O 68º Festival Internacional de Cinema de Veneza começou nesta quarta (31), abrindo três janelas ao planeta Terra através de caminhos espaciais geográficos do Chile, Argentina e Espanha, por meio do documentário ¡Vivan las antípodas!, dirigido pelo russo Victor Kossakovsky.
A obra, uma co-produção da Alemanha, Argentina, Holanda, Chile e Rússia - foi apresentada fora de concurso nesta quarta (31) na abertura do festival veneziano, que vai até o dia 10 de setembro.
¡Vivam las antípodas! oferece uma montagem de imagens gravadas em diferentes locais do mundo que se situam em pontos opostos: Argentina e China; Chile e Rússia; Havaí e Botsuana, e Nova Zelândia e Espanha.
"Ao falar de volta ao mundo entendi que muitas pessoas não sabem o que quer dizer de verdade a expressão estar nas antípodas, por isso optei por colocar no início do documentário uma explicação sobre o termo", disse Kossakovsky durante entrevista coletiva.
"É interessante o assunto dos antípodas, porque, por exemplo, nos antípodas da Praça Vermelha de Moscou só há água e o mesmo ocorre com a Casa Branca [em Washington]. A mensagem final é que temos de amar as pessoas, embora pareçam diferentes de nós", acrescentou.
EFE/Claudio Onorati
O diretor russo Victor Kossakovsky, na entrevista coletiva que se seguiu à exibição de seu documentário ""Vivan Las Antipodas" em Veneza
Os espaços geográficos que o cineasta russo mostra no documentário não foram escolhidos ao acaso, pois são alguns dos poucos pontos da Terra que contam com um lugar habitado em seus antípodas, nesse mesmo lugar ao qual se chegaria se o planeta fosse atravessado com uma agulha.
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