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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

'HEBE': NOVA MINISSÉRIE DA GLOBOPLAY GANHA TRAILER E DATA DE ESTREIA

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Após ser apresentada na cinebiografia Hebe - A Estrela do Brasil, a história da icônica apresentadora brasileira será contada em uma minissérie exclusiva do Globoplay — que ganhou seu primeiro trailer e data de estreia
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Assista:


Após o fraquíssimo longa, que estreou em setembro, decepcionou os fãs da apresentadora e foi muito mal de bilheteria, todos retornaram ao estúdio e a série foi desenhada.

Agora o objetivo do projeto como minissérie é contar a vida toda da apresentadora, desde sua adolescência até o falecimento.

Andréa Beltrão e Valentina Herszage se dividem no papel da icônica apresentadora que revolucionou a TV no Brasil.

Em dez episódios, a trama mostrará momentos importantes da vida da artista, além de destacar sua personalidade marcante, uma mulher a frente do seu tempo, forte e corajosa, que lutava pelo direito de se posicionar sobre tudo aquilo que acreditava ser importante discutir.

O elenco tem nomes como Gabriel Braga Nunes, Caio Horowicz, Marco Ricca, Danton Mello, Daniel de Oliveira, Claudia Missura, Karine Telles e Emílio de Mello, dentre outros.

Desenvolvida pelos Estúdios Globo, o roteiro é assinado por Carolina Kotscho e dirigida por Maurício Farias, ambos também responsáveis pelo filme.

A minissérie “Hebe” ficará disponível para os assinantes da GloboPlay a partir desta sexta (13).

Na segunda (16), a Globo exibe os dois primeiros episódios na sequência na sessão de filmes 'Tela Quente'.

O que esperamos é que, como minissérie, a trama fica ao menos mais atrativa que o fraquíssimo filme levado nos cinemas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

'HEBE - A ESTRELA DO BRASIL': LONGA MOSTRA POUCO DA HEBE REAL, MAS É RETRATO HISTÓRICO PODEROSO E IMPORTANTE


SINOPSE:

Hebe Camargo (Andréa Beltrão) se consagrou como uma das apresentadoras mais emblemáticas da televisão brasileira.

Sua carreira passou por diversas mudanças ao longo dos anos, mas foi durante a década de 80, no período de transição da ditadura para a democracia, que Hebe, ao 60 anos, tomou uma decisão importante.

A apresentadora passou a controlar a própria carreira e, independentemente das críticas machistas, do marido ciumento e dos chefes poderosos, se revelou para o público como uma mulher extraordinária, capaz de superar qualquer crise pessoal ou profissional.

CRÍTICA:

Nessa semana que antecedeu o aguardado lançamento do longa Hebe - A Estrela do Brasil, o filho único da apresentadora, Marcelo, veio a público para dizem em alto, claro e bom som, que ele não reconhece a mãe na Hebe que vemos no filme.

Duas situações irritaram Marcelo profundamente: no longa, Hebe sempre aparece bebendo uísque no camarim - ela detestava a bebida, e nunca bebia antes de apresentar seu programa - e em uma cena, se atrasa para entrar no palco - Hebe tinha profundo respeito pelo seu público, principalmente da plateia e nunca se atrasou um segundo sequer para entrar em cena.

E como eu convivi com a estrela justamente no período temporal retratado no filme, também posso atestar: se o musical, visto recentemente nos palcos, trazia Hebe em toda sua exuberância e brilho, o filme nos mostra uma mulher completamente distinta daquela com quem convivi e com o qual o público vibrava.

Sempre exuberante e muito autêntica, Hebe Camargo foi uma mulher à frente de seu tempo em muito aspectos.

Na memória do público, a apresentadora de TV mais querida do Brasil ficou marcada como uma mulher carismática e de sorriso largo, que distribuía selinhos e apelidos carinhosos - como o famoso "Gracinha".

Com roteiro assinado por Carolina Kotscho e direção de Maurício Farias, o longa foca o lado B da vida da estrela e seus conflitos pessoais por trás das câmeras.

Ambientado nos anos 80, década marcada pela censura no período final da ditadura militar, vemos um período complicado também na vida pessoal de Hebe.

Então diretor na Band, Walter Clark começou a gravar seu programa, que até então era levado ao ar, ao vivo, todo domingo à noite, diretamente do saudoso Teatro Bandeirantes, na Avenida brigadeiro Luis Antonio, no centro de São Paulo, numa vã tentativa de censurar o pensamento e as palavras da estrela.

Hebe não aceitou a censura interna, pediu demissão da Band e meses depois, estreava espetacularmente seu programa nas segundas-feiras do SBT, onde permaneceu por décadas, sempre com muito sucesso.

Nessa mesma época, Hebe viveu o divórcio conturbado de seu então marido, Lélio Ravagnani e até mesmo um processo da ditadura, que quase levou a apresentadora para a prisão.

Depois, eles ainda reataram e viveram juntos por mais um tempo.

Se tudo isso é novidade para o público, já que em frente às câmeras, Hebe era sempre alto-astral e glamurosa, não o é para quem a conhecia bem como eu - daí o estranhamento.

Como trabalho de atriz, Andréa Beltrão entrega um de seus melhores trabalhos no cinema nacional, evitando a perfeição que beira o caricato, trazendo leveza e confiança em sua atuação, algo difícil em cinebiografias de personalidades tão populares.

Ela cria sua própria Hebe, claro, respeitando trejeitos e manias como o piscar de olhos frenético e a risada inconfundível.

A atriz chegou a comentar em algumas entrevistas que foi um choque receber o convite já que não se parece fisicamente com a apresentadora.

No entanto, o que vemos em tela é segurança e o resultado de um intenso laboratório feito por ela durante a produção do longa.

É a Hebe dela, enfim - e não a nossa Hebe.

Na direção vemos uma dinâmica única para um filme do gênero.

Divertida e dramática, a produção cria uma atmosfera confortável ao espectador, mesmo que este não tenha acompanhado de perto o trabalho da apresentadora.

É um longa imersivo e profundo, que apesar de apresentar polêmicas ásperas sobre política, preconceito e violência doméstica, ainda mantém a sensibilidade para nos lembrar que Hebe era mulher, mãe e esposa antes de ser uma estrela da TV.

A roteirista teve base na vivência da apresentadora nos anos 80 usando documentos, fotos e relatos de Claudio Pessutti, sobrinho e ex-empresário de Hebe que a acompanhou durante longos anos.

Por isso, Carolina não recriou uma Hebe em seu roteiro, mas trouxe à tona a sua versão da mulher que conhecemos.

Mesmo trazendo clima nostálgico, o longa se tornou atual nesse período de polarização que vivemos no Brasil, oferecendo ao trabalho e aos ganchos mais diretos do roteiro para destacar as críticas sociais que a apresentadora fazia em seus programas e em entrevistas.

Uma de suas frases mais marcantes - "A Hebe não é de direita, a Hebe não é de esquerda, a Hebe é direta" - é destacada já no trailer e retrata bem o lado feminista, empoderado e independente que Hebe manteve durante sua vida.

Mesmo que apresente suas inseguranças, o filme acerta ao não deixar que o drama engula o lado forte da apresentadora, principalmente quando os conflitos com o ex-marido Lélio - vivido pelo ator Marco Ricca - potencializam a crítica à violência doméstica.

Outro ponto alto de seu empoderamento é quando ela, no auge de sua carreira, exige um salário maior no SBT, o que Silvio Santos paga sem pestanejar.

Além de mesclar o humor e o drama, o longa é uma homenagem à mulher que nunca desistiu de lutar por aquilo que acreditava e que, sempre ao vivo - falava sobre as injustiças sociais e os direitos da população brasileira.

E no final, quando sobem os créditos, é impossível não pensarmos sobre como seria se ainda tivéssemos a estrela, segurando um microfone e falando para as câmeras tudo aquilo que pensava.

Coitado do Bolsonaro...

Quem sabe a minissérie - feita a partir do filme e com muitas outras cenas inéditas - traga um pouco da Hebe que conheci.

Estreia ano que vem na Globo - e eu fico no aguardo.

GALERIA DE IMAGENS:
Hebe - A Estrela do Brasil : Foto

Hebe - A Estrela do Brasil : Foto

Hebe - A Estrela do Brasil : Foto

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TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
HEBE - A ESTRELA DO BRASIL
Gênero:
Biografia
Direção:
Maurício Farias
Elenco Principal:
Andréa Beltrão, Caio Horowicz, Daniel Boaventura, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Marco Ricca
Roteiro:
Carolina Kotscho
Produção:
Carolina Kotscho, Clara Ramos, Claudio Pessutti, Fernando Nogueira, Heloisa Jinsenji, Lucas Pacheco, Renato Klarnet
Fotografia:
Inti Briones
Estúdio:
Loma Filmes, Globo Filmes
Distribuidora:
Warner
Estréia:
26.9.2019
Ano de Produção:
2019
Duração:
120 min.
Classificação Indicativa:
14 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

terça-feira, 2 de julho de 2019

'HEBE - A ESTRELA DO BRASIL': CINEBIOGRAFIA TEM DATA DE ESTREIA ADIADA

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Longa também ganhou seu primeiro pôster nessa semana
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A Warner Bros. adiou a estreia de 'Hebe - A Estrela do Brasil'.

Inicialmente previsto para 15 de Agosto, o filme agora chega aos cinemas em 26 de Setembro.

Relembre o trailer:


A trama se passa na São Paulo dos anos 80.

O Brasil vive uma de suas piores crises e Hebe Camargo aparece na tela exuberante: é a imagem perfeita do poder e do sucesso.

Ao completar 40 anos de profissão, perto dos 60 anos de idade, está madura e não aceita ser um produto que vende bem na tela da TV.

Mais do que isso, já não suporta ser uma mulher submissa ao marido, ao salário, ao governo e aos costumes vigentes.

Durante o período de abertura política do país, na transição da ditadura militar para a democracia, Hebe aceita correr o risco de perder tudo o que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesmo na frente das câmeras, dona de sua voz e autora de sua própria história.

Entre o brilho da vida pública e a dor da escuridão da dor privada, Hebe enfrenta o preconceito, o machismo, o marido ciumento, os chefes poderosos e a ditadura militar para se tornar a mais autêntica e a mais querida celebridade da história da nossa TV: uma personagem extraordinário, com dramas comuns a qualquer um de seus milhões de fãs.

O Pôster:

Andréa Beltrão - pelo que vimos no trailer, encarna Hebe à perfeição.

O elenco conta também com Gabriel Braga Nunes - como Décio Capuano, o primeiro marido, Caio Horowicz - como Marcello, único filho, Marco Ricca como Lélio Ravagnani - último marido de Hebe, Danton Mello - como Cláudio Pessutti, sobrinho e empresário, Cláudia Missura como Nair bello e Karine Teles como Lolita Rodrigues - as melhores amigas da estrela.

Carolina Kotscho ('2 Filhos de Francisco') assina o roteiro.

Maurício Farias é o diretor.

sexta-feira, 8 de março de 2019

'HEBE - A ESTRELA DO BRASIL': NO DIA EM QUE A DIVA DA TV FARIA 90 ANOS, CINEBIOGRAFIA GANHA PRIMEIRO TRAILER

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A imprensa foi convidada para ver o trailer na casa onde Hebe Camargo morou nos seus últimos anos
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Na manhã desta sexta (8), Dia Internacional da Mulher, um grupo de jornalistas foi convidado para ir à casa de Hebe Camargo, que estaria completando 90 anos hoje.

O motivo foi muito especial.

Recepcionados com um café da manhã, os convidados assistiram em primeira mão ao trailer de Hebe: A Estrela do Brasil, o longa-metragem que vai retratar um período da vida da apresentadora, interpretada por Andréa Beltrão.

Assista:


Estavam lá, além de Andréa, o diretor Maurício Farias, a roteirista Carolina Kotscho e Claudio Pessutti, sobrinho de Hebe, atual morador da residência, responsável pelo acervo e por perpetuar a memória da apresentadora.

Carolina, Maurício, Andréa e Pessutti: na sala da casa de Hebe Camargo para apresentar o trailer - Nicolas Calligaro/Veja SP

Quando perguntada qual foi sua reação ao receber o convite para interpretar Hebe, Andréa, sempre simpática, respondeu: “não vou conseguir”.

Não é o que parece pelas imagens que você confere no trailer.

O filme é um recorte da vida de Hebe, centrado entre os anos de 1986 e 1987, porém com algumas passagens que ocorreram também desde 1982.

Marco Ricca e Gabriel Braga Nunes, entre outros, também estão no elenco como seus maridos.

 Hebe: A Estrela do Brasil estreia dia 15 de agosto.