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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

'AMOR EM SAMPA': BRUNA LOMBARDI E CARLOS ALBERTO RICELLI JÁ FIZERAM FILMES MELHORES


SINOPSE:

Cosmo (Carlos Alberto Riccelli) é um taxista que ama rodar por São Paulo.

Um dia, ao encontrar Mauro (Rodrigo Lombardi) em um bar, recebe uma proposta inusitada: gravar depoimentos de passageiros em seu táxi, nos quais as pessoas falariam sobre o que gostam em São Paulo.

A ideia faz parte de uma campanha publicitária idealizada por Mauro, que pretende levantar a auto-estima do paulistano em relação à cidade.

Paralelamente, a aspirante a atriz Carol (Bianca Müller) e sua amiga Mabel (Letícia Colin) chegam atrasadas a um teste para uma peça teatral.

Lá conhecem Matheus (Kim Riccelli), um diretor mulherengo que logo se interessa por ambas.

Há ainda a empresária Anis (Bruna Lombardi), que trava um duelo de poder com o ambicioso Lucas (Eduardo Moscovis), e também o casal formado por Raduan (Tiago Abravanel) e Ravid (Marcello Airoldi), que pretende em breve oficializar a união.

Cinco histórias de amor entrelaçadas em uma rede amorosa na cidade de São Paulo, percorrendo pela intimidade das relações, por corações ansiosos por um novo amor e desejos conectados na busca da concretização de todos os sonhos.

CRÍTICA:

Novo projeto para as telonas da intrépida família composta por Bruna Lombardi, seu marido Carlos Alberto Ricelli e o filho de ambos, Kim, 'Amor em Sampa'em exibição em 65 salas em todo o Brasil, logo diz a que veio: homenagear as belezas e  desnudar as mazelas da cidade de São Paulo.

Na cena inicial, vemos o diretor e protagonista Cosmo (Carlos Alberto Riccellino volante de um táxi, cantando - sim, cantando - as maravilhas e os problemas da cidade.

A cena surpreende positivamente, pois há um clima descontraído na música, na edição e até mesmo no excesso de críticas a São Paulo.

Amor em Sampa : Foto
Mauro (Rodrigo Lombardi) e Cosmo (Carlos Alberto Ricelli), em cena do longa - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Elo Company
Infelizmente, dura pouco.

O gênero musical, pouco explorado pelo cinema brasileiro atual, logo decepciona, graças à uma sucessão de equívocos - a começar pelas canções seguintes, cujas letras são pobres - principalmente no dueto entre Bruna Lombardi e Eduardo Moscovis, um cantando pior que o outro.

Aliás, por que cantam, se não são bons o suficiente pra isso?

Amor em Sampa : Foto
Bruna Lombardi e Eduardo Moscovis, em cena do longa
Por mais que o elenco conte com atores com experiência em musicais - como Letícia Colin eTiago Abravanel - todos são muito mal aproveitados.

Letícia  aparece como coadjuvante em um número que lembra 'Chicago' e Tiago é a estrela de um número que lembra os musicais dos anos 1950, pelo exagero envolvendo o anúncio do casamento do seu personagem, um  gay afetadíssimo.

Cansativo, o longa tem uma sucessão de propagandas, seja através dos merchans espalhados pelo filme ou pela opção esconder os conhecidos problemas de São Paulo, como a campanha publicitária apresentada pelo personagem de Rodrigo Lombardi, baseada na relação da cidade com a água.

Amor em Sampa : Foto
Tiago Abravanel e Marcelo Airoldi, em cena do longa
Por mais que o problema de racionamento enfrentado por São Paulo seja pontual, o filme prega o aproveitamento do rio Tietê sem jamais citar a poluição nele existente - há até tobogãs para que as pessoas se divirtam.

Bruna Lombardi escreveu aqui o seu pior roteiro, onde optou pela fórmula do 'filme-coral', com vários núcleos representando clichês do paulistano comum, em esquetes sempre mal desenvolvidas.

Com diálogos pobres e piadas muitas vezes preconceituosas, o filme traz vários romances insossos entremeados a cenas de pontos turísticos de São Paulo - mais uma vez na tentativa de apresentar um painel da diversidade existente na cidade.

Entretanto, é a panfletária mensagem (de fundo político) gravada por um dos passageiros de Cosmo - que prega que "tem sempre trabalho em São Paulo, quem quer acha" - que acaba derrubando a trama de vez.

Situado em um mundo de ilusões difícil de mergulhar, ao tentar exaltar a cidade o longa desce a ladeira.

O tom descontraído do início até ensaia uma volta com a personagem de Miá Mello, mas se perde em meio a tantas atuações equivocadas, redundâncias, mensagens panfletárias,  diálogos fracos e falta de tempo do roteiro.

As canções, assim, são o que há de menos pior.

Bruna e Ricelli já fizeram ótimos filmes - como 'O Signo da Cidade' (2007) e 'Onde está a Felicidade?' (2011) - e são carismáticos e talentosos o suficiente para fazerem novamente um filme melhor.

Nesse, ficaram devendo.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'AMOR EM SAMPA'
Gênero:
Romance
Direção:
Carlos Alberto Riccelli, Kim Riccelli
Roteiro:
Bruna Lombardi
Elenco:
Bianca Müller, Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, Eduardo Moscovis, Kim Riccelli, Letícia Colin, Marcello Airoldi, Mariana Lima, Mía Mello, Michele Mara, Rodrigo Lombardi, Tiago Abravanel
Produção:
Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, Geórgia Costa Araújo
Fotografia:
Marcelo Trotta
Montador:
Daniel Grinspum
Trilha Sonora:
Vitor Moraes
Duração:
115 min.
Ano:
2016
País:
Brasil
Cor:
Colorido
Estreia:
25/02/2016 (Brasil)
Distribuidora:
Elo Company
Estúdio:
Coração da Selva / Pulsar Cinema
Classificação:
12 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

BRUNA LOMBARDI PERDE A POSE, O CABELÃO E O MARIDO, NA COMÉDIA 'ONDE ESTÁ A FELICIDADE?'


Essa Bruna Lombardi me enlouquece, mesmo.

Se não bastasse o rio de lágrimas que verti com O Signo da Cidade (2007), seu último filme - em que atuou e foi responsável pelo roteiro -, agora Bruna quer me matar de rir com seu novo trabalho, que entra em cartaz hoje em todo o Brasil.

Onde Está a Felicidade?, terceiro filme dirigido pelo também -  bom - ator Carlos Alberto Riccelli, é estrelado mais uma vez por sua mulher Bruna - que aqui também repete a função de roteirista com extrema competência

Com um visual de colorido e de cores fortes, que nos lembram sempre o começo da carreira do diretor Pedro Almodóvar, esta coprodução Brasil-Espanha tem atores espanhóis no elenco - como María Pujalde, que na pele de Aura, maquiadora e conselheira da protagonista, levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Paulínia - o filme levou também o prêmio de melhor filme para o júri popular.

E o público realmente sabe das coisas: interpretando Teodora, uma chef de cozinha que comanda um programa televisivo, Bruna Lombardi procura reinventar-se, entrando num território em que nunca entrou, a comédia, onde a boa atriz se mostra corajosa em se expor, já que a comédia é, por si, um gênero de muitos riscos.

E não é que ela se sai muito bem?

Na trama, Teodora entra em crise com o marido, Nando - Bruno Garcia, espetacular -, um comentarista de futebol na TV, porque descobre que ele tem um relacionamento sexual virtual.

Divulgação
Nando - Bruno Garcia - e Teodora - Bruna Lombardi: química perfeita

Depois que seu programa de TV foi cancelado e aconselhada pela maquiadora bocuda, ela decide viajar para fazer a peregrinação de Santiago de Compostela, na Espanha, acompanhada pelo ex-diretor do programa e seu amigo Zeca - Marcello Airoldi, a maior revelação das novelas da Globo nos últimos anos -, e da espanhola Milena - Marta Larralde.

Só que um mulherão desses não tem pinta de peregrina, e Teodora se põe a caminhar longas distâncias de salto alto, carregando uma mala enorme, cheia de roupas e objetos inúteis para a jornada, que logo é interrompida por diversos incidentes.

Numa parada num hotel, Zeca vive uma cena pra lá de constrangedora num banheiro, num mal-entendido de natureza sexual com outro homem; depois, ele e Milena vão se interessar cada vez mais um pelo outro, apimentando o percurso que era só para ser de alimento espiritual.

Divulgação
Teodora, em seu programa de TV, que será cancelado

Nesse meio tempo, acompanhamos a desmontagem da Teodora mulherão - do figurino ao cabelão - sua hesitação sobre seus sentimentos em relação ao marido, e o marido que vai ter que se livrar do assédio de uma fã menor de idade, Clarinha - Hanna Rosenbaum -, que será a causa de outro mal entendido com a mulher.

Enfim, é uma comédia divertidíssima, com malícia e politicamente incorreta, algumas vezes grosseira, esculachada, nunca pesada, onde o elenco de comediantes - Dani Calabresa, Marcelo Adnet e sobretudo Bruno Garcia - levanta uma senhora bola para que Bruna brilhe e se mostre uma comediante competentíssima.

Divulgação
Marcello Airoldi, Marta Larralde e Bruna Lombardi, em cena do filme

E só de ver a Bruna se desconstruindo na telona já vale o ingresso.

Esse Bruna Lombardi me enlouquece, mesmo.

Confira o trailer do filme:

*****
ONDE ESTÁ A FELICIDADE?
Diretor:
Carlos Alberto Riccelli
Elenco:
Bruna Lombardi
Bruno Garcia
Marcello Airoldi
Marta Larralde
María Pujalte
Wandy Doratiotto
Sérgio Guizé
Paulo Federal
Luis Zahera
Pedro Alonso
Marcelo Adnet
Dani Calabresa
Produção:
Geórgia Costa Araújo
Bruna Lombardi
Antón Reixa
Carlos Alberto Riccelli
Roteiro:
Bruna Lombardi
Fotografia:
Marcelo Trotta
Trilha Sonora:
Nani García
Duração:
Divertidos 118 min.
Ano:
2011
País:
Brasil
Espanha
Gênero:
Comédia
Cor:
Colorido
Distribuidora:
Fox Film
Estúdio:
Pulsar Cinema
Coração da Selva
Filmanova Invest
Classificação:
12 anos
Cotação do Klau:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A SEMANA NO CINEMA



Bruna Lombardi vai procurar a felicidade na Espanha

Bruna Lombardi, 57, é realmente uma pessoa cheia de humor e espiritualidade. Nada mais natural, então, do que fazer de seu próximo filme uma comédia pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.

"Onde Está a Felicidade?" é o terceiro longa-metragem feito em parceria com o marido, Carlos Alberto Riccelli, 63: ele dirige o roteiro assinado por ela, que também faz a protagonista, uma chef especialista em receitas afrodisíacas.

Em crise após perder o emprego e terminar o casamento com Nando (Bruno Garcia), a personagem de Bruna decide fazer uma peregrinação. "É uma pessoa com uma agitação interna enorme, meio drama queen", diz ela. "Ela me exaure, volto para casa drenada."

Foto: Priscila Prade/Divulgação
Bruna Lombardi (dir.) em cena de "Onde Está a Felicidade?"

O filme, feito em parceria com uma produtora espanhola, está sendo rodado nos estúdios de Paulínia (SP). Depois, segue para o Piauí e cidades da Espanha. As cores fortes do figurino e da fotografia, além do tom impulsivo da personagem, fazem logo lembrar uma história de Pedro Almodóvar.

"Realmente as mulheres estão perto de um ataque de nervos constantemente. Você não precisa citar nenhum filme para falar disso", explica Bruna.

Bruna e Riccelli viajaram diversas vezes para a Espanha e fizeram de carro o caminho de Santiago, procurando locações e observando peregrinos. Apesar do clima espiritual, Riccelli afirma que não faltará humor.

"Tem a comédia do caminho, que obviamente para quem está fazendo não é engraçado", diz o diretor. "O humor tem que ser uma coisa inconsciente para quem está passando por aquelas experiências."

A ideia para fazer uma comédia surgiu quando o casal viajava o mundo com o drama urbano "Signo da Cidade" (2007). Bruna percebeu que, independentemente da nacionalidade, todos choravam em algum momento. "'Signo' vai para um lugar de comoção, mexe com solidariedade", diz Bruna. "Isso me fez pensar: 'Putz, agora preciso equilibrar essa coisa no mundo e fazer as pessoas darem uma risada'. Daí surgiram os primeiros acordes da comédia."

O primeiro trabalho da dupla foi a comédia dramática "Stress, Orgasms, and Salvation" (2005), lançada apenas nos EUA. Eles pretendem trazê-la ao Brasil após a estreia de "Onde Está a Felicidade?", prevista para 2011.

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Fundador da "Playboy" dá a grana que faltava, e encerra campanha para salvar letreiro de Hollywood

Getty Images
O fundador da revista "Playboy" Hugh Hefner (13/10/2009)

Uma doação de Hugh Hefner, fundador da Playboy, encerrou finalmente a campanha para arrecadar os US$ 12,5 milhões necessários para salvar o letreiro de Hollywood da especulação imobiliária, anunciou a organização The Truste for Public Land (TPL).
Hefner doou US$ 900 mil para a aquisição de 55 hectares em uma zona conhecida como Cahuenga Peak, onde um grupo investidor de Chicago pretendia construir mansões.

Os donos do terreno aceitaram desistir de seus planos e vender a propriedade à TPL, em troca de US$ 12,5 milhões que os compradores tinham que conseguir antes do dia 15 de abril, prazo ampliado para o último dia do mês.

"Hoje temos o final (feliz) de Hollywood que desejamos e a partir de agora Cahuenga Peak estará protegido para sempre e será acrescentado ao Griffith Park", afirmou Will Rogers, presidente da TPL, entidade conservacionista que doará o terreno à cidade de Los Angeles ,para que se transforme em área pública.

Hefner foi o último de uma longa lista de doadores que participaram da ação para proteger o histórico letreiro de Hollywood e seu entorno, entre eles Steven Spielberg, Tom Hanks, Arnold Schwarzenegger e outros astros do cinema.

"Meus sonhos de infância e fantasias vinham dos filmes e as imagens criadas em Hollywood tiveram uma grande influência em minha vida e na Playboy. O letreiro de Hollywood é a 'Torre Eiffel' da cidade e estou feliz de ajudar a preservar um símbolo cultural tão importante", disse Hefner.

O terreno pertencia a uma empresa financeira de Chicago, e foi adquirido em 2002 por US$ 1,7 milhão pelo fundo que administra o patrimônio deixado pelo magnata Howard Hughes - interpretado nas telonas por Leonardo DiCaprio no filme "O Aviador" (2004), de Martin Scorsese - que comprou a propriedade em 1940 e planejava construir ali uma mansão para quem ele esperava que fosse sua futura esposa, a atriz Ginger Rogers.

Mais um símbolo do cinema que ficará resguardado à posteridade, enfim.

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Woody Allen confirma que rodará "Midnight in Paris" com Carla Bruni

Fotomontagem by Blog de Klau

O diretor e Carla Bruni

Woody Allen anunciou que filmará nos próximos meses na capital francesa a comédia romântica "Midnight in Paris", com Owen Wilson e a primeira-dama da França, Carla Bruni.

Além de Wilson e Carla Bruni, atuarão Marion Cotillard, Rachel McAdams, Kathy Bates, Michael Sheen, Nina Arianda, Tom Hiddleston, Corey Stoll, Mimi Kennedy e Kurt Fuller.

Allen, 74 anos, seguirá no filme os passos de uma família que viaja a Paris a negócios. A história inclui um casal, cuja vida se transforma durante a viagem.

O filme celebra o amor de um jovem por Paris e explora simultaneamente a ilusão que as pessoas têm de que uma vida diferente seria melhor.

Produzido por Letty Aronson, Steve Tenenbaum e Jaume Roures, o filme é parte de um acordo para financiar três filmes entre a Gravier, empresa de Allen, e a espanhola Mediapro, que co-produziu "Vicky Cristina Barcelona".

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ATÉ SEXTA!