachada, nunca pesada, onde o elenco de comediantes - Dani Calabresa, Marcelo Adnet e sobretudo Bruno Garcia - levanta uma senhora bola para que Bruna brilhe e se mostre uma comediante competentíssima.

Divulgação
Marcello Airoldi, Marta Larralde e Bruna Lombardi, em cena do filme

E só de ver a Bruna se desconstruindo na telona já vale o ingresso.

Esse Bruna Lombardi me enlouquece, mesmo.

Confira o trailer do filme:

*****
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
Diretor:
Carlos Alberto Riccelli
Elenco:
Bruna Lombardi
Bruno Garcia
Marcello Airoldi
Marta Larralde
María Pujalte
Wandy Doratiotto
Sérgio Guizé
Paulo Federal
Luis Zahera
Pedro Alonso
Marcelo Adnet
Dani Calabresa
Produção:
Geórgia Costa Araújo
Bruna Lombardi
Antón Reixa
Carlos Alberto Riccelli
Roteiro:
Bruna Lombardi
Fotografia:
Marcelo Trotta
Trilha Sonora:
Nani García
Duração:
Divertidos 118 min.
Ano:
2011
País:
Brasil
Espanha
Gênero:
Comédia
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Fox Film
Estúdio:
Pulsar Cinema
Coração da Selva
Filmanova Invest
Classificação:
12 anos
Cotação do Klau:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"O BEM AMADO" VIROU MICROSSÉRIE. SE O FILME JÁ NÃO ERA GRANDE COISA...


"O Bem Amado" (2010), filme do diretor Guel Arraes, virou minissérie, e será exibido em quatro capítulos, de hoje a sexta.

A novidade é que a microssérie terá 26 minutos a mais dos 107 originais, já que vai mostrar cenas extras que foram cortadas na edição.

A ideia de transformar o filme em série surgiu antes mesmo do início das filmagens.
"Poder pensar nos dois formatos ao mesmo tempo quando se está em fase de planejamento e depois ainda no set de filmagem é muito rico", diz Arraes.

Marco Nanini interpreta Odorico Paraguaçu, prefeito da pequena cidade de Sucupira, cuja meta principal é inaugurar o cemitério municipal.
Quando finalmente Odorico consegue finalizar a obra, ninguém morre na cidade.
Em sua incansável trajetória de produzir um defunto, surge Ernesto - Bruno Garcia -, o moribundo primo das irmãs Cajazeiras, interpretadas por Drica Moraes - Jucinéia - , Andréa Beltrão - Dulcinéia -, e Zezé Polessa - Dorotéia.

O elenco tem ainda como destaques José Wilker - como o jagunço Zeca Diabo -, e Matheus Nachtergaele - como Dirceu Borboleta.

O filme - e com certeza a microssérie - não chegou nem perto dos originais: "O Bem Amado" já foi uma novela - a primeira produzida em cores na televisão brasileira - escrita por Dias Gomes e exibida pela Globo em 1973,
inspirada em uma peça de autoria do próprio Dias Gomes.

Intitulada "Odorico, o Bem Amado" foi levada nos palcos brasileiros com relativo sucesso, primeiro com a lenda Procópio Ferreira fazendo o protagonista Odorico, depois com Paulo Gracindo, que repetiu o papel na TV.

A novela foi um enorme sucesso, principalmente graças ao carisma dos protagonistas: Paulo Gracindo fez um Odorico histórico, Lima Duarte deu vida a Zeca Diabo, Emiliano Queiróz fez uma composição primorosa do secretário e pau pra toda obra de Odorico, Dirceu Borboleta, e as irmãs Cajazeiras - interpretadas por Ida Gomes, Dorinha Durval e Dirce Migliaccio - faziam o mix de humor e sexo com maestria.

O Globo
Paulo Gracindo como Odorico, rodeado pelas atrizes: Dorinha Durval, Ida Gomes e Dirce Migliaccio (da esqueda para a direita) -
em imagem promocional da novela

Em 1980, "O Bem Amado" virou série, mantendo o mesmo elenco principal; foi outro estrondoso sucesso.

O mal dos remakes é exatamente esse que "O Bem Amado" também sofreu: como os originais - novela e série - foram muito bons, o público esperava mais do filme de Guel Arraes, pelo texto, pelo diretor e pelo elenco escalado.

Infelizmente, não foi o que aconteceu: o filme foi só mais um a ocupar espaço nos cinemas no ano passado, e a minissérie deve servir para isso mesmo, só ocupar quatro dias de espaço na grade de programação da Globo.

Divulgação / Globo Filmes
Marco Nanini como Odorico, beija a mão de Drica Moraes como Jucinéia, sob os olhares de Zezé Polessa - Dorotéia - e Andréa Beltrão - Dulcinéia

E ainda vai ter 26 minutos a mais!

"O BEM AMADO"
O que é: minissérie em 4 capítulos, editada a partir de filme homônimo
Direção: Guel Arraes
Elenco:
Marco Nanini
José Wilker
Matheus Nachtergaele
Drica Moraes
Andréa Beltrão
Zezé Polessa
Bruno Garcia
Quando: de hoje (18) a sexta (21)
Onde: Globo, 23:30h
COTAÇÃO DO KLAU:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A SEMANA NO CINEMA



Bruna Lombardi vai procurar a felicidade na Espanha

Bruna Lombardi, 57, é realmente uma pessoa cheia de humor e espiritualidade. Nada mais natural, então, do que fazer de seu próximo filme uma comédia pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.

"Onde Está a Felicidade?" é o terceiro longa-metragem feito em parceria com o marido, Carlos Alberto Riccelli, 63: ele dirige o roteiro assinado por ela, que também faz a protagonista, uma chef especialista em receitas afrodisíacas.

Em crise após perder o emprego e terminar o casamento com Nando (Bruno Garcia), a personagem de Bruna decide fazer uma peregrinação. "É uma pessoa com uma agitação interna enorme, meio drama queen", diz ela. "Ela me exaure, volto para casa drenada."

Foto: Priscila Prade/Divulgação
Bruna Lombardi (dir.) em cena de "Onde Está a Felicidade?"

O filme, feito em parceria com uma produtora espanhola, está sendo rodado nos estúdios de Paulínia (SP). Depois, segue para o Piauí e cidades da Espanha. As cores fortes do figurino e da fotografia, além do tom impulsivo da personagem, fazem logo lembrar uma história de Pedro Almodóvar.

"Realmente as mulheres estão perto de um ataque de nervos constantemente. Você não precisa citar nenhum filme para falar disso", explica Bruna.

Bruna e Riccelli viajaram diversas vezes para a Espanha e fizeram de carro o caminho de Santiago, procurando locações e observando peregrinos. Apesar do clima espiritual, Riccelli afirma que não faltará humor.

"Tem a comédia do caminho, que obviamente para quem está fazendo não é engraçado", diz o diretor. "O humor tem que ser uma coisa inconsciente para quem está passando por aquelas experiências."

A ideia para fazer uma comédia surgiu quando o casal viajava o mundo com o drama urbano "Signo da Cidade" (2007). Bruna percebeu que, independentemente da nacionalidade, todos choravam em algum momento. "'Signo' vai para um lugar de comoção, mexe com solidariedade", diz Bruna. "Isso me fez pensar: 'Putz, agora preciso equilibrar essa coisa no mundo e fazer as pessoas darem uma risada'. Daí surgiram os primeiros acordes da comédia."

O primeiro trabalho da dupla foi a comédia dramática "Stress, Orgasms, and Salvation" (2005), lançada apenas nos EUA. Eles pretendem trazê-la ao Brasil após a estreia de "Onde Está a Felicidade?", prevista para 2011.

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Fundador da "Playboy" dá a grana que faltava, e encerra campanha para salvar letreiro de Hollywood

Getty Images
O fundador da revista "Playboy" Hugh Hefner (13/10/2009)

Uma doação de Hugh Hefner, fundador da Playboy, encerrou finalmente a campanha para arrecadar os US$ 12,5 milhões necessários para salvar o letreiro de Hollywood da especulação imobiliária, anunciou a organização The Truste for Public Land (TPL).
Hefner doou US$ 900 mil para a aquisição de 55 hectares em uma zona conhecida como Cahuenga Peak, onde um grupo investidor de Chicago pretendia construir mansões.

Os donos do terreno aceitaram desistir de seus planos e vender a propriedade à TPL, em troca de US$ 12,5 milhões que os compradores tinham que conseguir antes do dia 15 de abril, prazo ampliado para o último dia do mês.

"Hoje temos o final (feliz) de Hollywood que desejamos e a partir de agora Cahuenga Peak estará protegido para sempre e será acrescentado ao Griffith Park", afirmou Will Rogers, presidente da TPL, entidade conservacionista que doará o terreno à cidade de Los Angeles ,para que se transforme em área pública.

Hefner foi o último de uma longa lista de doadores que participaram da ação para proteger o histórico letreiro de Hollywood e seu entorno, entre eles Steven Spielberg, Tom Hanks, Arnold Schwarzenegger e outros astros do cinema.

"Meus sonhos de infância e fantasias vinham dos filmes e as imagens criadas em Hollywood tiveram uma grande influência em minha vida e na Playboy. O letreiro de Hollywood é a 'Torre Eiffel' da cidade e estou feliz de ajudar a preservar um símbolo cultural tão importante", disse Hefner.

O terreno pertencia a uma empresa financeira de Chicago, e foi adquirido em 2002 por US$ 1,7 milhão pelo fundo que administra o patrimônio deixado pelo magnata Howard Hughes - interpretado nas telonas por Leonardo DiCaprio no filme "O Aviador" (2004), de Martin Scorsese - que comprou a propriedade em 1940 e planejava construir ali uma mansão para quem ele esperava que fosse sua futura esposa, a atriz Ginger Rogers.

Mais um símbolo do cinema que ficará resguardado à posteridade, enfim.

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Woody Allen confirma que rodará "Midnight in Paris" com Carla Bruni

Fotomontagem by Blog de Klau

O diretor e Carla Bruni

Woody Allen anunciou que filmará nos próximos meses na capital francesa a comédia romântica "Midnight in Paris", com Owen Wilson e a primeira-dama da França, Carla Bruni.

Além de Wilson e Carla Bruni, atuarão Marion Cotillard, Rachel McAdams, Kathy Bates, Michael Sheen, Nina Arianda, Tom Hiddleston, Corey Stoll, Mimi Kennedy e Kurt Fuller.

Allen, 74 anos, seguirá no filme os passos de uma família que viaja a Paris a negócios. A história inclui um casal, cuja vida se transforma durante a viagem.

O filme celebra o amor de um jovem por Paris e explora simultaneamente a ilusão que as pessoas têm de que uma vida diferente seria melhor.

Produzido por Letty Aronson, Steve Tenenbaum e Jaume Roures, o filme é parte de um acordo para financiar três filmes entre a Gravier, empresa de Allen, e a espanhola Mediapro, que co-produziu "Vicky Cristina Barcelona".

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ATÉ SEXTA!