Marcela Volpe está terminando suas apresentações do espetáculo "Èternelle Dalida" aqui em SP.
Na primeira apresentação abaixo, Marcela interpreta uma das 10 músicas da Diva que ela personifica no espetáculo . "Laissez-Moi Danser" - foi feita na mesma NOSTRO MONDO onde ela vai se apresentar amanhã, 24.2.
O espetáculo começa pontualmente às 23h., tem a participação especialíssima da Diva Gretta Sttar, e o ingresso custa só R$ 10,00.
É a última oportunidade dos brasileiros verem esse espetáculo maravilhoso!
Vejam:
E nesse segundo vídeo, fiz uma edição de uma apresentação da Dalida, de 1995, com a apresentação da Marcela.
Vocês, que me acompanham aqui no blog sabem da minha paixão por GRETTA STTAR.
E hoje, especialmente convidado por ela, fui a um espetáculo-homenagem à DALIDA - outra das minhas divas - estrelado pela MARCELA VOLPE, com participação mais que especial da Gretta.
Lugar pequeno, no coração do Bexiga, com funcionários muito simpáticos e um horário ótimo: 16 h!
O convite pedia dois quilos de alimento não perecível, que depois, pelo programa do espetáculo, soube que seriam doados para a Alivi - Associação Aliança Pela Vida.
Antes, o telão ao lado do palco já fazia um "esquenta", mostrando vídeos da Diva Èternelle.
Depois, eu e os presentes fomos mergulhando na tragetória da cantora, com a Marcela e bailarinos personificando dez de suas músicas mais marcantes, e com a Gretta fazendo uma espécie de biografia em primeira pessoa, num efeito de projeção de voz e sombra.
Marcela é impecável no palco. Não se parece nada com Dalida, mas a personificou divinamente.
Os figurinos - iguais aos da Diva , e os bailarinos com coreografias ótimas nos ajudaram nessa imersão de som, de voz e de pura magia.
Não fui só eu que me emocionei e fui rápidamente às lágrimas: Ao meu lado, o grande comediante KAKÁ DE LYMA - que faz o Amado Severo na "Escolinha do Barulho" da Band - e que eu não via faz muito tempo, chorou muito também.
Espetáculo simples, bem feito, bem produzido e inesquecível.
A Marcela precisa conseguir um bom patrocínio, e mostrar essa pequena obra prima para o maior número de pessoas possível.
As fotos do espetáculo, eu mostro depois.
Posto agora, algumas fotos da Gretta - duas comigo!
O leão marinho ao lado da Diva Sttar sou eu...
Não, a Gretta não está no ártico! O cachalote ao lado dela sou eu!
Na saída, a Diva concede entrevista
Tem coisa mais glamurosa? Ser entrevistada segurando rosas?
A cantora Dalida nasceu em 17 de janeiro de 1933 em Shoubra, um distrito da cidade do Cairo, no Egito. Filha de pais italianos, seu nome de batismo era Yolanda Cristina Gigliotti. Seu pai era violinista de ópera,e desde menina passou a receber lições de música.
"Bella Donna",em 1954 ganhou o concurso de Miss Egito. Mudou-se a seguir para Paris para tentar carreira como atriz de cinema.
Apesar de sua exótica beleza, seus primeiros filmes não tiveram sucesso, e ela passou a cantar em salões de música, teatros e cabarés, apresentando músicas em francês, italiano e outras línguas.
Já com o nome artístico DALIDA , passou a gravar discos. Seu segundo álbum,"Bambino", estourou nas paradas de sucesso na França e em toda a Europa, onde permaneceu em primeiro lugar por muitas semanas. Finalmente Dalida alcançava o estrelado, de onde nunca mais saiu.
Em 1957, apresentou-se no Teatro Olympia de Paris, na abertura de um show de Charles Aznavour, ídolo maior da música francesa. Ainda em 57 ,apresentou-se num show de abertura de Gilbert Bécaud, outro grande ídolo da época.
Passou a gravar em diversas línguas - francês, italiano, espanhol e inglês, e fazendo excursões por todo o mundo. Um dos momentos altos da sua carreira foi uma série de shows no Carneggie Hall em Nova York ,com lotação esgotada, fato inédito para uma cantora estrangeira.
Lotou várias vezes o Palais des Sports, em Paris, fato também inédito para uma cantora solo.
Dalida gravou mais de 500 músicas em francês, 200 das quais foram traduzidas para o italiano e 200 para outras línguas. Vendeu mais de cento e vinte milhões de discos em todo o mundo, ganhando inúmeros prêmios, inclusive 55 Discos de Ouro. Foi a primeira cantora no mundo a receber um DISCO DE DIAMANTE em 1981, comemorando seus 25 anos de carreira e de sucessos ininterruptos.
Mas apesar da fama e da fortuna, sua vida pessoal foi difícil e recheada de dramas e tragédias.
Em 1961, ela se casou com seu mentor Lucien Morisse, mas o casamento durou apenas alguns meses, quando ela o abandonou após se apaixonar pelo pintor Jean Sobieski ( pai da atriz americana Leelee Sobieski , a lolita do filme de Stanley Kubrick).
Anos depois, Morisse, já casado pela terceira vez, cometeu suicídio ,abalando profundamente a cantora, a essa altura já separada de Sobieski e que acabara de perder seu grande amor, o cantor italiano Luigi Tenco, que também se suicidou, em sinal de protesto após sua apresentação no Festival de San Remo, na Itália, em 1967.
Dalida ,em desespero também tentou o suicídio, permanecendo 5 dias em coma.
A seguir passou a viver com um playboy de reputação duvidosa , Richard Chanfray ( conhecido como Conde de St. Germain). Ele também se suicidou em julho de 1983.
Dalida recuperou-se parcialmente destas perdas e continuou a cantar, mas para ela, a vida não tinha mais sentido.
Tentou buscar paz interior, com uma longa viagem ao Nepal para estudar a religião Hindu, e a adoção não concretizada de uma menina brasileira chamada Maria, a quem ela amava profundamente,pois seu grande sonho era a maternidade.
Ainda em 83, Dalida esteve no Brasil pela última vez, comemorando seus 50 anos de vida e cantando, entre outros sucessos, "Rio do Brasil" e "Tico-Tico no Fubá", em francês, ao lado de sua "filha brasileira",na época com20 anos. Maria era uma bela mulher e atriz talentosa, com uma promissora carreira .
Retomou sua carreira como atriz em 1986 no filme egípcio "Le sixième Jour" de Youssef Chaine.
Em 3 maio de 1987, desesperada e deprimida, ela se matou com uma overdose de comprimidos para dormir .
Tinha 57 anos de idade.
Ao lado do seu corpo,deixou escrito um bilhete: "A vida se tornou insuportável para mim...perdoem-me ".
A filha Maria, desde então também desapareceu misteriosamente .
Seu irmão, Orlando, detém os direitos de imagem e músicas da cantora, que mesmo após sua morte, continua sendo um fenômeno de vendas.
Vários de seus discos lançados após sua morte ganharam Discos de Ouro.
Dalida esta enterrada no Cemitério de Montmartre em Paris, onde foi erguida uma bela estátua em seu túmulo.
Em 1997, os moradores do bairro de Mommartre, onde ela morou desde 1962, juntamente com a prefeitura de Paris, fizeram à cantora uma bela homenagem, criando a "Praça Dalida", nas esquinas das ruas Girardon e Abreuvoir. Nessa praça está um busto em bronze da cantora.
Discografia (1956-1987) Em ordem alfabética:
À ma manière (1980) À qui (1967) Aghani Aghani (1982) Am tag als der Regen Kam (1959/1982) Americana (1981) Amore Scusami (1964) Amoureuse de la vie (1977) Anima Mia (1974) Aranjuez la tua voce (1967) Avant de te connaître (1970) Avec le temps (1971) Bambino (1956) Bang Bang (1966) Besame Mucho (Embrasse-moi) (1976) Buenas Noches mi Amor (1957) C'est mieux comme ça (Le Parrain 2) (1975) C'était mon ami (1984) Captain Sky (1977) Chanteur des années 80 (1980) Chaque instant de chaque jour (1964) Ciao Amore, Ciao (1967) Ciao, Ciao Bambina (1959) Come Prima (Tu me donnes) (1958) Comme disait Mistinguett (1979) Concerto pour une voix (1970) Confidences sur la fréquence (1982) Ça me fait rêver (1978) - com Bruno Guillain Dan Dan Dan (1968) Dans le bleu du ciel bleu (1958) Danza (1982) Darla Dirladada (1970) El Cordobes (1966) Et de l'amour… de l'amour (1975) - com Richard Chanfrey como St-Germain Eux (1963) Femme (1983) Femme est la nuit (1977) Fini, la comédie (1981) Gamil El Soura (1983) Garde-moi la dernière danse (1961) Génération 78 (1978) - com Bruno Guillain Gigi l'amoroso (1974) Gigi in paradisco (1980) Gondolier (1958) Guitare et tambourin (1958) Hava Naguila (1958) Helwa Ya Baladi (1979) Hene Ma Tov (1965) Histoire d'un amour (1957) Il faut danser reggae (1979) Il pleut sur Bruxelles (1981) Il silenzio (Bonsoir mon amour) (1965) Il venait d'avoir 18 ans-18 Anni-He must have been eighteen (1973) Ils ont changé ma chanson (1970) Itsi bitsi petit bikini (1960) J'ai rêvé (1959) J'attendrai-Tornerai (1975) Je l'attends (1962) Je m'endors dans tes bras (1968) Je pars (1958) Je reviens te chercher (1967) Je suis malade (1973) Je suis toutes les femmes (1980) Jouez Bouzouki (1982) Kalimba de Luna (1984) L'amour et moi (1981) L'An 2005 (1969) L'Arlequin de Tolède-Arlecchino (1960) L'Innamorata (1984) L'ultimo valzer (1967) La chanson du Mundial '82 (1982) La colpa e tua (1971) La Danse de Zorba-La Danza di Zorba (1965-1986) La leçon de Twist (1962) La Mamma (1975, inédito 1996) La Sainte Totoche (1965) La vie en rose (1965-1976) Lady d'Arbanville (1970) Le Flamenco (1965) Le jour du retour (1963) Le jour le plus long (1962) Le jour où la pluie viendra (1958-1982) Le Lambeth Walk-The Lambeth Walk (1978) Le petit bonheur (1976) Le petit Gonzalès (1962) Le promesse d'amore (1969) Le restaurant italien (1983) Le sixième jour (1986) Le temps d'aimer (1985) Le temps des fleurs (1968) Le Vénitien de Levallois (1985) Les anges noirs (1968) Les choses de l'amour (1971) Les enfants du Pirée (1960) Les Gitans (1958) Les hommes de ma vie (1986) Les grilles de ma maison (1967) Les p'tits mots (1983) Love in Portofino (1959) Lucas (1983) Ma vie je la chante (1974) Mama (1967) Maman, la plus belle du monde (1957) Marjolaine (1981) Mein Lieber Herr (1975) Milord (1960) Monday, Tuesday… Laissez-moi danser-Let me dance tonight (1979) Mourir sur scène (1983) Ne lui dis pas (1975) Nuits d'Espagne (1961) Nostlagie (1981) Oh! Lady Mary (1969) O Sole Mio (1960) Parce que je ne t'aime plus (1986) Parle plus bas (Le Parrain) (1972) Parlez-moi de lui (1966) Paroles… Paroles… (1973) - com Alain Delon Petit homme (1966) Pour ne pas vivre seul (1972) Pour te dire je t'aime (1984) Problemorama (L'argent… l'argent…) (1979) Quand je n'aime plus je m'en vais (1981) Quand on n'a que l'amour (1957/1979) Quand s'arrêtent les violons (1977) Que sont devenues les fleurs? (1962) Remember… c'était loin (1977) - com Richard Chanfrey como St-Germain Reviens-moi (1985) Rio do Brasil (1980) Romantica (1960) Salma Ya Salama (1977) Si j'avais des millions (1968) Soleil-Mediterraneo (1984) T'aimer follement (1960) Ta femme (1974) Ti Amo (Je t'aime) (1977) Tony (1982) Tu croiras (1963) Tu n'as pas très bon caractère (1957) Un enfant (1965) Un po' d'amore (1968) Une femme à quarante ans (1981) Vado Via (1973) Vedrai Vedrai (1979) Viva la pappa (1965) Voilà pourquoi je chante (1978)
Filmografia (em Francês)
1954 Joseph et ses frères com Omar Sharif 1954 Le masque de Toutankhamon 1954 Un verre, une cigarette 1957 Brigade des mœurs 1958 Rapt au deuxième bureau 1960 Parlez-moi d'amour 1963 L'inconnue de Hong Kong com Serge Gainsbourg 1965 Ménage à l'Italienne com Ugo Tognazzi 1968 Io ti amo 1977 Comme sur des roulettes de Guy Lux 1977 Dalida pour toujours, documentário 1986 Le Sixième Jour de Youssef Chahine 2006 Dalida com Sabrina Ferilli
Mourir sur scène Viens, mais ne viens pas quand je serai seule Quand le rideau un jour tombera Je veux qu'il tombe derrière moi Viens, mais ne viens pas quand je serai seul Moi qui ai tout choisi dans ma vie Je veux choisir ma mort aussi Il y a ceux qui veulent mourir un jour de pluie Et d'autres en plein soleil Il y a ceux qui veulent mourir seuls dans un lit Tranquilles dans leur sommeil Moi je veux mourir sur scène Devant les projecteurs Oui je veux mourir sur scène Le cœur ouvert tout en couleurs Mourir sans la moindre peine Au dernier rendez-vous Moi je veux mourir sur scène En chantant jusqu'au bout Viens, mais ne vient pas quand je serai seule Tous les deux on se connaît déjà On s'est vu de près souviens-toi Viens, mais ne viens pas quand je serai seule Choisis plutôt un soir de gala Si tu veux danser avec moi Ma vie a brûlé sous trop de lumières Je ne peux pas partir dans l'ombre Moi je veux mourir fusillée de lasers Devant une salle comble Moi je veux mourir sur scène Devant les projecteurs Oui je veux mourir sur scène Le cœur ouvert tout en couleurs Mourir sans la moindre peine Au dernier rendez-vous Moi je veux mourir sur scène En chantant jusqu'au bout Musique Mourir sans la moindre peine D'une mort bien orchestrée Moi, je veux mourir sur scène C'est là que je suis née.
Morrer em Cena (tradução livre feita por mim) Venha, mas não veja quando estou sozinho Quando a cortina cair um dia Eu quero que ela caia atrás de mim Venha, mas não veja quando estou sozinho Eu que escolhi tudo na minha vida Eu quero escolher a minha morte também Há aqueles que querem morrer em um dia de chuva E outros em pleno sol Há aqueles que querem morrer sozinho na cama Quieto em seu sono Eu quero morrer em cena Com projetores à frente Sim, eu quero morrer em cena O coração aberto a todas as cores Morrer sem dor No último espetáculo Eu quero morrer em cena Cantar ao fim Venha, mas não venha quando estou sozinho Tanto que nós já sabemos Foi só lembrar Venha, mas não venha quando estou sozinho Escolha uma noite de gala Se você quiser dançar comigo Minha vida levemente queimada ao sol Eu não posso ir à sombra Eu quero morrer com um tiro de laser Diante de uma platéia lotada Eu quero morrer em cena Com projetores à frente Sim, eu quero morrer em cena O coração aberto a todas as cores Morrer sem dor No ultimo espetáculo Eu quero morrer em cena Cantar ao fim Música Morrer sem dor Em uma morte bem orquestrada Eu quero morrer em cena Este é o lugar onde eu nasci