Produção derivada do universo de Star Wars retornará em outubro
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A segunda temporada do aclamado spin-off de Star Wars da Disney +, The Mandalorian, terá Rosario Dawson (Demolidor) como a versão live-action da personagem de Rebels e Clone Wars: Ahsoka Tano.
A informação é do Slash Film.
A aprendiz de Jedi fez sua primeira aparição em Star Wars no filme Star Wars: The Clone Wars, de 2008, seguida da série de TV de sucesso, que atualmente está no Disney +.
A personagem aparece ao lado de Rosario Dawson, na arte do TV Line acima.
Ela apareceu também na série Rebels, além de videogames e quadrinhos.
Originalmente a padawan (aprendiz) de Anakin Skywalker não foi bem recebida pelos fãs da franquia, mas sua personagem cresceu ao longo dos anos e rapidamente se tornou um dos personagens mais conceituados de toda a franquia.
A trama do projeto seguiu um caminho inédito na franquia ao ter um foco na raça de caçadores de recompensa.
O personagem principal da história é interpretado por Pedro Pascal, o Oberyn de Game of Thrones.
O elenco também conta com Gina Carano (Velozes E Furiosos 6) e Giancarlo Esposito (Breaking Bad).
A produção derivada do universo de Star Wars retornará para o novo ano no Disney+ em outubro.
Nos cinemas, o último filme da saga lançado foi Star Wars: A Ascensão Skywalker, que encerrou a trajetória da família Skywalker nas telonas.
Agora, a franquia deve ter uma pausa de alguns anos antes de um novo projeto cinematográfico.
A DC Entertainment divulgou o primeiro trailer do novo filme animado do DC Universe, Wonder Woman: Bloodlines
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A produção vai recontar a história de Diana, desde sua infância entre as amazonas até suas batalhas como Mulher-Maravilha.
A prévia já nos mostra que veremos muitos vilões clássicos:
A trama do filme vai acompanhar a heroína tentando ajudar uma jovem que se envolveu com uma mortal organização de bandidos chamada Villainy,Inc.
Entre seus membros, estão alguns dos principais inimigos de Diana, como Mulher Leopardo, Doutora Veneno e Giganta.
A SINOPSE:
"Em Wonder Woman: Bloodlines, a princesa amazona Diana de Themyscira escolhe salvar o piloto de caça Steve Trevor e devolvê-lo à sua casa na América - colocando em movimento um dos capítulos mais cativantes da Mulher-Maravilha. Cumprindo o papel de embaixadora e protetora, Diana logo ganha o nome Mulher-Maravilha do povo gracioso da Terra.
Igualmente forte em corpo, coração e vontade, ela faz de sua missão ajudar uma jovem problemática envolvida com uma organização mortal conhecida como Villainy, Inc., cujos membros criminosos têm o objetivo de invadir Themyscira, a casa paradisíaca de Diana. Prepare-se para uma jornada emocionante repleta de batalhas brutais, mitologia misteriosa e maravilha sem fim!"
Rosario Dawson (Demolidor) é a voz da amazona - pela sexta vez!
A direção é de Sam Liu (Reign of the Supermen) e Justin Copeland (Batman: Hush), com roteiro de Mairghread Scott (Justice League Action, Guardians of the Galaxy animated series).
Wonder Woman: Bloodlines ganhará sua versão digital em breve.
O Combo Ultra HD 4K e e Blu-ray deve ser lançado até o final do ano.
Personagem foi o elo de ligação entre as várias séries da parceria Marvel/Netflix
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Vivida pela atriz Rosario Dawson, a enfermeira Claire Temple tem sido o elo de ligação entre os Defensores, já que apareceu em praticamente todas as séries da parceria entre Marvel/Netflix.
Claire Temple apareceu pela primeira vez na primeira temporada de 'Demolidor' e de lá pra cá, a enfermeira ganhou espaço.
Atualmente, a personagem se prepara para retornar na segunda temporada de 'Luke Cake', mas o que parece, ela pode não continuar aparecendo depois disso.
Em recente entrevista, Dawson comentou sobre o fato de não saber se irá aparecer nas futuras séries da Marvel, e como ter de viajar para as filmagens tem dificultado sua vida pessoal.
“Eu não sei se seu voltarei depois disso, para ser honesta, mas foram alguns anos incríveis. Eu estive em diversas séries. Quero dizer, eu não sei, se talvez eles fizerem uma terceira temporada de Luke Cage, ou talvez se eles encontrarem uma maneira de me colocar em Justiceiro – então eu poderei dizer que apareci em todas as séries. Mas a situação é que, minha filha está no colégio, então eu meio que não quero ter que viajar milhares de quilômetros para trabalhar", explicou a atriz, que mora em Los Angeles e tem de viajar até Nova York, onde as séries da parceria são filmadas.
Rosario Dawson e Mike Colter, em cena de Luke Cage - Netflix
Ao que parece, a personagem ainda terá como ser explorada depois do final da segunda temporada de 'Luke Cage', resta sabermos se isso será feito ou não.
A minissérie em oito episódios reúne Matt Murdock (Charlie Cox), o Demolidor; Jessica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Danny Rand (Finn Jones), o Punho de Ferro, e conta a história dos 'heróis imperfeitos de Hell's Kitchen'.
CRÍTICA:
No seu primeiro grande crossover, a Netflix tinha a missão de juntar a história de quatro personagens diferentes, fazer com que eles funcionassem juntos e mais - o resultado ser maior e mais impactante que as séries solo.
Se nem tudo foi alcançado, ao menos boa parte foi conseguida na minissérie 'Os defensores', disponível no serviço de streaming deste ontem (18).
Vermos os heróis urbanos da Marvel juntos é muito bom, mesmo revelando os já conhecidos problemas de outros produtos da parceria com a Netflix, principalmente diálogos e cenas de ação pouco inspirados.
A forma como a minissérie une todos os personagens principais enaltece o bom trabalho de universo compartilhado feito nas outras séries - tudo que aconteceu em 'Jessica Jones', 'Demolidor', 'Luke Cage' e 'Punho de Ferro' tem consequência na na trama .
Os quatro defensores juntos - Netflix
Ao longo dos oito episódios, o roteiro consegue resgatar momentos cruciais dos outros seriados, para dar ainda mais contexto à ameaça principal: o Tentáculo.
Assim, o texto funciona bem, buscando soluções plausíveis e reviravoltas interessantes - tanto da parte dos heróis quanto dos vilões.
Há peso nos dilemas de ambos os lados, o que faz o antagonismo de Alexandra (Sigourney Weaver, espetacular) parecer verdadeiro.
Do lado dos heróis, a química existe, mesmo que os diálogos entre os quatro sejam quase sempre previsíveis.
Como já esperado, as boas atuações de Charlie Cox (Demolidor) e Kristen Ritter (Jessica Jones) se destacam e a dupla se torna a melhor coisa do grupo - o primeiro como o defensor mais perdido e perturbado e a segunda, como a heroína relutante e sarcástica.
Já Luke Cage (Mike Colter) e Danny Colt (Finn Jones) atuam grande parte do tempo juntos e mostram que há algum potencial para uma série dos 'Heróis de Aluguel', quadrinho famoso dos dois personagens.
Apesar da mudança repentina de personalidade (de herói perdido e dramático para herói bem humorado e brincalhão), o Punho de Ferro funciona muito melhor aqui do que na série solo - ao que parece, finalmente o diretor tirou alguma coisa boa de Finn Jones, o mais fraco ator dos quatro protagonistas.
Muito disso se deve à importância que Defensores dá a Danny, já que ele é o elo principal com o Tentáculo.
Em nenhum momento a real força do Punho é mostrada, mas ele se encaixa bem no quebra-cabeça que tem Elektra (Elodie Yung)como peça mais importante.
Elektra e Alexandra em cena
A vilã carrega na ação em sua nova roupa e traz consigo a violência que é esperada de uma personagem tão bruta.
Por outro lado, ela é mais uma a se prejudicar pelas cenas de ação mal coreografadas - assim como em 'Punho', 'Luke' e 'Jessica'.
Aqui, a situação não é a tristeza absoluta como vimos em 'Punho de Ferro', mas não melhora tanto.
O exagero nos movimentos e o pouco impacto que os golpes têm tornam cada luta uma dança cheia de acrobacias sem peso.
O visual da série tenta ambientar e transformar Nova York no quinto defensor, sem muito êxito.
A fotografia usa cores diferentes para cada um dos heróis, mas esquece de explorar a cidade além das calçadas de Manhattan.
Diferente de 'Luke Cage' que, apesar dos pesares, caracterizou o Harlem e tem uma personalidade única, a minissérie não é muito diferente de qualquer outra série que se passa na Big Apple.
As transições com cortes rápidos do metrô também pouco ajudam, dando um ar de novela a algo que deveria ter uma narrativa mais natural e ágil, já que se passa num período pouco maior do que dez dias.
Tecnicamente, a minissérie não se destaca como 'Demolidor' ou 'Luke Cage', mas tem a seu favor uma boa linha de argumento para a união dos heróis, coadjuvantes e antagonistas.
Todos os personagens apresentados até aqui no universo Marvel/Netflix aparecem na série sem parecerem gratuitos - pelo contrário, todos eles adicionam bons momentos e saem da história com mais bagagem para as novas temporadas solo.
O que joga contra aqui é a qualidade dos diálogos, que sempre luta para não parecer didático ou burocrático demais - especialmente as cenas do núcleo de Punho de Ferro e Luke Cage.
Já Demolidor e Jessica Jones se beneficiam pela atuação de Cox e Ritter, mas não conseguem elevar tanto o nível assim.
As melhores cenas são mesmo as que tem os quatro juntos conversando, de preferência, sem lutar.
Confira uma apresentação em 360o do grupo:
E mesmo que não faça sentido eles se questionarem da presença de magia e sobrenatural em um mundo que já conhece os Vingadores, os bate-papos do quarteto rendem vários bons momentos.
Assim, a minissérie é um conjunto dos acertos e erros da parceria Netflix/Marvel.
O nível de grandeza das ameaças corresponde à realidade trazida pelos outros seriados e os quatro juntos funcionam bem - e em alguns casos até melhoram um personagem como Punho de Ferro, por exemplo.
A história segue um bom conceito de união, traz bons vilões e uma trama concisa, mas escorrega nos diálogos e nas cenas de ação.
A iniciativa de unir todos esses personagens deu certo e se ela servir como uma espécie de recomeço para uma nova fase destes heróis - levando em conta alguns defeitos primários cometidos nas histórias solo - melhor.
Assim, o futuro dos Defensores, unidos ou separados, pode ser ainda melhor.
A parceria Marvel/Netflix continua - vamos ver se a qualidade da primeira temporada de 'Demolidor' será finalmente o objetivo a ser alcançado por todas elas.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'OS DEFENSORES'
Título Original:
MARVEL'S THE DEFENDERS
Criado por:
Douglas Petrie, Marco Ramirez
Produtor Executivo/Sowrunner:
Douglas Petrie
Elenco Principal:
Charlie Cox, Krysten Ritter, Mike Colter, Fin Jones, Sigourney Weaver, Rosario Dawson, Elodie Yung
Será a primeira vez que sua personagem, a enfermeira Claire Temple, não aparecerá numa série da parceria Marvel/Netflix
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Personagem interpretada por Rosario Dawson, Claire Temple foi introduzida na primeira temporada de 'Demolidor', a primeira série da parceria entre a Marvel e a Netflix.
De lá pra cá, sua personagem é uma ponte importante entre as outras séries da parceria e apareceu em todas até agora: 'Jessica Jones', 'Punho de Ferro' e 'Luke Cage', sempre servindo como um elemento que lembra o espectador do panorama maior daquelas séries.
A personagem, uma enfermeira que ajuda os personagens em situações desesperadoras, tem uma grande aceitação por parte dos fãs.
Sem falarmos de suas habilidades de luta, que já eram formidáveis e tonaram-se praticamente ninjas em 'Punho de Ferro', após Claire treinar com Colleen Wing.
Após aprender a lutar e se defender dos ninjas do clã da Mão, muitos fãs se perguntaram por que a personagem não chamou o Demolidor para ajudá-la, já que o personagem está a uma curta viagem de metrô de distância.
Rosario Dawson como Claire Temple, em foto promocional da segunda temporada de 'Demolidor' - Netflix
Essa foi uma das perguntas feitas pelo Collider para Rosario Dawson em uma entrevista e a atriz respondeu:
“A gente sempre faz essa alusão de que eu tenho um amigo, mas que ele tem o direito de matar tempo. Ele estava trabalhando nos Defensores, e está prestes a começar Demolidor novamente. No fim do dia, é bem difícil reunir todos esses elencos. Para os Defensores, foi difícil reunir todo mundo. Pessoas são ocupadas! Tem muitas vezes que eu gostaria que isso acontecesse. Eu realmente quero fazer uma aparição em O Justiceiro, mas não é sempre assim que funciona.”
O argumento da atriz que não da pra sempre ter os personagens de uma série fazendo aparições em outras devido a suas agendas é aceitável, sem falar que cada série merece ser seu próprio universo.
No entanto, se o comentário da atriz sobre a aparição de Claire Temple em 'O Justiceiro' for verdadeiro, será a primeira série da Marvel/Netflix na qual a personagem não aparecerá.
A próxima série da Netflix em parceria com a Marvel será 'Os Defensores' e Claire Temple vai aparecer nela.
O milionário Danny Rand (Finn Jones) retorna a Nova York, após ter sumido por 15 anos, para combater a corrupção com uma proficiência em kung-fu e a habilidade de invocar o poder do Punho de Ferro.
CRÍTICA:
Após a parceria entre Marvel e Netflix nos proporcionar as ótimas séries 'Demolidor', 'Jessica Jones' e 'Luke Cage', os fãs aguardaram com ansiedade a estreia de 'Punho de Ferro', que foi disponibilizada no serviço de streaming na madrugada de hoje.
Mas a decepção foi geral, já que a nova série, que mostra a última trama solo de um super-herói urbano da Marvel antes que todos os quatro se reúnam na minissérie "Os Defensores', não consegue nem chegar perto de seus predecessores.
Não que as outras séries da parceria não tenham problemas, mas suas virtudes ainda superam de longe os pontos negativos.
E, infelizmente, isso não acontece com 'Punho de Ferro'.
Finn Jones, em cena da nova série como o protagonista Danny Rand - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Netflix
A série se mostra uma grande decepção com graves problemas narrativos já nos primeiros seis episódios - que acabei de ver.
Falta carisma ao protagonista, falta o realismo das outras séries da Marvel e faltam antagonistas que prendam a atenção - eles são fracos - e enfim, faltam subtramas, todas irrelevantes.
Na trama, Danny Rand (Finn Jones, o Loras de 'Game of Thrones') é o herdeiro de um império empresarial, que parte numa longa viagem de auto conhecimento pelo Oriente, onde aprende a dominar os seus poderes.
Quando, após 15 anos, ele retorna a Nova York para reivindicar sua identidade, os atuais donos da empresa, Ward (Tom Pelphrey) e Joy (Jessica Stroup) Meachum, não estão interessados em aceitar que o desconhecido, com visual hipster, assuma como sócio majoritário da empresa que vale bilhões de dólares.
Os seis primeiros episódios basicamente giram em torno dessa questão e de forma mais sutil, na luta contra O Tentáculo, misterioso grupo de ninjas infiltrado na empresa de Rand e responsável por quase por a perder o final da segunda temporada de'Demolidor'.
Tudo é uma chatice só.
O pior é que Danny passou 15 anos em treinamento para se tornar o Punho de Ferro, que segundo as lendas, seria o único capaz de destruir o Tentáculo!
Finn Jones entorna o caldo ao não achar o ponto de interpretação do protagonista.
Danny é um protagonista irritante, com jeito de perdido e sem a atitude zen que se espera de alguém que passou 15 anos num monastério místico e sua crise de identidade e passagem por um manicômio são absurdamente genéricas.
O Tentáculo é o ápice da "organização secreta oriental que emprega ninjas" e nunca faz nada de relevante - a chefona do grupo, Madame Gao (Wai Ching Ho), é a mesma que apareceu em 'Demolidor'.
Os empresários e executivos da Rand Enterprises, inclusive Joy e Ward, são muito mal interpretados e parecem tão perdidos na vida quanto Danny.
Ward (Tom Pelphrey) e Joy (Jessica Stroup) Meachum: tão ruins quanto o protagonista
Até as amizades que o herói faz na cidade soam forçadas.
Felizmente, a série tem a enfermeira Claire Temple (Rosario Dawson).
Presente nas outras três séries da parceria, a carismática personagem dá um respiro para a trama.
Mas só terá essa percepção quem acompanhou as outras três produções, pois a nova série faz várias referências a fatos ocorridos no universo Marvel da Netflix e Claire deverá ser a conexão dos quatro heróis na minissérie 'Os Defensores', programada para o próximo semestre.
Felizmente, a série conta com a participação de Rosario Dawson como Claire Temple
'Punho de Ferro' traz outra personagem que fez aparições em 'Jessica Jones' e 'Demolidor': a advogada Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss, de 'Matrix') - Danny conhece Jeri desde pequeno, já que a advogada conseguiu seu primeiro emprego na empresa do pai dele.
Visualmente, a série também fica muito aquém em relação às antecessoras.
Os cenários empresariais são terríveis, faltam cenas nas ruas da cidade de Nova York como as outras tem, os flats milionários não têm personalidade e até mesmo as lutas são muito mal coreografadas, sempre com movimentos genéricos de Kung Fu e pouca intensidade.
A série até tenta recriar a incrível luta no corredor mostrada na primeira temporada de 'Demolidor' (quem viu lembra da cena, até agora, de tão boa), mas 'Punho de Ferro' falha miseravelmente até nisso.
Série tem cenas de luta vergonhosas
Outra coisa que irrita muito o espectador é a repetição, até cansar, do flashback do acidente de avião que matou a família de Danny.
É como se todas as outras cenas que poderiam aprofundar o personagem não tivessem sido rodadas e assim, a edição final precisou aproveitar a mesma.
Se nas outras três séries o espectador tinha um prólogo sobre os personagens que o fazia entender muita coisa que se via no presente, aqui, o passado de Danny no monastério permanece um mistério, o que torna sua habilidade meio sem explicação ou contexto - dada a personalidade e falta de presença física do personagem, essa informação faz muita falta.
Claro que vi apenas os seis episódios e a série pode melhorar muito nos sete restantes, mas se o início, sempre usado para prender a atenção do espectador é assim, terrível, será difícil se importar com qualquer um dos personagens ou entender realmente as motivações de antagonistas e mocinhos.
Com séries como 'Legion', 'Luke Cage' e até 'Agents of S.H.I.E.L.D.' (que melhorou muito!) mostrando como é possível adaptar quadrinhos para a TV, 'Punho de Ferro' fica devendo.
Assim, única motivação que me resta para ver todos os capítulos é saber qual será o gancho para 'Os Defensores' e olhe lá.
Os 13 episódios de 'Punho de Ferro' também receberam avaliações negativas da mídia norte-americana, que chamou a série de "tediosa" e "decepcionante".
Nenhuma outra série de herói da parceria Netflix/Marvel estreou com um sinal vermelho desse tamanho.
O site Metacritic, que compila as análises dos principais veículos de entretenimento dos Estados Unidos, deu para 'Punho de Ferro' nota 35 numa escala de 0 a 100.
A atração mais bem avaliada da parceria Marvel/Netflix foi 'Jessica Jones' (2015), com 81.
'Luke Cage' (2016) ganhou a nota 79, e a primeira temporada de 'Demolidor' (2015) ficou com 75.
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
'PUNHO DE FERRO'
Título Original:
Marvel's Iron Fist
Formato:
Websérie em 13 episódios
Duração:
60 minutos
Gênero:
Ação, Drama, Fantasia
Baseado em:
Punho de Ferro, HQ da Marvel Comics criada por Roy Thomas e Gil Kane
Desenvolvedor(es):
Scott Buck
País de origem:
Estados Unidos
Idioma original:
Inglês
Produtor(es) executivo(s):
Alan Fine
Stan Lee
Jeph Loeb
Joe Quesada
Scott Buck
Cinematografia:
Manuel Billeter
Elenco:
Finn Jones, Jessica Henwick, David Wenham, Jessica Stroup, Tom Pelphrey, Rosario Dawson
Extremamente egocêntrico, Batman (Will Arnett) leva uma vida solitária como o herói de Gotham City, até que descobre que acidentalmente adotou um garoto órfão - ninguém menos que o Robin (Michael Cera).
Ele curte bastante o posto de celebridade e o fato de sempre ser chamado pela polícia quando surge algum problema - que ele, inevitavelmente, resolve.
Quando o comissário Gordon se aposenta, quem assume em seu lugar é sua filha Barbara Gordon (Rosario Dawson), a Batgirl, que deseja implementar alguns métodos de eficiência de forma que a polícia não seja tão dependente do Batman.
O herói, é claro, não gosta da ideia, por mais que sinta uma forte atração por Barbara.
Paralelamente, o Coringa (Zach Galifianakis) elabora um plano contra o Homem-Morcego motivado pelo fato de que ele não o reconhece como seu maior arquinimigo.
CRÍTICA:
'Uma Aventura Lego' foi a grande surpresa de 2014, com uma animação divertida e surpreendente - e um dos destaques foi o Batman, em ótima participação especial.
O amor pelo personagem foi tanto que ele ganhou um filme solo, 'Lego Batman: O Filme', está em exibição em 593 salas em todo o Brasil .
Temos aqui uma produção leve, cheia de ação, com muito bom humor e homenagens a diversos momentos da DC Comics, reforçando o legado da empresa e do herói.
Logo na abertura, Batman enfrenta praticamente todos os vilões dos quadrinhos, inclusive alguns novos nomes criados para fazer graça na animação.
Um Batman egocêntrico é o protagonista da animação - Fotos dessa Postagem/Divulgação/Warner Bros.
É uma das melhores cenas de luta envolvendo o morcegão nos cinemas e o fato de ser em formato de Lego nem importa muito e fará a alegria dos fãs mais bem-humorados da DC.
A trama mostra um Batman solitário e egocêntrico, incapaz de deixar seu alter ego de lado e, mesmo nos momentos de folga, faz pouco além de ver comédias românticas e andar sozinho pela mansão Wayne.
Sem objetivo na vida após prender todos os vilões de Gotham, Bruce parece perder ainda mais a noção da realidade e, embora tudo isso seja mostrado com muito humor, é uma das versões mais interessantes do herói nos cinemas.
Mas é claro que tudo vai melhorar para ele - afinal o Coringa não desistiria assim tão fácil.
O Robin é hilário
A trama é simples e inteligente.
O melhor é que está repleta de elementos clássicos da DC Comics, como a Zona Fantasma, a Fortaleza da Solidão, Super Amigos, a relação de Batman e Coringa, o asilo Arkham e as presenças do Robin e da Batgirl.
O longa ainda brinca muito bem com outras franquias da Warner Bros., mas falar mais sobre isso seria dar spoilers demais.
Basta saber que até os momentos mais insanos fazem sentido dentro do conceito do filme e ajudam a deixar a animação ainda mais divertida.
Embora as cenas de ação e o desenvolvimento dos personagens (surpreendentemente) sejam destaques do filme, o melhor mesmo é o humor constante e variado.
Das cenas bobas e infantis, até momentos mais inteligentes e referências nem sempre óbvias, o longa é uma metralhadora de piadas e é difícil ficar muito tempo sem sorrir.
Visualmente, o longa é capaz de capturar o lado sombrio de Gotham City e misturar essa atmosfera de forma fluida com o lado vibrante das peças de Lego.
Novamente, a forma como as pecinhas são usadas é muito interessante e o filme é capaz de manter a ideia de que se trata de uma criança brincando com aquele universo.
O Coringa não se confirma em não ser o principal arqui-inimigo do Morcego
Mesmo com tantos pontos positivos, o longa tem falhas.
Algumas cenas de ação são frenéticas demais = a ponto de se tornarem confusas - e algumas piadas ficam deslocadas.
Enfim, pode ser um pouco demais esperar que todos os momentos de comédia funcionem com todos os públicos ao longo de toda a obra.
Temos aqui mais uma grande animação da franquia Lego e também um ótimo filme sobre o Homem-Morcego, muito além de uma paródia ou homenagem, mas sim algo digno de figurar com destaque na filmografia do herói.
Visual é estonteante
É ótima a forma como o longa é capaz de fazer sentido com ambos os mundos ao qual pertence e, por isso, essa produção é tudo que você podia esperar.
Vai agradar aos pequenos e aos adultos igualmente.
(Crítica: Daniel Reininger - editor chefe do site Cineclick)
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
LEGO BATMAN: O FILME
Título Original:
THE LEGO BATMAN MOVIE
Gênero:
Animação
Direção:
Chris McKay
Roteiro:
Seth Grahame-Smith
Vozes originais de:
Ralph Fiennes, Rosario Dawson, Will Arnett, Zach Galifianakis
Dublados por:
Duda Ribeiro, Marcio Simões, Guilene Conte, Andreas Avancini, Julio Chaves