E não deu outra: a Diva Juliette Binoche - musa do 63º Festival de Cinema de Cannes - levou o prêmio de interpretação feminina, pelo desempenho no filme "Copia Conforme", do iraniano Abbas Kiarostami.
"Copie Conforme" foi rodado em Florença, com produção franco-italiana, e mostra o encontro entre um escritor britânico, James (William Simell), que faz uma palestra na cidade e uma fã sua (Juliette Binoche), nunca nomeada.
James está lançando o livro “Cópia Certificada”, cujo subtítulo é polêmico: “Esqueça o original e procure uma boa cópia”.
Eles passeiam pela cidade e começam a discutir se a cópia de uma obra tem o mesmo valor que o original, a responsabilidade dos parceiros numa relação amorosa e outras grandes questões. De repente, ela começa um jogo fascinante: começa a conversar com o escritor como se ele fosse seu marido, desafiando-o a lembrar memórias que ele não tem e discutindo a relação em profundidade, num diálogo que se reveza em três línguas: inglês, francês e italiano.
Foto: AP
Juliette Binoche recebe sua Palma de Melhor Atriz, agora a pouco
Nascida em Paris em 1964, Binoche já recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante - em 1996 - pela interpretação no filme "O Paciente inglês", do britânico Anthony Minghella.
Em sua trajetória como atriz, destaco a sua estupenda interpretação em "Azul", e "Je vous salue, Marie", o polêmico filme de Jean Luc Godard.
Neste ano, é dela a imagem do cartaz do Festival de Cannes, que aparece no alto de todos os textos que postei sobre o festival.
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