quinta-feira, 30 de março de 2017

'A VIGILANTE DO AMANHÃ: GHOST IN THE SHELL': DIREÇÃO FRACA, VISUAL CAPRICHADO E SCARLETT JOHANSSSON ESPETACULAR


SINOPSE:

Em um mundo pós-2029, é bastante comum o aperfeiçoamento do corpo humano a partir de inserções tecnológicas.

O ápice desta evolução é a Major Mira Killian (Scarlett Johansson), que teve seu cérebro transplantado para um corpo inteiramente construído pela Hanka Corporation.

Considerada o futuro da empresa, Major logo é inserida no Section 9, um departamento da polícia local.

Lá ela passa a combater o crime, sob o comando de Aramaki (Takeshi Kitano) e tendo Batou (Pilou Asbaek) como parceiro.

Só que, em meio à investigação sobre o assassinato de executivos da Hanka, ela começa a perceber certas falhas em sua programação que a fazem ter vislumbres do passado - quando era inteiramente humana.

CRÍTICA:

Com elementos raramente vistos no cinemão de Hollywood, 'A Vigilante Do Amanhã: Ghost In The Shell', novo filme do diretor Rupert Sanders e em exibição em 548 salas em todo o Brasil, mergulha no universo Cyberpunk, subgênero do sci-fi com foco em implantes robóticos e corporações inescrupulosas, como poucos filmes fizeram antes.

Na trama ambientada num futuro decadente e repleto de humanos ampliados por implantes robóticos, Major (Scarlet Johansson) é uma agente do grupo antiterrorista Seção 9, cujo cérebro humano é mantido num corpo totalmente robótico, a primeira de seu tipo e um protótipo do futuro da humanidade.


A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell : Foto Scarlett Johansson
Scarlet Johansson é a protagonista Major - Fotos dessa Postagem: Divulgação/Paramount Pictures do Brasil
Diante de uma nova ameaça, um hacker capaz de manipular robôs e implantes como nenhum outro, a protagonista entra numa investigação que revelará muito mais do que ela esperava descobrir.

Enquanto o anime procura não ser maniqueísta e apresenta personagens, corporações e governos como entidades complexas, em um mundo onde a tecnologia e a humanidade estão em rota de colisão, o live-action peca ao deixar claro quem são os vilões e heróis da história e transformar algo complexo e profundo em um filme de ação raso.

A primeira metade é incrível, com bom clima noir, investigação sólida e cenas de ação de qualidade - destaque para o momento em que a Major invade a mente de um robô para tentar encontrar seu alvo.

Quando o filme apresenta o tal terrorista, que não chega nem perto da complexidade do Mestre dos Fantoches do anime, o filme começa a desandar, foca em questões sentimentais e desconstrói o bom caminho que seguiu até ali.


A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell : Foto Pilou Asbæk, Scarlett Johansson
Pilou Asbaek como Batou, em cena do longa
Para quem não conhece o anime/mangá, esses elementos obviamente não vão incomodar por não haver base de comparação, mas essas não são as únicas falhas do longa.

Analisando apenas o novo filme, o terço final perde ritmo, cai em clichês e a falta de profundidade nos conceitos apresentados fica evidente, culpa, em parte, dos vilões rasos e do clímax incompatível com o resto do clima da obra, capaz até de confundir os espectadores menos atentos por não justificar de forma convincente as atitudes e escolhas dos personagens.

Com visual absurdamente lindo, o longa é interessante o suficiente para prender o espectador do começo ao fim, mas deve frustrar os fãs do mangá em que ele é baseado.

Achar o balanço entre o cinema comercial e a profundidade do original era o grande problema da adaptação, que precisaria encontrar o tom certo, manter conceitos que fizeram do anime uma das obras primas do cinema e ainda fazer a produção viável comercialmente e original.

Infelizmente, o diretor é Rupert Sanders, do fraco 'Branca De Neve E O Caçador', que nem de longe não consegue atingir esses objetivos.

Tecnicamente o filme é um espetáculo: muito bem produzido, com efeitos de qualidade e convincentes, visual impactante tanto de cenários quanto de personagens, fotografia inspirada, com belos planos abertos para ajudar na ambientação e closes ou cenas sufocantes em espaços fechados para reforçar o clima de opressão e estranheza.

A trilha sonora techno é ótima e combina bem com a atmosfera cyberpunk, menos na cena de luta final, onde o CGI falha, a trilha sonora fica exagerada e Sanders perde a oportunidade de criar algo icônico capaz de marcar o cinema - como os fãs esperavam.

Sobre a questão do whitewashing - mania de Hollywood transformar personagens de outras etnias em caucasianos - a personagem de Scarlett Johansson, muito criticada por não ser oriental, é o menor dos problemas da obra.


Resultado de imagem para michael pitt ghost in the shell
Michael Pitt, em cena como Kuze
Sua versão ocidental é bem justificada e a atuação e presença cênicas da excelente atriz (para mim a melhor da sua geração) compensam a polêmica.

Infelizmente, outros personagens, como cientistas e executivos da Hanka Robotics e especialmente Michael Pitt como Kuze, incomodam e poderiam aliviar a situação se fossem vividos por atores orientais.

Além disso, algumas atuações deixam a desejar, apesar da presença do ícone do cinema japonês, Takeshi Kitano, como chefe da Seção 9, ser divertida.


A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell : Foto Takeshi Kitano
A lenda Takeshi Kitano interpreta o chefe da Seção 9
Temos aqui um bom filme, que peca por não arriscar mais, independente de ser ou não adaptação de 'Ghost In The Shell'.

Apesar de bons momentos, o sentimentalismo barato e desnecessário acaba atrapalhando a parte final e mata com a essência do que faz a franquia tão marcante mesmo após tantos anos.

Apesar das falhas e dos desapontamentos, o simples fato dessa adaptação existir já é uma prova de coragem da Paramount Pictures, que arriscou e conseguiu entregar um bom filme, que funciona melhor quando não comparado com a obra original.

É o único grande estúdio da atual Hollywood que comete essas ousadias - e só por isso, merece aplausos.

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
'A VIGILANTE DO AMANHÃ: GHOST IN THE SHELL'
Título Original:
GHOST IN THE SHELL
Gênero:
Ação
Direção:
Rupert Sanders
Roteiro:
Jamie Moss, Jonathan Herman - baseados no mangá 'O Fantasma do Futuro'
Elenco:
Chin Han, Chris Obi, Joseph Naufahu, Juliette Binoche, Michael Pitt, Michael Wincott, Peter Ferdinando, Pilou Asbæk, Rila Fukushima, Scarlett Johansson, Takeshi Kitano
Produção:
Ari Arad, Avi Arad, Steven Paul
Fotografia:
Jess Hall
Montador: Neil Smith
Trilha Sonora:
Clint Mansell
Duração:
106 min.
Ano:
2017
País:
Estados Unidos
Cor:
Colorido
Estreia:
30/03/2017 (Brasil)
Distribuidora:
Paramount Pictures Brasil
Estúdio:
Dreamworks / Grosvenor Park Productions / Paramount Pictures / Reliance Entertainment / Seaside Entertainment
Classificação:
14 anos

COTAÇÃO DO KLAU:

quarta-feira, 29 de março de 2017

'VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS': SCI-FI COM CARA DELEVINGNE GANHA TRAILER

<>
O elenco também tem Dane DeHaan
<>

Assista:


Na trama, que se passa no Século 23, Valérian (Dane DeHaan) é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos.

Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.

A direção é de Luc Besson.

A Diamond Films lança o longa em 10 de agosto, aqui no Brasil.

'O TOURO FERDINANDO': NOVA ANIMAÇÃO DE CARLOS SALDANHA PARA A FOX GANHA TRAILER

<>
Longa conta história de um touro pacífico que é confundido com animal feroz
<>

Confira abaixo:


A trama acompanha um simpático touro espanhol que, depois de ser confundido por um animal feroz, acaba sendo capturado.

Para retornar para sua casa e se reencontrar com sua família, ele topa se unir a uma turminha mais do que atrapalhada.

A trama é inspirada no livro "A História de Ferdinand", de Munro Leaf e Robert Lawson.

John Cena, Kate McKinnon, Gina Rodriguez e Anthony Anderson estão no elenco de vozes originais.

A direção é do brasileiro Carlos Saldanha ('Rio').

A Fox Film do Brasil estreia 'O Touro Ferdinando' em 14 de dezembro.

'PLANETA DOS MACACOS: A GUERRA' GANHA NOVO TRAILER

<>
O longa ganhou um novo e novamente espetacular trailer
<>

Confira, já na versão legendada:


A trama acompanha a guerra de César (Andy Serkins, novamente dando vida ao protagonista através da captura de movimentos) e seus macacos contra os humanos restantes da Terra.

Os símios são forçados a um conflito mortal contra um exército de humanos que pretende retomar seu lugar no planeta.

Agora, César precisa buscar seus instintos mais cruéis para vingar sua espécie, muito afetada pelo conflito.

O vilão é vivido por Woody Harrelson.

A direção é Matt Reeves, o mesmo de 'Planeta Dos Macacos: O Confronto'.

A Fox Film do Brasil estreia 'Planeta dos Macacos: A Guerra' em 13 de julho.

'BATGIRL': JOSS WHEDON ESTÁ COM OS DOIS PÉS DENTRO DO PROJETO

<>
A Variety cravou que o diretor dos Vingadores, além de dirigir, produzirá e escreverá o roteiro do filme solo
<>

A Batgirl é uma das heroínas da DC mais populares no mundo.

Depois de arrebentar nos quadrinhos, na bat série dos anos 60 (vivida pela saudosa Yvonne Craig) e no pior filme do Batman de todos os tempos ('Batman & Robin', onde foi vivida por Alicia Silverstone), a icônica personagem do universo do Morcego nunca teve um filme solo.

Só que agora os rumores de que um filme solo vem por aí tomaram forma numa notícia que a Variety deu.

E o melhor: o projeto será comandado por Joss Whedon, de 'Vingadores e 'Vingadores: Era de Ultron'.

Resultado de imagem para joss whedon batgirl
Arte: Movieweb
Segundo a revista, Whedon está finalizando um contrato para, além de dirigir, escrever e produzir o filme solo da Batgirl para a Warner Bros. como parte de seu Universo Estendido.

Nenhum outro produtor ainda foi revelado como estando no projeto.

Toby Emmerich, presidente e chefe de conteúdo da Warner Bros. Pictures está supervisionando o projeto, criado no mês passado, junto de Jon Berg e Geoff Johns.

Segundo a Variety, o projeto deve trazer outros personagens de Gotham para o filme.

terça-feira, 28 de março de 2017

BILHETERIA BRASIL: COMO NOS EUA, 'A BELA E A FERA' TAMBÉM CONTINUA EM PRIMEIRO

<>
Mesmo com a estreia de 'Power Rangers: O Filme', o live action da Disney segue inabalável no topo do Top 10 brasileiro
<>

'A Bela E A Fera' (Disney) continua dominando o topo da Bilheteria Brasil.

A adaptação live-action faturou R$ 24 milhões nessa semana e já acumula R$ 73 milhões no total.

Relembre o trailer do Top 1:


'Power Rangers: O Filme' (Lionsgate) estreou na segunda posição, com R$ 6,7 milhões, quase três vezes menos que o primeiro lugar, mas com um desempenho considerado satisfatório.

Relembre o trailer do Top 2:


Finalmente 'Logan' (Fox Film) aparece no terceiro lugar, com R$ 5,4 milhões e 341 mil ingressos vendidos.

O sucesso de 'Logan' é inegável. 
O longa que marca a despedida de Hugh Jackman do papel de Wolverine, foi tão bem na bilheteria do Brasil que se tornou o filme mais lucrativo da franquia X-Men no país.
Mesmo estando apenas em sua quarta semana em cartaz, o filme já arrecadou mais de R$ 84 milhões de reais, ficando na segunda posição das maiores bilheterias alcançadas pelo filme ao redor do mundo, ficando apenas atrás da China. 
Ao todo, mais de 6 milhões de pessoas assistiram ao longa por aqui.
Se considerarmos todos os lançamentos da Fox no Brasil, o filme detém o terceiro melhor resultado do estúdio. 
Relembre o trailer do Top 3:


Confira o Top 10 Brasil desta semana, segundo o Comcast:
1. A Bela E A Fera - R$ 24 milhões

Resultado de imagem para power ranger o filme poster brasileiro
2. Power Rangers: O Filme - R$ 6,7 milhões

3. Logan - R$ 5,4 milhões

Fragmentado : Poster
4. Fragmentado - R$ 4,8 milhões

Kong: A Ilha da Caveira : Poster
5. Kong: A Ilha Caveira - R$ 2,8 milhões

T2 Trainspotting : Poster
6. T2 Trainspotting - R$ 232 mil

Moonlight: Sob a Luz do Luar : Poster
7. Moonlight - Sob A Luz Do Luar - R$ 154 mil

Fome de Poder : Poster
8. Fome De Poder - R$ 68 mil

Um Limite Entre Nós : Poster
9. Um Limite Entre Nós - R$ 65 mil

Cinquenta Tons Mais Escuros : Poster
10. Cinquenta Tons Mais Escuros - R$ 59 mil

BILHETERIA EUA: 'A BELA E A FERA' PERMANECE NO TOPO

<>
O live-action da Disney continua surpreendendo e conquistou, mais uma vez, o topo da bilheteria americana
<>

E não deu outra: caprichando na nostalgia, 'A Bela e a Fera' (Disney) continua tendo ótimos números na bilheteria americana - como os dessa semana, onde faturou mais US$ 88 milhões.

Com apenas 12 dias em cartaz nos cinemas, o filme já arrecadou US$ 710,5 milhões ao redor do mundo - a informação é do Deadline.

Com isso, o filme já bateu outras produções da Disney - como 'Mogli - O Menino Lobo', 'Cinderela' e 'Malévola', se considerarmos o mesmo período de tempo.

Relembre o trailer do Top 1:


O segundo lugar ficou com 'Power Rangers: O Filme' (Lionsgate), que conquistou US$ 40 milhões em sua semana de estreia.

Relembre o trailer do Top 2:


Caindo mais uma posição no Top 10 americano,'Kong: A Ilha Caveira' (Warner Bros.)  agora aparece no terceiro lugar com US$ 14,4 milhões.

Relembre o trailer do Top 3:


Com boas críticas, o filme vem se mantendo estável nas bilheterias.

Confira o Top 10 EUA desta semana, segundo o Boxoffice Mojo:
1. A Bela E A Fera - US$ 88 milhões

Power Rangers : Poster
2. Power Rangers: O Filme - US$ 40 milhões

Kong: A Ilha da Caveira : Poster
3. Kong: A Ilha Caveira - US$ 14,4 milhões

4. Vida - US$ 12,6 milhões

Logan : Poster
5. Logan - US$ 10 milhões

6. Get Out - US$ 8,6 milhões

CHiPs: O Filme : Poster
7. Chips - O Filme -US$ 7,6 milhões

A Cabana : Poster
8. A Cabana - US$ 3,7 milhões

9. Lego Batman: O Filme - US$ 1,9 milhão

The Belko Experiment : Poster
10. The Belko Experiment - US$ 1,8 milhão

'HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR': DIVULGADO NOVO TRAILER

<>
Dá pra perceber que Tony Stark será realmente o mentor do moleque
<>

'Homem-aranha: De Volta Ao Lar', filme do cabeça de teia da Marvel feito em parceria entre a Sony e a Disney, com a participação de Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Capitão América (Chris Evans) ganhou um novo trailer, que reitera que Stark vai ser mesmo o mentor do rapaz.

A química entre os dois é absurda, e os diálogos são impagáveis.

Assista:


No elenco, além de  Downey Jr (Stark), Tom Holland (Peter Parker) e Zendaya (Michelle), veremos Marisa Tomei (Tia May) e Michael Keaton (o vilão Abutre).

'Homem-aranha: De Volta Ao Lar' chega aos cinemas em 6 julho.

segunda-feira, 27 de março de 2017

CROSSOVER MUSICAL DE 'SUPERGIRL' + 'THE FLASH' FOI UM BEM VINDO RESPIRO NA MESMICE DAS SÉRIES DA ATUALIDADE

<>
Tomara que a partir de agora, a temporada atual de 'The Flash' volte a ser bem humorada e deixe de ser chata e sombria
<>

O aguardado crossover musical, que o canal americano The CW exibiu nas últimas segunda e terça foi preparado, a toque de caixa, só com legendas, pelo canal brasileiro Warner, para ser exibido na noite deste domingo (26).

Mas quem perdeu, pode ficar tranquilo, já que os dois episódios terão reexibição, com opção dublada e legendada, nos dias normais de exibição de 'The Flash' e 'Supergirl' - veja abaixo.

 Como no crossover que uniu todos os heróis do canal, este também começou no final do episódio de 'Supergirl'.

Antes, Kara descobriu o segredo de Mon-El - ele é o príncipe do planeta Daxan e seus pais, o casal real do planeta que ele julgava mortos como toda a sua etnia, aparecem firmes e fortes para convence-lo a liderar uma espécia de 'neo escravidão'.

Palmas para a espetacular Teri Hatcher: a Lois Lane de 'As Aventuras do Superman' faz a rainha - má da bagaça - e arrasou.

Teri Hatcher, em cena de 'Supergirl' - The CW
Pena que não a tenhamos visto contracenando com o Superman da sua série dos 90, Dean Cain, que reapareceu como o pai adotivo de Kara nessa temporada.

Muito irritada por Mon-El ter mentido esse tempo todo para ela, Kara terminou com ele e não quer vê-lo - por enquanto.

Enquanto isso, Barry pediu Iris em casamento para tentar alterar o futuro, mas ela descobriu as razões dele e pediu um tempo.

É a deixa para a entrada triunfal de Darren Criss, que fez um vilão absolutamente arrebatador.

Music Meister coloca a Supergirl em estado de animação suspensa, fazendo Mon-El e J’onn a levarem até a Terra 1 para pedir a ajuda do time da S.T.A.R. Labs para salvá-la.

Lá, o vilão novamente aparece, faz o mesmo com o Flash e agora, a dupla de amigos luta num mundo muito parecido aos EUA dos anos 1950 para se salvarem.

Mas para isso, terão, como bem disse o vilão, "seguirem o script" da história, o que faz com que eles tenham de cantar e dançar, já que, ao que parece, são protagonistas de um belo e romântico musical, com direito a participações de muitos do elenco das duas séries, também cantando e dançando.

Debochado como sempre, Darren Criss posa no intervalo das filmagens com os capuzes do Flash e de Doom - ele fez um vilão sensacional no crossover - Instagram do ator
Assim, logo na abertura do episódio de 'The Flash'Melissa Benoist/Kara linda de viver, cantando um clássico, 'Moon River', interpretado por Audrey Hepburn no longa 'Bonequinha de Luxo'.

Assistindo, um Grant Gustin/Barry totalmente fascinado. 

Em tempo: 
Não coloquei os vídeos direto aqui porquê nenhum é oficial do The CW - aqui no Blog, só vídeo e trailer autorizado, ok?


Para os que lembram (e até sentem falta) das ótimas performances de 'Glee', o crossover musical de 'The Flash' e 'Supergirl' foi um belíssimo presente do produtor Greg Berlanti, esse visionário que faz ótimas séries com orçamento limitado para o canal The CW - todas com muito sucesso.

Assim os fãs da série musical da Fox tiveram a oportunidade de novamente rever Melissa Benoist e Grant Gustin juntos, cantando e dançando, ladeados pela bem vinda nostalgia da participação de Darren Criss, outro ex-'Glee' no papel do vilão da história.


Mas independente das referências a séries anteriores dos protagonistas, "Duet" foi um episódio que surgiu como um bem vindo respiro dentro de uma temporada de 'The Flash' que, ao contrário das outras, está cansativa, soturna e escura demais, sem muitas surpresas agradáveis - ainda bem que Berlanti já disse que na próxima temporada o vilão não será um velocista, porquê ninguém aguenta mais!

Deixando de lado os vilões das temporadas das duas séries, o episódio se dedica à cantoria e a uma necessária diversão.

E apesar de não ser exatamente muito elaborado ou profundo, é tão vivo e alegre - que isso já basta.

A autoconsciência do roteiro é o que tira o episódio de um lugar-comum e o torna divertido.

Os personagens fazem piada com os facilitadores e há uma estratégia muito inteligente para justificar a presença de todos ali - como Victor Garber e John Barrowman – que fazem parte de outras séries e não têm ligação direta com Flash ou Supergirl, mas são alguns dos talentos musicais da DC TV.

É um episódio criativo e dinâmico, e os números musicais não deixam nada a desejar.

Só há um problema com "Duet": ele acabou rápido demais.

Por isso, ele acaba sendo um episódio apressado em alguns pontos, e teria havido mais espaço para elaborar melhor a história se tivesse sido um episódio duplo – começando o musical em 'Supergirl', não apenas em 'The Flash'.

Este é um problema que já ocorreu no crossover em quatro partes de meados da temporada, e volta a causar um incômodo aqui.

Mas talvez, apesar de toda a maravilhosa cantoria e a paz no coração que é a amizade entre Barry e Kara, o melhor de "Duet" é como ele evita um certo clichê.

Um dos maiores problemas de episódios musicais, e isso acontece quase sempre, é o fato de normalmente tratar-se de um episódio isolado que não tem maiores repercussões para o arco central.

É uma pausa na história para um episódio engraçadinho que não significa nada demais.

Mas não foi o caso aqui.

Há uma função exata deste episódio, que gira em torno dos relacionamentos amorosos dos casais Barry e Isis e Kara e Mon-El.

Foi esse o motivo do Music Meister aparecer: falar para os quatro não perderem tempo e se amarem.

E mesmo que tenha sido apressado - no caso de Kara e Mon-El - seria pior assistir ao arco se arrastar durante vários sofridos episódios para chegar ao mesmíssimo resultado.

Afinal, Melissa tem com Chris Wood, intérprete de Mon-El, uma química absurda - e o casal é lindo de se ver.

Quanto ao outro casal: a cena final, com Barry cantando para Isis, a pedindo novamente em casamento e ela aceitando, foi de babar.


Darren Criss teve uma participação curta, mas suficiente para cativar a audiência e deixar todos querendo mais de sua presença.

Criss posa com Carlos Valdes, o Cisco e Keiynan Lonsdale, o Kid Flash, nos bastidores de 'Duet' - Just Jared
Ele não é um vilão exatamente convencional, o que é uma característica igualmente bem-vinda.

Há espaço para ele voltar em algum momento do futuro - o que seria sensacional.

O que esse episódio deixa claro é que as séries do ‘Berlanti-verse’ se saem melhor quando se levam menos a sério.

Nem tudo é tristeza e melancolia, força de aceleração e dezenas de velocistas - o que, repito, vem cansando o espectador de 'The Flash'.

Às vezes tudo de que Barry Allen precisa é soltar a voz em uma realidade imaginária com a sua 'Super Amiga' Kara Danvers!

Agora, respondendo à pergunta:
 “Qual é a sua música favorita do episódio?”, 

 Eu diria que é ‘Super Friends’, composta por Rachel Bloom e Tom Root - ao menos é a mais divertida.

Poderia ser o tema de abertura se o The CW resolvesse fazer uma única série com 'Flash', 'Supergirl', 'Arrow' e 'Legends' - tornando suas séries a 'Liga da Justiça' da TV.


'DUET' - CROSSOVER MUSICAL 'SUPERGIRL' + 'THE FLASH'
Diretor:
Dermott Downs
Roteiro:
Greg Berlanti, Andrew Kreisberg
Elenco:
Melissa Benoist, Grant Gustin, Darren Criss, Carlos Valdes, Jesse L. Martin, Candice Patton, Victor Garber, John Barrowman, Jeremy Jordan
Reexibição:
dias 5 (quarta) e 6 de abril (quinta), com opção dublada ou áudio original e legenda, nos horários habituais de 'Supergirl' e 'The Flash', às 22h30

COTAÇÃO DO KLAU:


domingo, 26 de março de 2017

'SUPERGIRL + THE FLASH': WARNER EXIBE CROSSOVER MUSICAL HOJE À NOITE

<>
O Warner Channel finalmente correu e preparou uma excelente surpresa para os fãs de 'Supergirl' e 'The Flash'
<>

Neste domingo (26), às 23h15, o canal a cabo exibirá o esperado crossover musical das série sobre os super-heróis da DC, exibidos pelo canal americano The CW na segunda (21) e terça (22).

Nos episódios, que serão exibidos legendados, Melissa Benoist (Kara Danvers) e Grant Gustin (Barry Allen) irão reencontrar — ou melhor, enfrentar — um convidado especial e bem conhecido: Darren Criss.

Melissa Benoist em foto promocional do crossover musical - Fotos dessa postagem: Divulgação/The CW

Grant Gustin em foto promocional do crossover musical 
O ex-companheiro da dupla na série musical 'Glee' interpreta o vilão Music Meister, o Mestre da Música - ele substitui Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) como o supervilão.

O grande poder de Music Meister é a sua voz hipnótica, capaz de deixar as pessoas em transe e controlá-las de modo que elas façam o que ele quiser.

Outra arma do antagonista é um bastão parecido com uma batuta, objeto utilizado por um regente de orquestra.

Darren Criss em foto promocional do crossover musical 
Seu instrumento, porém, tem um poder especial: soltar raios de energia.

Carlos Valdes (Cisco Ramon), em cena do crossover musical
Carlos Valdes (Cisco Ramon), Jesse L. Martin (Joe West), Candice Patton (Iris West), Victor Garber (Dr. Stein), John Barrowman (Malcolm Merlyn) e Jeremy Jordan (Winn Schott) são os outros membros do Arrowverse presentes no especial, em dois episódios.

Victor Garber em foto promocional do crossover musical 

Jesse L. Martin em foto promocional do crossover musical 

Candice Patton em foto promocional do crossover musical 
Confira trailer:


O primeiro, intitulado "Star-crossed", é o 16º capítulo da 2ª temporada de 'Supergirl'.

Em seguida, à meia-noite, vem "Duet", o 17° epidósio da 3ª temporada de 'The Flash'.

O crossover musical serás reeexibido nos dias 5 (quarta) e 6 de abril (quinta), com opção dublada ou áudio original e legenda, nos horários habituais de 'Supergirl' e 'The Flash', às 22h30.

Finalmente o Warner Channel brasileiro se importando com seus assinantes - o que não deixa de ser bom.