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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

'HOMELAND': ÚLTIMA TEMPORADA GANHA TEASER

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O canal Showtime divulgou um novo teaser da 8ª temporada e última temporada de ‘Homeland‘
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Confira:


Relembre o trailer completo:


O último ano da série, criada por Alex Gansa e Howard Gordon e estrelada por Claire Denes estreia no domingo, 09 de fevereiro, no Showtime americano.

Aqui no Brasil, a série é exibida nos canais premium da Fox.

sábado, 11 de agosto de 2018

'HOMELAND': OITAVA TEMPORADA SERÁ A ÚLTIMA DA SÉRIE

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A produção é estrelada por Claire Danes, que interpreta há sete anos a agente da CIA Carrie Mathison
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O canal Showtime anunciou que 'Homeland' vai terminar após a oitava temporada - o que não foi novidade para os fãs da série, uma vez que a estrela da trama, Claire Danes, já havia comentado sobre o possível encerramento do programa.

Enquanto oficializava o fim da produção, o CEO da emissora, David Nevis, destacou o sucesso do sétimo ano da série, que trouxe bons resultados, mesmo diante do longo período em que permanece no ar:

"A temporada passada foi uma das melhores de todos os tempos", revelou Nevis.

Os episódios acompanham as missões da agente da CIA Carrie Mathison (Danes), que investiga ameaças terroristas e outros casos que possam afetar a segurança dos Estados Unidos.

Os atores Mandy Patinkin e Elizabeth Marvel também integram o elenco.

'Homeland' é baseada na série israelense 'Prisioners of War' e teve seu último episódio transmitido em abril.

No Brasil, depois de algumas temporadas no FX, as duas últimas foram transmitidas pelo Fox Premium - o que afugentou os poucos fãs que a série ainda tinha.

A temporada final chega à TV em junho de 2019 e agora, só nos resta esperar por uma despedida digna à história da agente Mathison.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

'HOMELAND': SEXTA TEMPORADA GANHA CARTAZ, TEASER E VÍDEO DOS BASTIDORES

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Infelizmente, Fox brasileira escondeu a boa série no Fox +, canal premium e muito caro para a maioria dos assinantes brasileiros
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Ambientada novamente nos Estados Unidos após uma temporada inteira na Europa, 'Homeland' estreia o seu sexto ano no início de 2017.

Nessa semana, o canal Showtime divulgou o primeiro teaser, o cartaz e um novo vídeo de bastidores da série.

O teaser:


A nova temporada vai se passar em um período de transição presidencial nos EUA, e mantém a tradição da série de fazer uma conexão com a política atual.

Neste contexto, a atriz Elizabeth Marvel ('House of Cards') vai interpretar Elizabeth Keane, presidente recém-eleita que está prestes a assumir o cargo.

Segundo o produtor Alex Gansa, as suas visões políticas serão uma espécie de mistura entre Hillary Clinton, Donald Trump e Bernie Sanders:

"Se você ouvir Donald Trump, há essas pessoas que controlam o governo de administração em administração e eles ferraram o governo completamente. Há parte disso na nossa presidenta. Há também um pouco da Hillary, em termos de ela ser uma pragmática que conhece Washington de dentro", justificou Gansa.

O pôster:
Showtime

No making of, Claire Danes explica que há uma energia diferente ao gravar em Nova York, sua cidade-natal e explica que nesta temporada, sua personagem, Carrie, criou uma firma de advocacia que trabalha para defender Muçulmanos acusados injustamente.

Assista:


Confira a sinopse oficial da sexta temporada:
"Após ter impedido um ataque terrorista em Berlin, a sexta temporada retorna muitos meses depois e encontra Carrie Mathison (Danes) de volta em solo americano, morando em Brooklyn, Nova York.

Ela começou a trabalhar em uma fundação voltada para a defesa de Muçulmanos que moram nos Estados Unidos.

A sexta temporada aborda os efeitos da eleição presidencial, com todos os episódios se passando entre o dia das eleições e da posse.

É uma transição estranha, frágil e complexa, recheada de ansiedade e interesses difusos".

'Homeland' retorna no dia 15 de janeiro de 2017 no canal Showtime dos EUA.

Aqui no Brasil, os fãs da série seguem inconsoláveis, desde que na estreia da quinta temporada, a Fox resolveu tirar a série do FX e passou a exibi-la no seu canal premium Fox +, com assinatura muito cara para a maioria dos assinantes de TV paga brasileiros.

Bem que a Fox poderia exibir os episódios no FX dias depois da exibição no Fox +, né?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

'HOMELAND': TERCEIRA TEMPORADA COLOCA NOVAMENTE PROTAGONISTAS CARRIE E BRODY NA ZONA DE DESCONFORTO E LEVANTA A TRAMA


Carrie (Claire Danes), internada numa clínica psiquiátrica, após depoimento de seu chefe e mentor, Saúl (Mandy Patinkin) ao Senado americano.

Nicholas Brody (Damian Lewis), acusado pelo ataque terrorista que destruiu a sede da CIA em Langley, reaparecendo, baleado, na Venezuela.

Esqueça a modorrenta segunda temporada de 'Homeland' - uma das mais premiadas séries da TV americana - e prepare-se para momentos de puro êxtase - ao menos o ritmo dos três primeiros episódios da aguardada nova temporada mostram isso.

A terceira temporada começou com os dias posteriores ao ataque terrorista que dizimou o aparato de inteligência dos Estados Unidos, e deu inicio à perseguição ao terrorista mais buscado no mundo – Nick Brody .

Enquanto Carrie e Saúl, agora chefe supremo da CIA, tentam recompor suas vidas - tanto profissionais quanto pessoais - eles ficam imersos na tempestade de fogo que envolveu esse ataque terrorista e a consequente busca pelo paradeiro de Brody - que de herói nacional condecorado agora é, perante a opinião pública e o governo, o mais perigoso terrorista do mundo.

Carrie - para mim a mais sensacional personagem da TV em muitos anos - deixou de tomar seus remédios para controlar sua bipolaridade, e está completamente surtada.

Saúl, seu chefe e mentor, sabe que ela conhece o paradeiro de Brody e, para isso, não tem escrúpulos em deixa-la na linha de tiroteio da CIA e da mídia - o que acaba por levar Carrie a ser internada numa clínica psiquiátrica.

Saúl (Mandy Patinkin) depõe em comissão do senado - Divulgação

Por sua vez, Brody, que é acusado injustamente (?) de ter feito o atentado, e que tinha sido levado por Carrie até a fronteira do Canadá na sua fuga, reaparece,baleado, na fronteira da Venezuela e Colômbia e é resgatado por um grupo de bandidos nada bolivarianos, que o tratam e o levam, meio que prisioneiro, para uma favela vertical na capital, Caracas.

Ou seja: a nova temporada começou cheia de rupturas, muito mais ousada que em toda sua trajetória, com os produtores Howard Gordon e Alex Gansa mostrando por quê essa parceria de anos vem dando novamente certo aqui.

O maior sucesso da carreira deles - a histérica '24 Horas' - inaugurou a era de ganchos obrigatórios - ou seja, episódios que sempre entregassem reviravoltas insanas semana após semana - uma ideia ótima e desbravadora, agora repetida com sucesso em 'Homeland', que conseguiu um respeito crítico jamais alcançado por '24 Horas' por uma simples razão: incorporou à sua genética nervosa um pouco de minimalismo.

Estamos na era dos dramas sutis, silenciosos, apoiados também em trabalho de ator, essencialmente - e o trio protagonista, Claire Danes, Damian Lewis e Mandy Patinkin é primoroso nesse quesito.

Gordon e Gansa jamais tiveram a intenção de abandonar seu estilo "cada final é uma surpresa", mas aprenderam a revestir seu produto de elegância, mas também com muitas surpresas e no choque.

Assim, Carrie começa esse ano jogada às traças.

Carrie internada em clínica: batendo cabeça - Divulgação
O caminho deixado pelo segundo ano não tinha sido muito promissor, com ela e Brody vivenciando um amor perigoso para o futuro da série e com ele amaldiçoado pela culpa no novo e devastador ataque à CIA (uma das especialidades dos criadores da série).

Assim, agora todos os esforços de Carrie estão em encontrar aliados e formas de começar sua caminhada nessa direção.

Inteligentemente, a missão da protagonista é desacreditada de cara - isso não deixa de ser interessante, já que a série sempre foi sobre ambiguidades e, a despeito de suas patentes ou reputações, os personagens não são símbolos de confiança.

Carrie tem sempre sua bipolaridade depondo contra ela, Brody nunca está de lado nenhum de modo plenamente fiel e Saul nunca tem o poder.

O papel deles nessa trama é o de sempre nos fazer desconfiar e esperar que eles sejam capazes de qualquer coisa.

Por isso, quando os primeiros episódios começaram a insinuar que Carrie seria desprezada pelo próprio país, uma reviravolta justa, todos acharam que ao menos era uma abordagem nova, que impediria o programa de continuar correndo em círculos, como o foi na segunda temporada com o modorrento romance.

As extremidades pra onde os personagens tinham sido jogados não permitiria mais o mesmo jogo de espião e espionado, adiando o destino de Brody e mostrando o inferno instaurado na vida de Carrie.

A desmoralização da personagem era realmente ousada e se categorizou desde o primeiro episódio, quando as reações dela, sozinha em casa, vendo as declarações de Saul - em comissão do senado e ferrando com ela - deixavam claro que aquele era o único e irremediável caminho da dramaturgia.

Se ninguém esperava que Carrie traísse seu país ao dar guarida a um suposto terrorista por amor , um embarque nessa possibilidade poderia abrir ótimos campos, com ela fazendo um jogo individual, usando o inimigo para encontrar e inocentar Brody.

Brody (Damian Lewis)  reaparece no terceiro episódio e tenta fugir dos seus protetores e refugiando-se numa mesquita em Caracas - Divulgação

Episódio após episódio dessa primeira parte da temporada, a fundamentação dessas bases foi se fortalecendo, com os personagens motivados por isso e havia uma quantidade tão grande de confirmações desses planos, que qualquer embuste parecia completamente impossível.

E quando estávamos seguros nessa direção...

A revelação de que a derrocada de Carrie era um plano não caiu bem pois, se muitas reservas já vinham nos afligindo desde a metade do ano dois, com essa "surpresa", o estrago foi feio.

Se as surpresas num roteiro são muito bem-vindas, em casos como esse - em que o telespectador foi enganado por tanto tempo, a revelação precisa resistir a uma conferência, e não foi isso que aconteceu.

A reação de Carrie enquanto via o depoimento de Saúl, lá no episódio de estreia, era de absoluta indignação e não importa o quanto os criadores insistam em dizer que "planejar e ver acontecer são coisas diferentes", no final das contas, eles fizeram-na reagir daquele jeito para nos fazer acreditar numa mentira que não era contada só entre eles, mas para o público, do modo mais cretino e oportunista possível.

A revelação foi uma bomba que ficou devendo uma série de explicações básicas, tirando também o telespectador de sua zona de conforto - como também ficou sem saber o que fazer em relação à gravidez de Carrie.

O roteiro parecia confuso, querendo manter a sanidade da protagonista sempre em vigência, mas usando de bobagens que não contribuíam pra isso.

Bipolarismo não significa burrice e aquele absurdo dos testes que ela fazia repetidamente e guardava, só deixou a coisa mais ridícula.

O bebê, em si, já era preocupante, visto que a luta de Carrie não deveria ser por um homem e sim pelo próprio pais - essa era a essência, a fundamentação de 'Homeland' e da série israelense que ela foi baseada.

Tudo sempre foi uma questão de pátria e ver as atitudes da personagem focando só no "amor", muitas vezes colocando missões em risco, não era justo com ela - Carrie sempre foi instável, mas sua inteligência era capaz de superar isso.

Enfim, sem a 'zona de conforto amorosa' que vivenciamos na segunda temporada, continuar com missões de espionagem focados no trio Carrie/Brody/Saul seria o mesmo que entregar mais do mesmo, infinitamente.

Em algum momento, Carrie teria que parar de querer ferrar tudo "por amor", Brody precisaria tomar um partido definitivo e Saúl começar a ser respeitado pela CIA.

Sendo assim, os criadores decidiram colocar Brody numa encruzilhada definitiva, tornando a exposição dele como traidor dos EUA num modo totalmente irreversível.

Visto numa perspectiva da metade da temporada em diante, o plano todo de Saúl para se infiltrar no Irã acabou se revelando muito interessante e até as partes que deram errado nos levaram para caminhos melhores.

Porém, para chegar a um quarto com confiança, 'Homeland' precisava matar seus equívocos, sacrificar seus confortos e pra nossa sorte, foi exatamente o que eles fizeram.

Pouco a pouco, a série foi aparando suas arestas, corrigindo os percursos e, principalmente, reconhecendo seus erros.

Aquela era a Carrie que sempre quisemos ver, incapaz de se comprometer com nada além do trabalho que a define.

Eles quiseram expurgar-na de tudo, deixar o caminho livre para um futuro que nos soa praticamente como uma nova estreia.

Ficou pelo caminho uma estrela de mentira, para condecorar um herói meia boca.

Muitas surpresas ainda estão por vir e, assim, a quarta temporada vai começar totalmente do zero, reconhecendo, enfim, que mais importante que preservar personagens é preservar a dignidade.

Confira trailer da terceira temporada:
*****
'HOMELAND' - TERCEIRA TEMPORADA
País de produção:
EUA , 2013
Série Dramática em:
12 episódios
Roteiro:
Alex Gansa, Gideon Raff, Howard Gordon
Elenco:
Claire Danes, Damian Lewis, Mandy Patinkin, Morena Baccarin, Morgan Saylor, Jackson Pace, Rupert Friend, Sarita Choudhury, F. Murray Abraham, Tracy Letts
Onde:
FX
Quando:
Domigos
Horário:
23h
Cotação do Klau:

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EMMY 2013: FILME DE STEVEN SODERBERGH VETADO PELOS GRANDES ESTÚDIOS POR SER ‘GAY DEMAIS’ É EXIBIDO NA TV E VIRA O GRANDE VENCEDOR DA NOITE – CONFIRA COMO FOI A CERIMÔNIA


O diretor Steven Soderbergh tinha consciência de que seu projeto de contar com fidelidade a história da lenda Wladziu Valentino Liberace (1919-1987) enfrentaria muitos percalços.

Afinal, Liberace era um pianista 'entertainer' maravilhoso, um gay não assumido e a primeira celebridade do 'show bis's americano a fazer longas temporadas de muito sucesso nos cassinos de Las Vegas, tudo  regado a muito luxo, drogas e amantes, muitos amantes.

O primeiro passo para que o sonhado projeto – ‘Behind the Candelabra’ - andasse foi outra lenda, Michael Douglas, esta das telonas, topasse interpretar o músico.

O segundo passo foi Matt Damon ter topado interpretar seu amante mais longevo - o roteiro, inclusive, é baseado num livro escrito pelo rapaz.

Filme pronto, feito com recursos próprios do diretor, veio a grande surpresa: os grandes estúdios de Hollywood se recusaram a distribui-lo nas salas de cinema, com a alegação furadíssima de que ele era “gay demais”.

E isso, em plena Hollywood do século 21, a mesma indústria que deve tudo e mais um pouco aos milhões de gays que lá trabalharam ou trabalham, defronte e atrás das câmeras!

Soderbergh ficou tão frustrado que até pensou em abandonar a carreira, mas aí a HBO entrou na história.

Um dos canais pagos do conglomerado Warner, a HBO é conhecida pela total liberdade criativa que dá aos seus diretores e roteiristas  – o estúdio Warner Bros., nos anos dourados, era assim – e não só encampou o projeto como um telefilme, como teve a sua melhor audiência de toda a sua existência quando o exibiu.

Faltava ainda a Soderbergh dar o troco aos estúdios que lhe deram as costas, e o troco veio ontem à noite, quando ‘Behind the Candeladra’ foi o grande vencedor do Emmy 2013 – o principal prêmio da TV - levando os prêmios de melhor ator (Douglas), melhor diretor (Soderbergh) e também na categoria melhor minissérie ou telefilme.

Michael Douglas recebe seu Emmy de Melhor Ator em minissérie ou telefilme - screencave.com
Com 15 indicações, "Minha Vida com Liberace" – título brasileiro - levou 11 prêmios, incluindo elenco, direção de arte, edição, hairstyling, mixagem de som, figurino, fotografia, maquiagem com prótese e maquiagem sem prótese.

Com apresentação do ator Neil Patrick Harris e recheada por muitas piadas sem graça, a cerimônia enxuta, rápida e sem emoção, transmitida diretamente do Nokia Theatre, centro de Los Angeles, esteve muito mais interessante e divertida antes, no ‘red carpet’, com as estrelas do canal E! fazendo jogos entre si, entrevistando as celebridades e mostrando suas jóias e vestidos.

Neil Patrick Harris foi o apresentador da noite - snarkerati.com
Se a impagável estrela maior do canal, Joan Rivers, ficou reservada para a edição especial do ‘Fashion Police’ – no Brasil, amanhã, 20h. - Giuliana Rancic, Ross Mathews, Terence Jenkis e demais estrelas do canal deram um banho de profissionalismo e bom humor.

O primeiro Emmy da noite foi para Merritt Wever, como melhor atriz coadjuvante de uma série de comédia, por "Nurse Jackie".
Completamente chocada com o prêmio, a atriz não fez discurso de agradecimento - limitou-se a dizer: "Preciso ir embora." - e saiu!

Merritt Wever, melhor coadjuvante em comédia - Getty Images
A surpresa se deve ao fato de que a colombiana Sofía Vergara era a favorita na categoria por ‘Modern Family’ - prêmio que lhe escapara nas três últimas edições.

Na sequência, o muito acima da média Jim Parsons levou o terceiro Emmy de sua carreira pelo interpretação do Dr. Sheldon Cooper na série "The Big Bang Theory".

Jim Parsons segura seu Emmy - cnn.com
Ainda na comédia: além de melhor série, "Modern Family" levou o Emmy de direção e "30 Rock" - que concorria na última temporada - ficou com o prêmio de melhor roteiro para Tina Fey, que surpreendentemente perdeu o prêmio de melhor atriz de comédia para Julia Louis-Dreyfus, de "Veep", que sempre se sai bem em ambientes dominados por homens.

Foi assim na série que a deixou famosa, "Seinfeld" - em que interpretava o único personagem feminino do quarteto que mudou a história da TV, a maluquete Elaine – e foi assim de novo ontem, quando levou o Emmy de melhor atriz de série cômica por seu papel como Selina Meyer, a vice-presidente ambiciosa de "Veep" - foi sua terceira premiação.

Julia segura seu Emmy - Getty Images
Indicada 13 vezes ao prêmio, ganhou um por década desde os anos 1990, o primeiro por "Seinfeld" (1996), o segundo por "The New Adventures of Old Christine" (2006) - quando fez um discurso emocionado sobre o fim da "maldição de Seinfeld" - segundo a qual nenhum dos protagonistas jamais faria algo à altura.

"Veep" – que estreou em 2012 - também abocanhou o Emmy de melhor ator coadjuvante (Tony Hale), que interpreta um puxa-saco, com Julia interpretando uma personagem inspirada em Hillary Clinton, que tem pretensões de virar presidente, mas é constantemente escanteada pelo chefe.

Jessica Lange - considerada a favorita da noite na categoria melhor atriz de minissérie ou telefilme por seu trabalho em "American Horror Story - Asylum" - perdeu para Laura Linney em "The Big C", mas seu parceiro de elenco, o britânico James Cromwell, levou o Emmy de melhor ator coadjuvante, na mesma categoria de minissérie ou telefilme.

Ainda nessa categoria, a roteirista Abi Morgan foi premiada pelo seu inspirado script de ‘The Hour’.

Apresentado por Michael Douglas e Matt Damon, a lenda Elton John – que sempre se inspirou em Liberace, na carreira e nos figurinos – fez uma bonita homenagem ao pianista americano, interpretado a canção "Home Again".

Elton John homenageia Liberace - AP
Entre um premiado e outro, foram se sucedendo homenagens aos atores, atrizes e demais membros da indústria de TV que morreram no último ano.

Assim, Jane Lynch – a treinadora Sue Sylvester de ‘Glee’ – surgiu no palco e num lindo e curtíssimo texto, homenageou seu colega de elenco Cory Monteith, destacando o humor "meio pateta" do rapaz e fazendo um alerta sobre os perigos das drogas.

Jane Lynch na homenagem a Cory Monteith - AP
Já a atriz Edie Falco, atual protagonista da comédia "Nurse Jackie", conduziu a homenagem ao seu colega de elenco em "Família Soprano", o ator James Gandolfini, também morto neste ano.

"Tive o privilégio de conhecer não apenas o ator, mas também o homem", disse.

Edie Falco conduz homenagem a James Gandolfini - AP
Perto do final, um ‘In Memoriam’ extenso lembrou outras personalidades, como a Diva Anette Funicello.

Por falarmos em Divas, se Dame Maggie Smith – ganhadora no ano passado e novamente indicada neste ano a melhor coadjuvante pela sua impagável Lady Violet em ‘Dowton Abbey’, sem ganhar – nem foi, surgiram no palco outras duas: Diane Carrol – a eterna ‘Julia’ dos anos 60 e que continua na ativa - e Ellen Burstyn – que estrelou o cult ‘O Exorcista’ (1973) e que levou o Emmy de atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme por ‘Political Animals’.

Ellen Burstyn recebe seu Emmy - Getty Images
No dia em que foi exibido seu penúltimo episódio e após cinco temporadas no ar, "Breaking Bad" finalmente levou o Emmy de melhor série dramática.
A premiação dividiu atenções na internet com as emoções da reta final da série sobre um professor de química que vira um super traficante de drogas.

Após ser ameaçada de morte pelo papel em "Breaking Bad", Anna Gunn levou o Emmy de melhor atriz coadjuvante em série de drama, mas seus companheiros de elenco não tiveram a mesma sorte: Bryan Cranston foi derrotado na categoria melhor ator masculino por Jeff Daniels - por seu trabalho também inspiradíssimo em "The Newsroom" - e Aaron Paul e Jonathan Banks perderam na categoria melhor ator coadjuvante em série de drama para Bobby Canavalle, em "Boardwalk Empire".

Anna Gunn  recebe seu Emmy - AP
O frisson causado pela indicação da série "House of Cards", a primeira produzida por uma plataforma sob demanda - o Netflix - e não pela TV convencional, não repercutiu no Emmy: indicada a nove categorias, a série levou somente a estatueta de melhor diretor, para David Fincher (diretor do longa para as telonas "A Rede Social", de 2010).

Já a badalada série britânica ‘Downton Abbey’, sucesso entre os americanos, tinha sido indicada em várias categorias - inclusive ator, atriz, ator coadjuvante a atriz coadjuvante - mas não levou nenhum prêmio.

A favorita Claire Danes – a mais bem vestida da noite - fez valer sua maravilhosa interpretação da agente bipolar Carrie Mathison em "Homeland" e levou o prêmio de melhor atriz de drama pela segunda vez seguida – a série também recebeu o Emmy de melhor roteiro, para Henry Bromell, morto recentemente.

Claire Danes fala á mídia após receber seu Emmy - Getty Images
Nas categorias de shows, o ‘The Colbert Report’ – telejornal que apresenta as notícias com muito humor, muitas vezes ácido – levou os Emmys de roteiro em programa de variedades e melhor programa de variedades e o ’The Voice’ levou em reality de competição.

O ‘Saturday Night Live’, um dos mais antigos programas ainda exibidos pela TV americana, ainda teve fôlego para fechar a noite levando os Emmys de roteiro e direção na categoria programa de variedades– para Don Roy King, pela edição que teve Justin Timberlake como hostess.

Justin Timberlake participa da edição do 'SNL' premiada com o Emmy - Divulgação/CBS

Veja a lista completa dos vencedores do Emmy 2013:
Melhor atriz coadjuvante em série de comédia - Merritt Wever ("Nurse Jackie")
Melhor roteiro de comédia - Tina Fey e Tracey Wigfield ("30 Rock")
Melhor ator coadjuvante em série de comédia - Tony Hale ("Veep")
Melhor atriz em série de comédia - Julia Louis-Dreyfuss ("Veep")
Melhor ator em série de comédia - Jim Parsons ("The Big Bang Theory")
Melhor diretor de série de comédia - Gail Mancuso ("Modern Family")
Melhor atriz em minissérie ou telefilme - Laura Linney ("The Big C.")
Melhor roteiro de série dramática - Henry Bromell ("Homeland")
Melhor atriz coadjuvante em série dramática - Anna Gunn ("Breaking Bad")
 Melhor reality show - "The Voice"
Melhor ator coadjuvante em série de drama - Bobby Cannavale ("Boardwalk Empire")
Melhor ator de série de drama - Jeff Daniels ("The Newsroom")
Melhor atriz de série de drama - Claire Danes ("Homeland")
Melhor diretor de série de drama - David Fincher ("House of Cards")
Melhor roteiro para programa de variedades - "The Colbert Reports"
Melhor diretor para programa de variedades - Dan Roy King ("Saturday Night Live")
Melhor coreografia - Derek Hough ("Dancing with the Stars")
Melhor roteiro em minissérie ou telefilme - Abi Morgan ("The Hour")
Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme - James Cromwell ("American Horror Story - Asylum")
Melhor direção em minissérie ou telefilme - Steven Soderbergh ("Behind the Candelabra")
Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme - Ellen Burstyn ("Political Animals")
Melhor ator em minissérie ou telefilme - Michael Douglas ("Behind the Candelabra")
Melhor minissérie ou telefilme - "Behind the Candelabra"
Melhor série de comédia - "Modern Family"
Melhor série de drama - "Breaking Bad"

segunda-feira, 13 de maio de 2013

HUGH DANCY: O BUNITO DA SÉRIE 'HANNIBAL' QUE FAZ CLAIRE DANES PASSAR MUITO BEM



O ator Hugh Dancy nasceu na cidade inglesa de Staffordshire em 19 de junho de 1975.

É filho de uma editora e um professor universitário de Filosofia e estudou Língua e Literatura Inglesa em Oxford  - fala francês fluentemente.

O bunito começou a atuar sob a direção de nada menos que o Oscarizado Sam Mendes.

Depois, apareceu em alguns programas de televisão - como 'Dangerfield' e 'Cold Feet' - e as minisséries 'Trial & Retribution II'.

Ficou conhecido do grande público em 'Hallmark Hall of Fame', uma produção de David Copperfield.

Em 2000, estrelou 'Young Blades' e apareceu em um episódio de 'Relic Hunter'.

Voltou às telonas  em filmes muito legais - como 'Falcão Negro em Perigo' (2001), 'Rei Arthur' (2004), 'Os Delírios de Consumo de Becky Bloom' (2009) e 'Adam' (2009) - mas conquistou todos os olhares e uma legião de fãs com o personagem Lee Fallon na ótima série 'The Big C'.

Desde setembro de 2009, Hugh Dancy é casado com a atriz Claire Danes - estrela da ótima série 'Homeland'.

Eles se conheceram no set de 'Ao Entardecer' (2007) e já tem um filho - Michael Christopher - que nasceu em dezembro passado e fez com que durante a gestação, Claire tivesse de fazer várias de suas cenas da segunda e premiada temporada de 'Homeland' só em close, já que sua personagem não estava grávida.

Hugh Dancy e Claire Danes, no red carpet do Globo de Ouro 2013 - foto: Getty Images
Atualmente com 37 anos, Dancy vem arrebentando tudo como o agente Will Graham na também acima da média série 'Hannibal', que estreou recentemente no canal AXN.

Hugh Dancy como o agente Will Graham, na  série 'Hannibal' - Divulgação/AXN
Ainda será visto nas telonas em 'Dorothy of Oz', segunda visita neste ano ao mundo criado por F.Frank Baum.

Pelas fotos abaixo, dá pra ver por quê Claire Danes está sempre sorridente, né?































 








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Fotos dessa postagem:
Advocate magazine, IMdB, Blog Mad About Suis, The Hollywood Reporter, BBC News, NBC,  AP, Divulgação AXN, Trumbl e site - HughDancy.net - do Ator, Just Jared, Vogue Hommes Magazine, GQ Magazine e People Magazine