A Rede Cinemark anunciou que o longa de 1978, estrelado por Christopher Reeve, vai retornar aos cinemas brasileiros
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Quarenta anos depois do lançamento, a rede, em parceria com o site Omelete, fará uma sessão especial da versão remasterizada em várias cidades do país, no próximo dia 04 de dezembro.
Os quarentões ou cinquentões que assistem hoje nos cinemas essa avalanche de filmes de heróis das eternas concorrentes Marvel e DC dão um risinho de canto de boca e relembram que estavam presentes quando o primeiro grande filme de super-herói, que completa 40 anos em 2018, alcançou as telonas.
Relegados apenas a poucos telefilmes ou séries de TV, os super-heróis ganharam finalmente uma superprodução em 1978, ano em que o filme estreou nos Estados Unidos.
Por aqui, Superman - O Filme só chegou em 6 de abril de 1979, uma espera de quase seis meses em relação à estreia em seu país de origem.
Foi a produção mais cara já feita até então - 55 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 220 milhões de dólares atualmente - e chegou a faturar 300 milhões de dólares - pouco mais de 1 bilhão em valores atuais.
O longa, dirigido por Richard Donner, com roteiro de Mario Puzo (autor de O Poderoso Chefão) conta a origem do herói, desde que seus pais o tiraram do planeta Krypton, que estava sendo destruído - e o mandaram para a Terra ainda bebê em uma minúscula nave.
O pequeno Kal-El cai na Terra e é criado por um casal já idoso, do interior do estado americano do Kansas - Johathan e Martha Kent.
O filme mostra um pouco da infância e da adolescência de Clark Kent, mas acaba focando mais na sua vida adulta, quando ele arranja um emprego de repórter jornal Planeta Diário, em Metrópolis e principalmente quando ele faz suas primeiras aparições como o Superman.
Clark se transforma no Superman: cena icônica retratada no longa
O elenco estelar era encabeçado por Marlon Brando, que fez Jor-El, o pai do herói em Krypton, e por Gene Hackman, impagável no papel do vilão Lex Luthor.
Marlon Brando e Susanah York, em cena do longa como os pais kryptoniados do herói
Já os Kent foram interpretados por Henry Ford e Phyllis Thaxter.
Henry Ford e Phyllis Thaxter, em foto dos bastidores
O papel principal foi dado ao quase novato Christopher Reeve, um jovem com pouca experiência em cinema e TV, mas que os produtores escolheram para o papel assim que ele apareceu para o teste, com o terno amarrotado e o jeito desajeitado de Clark Kent.
Reeve, em foto promocional do longa
E até hoje, ninguém conseguiu representar melhor o último filho de Krypton do que ele.
Hackman, em cena como Lex Luthor
Lois Lane foi vivida pela atriz Margot Kidder, já veterana em cinema e TV naquela época.
Margot Kidder, em foto promocional à época do lançamento do longa
A cena em que o Superman leva Lois em um passeio voando pela cidade ao som de uma versão instrumental de 'Can You Read My Mind' se tornou icônica - como icônico também se tornou o tema de abertura do longa, composto por John Williams.
Relembre a cena do voo:
Christopher Reeve morreu em 2004, depois de anos paralisado por conta de um acidente enquanto cavalgava - sua fortuna até hoje é dirigida a pesquisas para trazer mobilidade a tetraplégicos, como ele.
Margot Kidder morreu no último dia 14 de maio, aos 69 anos.
Infelizmente, ele não está mais aqui para voltar no tempo e evitar que ela morra, como no filme.
A rede Cinemark promete cópias remasterizadas em 4K - ou seja, para quem não viu no cinema, é um momento simplesmente imperdível.
O ator Leslie Nielsen nasceu em Regina (Canadá) em 11 de fevereiro de 1926, e apareceu em mais de 100 filmes e centenas de programas de televisão ao longo de sua carreira.
O ator, em outubro de 2008
No início da carreira nas telonas, apareceu em papéis dramáticos e westerns - trabalhou nos clássicos "O Planeta Proibido" (1956), e "O Destino do Poseidon" (1972), entre outros.
Homenageado na Calçada da Fama em Toronto, Canadá - junho de 2001
Mas foi por seus papéis cômicos em filmes como "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" (1980), "Corra que a Polícia Vem Aí" (1988) - e as sequências "Corra que a Polícia Vem Aí 2 1/2" (1991) e "Corra que a Polícia Vem Aí 33 1/3" (1994) -, "Drácula - Morto, mas Feliz" (1995), "Duro de Espiar" (1996) e "Mr. Magoo" (1997) que o ator ganhou fama mundial, como ums dos maiores trapalhões sem noção que o cinema já viu.
Com Priscilla Presley, em cena de "Corra que a Polícia Vem Aí" (1988)
Sua imagem - cabelos brancos, muito sério - tornava tudo muito mais engraçado.
Com Nicollette Sheridan, na pre estreia de "Duro de Espiar" - maio de 1996
A cena do jogo de basebol, de "Corra..." (1988) é antológica, e sempre lembrada como uma das mais engraçadas das telonas, em todos os tempos. Confira:
Casado quatro vezes, Nielsen teve duas filhas com sua segunda esposa - Maura e Thea Nielsen.
Com Priscilla Presley, na pre estreia de "Corra... 33 e 1/3" - março de 1994
Na net, você encontra muito material sobre o ator, inclusive edições de cenas mais engraçadas que ele protagonizou.
Essa é uma dessas ótimas compilações:
Leslie Nielsen, 84, morreu neste domingo (28) de complicações devido a uma pneumonia em um hospital de Ft. Lauderdale, no Estado americano da Flórida.
Recebendo da Governadora Geral a Ordem do Canadá - dezembro de 2003
Num mundo pseudo sério e cada vez mais careta com o tal "políticamente correto", a figura anárquica e incorretíssima de Leslie Nielsen vai fazer muita falta.
Desde a sua pré produção, ''Um Lugar ao Sol'' foi feito para se tornar um clássico. E se tornou.
A Paramount chegou a atrasar seu lançamento nos cinemas à época, para que tivesse mais chances de ganhar o Oscar de melhor filme.
Divulgação: Paramount Pictures Capa do DVD
Se não levou a estatueta de "best Movie" - perdeu para o musical ''Sinfonia em Paris'' - ganhou outras seis, entre eles o de melhor diretor para George Stevens e o de melhor roteiro.
Estrelado por Elizabeth Taylor - em seu primeiro papel adulto - e Montgomery Clift - que um crítico sério, Andrew Sarris, chamou de ''o mais belo casal da história do cinema'' - o filme marcou época por ter um dos beijos mais famosos do cinema, visto num plano muito próximo em que as bocas não são mostradas. Até hoje é uma cena e tanto.
Essa produção é uma refilmagem - a primeira versão é de 1931 - e também foi baseada no romance ''Uma Tragédia Americana'', de Theodore Dreiser - inspirado num crime ocorrido nos primeiros anos do século 20.
Como a primeira versão tinha ido muito mal nas bilheterias, a Paramount não queria bancar a produção. O diretor Stevens, que era contratado do estúdio, processou os patrões para conseguir realizá-la.
Assim como o livro - que pretendia ser um retrato naturalista do lado escuro da mobilidade social norte-american - , o filme também tinha grandes ambições, apesar de uma história muito simples.
O personagem central, George Eastman (Clift), jovem interiorano sem muito estudo, procura emprego na fábrica do tio milionário e se destaca pela vitalidade, vislumbrando um futuro próspero. Em pouco tempo, ele se vê ao mesmo tempo namorando uma colega operária, Al (Shelley Winters), e uma jovem da alta sociedade, Angela (Taylor). O namoro com Al é secreto, até porque fere as normas da fábrica, mas uma gravidez põe George contra a parede. Ele então decide cometer um crime para que as coisas fiquem como quer.
Montgomery Clift foi um soberbo ator. Um dos homens mais bonitos das telonas em todos os tempos, pessoalmente era louco de pedra e lutava o tempo todo contra sua homossexualidade. Após um acidente de automóvel, teve seu belo rosto destruído e, a partir daí, sua vida e carreira desceram ladeira abaixo. Morreu em 23 de julho de 1966, por complicações de saúde devido à sua dependência de álcool e drogas, em seu apartamento em Nova York. Tinha 45 anos de idade.
Shelley Winters foi uma das melhores atrizes da era dourada de Hollywood. Participou de muitos filmaços, era dona de uma presença magnética na telona, e na telinha, fez uma das melhores vilãs do icônico seriado "Batman" (1966-1968), interpretando a "Mãe Parker". Em "O Diário de Anne Frank - The Diary of Anne Frank" (1959), novamente dirigida por George Stevens, recebeu o Oscar de "Melhor Atriz Coadjuvante". O segundo Oscar veio com "Quando só o coração vê - A Patch of Blue" (1965), dirigido por Guy Green. Foi casada com o grande ator italiano Vitório Gassman. Morreu aos 85 anos, em 14 de janeiro de 2006,em sua casa em Beverly Hills, Califórnia.
Elizabeth Taylor é, atualmente, uma das últimas Divas hollywoodinas ainda vivas - As outras são Lauren Bacall e Vivien Leigh. Nesse filme, ela, que começou a filmar criança coadjuvando a cadela "Lassie", dá um show de interpretação, e , para mim, é a melhor coisa do filme. Ganhadora de dois oscars - por Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1967) e Disque Butterfield 8 (1961), ela sempre foi considerada a melhor amiga que um gay pode ter na terra do cinema - foi amiga e confidente de Clift, Rock Hudson, Tyrone Power, James Dean Michael jackson e Cesar Romero, entre outros. Aos 78 anos, acaba de anunciar o seu sétimo casamento!
Tudo é filmado com grande ênfase, embora sem muita coerência. Só nos extras do DVD, é que vemos que Stevens rodava cada cena em numerosos ângulos diferentes.
O ambiente dos ricos é de uma superficialidade tão divertida quanto previsível. As duas mulheres são retratadas em extremos: Elizabeth Taylor é etérea, elegante, parcimoniosa; Shelley Winters é carnal, irritante e disponível. E o julgamento no final não tem interesse, já começa com o resultado pronto.
O filme envelheceu, tanto quanto o romance de Dreiser. Mas vê-lo, ou revê-lo, ainda é uma beleza - fotografia e figurinos também ganharam o Oscar.
O DVD traz, além do trailer original, um curto documentário - muito bom! - sobre o diretor, além de oito depoimentos de outros cineastas - como Frank Capra, Joseph L. Mankiewicz e Fred Zinneman - que trabalharam com ele.
O Gênio Capra é quem dá o melhor depoimento: ''Odiei vê-lo abandonar as comédias pelas outras coisas que ele faz mais tarde, as coisas mais sérias. Eram boas, mas eram sérias.''
Entre as grandes comédias que Stevens dirigiu na primeira metade da carreira estão ''A Mulher que Soube Amar'' - ''Alice Adams'', 1935 - , ''A Mulher do Dia'' - ''Woman of the Year'', 1942 - , ''E a Vida Continua'' - ''The Talk of the Town'', 1942 - e ''Original Pecado'' - ''The More the Merrier'', 1943. Todas muito boas.
UM LUGAR AO SOL - "A PLACE IN THE SUN" EUA, 1951 Cor: 120 min Estúdio: Paramount Pictures Elenco Principal: Elizabeth Taylor, Montgomery Clift e Shelley Winters Classificação do Klau:
"Planet of the Apes/O Planeta dos Macacos" foi ao lado de "2001: Uma Odisséia no Espaço", a síntese da ficção científica nas telonas nos anos 60, e um dos filmes mais lembrados, reverenciados e copiados desde a sua produção, em 1968. Cartaz do filme
Baseado no romance de Pierre Boulle - "La Planète des Singes" - e estrelado pelo ator Charlton Heston - o mesmo de "Os 10 Mandamentos" e "Ben-Hur" -, conta a experiência de George Taylor, um astronauta sobrevivente de uma missão espacial, e que aterrissa com sua nave - muito parecida com o design do planeta Kripton da produção "Superman" (1978) - em um planeta igual à Terra, com a mesma atmosfera, água, florestas...
Só que Taylor e os outros dois astronautas não demoram muito para descobrir que uma raça de macacos falantes - que dominam as armas de fogo e andam a cavalo, a cena onde eles aparecem contra o sol no horizonte é incrível! - é a raça que controla e escraviza seres humanos - que são mudos.
Impressionante cena: os macacos cavalgam, tendo um sol poente ao fundo
E tudo isso ambientado numa cidade suja, parecida com as da Terra na Idade Média misturadas àquelas construções redondas e claras que a gente vê nas ilhas gregas.
A macacada pega Taylor de jeito!
Ao ser ferido na garganta, ele não consegue mais falar, sendo também escravizado. Ao se curar do ferimento e conseguir falar, rebela-se, com ajuda de uma macaca psiquiatra - a Dra. Zira, interpretada por Kim Hunter - e seu noivo Cornélius - papel de Roddy McDowall.
Zira mal consegue disfarçar o seu interesse amoroso em Taylor, e a Cornélius só resta ajudar Taylor a fugir para que esse romance proibido não atrapalhe sua vida.
Na época, beijos interraciais eram tabu. O beijo do Capital Kirk na Tenente Uhura na série "Star Trek" - ele branco, ela negra - tinha acabado de acontecer, e deu o que falar. O que dizer, então, de um beijo de um humano numa macaca?
Kim Hunter: sem a maquiagem e já caracterizada como a Dra. Zira
O grande ator Maurice Evans - que na época fazia o papel do pai da Samantha na série de TV "A Feiticeira" e por isso era muito popular - faz o personagem Zaius, uma espécie de líder da macacada, e Linda Harrison faz o interesse amoroso de Taylor - Nova.
Maurice Evans é Zaius
Atrás: Maurice Evans, o Maurice, e Agnes Moorehead, a Endora Na frente: Dick Sargent, o James, Elizabeth Montgomery, a Samantha e uma das gêmeas que interpretavam Tabitta - personagens da cult série "A Feiticeira"
Depois de Heston, o grande astro foi sem dúvida Roddy McDowall, que interpretou o macaco Cornelius. O ator começou a aparecer nas telonas ainda criança - fez vários filmes com uma então menina Elizabeth Taylor na cinessérie "Lassie" - e já era na época do filme um dos atores de maior prestígio em Hollywood. Depois do primeiro e com exceção do segundo, participou dos outros três filmes. No quarto e quinto, "A Conquista do Planeta dos Macacos" e a "Batalha do Planeta dos Macacos", fez o filho de Cornelius chamado Caesar, e da série de televisão dos anos 70, interpretou o macaco Galen.
Roddy: de cara limpa e como Cornélius
Hollywood sempre teve ao seu dispor ótimos produtores e maquiadores.
Mas, para a minha geração, esse foi O FILME!
Linda Harrison e Heston, em cena do filme
O gestual da macacada é impressionante - os atores e atrizes que os interpretaram ficaram meses em intensos e exaustivos ensaios - antes das filmagens, que aconteceram nos estúdios da Fox em Hollywood, nas praia de Malibu, deserto de Nevada, deserto e Grand Canyon em Utah, e deserto do Arizona. Zira e Cornélius: noivos em meio ao interesse amoroso de Zira por Taylor
A maravilhosa trilha sonora, composta pelo mago Jerry Goldsmith é, para mim, um dos melhores "sound tracks" de todos os tempos. Forte vigorosa, ás vezes crua e ardida nos ouvidos, nos passa o tempo todo a sensação de insegurança de Taylor e dos humanos do filme, em relação aos macacos dominantes. Taylor beija Zira: a cena também é uma das mais famosas das telonas em todos os tempos
E o que dizer da maquiagem? Desde os famosos "filmes de monstro" da Universal Pictures - dos anos 30 a 50 - que não víamos um trabalho tão bom, graças à extensa pesquisa do maquiador John Chambers com o látex, que àquela época mal começava a ser usado na moldadem de máscaras. Chambers era um dos mestres do "Make Up" da Fox - estúdio que produziu e distribuiu esse filme -, e fez trabalhos memoráveis nas telonas - "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", "O Fantasma do Paraíso", "Blade Runner"... - e na telinha - "Star Trek", Perdidos no Espaço", "Missão Impossível"... -. Seu trabalho para "Planet of..." foi tão bom, que a Academia não teve outra saída, a não ser dar a Chambers um Oscar Especial, numa época em que o prêmio de "Melhor Maquiagem"" ainda não existia! E com a tecnologia já desenvolvida, ele deitou e rolou nas quatro sequências que esse filme teve, e na série de tv derivada da cinessérie - onde a Fox espremeu a última gota de criatividade que restava. Zaius, Taylor e Nova, em cena do filme
E cabe aqui uma explicação: não podemos nos esquecer que a Fox tinha falido no começo dos anos 60, com a produção "Cleópatra" - aquele filmão que não acabava nunca, estrelado por Elizabeth Taylor e Richard Burton. Espremendo as histórias da macacada até o fim, pôde entrar nos anos 70 voltando a ser o que sempre foi: um dos maiores estúdios produtores de bons filmes, em todos os tempos.
O filme acaba com uma cena antológica - Taylor está cavalgando numa praia, e vê... (eu não vou contar para não estragar a surpresa!) -. Essa cena é considerada uma das mais marcantes da história do cinema, e esse filme foi - e continua sendo considerado - um libelo anti-Guerra Fria.
As quatro sequências que "O Planeta dos Macacos/Planet of the Apes" teve foram: * "De Volta ao Planeta dos Macacos/Beneath the Planet of the Apes" (1970) * "A Fuga do Planeta dos Macacos/Escape from the Planet of the Apes" (1971) * "A Conquista do Planeta dos Macacos/Conquest of the Planet of the Apes" (1972) * "Batalha pelo Planeta dos Macacos/Battle for the Planet of the Apes" (1973)
Nenhuma alcançou o êxito do filme original, que ganhou Oscar Especial de Maquiagem (para John Chambers) e indicações para Figurino e Trilha Sonora.
Veja o trailer e cenas do filme:
Além da franquia cinematográfica e a série de TV, foi adaptado ainda para desenhos animados e quadrinhos.
Foi refilmado em 2001 por Tim Burton, que até fez uma releitura interessante e até certo ponto inédita - principalmente pelas ótimas atuações de Mark Walberg, como o astronauta e Helena Boham-Carter, como a macaca doutora - mas não chega nem aos pés desse.
Esse filmaço está disponível em um DVD duplo, e repleto de extras.
Mas, se você tiver pressa em ver ou rever essa obra prima das telonas, a oportunidade é AGORA!
A BAND comprou um ótimo lote de filmes clássicos, e vai exibir "O Planeta dos Macacos" hoje, às 22 horas.
Imperdível!
FICHA TÉCNICA: Planet of the Apes (O Planeta dos Macacos) Estados Unidos - 1968 colorido 112 min Direção - Franklin J. Schaffner Produção - Mort Abraham e Arthur P. Jacobs Produção executiva - William Eckhardt Roteiro - Pierre Boulle, Michael Wilson e Rod Serling Elenco Principal: Charlton Heston Roddy McDowall Kim Hunter Maurice Evans Música - Jerry Goldsmith Diretores de arte - Wah Chang e Greg C. Jensen Diretor de fotografia - Leon Shamroy Figurino - Morton Haack Fotografia - Leon Shamroy Edição - Hugh S. Fowler Maquiagem - John Chambers Produção e Distribuição - 20th Century Fox Lançamento nos EUA - 8 de fevereiro de 1968 Cotação do Klau:
Os clássicos "O Mágico de Oz", "Cidadão Kane" e "Casablanca" estão entre os 80 indicados a melhor filme, representados na exposição da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood - que promove a entrega dos Oscar - "The More the Merrier: Posters from the Ten Best Picture Nominees, 1936 - 1943" (Quanto Mais Melhor: Pôsteres dos Dez Indicados a Melhor Filme, 1936-1943), que acontece na Grand Lobby Gallery, em Los Angeles.
Centrada nos oito anos consecutivos onde eram dez os indicados ao prêmio de melhor filme - e que só agora em 2010 a Academia resolveu repetir - a exposição vai mostrar aqueles que eram indiscutivelmente alguns dos mais impressionantes pôsteres de filmes já criados, incluindo os de "Romeu e Julieta" (1936), "No Tempo das Diligências" (1939), "O Falcâo Maltês" (1941) e "O Céu Pode Esperar" (1943).
Artistas e ilustradores cujos trabalhos são destacados incluem Norman Rockwell, Al Hirschfeld, Jacques Kapralik, os franceses Boris Grinsson e Pierre Pigeot, e o italiano Ercole Brini.
É uma exposição imperdível para quem é amante do Cinema, e uma ótima promoção para a Cerimônia de entrega dos prêmios da Academia deste ano.
Separei alguns dos pôsteres que estão disponíveis no site da Academia de Artes e Ciências de Hollywood - http://www.oscar.com/ :
''Original Pecado'' (1943) foi indicados a melhor filme, mas levou o de melhor ator coadjuvante para Charles Coburn ''Nasce uma Estrela'' (1937) é um dos filmes que tiveram mais refilmagens, inclusive uma nos anos 70 com Barbra Streisand e Kris Kristofesson. Essa versão é a primeira filmada, e venceu na categoria de melhor roteiro original. ''Cupido é Moleque Teimoso'' (1937) acabou levando a estatueta de melhor diretor, para Leo McCarey.
O clássico dos clássicos ''Casablanca'' (1942) recebeu oito indicações ao Oscar em 1944, entre elas a de melhor diretor, para Michael Curtiz, que acabou premiado. Nos papéis principais estão Humphrey Bogart e Indrig Bergman, que foram indicados, mas não foram premiados.
''Nos Tempos das Diligências'' (1939), de John Ford, é considerado um dos melhores 'westerns' já feitos,e levou duas estatuetas, entre elas por ator coadjuvante para Thomas Mitchell.
E como tudo o que acontece em Hollywood nessa época, a entrada é na faixa!
"O Mágico de Oz", um dos grandes clássicos da história do cinema, completa hoje 70 anos desde sua estréia nos Estados Unidos, com toda sua magia preservada, para quem já viu e para as novas gerações. Dorothy e totó: meu sobrinho tem seis anos, adora o filme e já o viu e reviu inúmeras vezes.
É um musical mais que mágico, e a cada exibição encontramos mais e mais elementos para amar esses 101 minutos das aventuras da menina Dorothy, seu cachorrinho totó, o leão covarde, o espantalho e o homem de lata, que percorrem o caminho de pedras amarelas em direção à Cidade Esmeralda para encontrar o Mágico de Oz. A trupe a caminho de Emerald City
Baseada no livro de L.Frank Baum, tudo começa quando Dorothy -interpretada por Judy Garland,e seu cão Totó, chegam à terra de Oz, depois de serem sugados por um tornado no estado americano do Kansas.Lá conhecem a bruxa boa do norte, que sugere que sigam o caminho das pedras amarelas até encontrar o Mágico de Oz, que poderá ajudá-los a voltar para casa. Além disso, a feiticeira dá sapatinhos vermelhos a Dorothy, que terá que bater os calcanhares para poder voltar a seu lar.Nesse caminho conhecem três acompanhantes bem diferentes: um homem de lata - que quer um coração, um leão - que sonha em ter coragem e um espantalho - que quer um cérebro.
Eu me lembro exatamente da primeira vez que o vi: tinha oito anos, fui ao Cine Metro com minha avó Carmella - pra mim a mais cinéfila das avós, e o que me chamou mais a atenção foram as cenas passadas no Kansas -em preto e branco, explodirem em todas as cores possíveis quando Dorothy e totó vão parar na terra de Oz.
Foi uma filmagem complicada:Cada tomada foi rodada em um cenário - não há nada real no filme. O ator originalmente escalado para o papel do homem de lata quase morreu intoxicado pela tinta prateada usada na maquiagem, o cãozinho não parava quieto e os cenários, gigantescos, tornaram toda a produção muito difícil e muito cara para a época.
Sem contar que o diretor Victor Fleming deixou o filme pela metade e foi dirigir o outro megassucesso de 1939 - "...E o Vento levou".
Catapultou ao estrelato a ótima Judy Garland, a música " Somewere Over The Rainbow" ainda é uma das mais conhecidas do mundo, e o American Film Institute, após pesquisa, o classifica como o melhor filme familiar de todos os tempos.
O filme ganhou dois Óscars: melhor trilha sonora e melhor música por "Over the Rainbow" e sua transmissão nas televisões dos EUA se transformou em uma tradição ao longo das décadas.
Tudo é uma fantasia, uma completa criação artística. E isso transforma esse filme em um conto de fadas eterno.
Se você não viu ainda, VEJA! Se já viu, junte a família e REVEJA!
A diversão é garantida.
E para matar as saudades aqui, reveja a cena onde Judy interpreta " Somewere Over The Rainbow":
FICHA DO FILME Título original: The Wizard of Oz Diretor: Victor Fleming Elenco: Judy Garland, Bert Lahr, Frank Morgan, Ray Bolger,
Margaret Hamilton, Charley Grapewin, Jack Haley, Billie Burke Gênero: Musical Duração: 101 min Ano: 1939 Cor: Colorido
Essa postagem é dedicada à minha querida e saudosa Vó Carmella. Sem ela, e sem a sua absoluta paixão pelo Cinema, eu não seria nem um milésimo do que eu sou.