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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

'AS PANTERAS': APÓS 40 ANOS DESDE A ESTRÉIA, SÉRIE AINDA HOJE DEIXA SEUS MUITOS FÃS COM SAUDADES


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"Bom dia, Charlie!" 
Faz 40 anos que três garotas muito especiais disseram a frase pela primeira vez
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"Era uma vez três garotas que ingressaram na academia de polícia.

E cada uma delas recebeu missões muito perigosas para cumprir.

Mas eu as livrei de tudo isso, e agora trabalham pra mim!

Meu Nome?

É Charlie!"

É difícil imaginar hoje em dia o impacto que 'Charlie’s Angels' (no Brasil, 'As Panteras') teve no mundo da TV.

Afinal, na série produzida e exibida pela ABC TV e que durou cinco temporadas (de 1976 a 1981), era a primeira vez que mulheres extremamente sensuais perseguiam bandidos, até de biquíni, fazendo como que os homens da época ficassem enlouquecidos.

Só que foi muito mais que isso, já que para as mulheres, Kelly, Sabrina e Jill eram ideais não só de beleza mas também de independência e profissionalismo.

As três eram ex-policiais, que foram contratadas pelo misterioso Charlie (voz de John Forsythe) para trabalharem como detetives ao lado de John Bosley (David Doyle).

Relembre a abertura dublada da primeira temporada:


É claro que hoje em dia, as roupas, os carros, os penteados e a linguagem da série envelheceram, como praticamente tudo o que foi produzido nos anos 70 - mas para quem cresceu assistindo essas aventuras, elas são inesquecíveis.

Para os fãs, as Panteras originais  - Jaclyn Smith (Kelly Garrett), Kate Jackson (Sabrina Duncan) e Farrah Fawcett-Majors (Jill Munroe) - sempre foram imbatíveis.

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As três Panteras originais:  Jaclyn Smith (Kelly Garrett), Farrah Fawcett-Majors (Jill Munroe) e Kate Jackson (Sabrina Duncan) 
Quem conheceu e não desejou ter o cabelo “de pantera” de Farrah?

Depois, quando Farrah (já sem o 'Majors' no nome) resolveu sair para se dedicar à sua carreira no cinema (que nunca decolou), Cheryl Ladd entrou em cena, como a irmã mais nova de Jill, Kris .

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Cheryl Ladd, à direita, como Kris
Mais tarde, Kate também resolveu abandonar a série, e foi substituída pela modelo Shelley Hack (como Tiffany Welles), que durou somente uma temporada.

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Shelley Hack (como Tiffany Welles, à esquerda)
Na última temporada, Tanya Roberts (como Julie Rogers) entrou em seu lugar e ficou até o final, na quinta temporada.

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Tanya Roberts (como Julie Rogers, à esquerda)
A série era um achado: mostrava as três moças e Bosley contratados por um cliente e enfrentando toda sorte de bandidos, com muita ação, tiros, diálogos memoráveis, e beleza, muita beleza, em meio a uma Los Angeles deslumbrante e solar.

Nos anos 2000, a atriz e produtora Drew Barrymore conseguiu os direitos e produziu dois filmes, estrelados por ela, Cameron Diaz e Lucy Liu, que foram uma bela homenagem à série.

Jaclyn Smith, inclusive, fez uma linda cena como Kelly, num dos filmes.

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Em cena com Drew Barrymore
Em 2006, as três panteras originais, Kate, Farrah e Jaclyn se reuniram no Emmy Awards, numa aparição surpresa para uma homenagem a Aaron Spelling, criador da série, deixando a todos muito emocionados.

Para os fãs da série, eu incluso, essa foi a última oportunidade de vê-las juntas, já que Farrah morreu logo depois, vítima de câncer.

Veja o momento:


Confira o ontem e hoje das Panteras:
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Jaclyn Smith

Jaclyn foi a única que esteve presente nas cinco temporadas de 'As Panteras' (ao lado de David Doyle, o Bosley).

Nos anos 80, teve um segundo momento de sucesso estrelando várias minisséries - como 'A Ira dos Anjos' e 'A Identidade Bourne' (antes dos filmes de cinema foi feita essa versão para a TV, com Jaclyn e Richard Chamberlain em 1988).

Atualmente, faz algumas participações esporádicas em séries e filmes de TV, mas virou mesmo uma mulher de negócios.

Tem uma linha de perucas de grande sucesso e uma de roupas, que é vendida no Wal-Mart dos Estados Unidos.

E sim, continua linda - no próximo dia 26 de outubro, ela completa 71 anos.

Farrah Fawcett

A intérprete de Jill foi para a maioria dos fãs a pantera favorita, por ser a melhor atriz e a mais linda de todas.

Farrah começou a série casada com o astro de 'Six Million Dollar Man' (no Brasil 'Ciborgue: O Homem de Seis Milhões de Dólares') outra icônica série dos anos 70.

Logo depois, com o divórcio do astro, passou a assinar novamente Farrah Fawcett.

Apesar de ser pouco valorizada em Hollywood, ela resolveu tomar uma arriscada decisão, de deixar a série no auge do sucesso e mesmo ganhando um dos mais altos salários da TV americana de então, para seguir seu sonho de ser atriz de cinema.

Na época, ainda não tínhamos essa mistura de atores e atrizes trabalhando sem restrições nos dois veículos e a carreira no cinema dava muito mais prestígio e dinheiro.

Nessa época, posou para um pôster, que vendeu muitos milhões de exemplares - um deles aparece no quarto de Tony Manero, personagem de John Travolta em 'Os Embalos de Sábado à Noite' (1977).

O pôster de sucesso
Primeiro, ela brilhou em interpretações notáveis, nos telefilmes 'The Burning Bed', 'Seduzida ao Extremo' e 'Retratos de Guerra'.

No cinema, seu melhor momento foi em 'See You in the Morning' (1989), ao lado de Jeff Bridges, mas também marcou ótima presença em 'O Apóstolo' (1997) e em 'Dr. T e as Mulheres' (2000).

A separação de Lee Majors e o subsequente casamento com o astro de 'Love Story', Ryan O’Neal, foram praticamente um 'Brangelina' dos anos 70.

Vítima de câncer e depois de passar por um doloroso tratamento, Farrah morreu em 25 de junho de 2009, aos 62 anos.

Até hoje, em várias enquetes, ainda é considerada uma das mais lindas atrizes de todos os tempos.

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Kate Jackson

Desde o início, a personagem de Kate Jackson, Sabrina, criou polêmica, por ser masculinizada e não ter o glamour das outras panteras.

Mas nada disso impediu que Kate, a primeira a ser contratada para a série, fosse a única atriz do elenco a ser indicada ao Globo de Ouro e ao Emmy.

Só que, quando teve de recusar o papel de Joanna no longa 'Kramer vs. Kramer' (por causa do cronograma de filmagens de 'As Panteras') e logo depois, quando a atriz que a substituiu, Meryl Streep, levou seu primeiro Oscar (de Coadjuvante) pelo papel, Jackson também resolveu abandonar a série, ao final da terceira temporada.

Depois, Kate fez mais uma série de sucesso: entre 1983 e 1987, protagonizou 'Scarecrow and Mrs. King', na qual desempenhou o papel de uma mãe suburbana, que acaba envolvida com uma agência governamental, similar à CIA.

Fez também um monte de filmes para a TV.

Lutou com contra o câncer de mama por duas vezes, em 1987 e 1989,  e teve de recorrer à mastectomia - mas venceu as batalhas.

Em 2010, veio a público dizendo que estava sem dinheiro, pois havia sido enganada por seu assistente financeiro - um acordo resolveu a situação, mas não se sabe qual foi a sentença.

Seu último trabalho como atriz foi uma participação em 'Criminal Minds', em 2007.

No próximo dia 29 de outubro, fará 68 anos.

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Cheryl Ladd

Filha do astro de Hollywood Alan Ladd, Cheryl nunca para de trabalhar em TV.

Depois do fim de 'As Panteras', ela esteve em mais duas séries - entre elas, 'Las Vegas', com Josh Duhamel.

Fez ainda várias participações em 'CSI:Miami', 'NCIS', 'Chuck' e 'Ray Donovan'.

Neste ano, esteve na série premiada com o Emmy, 'American Crime Story' e acabou de filmar recentemente 'Unforgettable', um filme de suspense com Katherine Heigl, que será lançado no ano que vem.

Fez 65 anos em 12 de julho último.

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Shelley Hack

Shelley ficou somente uma temporada na série, depois de ter vencido competidoras como Barbara Bach e Michelle Pfeiffer.

Ela não tinha praticamente experiência alguma como atriz e era conhecida como a modelo do famoso perfume (na época) 'Charlie'.

Depois, chegou até a filmar com Scorsese em 'O Rei da Comédia', mas após algumas séries e filmes para a TV, abandonou a carreira de atriz para se dedicar à política.

Acabou se tornando uma consultora de mídia de países que enfrentam situações de pós-conflito.

Hoje em dia tem uma produtora, a Smash Media, que desenvolve conteúdo para cinema, TV e novas mídias.

Em 6 de julho último, fez 69 anos.

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Tanya Roberts

A ruiva Tanya entrou no último ano da série, não pegou o auge da popularidade do seriado, mas acabou se saindo bem, já que nada menos que duas mil atrizes fizeram testes para o papel.

No cinema, foi protagonista de 'Sheena: A Rainha das Selvas' (1984) e logo depois se tornou a última Bond Girl da fase Roger Moore em '007 – Na mira dos Assassinos' (1985).

Participou também da série 'That 70’s show' (1998–2003) e seu último trabalho como atriz é de 2005, na série 'Barbershop'.

Em 15 de outubro último, completou 61 anos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A SEMANA NA TV

A segunda temporada de Aline; uma entrevista com Dira Paes, a Marta de "Ti-ti-ti"; William Shatner virou um velho rabugento - na TV; maratona de "Glee" e Simpsons" e maiô histórico de Farrah Fawcett no museu.

É o resumo da semana, que você confere agora:


FOX FAZ MARATONA DE "GLEE" E EPISÓDIOS MUSICAIS DE "OS SIMPSONS"

Antes da estreia da segunda temporada de "Glee", na quarta-feira, o canal Fox exibe hoje
(6), em sequência, cinco episódios da série.

O primeiro, dedicado a Madonna, traz interpretações de músicas como "Express Yourself" e "Like A Prayer".

Confira um "making-off" de "Express Yourself":


Em seguida, os alunos do colégio McKinley cantam Lady Gaga.

No episódio que fechou a primeira temporada, "Journey", o coral fracassa no campeonato regional.

Britney Spears faz uma participação especial no episódio das 20h e, fechando a maratona, às 21h, Will - Matthew Morrison - fica doente e é substituído por uma professora -
Gwyneth Paltrow.

Na sequência, vão ao ar quatro episódios musicais de "Os Simpsons".

MARATONA MUSICAL NA FOX
ONDE:
Canal Fox
QUANDO: Hoje (6)
HORÁRIO: A partir das 17h


E POR FALAR EM "GLEE"...

A série está se preparando para seu episódio pós-Super Bowl - a final do campeonato de futebol americano, no domingo - disse a estrela Jane Lynch.

"Estamos fazendo um episódio de Glee que está usando esteróides", declarou Lynch a jornalistas, na quinta-feira - Ela interpreta no seriado a técnica de líderes de torcida Sue Sylvester.

Lynch disse que Sylvester terá de criar uma nova rotina para sua equipe de torcida do colegial Cheerios, e as acrobacias devem ser mais elaboradas e melhores do que qualquer outra que os garotos e garotas da equipe já apresentaram.

A segunda metade de sua atual temporada estreia logo após o campeonato Super Bowl, que também será transmitido pela Fox.

Relembre a versão de "Glee" para "Single Ladies":


O horário é muito cobiçado porque o Super Bowl é o programa de TV mais assistido do ano nos Estados Unidos.

No ano passado, 106 milhões de pessoas acompanharam o jogo, e ser exibido logo depois projeta o programa a um grande número de potenciais novos fãs.


E O CAPITÃO KIRK VIROU UM PAI RABUGENTO

Gostem ou não, Ed - William Shatner - vive conforme as próprias regras: usa o tempo todo o mesmo colete de pesca, gosta das coisas sempre iguais e fala tudo o que pensa - doa a quem doer.

É dono de uma lógica direta - que pode beirar o absurdo - e, com ela, garantiu fama ao escritor Justin Halpern e piadas à série criada por ele, "$#*! [lê-se "blip"] My Dad Says", que estreia amanhã no Warner.

Ed é inspirado no pai de Halpern, rapaz que começou a se tornar célebre quando voltou a morar com a família.

Ele tinha acabado de levar um pé na bunda da namorada e, no Twitter, passou a compartilhar com os amigos frases que ouvia em casa.

De repente, o perfil @shitmydadsays angariou 1 milhão de seguidores, deu origem ao livro "Meu Pai Fala Cada M*rda" (Sextante, R$ 19,90, 144 págs.) e chegou aos ouvidos de David Kohan e Max Mutchnick, criadores de "Will & Grace".

Confira um trailer promocional da série:


Foi graças à dupla que o pai de Justin, Sam, tornou-se o Ed da ficção, interpretado por William Shatner, 79.

Ícone da TV americana, Shatner se tornou figura cult ao interpretar o capitão Kirk em "Jornada nas Estrelas" (1966-1969) e vários filmes do universo trekker - até livros de ficção inspirados naquele universo ele escreveu.

Mais tarde, levou o Globo de Ouro e o Emmy pela atuação em "Boston Legal - Justiça sem Limites"(2004-2008).

Hoje, o ator, que tem fama de ranzinza entre jornalistas, parece confortável no colete acinzentado de Ed.

"A maioria das pessoas pega a saída mais fácil e disfarça o que pensa. Gosto do Ed porque ele fala: 'Vou te dizer o que penso'. E diz mesmo. É uma lição de vida", afirmou à Folha, por telefone.

A série começa como na vida real: quando Henry - Jonathan Sadowski -, desempregado, volta a viver com Ed.

"Houve uma mudança cultural nos EUA e não há mais vergonha no fato de um filho morar com os pais depois de adulto. Na formatura do meu neto, o orador falou de como todos ali passavam por isso. Meu programa reflete essa pequena revolução."

O fato de acolher os dois filhos e a nora em casa, diz Shatner, é um indício da boa índole que Ed sempre expressa.
"Não seria horrível se ele fosse malvado com as pessoas e ainda tivesse um coração ruim? Ele é rude, age sem pensar, mas, no fundo, tem um bom coração. E é quando ele tenta consertar o que fez que garante risadas."

Shatner diz admirar a filosofia do personagem, mas afirma que ela não é para qualquer um.
"Ed não faz rodeios. Eu entendo como deve ser agradável fazer isso, mas estou exposto demais à opinião pública para me expressar tão livremente", diz, para logo depois encerrar a conversa no estilo de Ed: "É isso? Acho que temos mais entrevistas na sequência".

"$#*! My Dad Says"
Estreia da série
QUANDO
: amanhã (7), às 21h, no Warner Channel
CLASSIFICAÇÃO: não informada


MAIÔ VERMELHO DE FARRAH FAWCETT VAI PARA MUSEU


O famoso maiô vermelho utilizado pela atriz Farrah Fawcet em um cartaz de 1976 para promover a série "As Panteras" está exposto desde quarta(2), junto à capa do Superman no Museu de História de Washington.

Divulgação

A atriz Farrah Fawcett com o maiô vermelho

A roupa de banho forma parte de meia dezena de objetos da atriz falecida em 2009 que seu ex-marido, o ator Ryan O'Neal, doou ao Instituto Smithsonian da capital americana, dirigido pelo museu.

"Ela era única", disse O'Neal em uma cerimônia organizada no dia em que Farrah completaria 64 anos.

A atriz morreu vítima de um câncer anal no dia 25 de junho de 2009, o mesmo dia da morte de Michael Jackson.

A foto utilizada para o pôster foi tirada alguns meses antes da série estrear nos Estados Unidos, em setembro de 1976.

Seis meses após a transmissão do primeiro episódio, foram vendidos cinco milhões de exemplares do pôster - um deles enfeitava com destaque o dormitório de Tony Manero, personagem de John Travolta no filme "Os Embalos de Sábado à Noite" (1977).


"BEAVIS AND BUTT-HEAD" DE VOLTA À MTV

O desenho animado "Beavis and Butt-Head" voltará a ser exibido pela MTV norte-americana, informou a emissora nesta quarta-feira.

A dupla sem noção criada por Mike Judge foi aposentada pelo canal em 1997, depois de ser exibida por quatro anos - no total foram 200 episódios.

Divulgação MTV

Cena de"Beavis e Butt-Head Detonam a América"


O sucesso rendeu um longa metragem em 1996, "Beavis and Butt-Head Conquistam a América".

A emissora não revelou a data em que a dupla voltará a ser exibida.


"THE GATES" É MIX DE VAMPIROS COM "DESPERATE HOUSEWIFES"

Quem passasse desapercebido diante da casa de Claire Radcliff - Rhona Mitra -, veria uma dona de casa comum cuidando do jardim, mas quem olhasse mais atentamente, minutos depois, veria a vampira sugando o sangue de um motorista que batera o carro em sua caixa de correio.

Assim começa "The Gates", série que estreou na quarta(2) na Fox e se passa em um condomínio de luxo autossuficiente e supostamente seguro.

É para lá que se muda a família Monohan, quando o patriarca, Nick - Frank Grillo -, vira chefe de polícia.

Logo no primeiro dia, ele investiga o caso do motorista desaparecido e quase descobre o segredo terrível da vizinha.

Steve Dietl/Divulgação

A dona de casa - e vampira - Claire Radcliff, papel da atriz Rhona Mitra, ataca vítima no primeiro episódio do seriado "The Gates"

Enquanto a família de Nick tenta se adaptar à nova vida, Claire tenta se disfarçar com uma vida de jantares, festas e receitas, o que lembra um "Desperate Housewives" turbinado
por vampiros, lobisomens e bruxas.

Como a moda dos dentuços funciona melhor para protagonistas adolescentes, e com derrapadas na história no meio da temporada, "The Gates" acabou cancelada nos EUA.

"The Gates"
QUANDO:
quartas, às 21h, na Fox
CLASSIFICAÇÃO: não informada


COM MARTA, DIRA PAES VIVE OUTRO BOM MOMENTO NA TV

Dira Paes
está sempre em busca de coisas novas, Principalmente, no que diz respeito às personagens que interpreta.

Por isso mesmo, viver a recatada Marta, de "Ti-Ti-Ti", logo depois da fogosa Norminha, de "Caminho das Índias", foi interessante para ela, conforme ela conta nessa matéria para o PopTevê.

Como Norminha, Dira precisava extravasar um lado mais sensual, e na interpretação de Marta, tem de trabalhar a subjetividade para dar vida a uma mulher reservada.
"Você sai de um trabalho onde teve um perfil e tem vontade de fazer uma coisa diferente em seguida, até mesmo para conseguir se medir, se sentir e ver sua criatividade em ebulição", avalia.

Jorge Rodrigues Jorge/CZN

A atriz Dira Paes

O que Dira também gosta é de surpreender, e se diverte ao perceber que as pessoas se espantam quando descobrem uma atriz completamente diferente do que fantasiam.
"Tem gente que fala: 'A Marta é tão séria e você é uma garotinha'", conta, aos risos.

Para compor a Marta, Dira teve como inspiração Aracy Balabanian, que viveu a personagem na primeira versão da novela, em 1985.

Apesar de não ter assistido a muitos capítulos da trama original, a atriz guarda lembranças da atuação da veterana.
"Ela fazia uma coisa muito contida e tinha um cabelo chanel mais comportado", recorda.

"A Aracy é uma atriz que vai da comédia para a tragédia em uma linha bem tênue, ela tem intensidade. Esse é o perfil legal para fazer 'Ti-Ti-Ti'", completa.

Na história, Marta é uma costureira que se fecha para o amor depois de uma desilusão com André Spina, de Alexandre Borges.

Mas, depois de um tempo, acaba se rendendo aos encantos de seu melhor amigo, Ariclenes, de Murilo Benício.

Essa paixão entre o casal de amigos, inclusive, é uma das coisas que mais instigam Dira.
"Acho o assunto de se apaixonar pelo amigo muito interessante. Se não der certo, você sabe que vai perder a amizade. Por outro lado, a pessoa que você poderia amar está ali do seu lado o tempo todo e você nunca tinha visto", revela.

O que também ajudou Dira a entender ainda mais a personagem foi o livro "A Costureira e O Cangaceiro", de Frances de Pontes Peebles.

A leitura, no entanto, foi feita por acaso e não com o objetivo de servir como referência para o papel.
"Li algo que adorei: 'uma costureira não tem dúvidas, só certeza'", revela.
"Você vai cortar um pano e não pode ter dúvidas. Isso foi uma inspiração", conclui.

Além disso, Dira é filha de uma costureira, sempre acompanhou de perto a rotina dessa profissional, e proveitou para traçar um paralelo entre Marta e as características que observa na mãe, como a precisão, a coerência e o saber dividir.
"Existe na personagem o olhar do todo, a paciência. O som da máquina de costura é muito próximo, está na minha lembrança da minha mãe costurando", conta.

É verdade que a carreira de Dira Paes, por um bom tempo, foi mais focada no cinema – são mais de trinta filmes em seu currículo - e, apesar de ter feito alguns trabalhos na tevê desde os anos 90, foi na pele da sem noção Solineuza, na série "A Diarista", que chamou atenção durante os três anos em que o programa ficou no ar.

Com a fogosa Norminha de "Caminho das Índias", em 2009, não foi diferente, e volta e meia, a atriz é abordada por alguém falando sobre as duas personagens.
"Acho que minha relação com o público agora é de intimidade, não tinha isso. Ganhei depois da Solineuza e da Norminha", constata.

Na época do seriado, aliás, a atriz chegou a se preocupar em ficar marcada demais pelo papel cômico.
"A Solineuza é aquela personagem que você quer comer com farinha. Pensava que iria levar muito tempo para ela sair de mim", confessa Dira, que já tem compromissos profissionais para depois da novela - deve participar de alguns festivais de cinema com dois curtas e quatro longas-metragens.


"ALINE" - SEGUNDA TEMPORADA

Quem acha que "um é pouco, dois é bom, três é demais" pode se surpreender com a forma como será mostrado o triângulo amoroso entre os protagonistas de "Aline", na segunda temporada da série que estreou nesta quinta-feira (3), na Globo.

Segundo a atriz Maria Flor, 27 - que interpreta a personagem-título,baseada em tirinha do quadrinista Adão Iturrusgarai, publicada pela Folha de S.Paulo - Aline já passou da fase de tentar escolher apenas um dos dois namorados, Pedro - Pedro Neschling - e Otto - Bernardo Marinho.
"É uma coisa superada. Não existe mais a dúvida de se vai dar certo o triângulo", disse a atriz em entrevista à Folha.
"O triângulo está mais maduro, e a relação entre os três já está muito bem estabelecida."

A atriz diz que perdeu as contas de quantas vezes escutou a pergunta de se ela, assim como a personagem, encararia um relacionamento a três.

"Acho tudo possível. A vida real é sempre mais louca e surpreendente que a ficção", respondeu - mais uma vez.

"Mas eu não sou a Aline. Ela é muito mais aberta e livre para essas coisas. Eu sou mais caretinha. Prefiro uma relação mais tradicional. Já é complicado duas pessoas, imagina um triângulo."

Renato Rocha Miranda/TV Globo

Pedro Nechling, Maria Flor e Bernardo Marinho, o trio de protagonistas de "Aline"

Maria Flor contou que as gravações da segunda temporada tomaram bastante de seu tempo.
"É mentira que gravar uma série dá menos trabalho do que uma novela", afirmou.

Segundo ela, no caso de "Aline", a quantidade de externas faz com que o trabalho seja ainda maior.
"São Paulo é um personagem dentro do programa, isso fez com que a gente tivesse que passar um mês na cidade gravando tudo numa batida só. Tivemos que ralar bastante", contou.
"Mas eu não reclamo de trabalho, não! Gosto muito de fazer o programa."

Ela diz que cogita voltar às novelas apenas quando o seriado sair do ar, depois de março.

Por enquanto, diz que está descansando um pouco do ritmo pesado das gravações.

Apesar de ainda não ter nada certo, a atriz também torce por uma terceira temporada da série.

"É um sonho", diz. "É um elenco muito especial, mas eu sou suspeita para falar. No ar a gente vai sentir o retorno do público e saber se tem fôlego para uma terceira temporada."

E a segunda temporada promete:

No episódio de estreia na última quinta, para pagar as contas, Aline fez uma rifa.
O prêmio: ela mesma. O vencedor:um galã por quem Aline ficou encantada, provocando ciúmes em Otto e Pedro.
Com direção e edição ágeis, e tendo a cidade de São Paulo à noite como cenário - além da caprichada direção de arte dos sets e dos figurinos caprichados - a série mostrou que a Globo sabe fazer séries, as mais diversas, como ninguém.

No segundo episódio, os pais dela, que viviam às turras, vão se separar de vez, e dois novos personagens - interpretados por Maria Luiza Mendonça e Kiko Mascarenhas - vão entrar para fazer par com eles.

Aline, por sinal, é quem apresenta o pai à terapeuta de casais, após as duas ficarem amigas - ela também vai ficar enciumada quando a mãe pensar em ter mais filhos com o novo marido.

Quem também vai dar as caras na segunda temporada são as sogras de Aline, que vão aparecer pela primeira vez e prometem infernizar a vida dela.

Lucélia Santos, mãe de Pedro Neschling na vida real, repetirá o papel na ficção.

Haverá um episódio inspirado no livro "Marley e Eu", no qual Aline atropela um cachorro e o leva para casa: os dois namorados vão fazer ela escolher entre eles ou o animal de estimação.

Já "O Diabo Veste Prada" inspira um episódio no qual Aline vai trabalhar em uma revista onde Bianca Byington viverá a editora megera.

O último episódio da temporada será musical, com direção musical do ex-Titã Branco Mello:
Maria Flor vai cantar "Epitáfio" - Titãs -, "São Paulo, São Paulo" - Premeditando o Breque - e "Quase Sem Querer" - Legião Urbana.

A temporada ainda terá participações das atrizes Nathalia Dill, Luiza Mariani, Mariana Lima e dos jogadores de futebol Raí e Neymar.

Confira a abertura da segunda temporada:


"ALINE"
SEGUNDA TEMPORADA
ONDE:
Globo
Quando: Quintas, após "bbb11"
Elenco Principal:
Maria Flor
Pedro Neschling
Bernardo Marinho
Roteiro Final: Mauro Rios
Direção Geral: Maurício Farias
COTAÇÃO DO KLAU:


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ATÉ +!