Segunda Guerra Mundial
O diretor russo Nikita Mikhalkov apresentou hoje na seção oficial a segunda parte de seu aclamado "Burnt By The Sun 2: Exodus", sua visão pessoal da Segunda Guerra Mundial que mistura o drama com um aterrorizante senso de humor através da história de um pai e uma filha.
Um filme de duas horas e meia em sua versão internacional - a russa tem 30 minutos a mais - que é a primeira das duas partes editadas para o cinema, um resumo das 15 horas rodadas para a televisão pelo mestre russo.
O filme foi o último filme em exibição dos 19 que concorrem a Palma de Ouro - não foi bem recebido em sua primeira mostra para a imprensa, e dividiu opiniões.
Mikhalkov recupera nesta obra os personagens da primeira parte e os situa uma década depois, em plena Segunda Guerra Mundial.
O líder militar, interpretado por Mikhalkov; sua filha - papel no qual repete a filha do diretor, Nadezhda - e o ressuscitado Mitya, de novo Oleg Menshikov.
Um filme surgiu da vontade de Mikhalkov mostrar sua visão sobre a Segunda Guerra Mundial, do papel dos russos, sempre subvalorizados contra o dos aliados.
"A primeira vez que senti o desejo de fazer este filme foi depois de assistir "O Resgate do Soldado Ryan", de Steven Spielberg.
Spielberg é um grande diretor e conseguiu seu objetivo com esse filme, que era dar sua versão da história. "Eu tinha vontade de mostrar meu ponto de vista.
Uma visão na qual não cabia uma guerra com final feliz, mas na qual mostrava o sofrimento dos soldados russos durante a disputa.
*****
Gael García Bernal, do júri do "Camera D'or":
O diretor russo Nikita Mikhalkov apresentou hoje na seção oficial a segunda parte de seu aclamado "Burnt By The Sun 2: Exodus", sua visão pessoal da Segunda Guerra Mundial que mistura o drama com um aterrorizante senso de humor através da história de um pai e uma filha.
Um filme de duas horas e meia em sua versão internacional - a russa tem 30 minutos a mais - que é a primeira das duas partes editadas para o cinema, um resumo das 15 horas rodadas para a televisão pelo mestre russo.
O filme foi o último filme em exibição dos 19 que concorrem a Palma de Ouro - não foi bem recebido em sua primeira mostra para a imprensa, e dividiu opiniões.
Mikhalkov recupera nesta obra os personagens da primeira parte e os situa uma década depois, em plena Segunda Guerra Mundial.
O líder militar, interpretado por Mikhalkov; sua filha - papel no qual repete a filha do diretor, Nadezhda - e o ressuscitado Mitya, de novo Oleg Menshikov.
Um filme surgiu da vontade de Mikhalkov mostrar sua visão sobre a Segunda Guerra Mundial, do papel dos russos, sempre subvalorizados contra o dos aliados.
"A primeira vez que senti o desejo de fazer este filme foi depois de assistir "O Resgate do Soldado Ryan", de Steven Spielberg.
Spielberg é um grande diretor e conseguiu seu objetivo com esse filme, que era dar sua versão da história. "Eu tinha vontade de mostrar meu ponto de vista.
Uma visão na qual não cabia uma guerra com final feliz, mas na qual mostrava o sofrimento dos soldados russos durante a disputa.
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Gael García Bernal, do júri do "Camera D'or":
charme latino em Cannes
O ator mexicano Gael García Bernal - um dos homens mais interessantes e lindos que eu já vi pessoalmente na minha vida! - falou hoje da sua satisfação por fazer parte do júri do prêmio "Camera D'or" no Festival, onde se apresentou como diretor e produtor e disse estar "vacinado" depois de ver tantos filmes.
O ator mexicano Gael García Bernal - um dos homens mais interessantes e lindos que eu já vi pessoalmente na minha vida! - falou hoje da sua satisfação por fazer parte do júri do prêmio "Camera D'or" no Festival, onde se apresentou como diretor e produtor e disse estar "vacinado" depois de ver tantos filmes.
Foto: Getty Images
Gael: beleza e charme em Cannes"Vi coisas muito boas, foram muitos filmes, uns 24. Estou vacinado", brincou, em declarações à Agência Efe, depois de apresentar à imprensa "Revolución", uma coleção de curtas-metragens.
"Sinto que por algum tempo não verei filmes, mas também estou muito inspirado e contente pelo que vi e pela sorte que tive de poder ver diretores novos. O júri do qual fiz parte só viu obras-primas".
O ator é presidente do júri que premia o melhor filme de diretor estreante e afirmou que todas as facetas de sua carreira artística são interessantes.
"A verdade é que cada uma tem sua particularidade e gosto muito de poder fazer parte de um grupo de gente que faz algo, gosto da sensação de equipe".
Para Bernal, "Revolución", uma coleção de curtas apresentada em Cannes por um grupo de diretores mexicanos, expõe "versões pessoais" da revolução mexicana, que teve início em 1910.
"Da revolução mexicana existem as versões oficial e as outras", as quais Bernal chamou de "pessoais" e para as quais durante muitos anos "quase não houve espaço".
O ator dirigiu o curta "Lucio", sua contribuição em "Revolución".
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