sábado, 1 de maio de 2010

ROMANCE ENTRE DOIS JOGADORES DE FUTEBOL DEIXA AUDIÊNCIA DE NOVELA ARGENTINA NAS ALTURAS

Lalo (Ezequiel Castaño) - revelação do futebol argentino - tem uma crise de choro, ao imaginar que o temperamento explosivo, o histórico de encrencas e a tumultuada relação com Giselle (Florencia Peña) fariam dele o principal suspeito do assassinato dela.
Chega outro jogador, pergunta o que se passa, ele diz que ninguém se importa com sua sorte.

Mas o que ele - nem o público que assiste à telenovela "Botineras" (marias-chuteira), na Telefé argentina - poderiam imaginar é que o outro boleiro, o veterano craque da bola "Flaco" Rivero (Cristian Sancho) quis demonstrar que se importa, e Muito! "Flaco" começa falando que se importa, que entende o que ele está passando, pra logo emendar um "te quiero" e tascar um beijaço na boca de Lalo, tendo como testemunha somente o vestiário do time!

Com ingredientes de trama policial - com o infalível gancho "Quem matou Giselle?" - a novela exibiu um beijo gay e o relacionamento ardente entre os dois, que é o tema do momento entre os argentinos.

Divulgação
"Flaco" (Cristian Sancho) e "Lalo" (Ezequiel Castaño) se beijam em cena da novela argentina

Castaño e Sancho - atores héteros, e famosíssimos por lá - tornaram-se as caras do momento nas capas de muitas revistas, e assunto interminável nos programas da tarde na televisão, que não são muito diferentes dos daqui.

Desde o início do romance entre os boleiros, a audiência de "Botineras" disparou, conforme atesta as medições de audiência feitas pelo Ibope - sim, nosso instituto trabalha para as TVs argentinas também.

Com o grande interesse do público, o folhetim, que tem apenas dois capítulos gravados de frente em relação ao que está no ar, destacou as cenas de amor de Lalo e "Flaco".

A primeira transa começou com um tirando as roupas do outro, e terminou com a câmera captando do alto a imagem deles nus, abraçados na cama. "Parti do princípio de que um gay é um homem. Evitei amaneiramentos. Se caíssemos no clichê, a história de amor não seria vista com respeito", diz Sancho, que também é modelo de campanhas de roupa íntima.

Castaño, 28, é um rosto conhecido na TV há 15 anos, desde que começou a atuar em "Chiquititas". "Com Lalo, tenho a oportunidade de mostrar muito do que aprendi como ator ao longo desse tempo."

Nesta altura da trama, "Flaco" vive o conflito de querer amar Lalo sem ferir os sentimentos de sua mulher - que é linda! - e dos dois filhos.

Não se sabe ainda o final desse romance.
"Mas acho que 'Flaco' vai hastear cada vez mais essa bandeira emocional de honestidade com seus sentimentos e sua sexualidade", diz Sancho.

Ou seja, "Botineras" vai seguir ao ritmo de "bésame mucho más".

Enquanto isso, aqui no Brasil, quando o tema é relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, nossas novelas - consideradas as melhores do mundo - ainda estão na idade da pedra.

Que vergonha! Perder a vanguarda pros argentinos?

Veja um clipe feito expecialmente para o blog, com as cenas "calientes" dos dois boleiros:


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