Michael Douglas e Alan Arkin estrelam a divertidíssima série, criada por Chuck Lorre
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Assista:
Na trama, Sandy e Norman, dois amigos de longa data, enfrentam os altos e baixos da vida com humor, dignidade e um pouco de ajuda de seus familiares – lembrando-nos que algumas relações nunca envelhecem.
Criada por Chuck Lorre (‘The Big Bang Theory‘, ‘Two and a Half Men‘ e ‘Mom‘), a série ganhou dois Globos de Ouro, incluindo Melhor Série de Comédia e Melhor Ator em Comédia para Michael Douglas.
O elenco inclui Michael Douglas, Alan Arkin, Sarah Baker, Nancy Travis, Danny DeVito e Jenna Lyng Adams.
O novo ciclo estreia em 25 de outubro, na Netflix.
De primeira, vou contar um spolier: o elevador do prédio onde nossos nerds favoritos moram voltou a funcionar!
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'The Big Bang Theory' é a prova que a TV aberta americana ainda tem muito fôlego.
Muitos falam que TBBT perdeu sua graça já tem muito tempo, e depois de 12 temporadas, claro, foi natural ver o desgaste da série, mas, aqui, vemos que os dois últimos episódios foram marcados por uma nostalgia gigante, onde a comédia faz um final com um sentimento de término de jornada para seus personagens que cravaram sua marca na história da TV.
Sheldon (Jim Parsons), Leonard (John Galecki), Penny (Kaley Cuoco), Raj (Kunal Nayyar), Howard (Simon Helberg), Bernadette (Melissa Rauch) e Amy (Mayim Blalik) ajudaram a colocar a palavra nerd na boca do povo, e mostrar uma nova faceta para esse tipo de nicho, que antes, nunca teve muito uma série sua para chamar para si.
Aqui, nos últimos episódios da temporada, vemos a série prestar uma bela homenagem para seus protagonistas e mostrar as evoluções desses cientistas como personagens ao longo de tantos anos.
Vemos, então, como o trio principal mudou, desde da famosa cena que Sheldon e Leonard encontram com a nova vizinha, a aspirante a modelo/atriz Penny (sem sobrenome, segundo a atriz, Penny é um nome único como Cher ou Madonna), até agora, onde eles ainda se reúnem para comer ao redor do sofá do icônico apartamento, mesmo que muitos deles não morem mais lá.
Assim, o final da série, meio que envolve a conclusão do arco que permeou a temporada toda e que narra a coroação do estudo criado por Amy e Sheldon no Prêmio Nobel de Física - um dos maiores sonhos de Sheldon.
CONFIRA OS BASTIDORES DAS GRAVAÇÕES:
Ao focar no prêmio nos seus dois episódios finais, a série meio que faz um paralelo e faz como um ponto final nessa etapa na vida do casal, e da comédia de uma forma geral.
O final de 'Big Bang Theory' costura essa história para envolver todos seus personagens ao longo dela, e faz isso de uma consciente de suas trajetórias ao longo da série como um todo, e mostra um amadurecimento gigante, tanto para eles quando para o programa em si, que convenhamos, entrou no seu lugar comum e na zona de conforto já algumas temporadas, sim.
Jim Parsons, em cena do último episódio como Sheldon
Então, vemos o grupo partir na segunda metade do series finale, em uma viagem para a premiação em Estocolmo, Suécia, onde, após anos de convivência, vemos algumas cartas sendo colocadas na mesa, como o relacionamento de Sheldon com o grupo, sem deixar de entregar aquele humor característico que a série sempre apresentou, meio estranho, com piadas num ritmo alucinante e cheio de referências para a cultura pop.
E sim, a viagem começa com o famoso elevador do prédio onde moram lotado de malas - ele finalmente voltou a funcionar!
Elevador lotado de bagagens para a viagem dos nerds a Estocolmo
As cenas dos personagens no avião dão o tom para o final.
Assim, vemos, finalmente, Amy se posicionar para sair um pouco das sombras de Sheldon (e usando sua tiara maravilhosa novamente).
Amy no Nobel: discurso emponderado e tiara na cabeça
Penny e Leonard com um novo e inesperado futuro juntos - ela está grávida - graças a uma paranoia de Sheldon que envolve bebidas, e meio que concluindo aquilo que ele já tinha falado lá nas primeiras temporadas sobre o relacionamento dos dois.
Raj encontrando com uma de suas musas, Sarah Michelle Gellar - numa participação especial como a Buffy, a Caçadora de Vampiros em pessoa.
Raj ao lado de sua musa, Sarah Michelle Gellar
Por fim, a dupla Howard e Bernadette sempre querendo se sobressair de qualquer forma no grupo.
Todos reunidos para comemorar o Prêmio Nobel de Sheldon e Amy
Assim, 'The Big Bang Theory' termina com um BANG e com uma nota alta, mesmo que também transmita um sentimento agridoce de fim.
O ELENCO FALA SOBRE O FINAL DA SÉRIE:
A comédia entrega um bom episódio que faz uma bela, tocante e engraçada homenagem para a própria série, para seus personagens marcantes, e claro, mostra a importância e legado (querendo ou não!) que o seriado teve para a TV, não só para a americana, mas para todo o mundo.
MELHORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
Ao aceitar o Nobel, Sheldon deixa de lado o seu discurso escrito - daria noventa minutos de fala, ele já tinha dito - finalmente reconhece seu imenso egoísmo, que tantas e tantas vezes magoou seus amigos - e faz uma defesa veemente da amizade e do companheirismo, citando nominalmente um por um, que da plateia, agradecem, comovidos.
Sheldon, antes de começar seu discurso no Nobel
Foi uma das cenas mais legais da TV nos últimos tempos.
Da plateia, os amigos reagem, comovidos
O último episódio, exibido em 16 de maio nos EUA e neste domingo (02.6) aqui no Brasil, atraiu nada menos que 23,44 milhões de telespectadores nos EUA, de acordo com as classificações ao vivo da CBS, fazendo com que a série seja o programa não esportivo mais assistido entre 2018 e 2019 em qualquer plataforma de rede ou streaming.
De acordo com a Variety, a Netflix renovou sua premiada série para a segunda temporada
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A comédia é estrelada por Michael Douglas e Alan Arkin e recentemente ganhou dois Globos de Ouro, um de melhor série de comédia e outro de melhor ator para Douglas.
Arkin também foi indicado na categoria de ator coadjuvante.
Relembre o trailer da primeira temporada:
A segunda temporada terá oito episódios e está programada para começar a produção no final deste mês em Los Angeles.
Douglas e Arkin retornarão como regulares da série, junto com Sarah Baker e Nancy Travis.
A atração acompanha o ator Sandy Kominsky (Douglas) e seu agente Norman Newlander (Arkin), dois amigos tentando navegar seus últimos anos em Los Angeles, uma cidade que valoriza a juventude e a beleza.
Chuck Lorre criou a série e é produtor executivo, juntamente com Al Higgins e Douglas.
a primeira temporada de O Método Kominsky já está disponível na Netflix.
Jim Parsons não quis continuar e os produtores optaram pelo fim da série - última temporada estreia em outubro aqui no Brasil
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O anúncio foi feito pela CBS nessa quarta, 22, através de um comunicado conjunto com a Warner Bros. e o produtor Chuck Lorre.
"Seremos eternamente gratos aos nossos fãs, pelo apoio que deram para The Big Bang Theory durante doze temporadas. Junto com elenco, roteiristas e equipe, agradecemos o sucesso do show e queremos criar um final épico e criativo para a série."
Mesmo sendo uma série muito longeva, os fãs da sitcom com nerds cientistas ficaram surpresos.
De acordo com a revista EW, o encerramento da série foi motivado pelo ator Jim Parsons (Sheldon), que estava pronto para deixar o personagem após 12 anos.
Parsons recusou a renovação do novo contrato — que incluía até parte dos lucros da série – e a produção decidiu que não era possível continuar sem Sheldon Cooper.
Logo, por ser um dos astros principais, e potencialmente o personagem mais famoso do seriado, não faria sentido continuar sem ele.
Logo depois, atriz Kaley Cuoco, intérprete de Penny, compartilhou uma foto do elenco principal em seu Instagram, alegando estar com o coração partido pela notícia do encerramento da série.
Reprodução
“Essa jornada tem sido um sonho que se tornou realidade e a vida vai mudando com o passar do tempo. Não importa quando iria acabar, meu coração sempre iria se partir em dois. Estou afogada em lágrimas, prometemos fazer a melhor temporada de todas. Aos fãs, às famílias, Chuck Lorre, Warner Brothers , CBS, e a todos que nos apoiaram por tantos anos, muito obrigada. Iremos nos despedir com um bang.”
'The Big Bang Theory' é uma das séries de maior audiência da TV norte-americana.
A 11ª temporada teve cerca de 18 milhões de espectadores por episódio.
Para efeito de comparação, a média da última temporada de 'Game of Thrones' foi de 10,7 milhões de pessoas.
O elenco conta com Jim Parsons (Sheldon), John Galecki (Leonard), Kaley Cuoco (Penny), Mayim Bialik (Amy), Melissa Rauch (Bernadette), Simon Helberg (Howard) e Kunal Nayyar (Raj).
A série está no ar desde 2007, quando teve uma média de audiência de 8,4 milhões de espectadores por episódio.
Os cinco protagonistas, Parsons, Cuoco, Galecki, Helberg e Nayyar estavam recebendo US$ 1 milhão por episódio da série.
O show venceu um Globo de Ouro e 10 Emmy Awards ao longo de seus 279 episódios (se tornando a comédia multi-câmera mais longa da TV norte-americana), além de gerar o spin-off 'Young Sheldon'.
A temporada final estreia em 24 de setembro na CBS americana.
Por fim, aqui no Brasil, o Warner Channel fez um comunicado em suas redes sociais:
"Nossos nerds favoritos de The Big Bang Theory vão viver sua última - e mais emocionante - temporada esse ano! Anota aí: a 12ª temporada estreia na Warner dia 7 de outubro, às 22h!".
O último episódio de "Two and a Half Men" foi ao ar nos Estados Unidos na noite de ontem (19) e, para decepção dos fãs, não contou com a participação do ator Charlie Sheen, que interpretou o protagonista Charlie Harper em oito das doze temporadas da série.
Mas isso não quer dizer que Charlie Harper não tenha aparecido!!
Segundo o "Hollywood Reporter", o último episódio da sitcom contou com várias referências ao personagem e ao fim dele, apareceu na tela uma mensagem do criador da série, Chuck Lorre, contando que Sheen havia sido convidado para fazer uma participação especial, mas recusou a oferta.
Também convidado, Angus T. Jones, o Jake, aceitou o convite e apareceu no episódio.
Em entrevista à "Variety", Lorre confirmou o ocorrido:
"Eu tomei uma decisão mais ou menos um mês atrás – havia tanta demanda, tanta animação de ver Charlie voltar para o final, que o certo a fazer criar alguma coisa com a qual pudéssemos nos divertir, brincar com toda essa loucura. Isso foi apresentado para ele. Ele não gostou. E nós não gostamos do que ele queria fazer. Então não foi para a frente".
Antes, Chuck Lorre já tinha pelas suas redes sociais como seria a volta de Sheen à série:
"Sei que muitos de vocês estão decepcionados por não terem visto Sheen no episódio final. Para registro, foi oferecido um papel a ele. Nossa ideia era fazer ele andar até a porta da frente, tocar e campainha, virar, olhar diretamente para a câmera e dar início a um discurso inflamado sobre os perigos do vício em drogas. Ele então iria explicar que esses perigos se aplicavam apenas a pessoas normais. Que ele estava longe de ser normal. Ele era um ninja guerreiro de Marte. Ele era invencível.
E então nós jogaríamos um piano na cabeça dele. Nós achamos que era engraçado. Ele não. AO invés disso, ele queria que nós escrevêssemos uma cena afetiva que iria marcar seu retorno ao horário nobre em uma nova sitcom chamada 'The Harpers', estrelando ele e Jon Cryer. Nós achamos isso engraçado também".
Angus T. Jones (Jake), Conchata Ferrell (Berta), Ashton Kutcher (Walden) e Jon Cryer (Alan), em cena do último episódio de 'Two and a Half Men' - CBS
Sheen deixou "Two and a Half Men" em 2011: em meio a sérios problemas com drogas, o ator foi internado na reabilitação durante a oitava temporada da série e criticou publicamente Chuck Lorre e a emissora que exibia a série, a CBS.
Seu personagem, Charlie Harper, então foi morto e, então, entrou em cena Walden, um homem rico e solitário, interpretado por Ashton Kutcher.
Na época, Sheen chegou a processar a Warner Bros. Television (produtora da série) em US$ 100 milhões, mas fechou um acordo fora dos tribunais.
Lorre disse à "Variety" que ficou decepcionado com a recusa de Sheen em aparecer na série.
"Acho que teria sido uma forma bem legal de terminar o último episódio, dar a ele um momento verdadeiro para falar diretamente com a câmera, fazer o que ele faz e arrasar no final. Mas não era para ser", afirmou o produtor, que confirmou que não fala com o ator há anos e que o convite foi feito por intermediários.
Se Sheen não voltou, o mesmo não se pode dizer de outro ator afastado da produção, Angus T. Jones, o Jake.
Ele deixou de aparecer na série em 2013, poucos meses depois de se tornar um fundamentalista cristão e de causar um enorme mal-estar, por pedir aos espectadores que deixassem de assistir à atração.
Mas Lorre garantiu que não há problemas entre ele e a equipe e contou que o público que acompanhou as gravações do episódio final aprovou a volta do ator.
"Se nós realmente tivéssemos exibido a resposta do público quando Angus entrou no palco... Foi alta e exuberante. Nós tivemos que abaixá-la para a transmissão. Eles estavam muito animados por vê-lo. Tudo isso são águas passadas. Ele pediu desculpas pouco depois. Estamos bem. Nós entramos em contato e ele ficou animado e ansioso para participar. Foi como nos velhos tempos, com a exceção de que ele não tem mais oito anos".
CONFIRA COMO FOI O EPISÓDIO FINAL:
O episódio final, duplo, teve todo o elenco titular - Jon Cryer, Ashton Kutcher, Conchata Ferrell - , as participações especiais de Arnold Schwarzenegger, John Stamos e Christian Slater e Charlie Harper!
Se Charlie Sheen não voltou para fazer a tão aguardada participação especial, isso não quer dizer que Charlie Harper não esteve presente na história (afinal, o personagem reinou por oito dos 12 anos da produção).
A trama como um todo fez homenagens e referências à série e ao próprio criador Chuck Lorre, com piadas do tipo:
“Que incrível que você ganhou tanto dinheiro com piadas estúpidas” ou “Charlie era insubstituível” (corta pro Kutcher) e por aí vai.
Mas a “grande” revelação foi a de que Charlie Harper, na verdade não “morreu no metrô e explodiu como um balão de carne”.
Rose (Melanie Lynskey), a vizinha que o perseguia e que acabou virando a sua mulher, o manteve por quatro anos dentro de um poço no porão de casa.
O episódio abriu com esta revelação e seguiu “escondendo” o personagem até um flashback que mostrou Charlie em uma versão animada tosca - estilo 'Silvio Santos dançarino do SBT'.
Na lua de mel, Charlie traiu Rose com a camareira do hotel, um mímico e uma cabra (...) e na real quem morreu espatifada no metrô foi a cabra!!!!
Em versão animada, Charlie Harper passeia com Rose por Paris - CBS
Resumindo: Rose prendeu o marido infiel no porão, ele escapou e no final voltou pra se vingar de todo mundo.
Na cena acima, ao ver um pote de açúcar derrubado na mesa em Paris, Charlie fica “doidão”, seu nariz vira um aspirador e ele inala todo o pó - CBS
Além dessa história principal, o episódio de despedida foi hilário, principalmente pelas piadas que satirizavam a própria série.
No meio disso tudo Jake (Angus T. Jones)também retornou pra dizer que agora é um milionário e que tem uma família no Japão.
Jake começou a fazer piadas sem graça e comentários impróprios até ser interrompido por Walden (Ashton Kutcher), que se espantou:
“Incrível como você [Jones] conseguiu ganhar tanto dinheiro com piadas estúpidas”.
Depois disso, Jones, Kutcher e Cryer olharam para a câmera e sorriram.
Teve várias situações parecidas com essa: Kutcher também se virou para a câmera, logo no começo do episódio, e disse: “Espero que isso acabe logo” e foi firme ao rebater um comentário feito pela empregada Berta (Conchata Ferrell) - ela falou para Alan: “Se Charlie aparecer, você for embora e Walden ficar, podemos continuar com isso por mais cinco anos”.
Walden, sem hesitar, devolveu: “Eu acho que não.”
Outro instante que Kutcher brinca com a estadia dele na série nas quatro temporadas finais é quando Walden está como intrometido na reunião familiar entre Evelyn, Alan e Jenny, que estavam discutindo se Charlie estava vivo ou não: ao fazer um comentário impróprio, Evelyn reage com raiva: “Por que você está aqui?” - e Walden responde: “Faço essa pergunta para mim desde o primeiro dia.”
Quando Alan e Walden vão para uma delegacia explicar a possível aparição repentina de Charlie, o tenente de plantão, Wagner, interpretado por Arnold Schwarzenegger, fica espantado com o que eles descrevem e demonstra espanto ao recapitular a história envolvendo Alan, Walden e Charlie.
Ele faz um resumo completo da série, desde o piloto (quando Alan, separado da mulher, vai viver com o irmão solteirão) até o falso casamento gay entre Alan e Walden, forjado para que pudessem adotar uma criança.
E Wagner finaliza: " toda essa história é rídicula".
E a cena do piano, imaginada por Lorre?
Evidentemente, Charlie acabou morto pelo piano que encomendou para celebrar seu retorno.
O instrumento estava sendo transportado de helicóptero para a casa de praia e caiu do céu na cabeça dele, no momento em que ele (um dublê que nunca mostra o rosto) iria fazer a aparição triunfal.
Charlie Harper - interpretado por um dublê, de costas, aparece na cena final - CBS
Logo após o acidente, um travelling de câmera revelou o estúdio da Warner onde a série é gravada e, da cadeira de diretor, Chuck Lorre assistia a tudo exclamando: “#Winning” ...
...até um piano cair em cima da cabeça do próprio criador da comédia!
Chuck Lorre aparece momentos antes de um piano cair também sobre ele - CBS
Foi o 'The End' final da série, após 12 temporadas.
Mas nem tudo foram flores no último episódio: ainda segundo o "Hollywood Reporter", os membros da equipe da sitcom ficaram chateados por não terem recebidos presentes pelo fim da série – diferentemente do que aconteceu com os atores.
Fontes consultadas pela publicação informaram que era esperada uma grande festa para comemorar o fim da produção, mas só foram colocados à disposição da equipe alguns 'food trucks' no estacionamento do complexo de estúdios da Warner Bros. em Burbank, cidade da grande Los Angeles onde as 12 temporadas da série foram rodadas.
Um veterano da produção disse à revista que os atores ganharam relógios de US$28 mil de presente e acrescentou que a equipe está "completamente chocada" com o gesto da produção.
"Que vergonha desses produtores, da CBS e da Warner Bros.", afirmou.
Uma pessoa ligada à Warner, porém, garantiu que tudo não passou de um mal-entendido e que os presentes estão a caminho.
"Nunca em nossa história fizemos algo para mostrar o contrário", falou a fonte, acrescentando que a equipe recebeu presentes para comemorar o 100º e o 200º episódios.
As filmagens de "Two and a Half Men" acabaram no dia 6 de fevereiro - portanto poucos dias antes da exibição do episódio final, exibido ontem à noite pela CBS. O último episódio da série será exibido aqui no Brasil na próxima quinta, dia 05 de março, às 20h, no Warner Channel.
Uma das melhores séries de TV de todos os tempos, 'Two and a Half Men' exibe seu último episódio nesta quinta (19) nos EUA, ainda envolta no mistério sobre o retorno de seu principal protagonista, Charlie Sheen.
Se a comédia politicamente incorreta nunca atingiu o topo na concorrida disputa por audiência nos Estados Unidos, durante suas 12 temporadas, conseguiu manter um público cativo, formado em 90% por homens - inclusive aqui no Brasil, onde é exibida pelo Warner Channel e pelo SBT.
Com a saída tumultuada de Charlie Sheen em 2011 - após brigar com o criador e produtor da série, Chuck Lorre - a comédia se perdeu com uma história confusa, mesmo com a entrada de Ashton Kutcher - ator queridinho do público americano - no elenco.
Agora, na temporada final, o falso casamento gay entre Alan Harper (Jon Cryer) e Walden Schmidt (Kutcher) e a adoção de um garotinho afro americano fizeram com que a série voltasse ao modelo original e retomasse o sucesso.
Intitulado 'Ele Não Está Morto', o derradeiro episódio pode surpreender - principalmente por amarrar todas as tramas e pelo fato de que todo mundo aposta que Charlie Sheen vai aparecer, vivo ou como o fantasma de Charlie Harper.
Produzida pela Warner Bros. Television e gravada na sede do estúdio em Burbank - cidade da grande Los Angeles - 'Two and a Half Men' estreou na CBS com sucesso em em 22 de setembro de 2003, alcançando um público de 18,44 milhões de telespectadores americanos.
Charlie Sheen, Jon Cryer e Angus T.Jones, oa protagonistas originaos da série - Fotos dessa postagem - Divulgação/CBS
Esse piloto, considerado um dos melhores episódios iniciais de todos os tempos, atraiu um número de telespectadores que acompanhariam a série nos anos seguintes.
Porém, a comédia jamais foi líder absoluto de audiência - a de maior audiência foi a sexta temporada (2008-2009), com média de 15,06 milhões de telespectadores por episódio, o que deixou a série em décimo lugar no ranking das maiores audiências da TV norte-americana, melhor posição em 11 anos.
As aventuras amorosas de Charlie Harper (Sheen), que se relacionou com mais de 40 mulheres na série, fidelizaram o público, interessado em saber qual seria a próxima acompanhante do bon vivant californiano, um milionário compositor de jingles para propaganda e que morava sossegado numa esplêndida casa na praia de Malibu.
Até que seu irmão, Alan (Jon Cryer), recém divorciado e sem ter onde morar, bater à sua porta pedindo abrigo e levando de contrapeso seu pequeno filho Jake (Angus T. Jones) - o 'meio homem' do título traduzido da atração, 'Dois Homens e Meio'.
Os micos pagos por Alan também agradavam os fãs, assim como as tiradas ácidas do garoto Jake, que o público viu crescer e se tornar um pós adolescente durante a série.
Confira os erros de gravação da quarta temporada:
A vizinha Rose (Melanie Lynskey) - que após tomar um pé na bunda de Charlie esta sempre perseguindo-o e vigiando-o - e principalmente, a empregada Berta (Conchata Ferrell) foram bem vindas adições ao elenco regular.
Berta é a que eu mais gosto: com suas tiradas rápidas e inteligentes, desbocada, beberrona, maconheira, mãe de muitos filhos, ela mais passeia do que trabalha na casa de Malibu, foi mandada embora diversas vezes, demitiu-se diversas vezes e é a personagem coadjuvante mais longeva da série - está presente em todas as temporadas.
Conchata Ferrell como Berta, em cena com Charlie Sheen
Só que a grande força da série era Charlie Harper, graças à magistral interpretação de Charlie Sheen, filho do também astro Martin Sheen e irmão do correto ator Emilio Estevez.
Sheen já era um astro do cinema - com atuações elogiadas em 'Platoon', 'Wall Street', 'Top Gang' e 'Os Três Mosqueteiros' - quando aceitou o convite de Chuck Lorre para protagonizar a comédia televisiva.
A maior audiência em um único episódio com Sheen no elenco foi no 22º capítulo da segunda temporada, onde Jake passou uma noite na casa da avó, a ricaça corretora de imóveis Evelyn (Holland Taylor, soberba), deixando-a louca.
Holland Taylor como Evelyn, contracena com Charlie Sheen
Enquanto isso, Charlie e Alan aproveitaram o tempo livre do pestinha em um barzinho, paquerando as mulheres do lugar - a audiência foi de 24,24 milhões de telespectadores.
Só que no final da oitava temporada, o caldo entornou: Sheen vivia momentos difíceis, entrando e saindo seguidas vezes do 'rehab' e seus atrasos tumultuavam muito as filmagens da série.
Até a briga homérica com seu até então melhor amigo Chuck Lorre - criador e produtor da série - que, inconformado, pediu a cabeça do ator à Warner - que o demitiu sem mais delongas. Confira os erros de gravação da Sétima Temporada:
Charlie Sheen entrou então para um seleto grupo de protagonistas de série que foram demitidos no auge do sucesso - o primeiro foi Dick York, intérprete de James (Darren) Stevens, marido da bruxa Samantha (Elizabeth Montgomery), que foi demitido na temporada da série 'A Feiticeira' (1966-1972) por faltar muito por seguidos problemas de saúde, sendo substituído até o final da série por Dick Sargent.
Sem tempo para fechar a série, Warner e Lorre resolveram então matar Charlie Harper e até na morte do personagem a comédia lucrou.
Alan (Jon Cryer) em episódio do funeral do irmão, Charlie
A próxima temporada foi confirmada - com Ashton Kutcher no lugar de Sheen - e sua estreia, no primeiro episódio da nona temporada, foi a maior audiência da série.
Atentos 28,74 milhões de telespectadores queriam saber como a atração continuaria sem o astro maior, além da curiosidade em saber como o personagem de Kutcher, o bilionário Walden Schmidt, se encaixaria na história.
A CBS apostou alto em Kutcher: então nome popular nas comédias românticas do cinema e vindo de um tumultuado divórcio com a estrela Demy Moore, ele passou a ser o ator mais bem pago da TV, recebendo nada menos que US$ 700 mil dólares por episódio.
Depois das telonas, Kutcher voltava assim ao veículo que o consagrou - ele se tornou astro logo no começo da carreira, como um adolescente ingênuo em That '70s Show (1998-2006) - onde conheceu a atual mulher, Mila Kunis.
A série seguiu com mais baixos que altos até 2013, quando o intérprete de Jake, Angus T. Jones, já um homem feito, virou um fundamentalista cristão dos mais chatos, inclusive gravando um polêmico vídeo em que, ao lado do seu pastor, pedia para os telespectadores que não assistissem à série, por ela ser "suja e repleta de maus exemplos e palavrões".
Angus T.Jones e sua nova face de fundamentalista cristão - E! Online
Como na trama, Jake tinha virado um soldado do exército enviado ao oriente médio, a produção foi diminuindo sua participação até ele sumir de vez - agora, Jake sequer é citado.
Sem Sheen e T. Jones, Jon Cryer era o único remanescente do elenco original e com a inclusão da atriz Amber Tambly (como Jenny, filha lésbica de Charlie Harper), o formato 'dois homens e meio' se perdeu e, assim, a série caminhou para os seus piores anos.
Do expressivo número de 28,74 milhões de telespectadores, a série chegou ao patamar abaixo dos 10 milhões.
Com exceção de Alan, agora todos os protagonistas não tinham um padrão de comportamento - a mudança constante era para ver qual delas agradaria mais ao público.
Sem sucesso, os roteiristas decidiram agir e arriscar com uma história radical - e não é que a trama de 'um casal gay numa série de macho' deu certo?
Jon Cryer e Ashton Kutcher se beijam na temporada final de 'Two and a Half Men'
O produtor Lorre já tinha dito que essa décima segunda temporada seria a última - e ela estreou com o comentadíssimo casamento gay entre Walden e Alan.
Não, os dois machos alfa não viraram gays: a união entre os dois tem um propósito, que é permitir que Walden possa adotar um filho.
A aposta arriscada trouxe um novo e bem vindo fôlego à série, principalmente nas cenas onde Cryer, ator soberbo, arrasa como um Alan gay - em uma cena, ele diz a Walden que tem nove entre dez características de uma boa mulher.
Já Kutcher, mesmo sendo apenas um razoável ator, também faz uma boa mescla entre os momentos gays e hétero de Walden.
Eles conseguem adotar um garoto afro americano, Louis (Edan Alexander), que ganha o sobrenome Schmidt.
Ashton Kutcher, Edan Alexander e Jon Cryer, em cena da atual temporada
Assim, para a alegria dos fãs, e mesmo que que tenham ocorrido protestos de fãs mais raivosos contra essa nova abordagem da série, o formato original ('dois homens e meio') foi recuperado e 'Two and a Half Men' voltou a ser manchete mundo afora pela ousadia.
Essa última temporada realmente tem sido um primor de texto, direção e boas interpretações e agora, os fãs se perguntam:
Afinal, Charlie Sheen volta mesmo para o episódio final?
A começar pelo título do episódio - 'Ele Não Está Morto' - passando pela recente entrevista de Ashton Kutcher a Ellen DeGeneres - onde ele praticamente confirmou que Sheen estará, sim - até as recentes declarações dúbias do próprio Sheen, tudo leva a crer que o maior protagonista da série estará em cena para encerra-la com chave de ouro.
Confira um trailer de um dos últimos episódios desta temporada:
Warner, Chuck Lorre e demais responsáveis pela produção, no entanto, evidentemente negam o retorno, o que faz a despedida de 'Two and a Half Men' ser uma das melhores da história.
Vamos aguardar o Warner Channel - que exibe a comédia toda quinta, 20 h - exibir esse episódio aqui, o que deve acontecer semana que vem.
Confira as aberturas - da primeira à décima primeira temporadas: