A TV brasileira já teve quadros e programas abaixo da crítica ao longo dos seus 63 anos de existência.
Do programa assistencialista e demagogo de Dercy Gonçalves - Globo, anos 60/70 - passando pelo "Homem do Sapato Branco" - várias emissoras, anos 60, 70 e 80 - ao "sushi erótico" e o "Latininho" no programa do Faustão - Globo, anos 90 - o famigerado "Teste de Fidelidade" do "Eu Vi na TV!" - apresentado pelo João Kleber na RedeTV! há pouco tempo - até as baixarias escatologias do "Pânico", já vimos de tudo.
Quando eu pensava que finalmente a TV feita por aqui - e que é considerada uma das melhores do mundo - tinha entrado num caminho sem volta de qualidade sem apelação em busca da audiência fácil, a Rede TV! - sempre ela! - estreou no domingo, logo depois da edição brasileira do “Saturday Night Live” o supra sumo dos lixos chamado “Sexo a 3”.
Apresentado pela maricona deslumbrada Dr. Rey, o tal programa é um show inclassificável na mistura de baixaria, falta de senso de ridículo e humor involuntário, o que só demonstra que a RedeTV! finalmente escanteou qualquer prurido que ainda poderia ter, assumindo abertamente que o seu objetivo é causar, custe o que custar.
Robert Rey, nascido aqui em São Paulo, teve a sorte de ser levado pelos mórmons para os EUA ainda criança, lá se formou numa prestigiada universidade e hoje é um cirurgião plástico dos mais conhecidos em Beverly Hills.
Só que a maricona quer mais é aparecer, e já tinha nos dado boa mostra do que poderia fazer frente às câmeras em programas como o "Dr. Hollywood" e na cobertura do carnaval deste ano - onde ele carimbava as bundas das moças com um "aprovado".
E é na mesma RedeTV! que Rey apresenta agora o seu mais novo - e triste - espetáculo.
“A festa mais sexy do mundo só no canal mais sexy do mundo”, disse a Mona.
“Um programa que fala de sexo, mas também de saúde, beleza e fofoca de Hollywood”.
Divulgação - RedeTV!
Robert Rey e as “Reyzetes”, na estreia do "Sexo a 3"
E tome overdose de mulheres seminuas - as “reyzetes” - dançando no palco de um cenário medonho e sendo constantemente apalpadas pelo apresentador, que já tinha apalpado uma produtora da emissora, que não gostou, o denunciou e foi covardemente demitida.
É um programa “cheio de peladinha”, explica Rey, mas também “cheio de machão”, acrescenta, porque visa o público feminino - me poupe, né bicha?
Na estreia, três “convidados famosos” - Iris Stefanelli, ex-BBB, Elieser Ambrosio, ex-BBB, e Tati Minerato, rainha da bateria da Gaviões da Fiel - participaram de joguinhos absurdamente medíocres no palco, para logo depois vermos o Dr. Rey numa festa abordando uma mulher bonita e escrevendo, com um pilot, em seu peito: “aprovada”.
Voltando ao palco, a mona estuda as formas de várias moças e diz coisas como: “Tá vendo esse bumbumzinho? É perfeitinho”
Quando Iris Stefanelli acerta uma questão qualquer, a bicha a elogia: “Gênia. Gênia. Futura presidenta do Brasil”.
Quando "modelos" aparecem no palco com os seios pintados, Rey pede para que ela pulem, para provar que os seios "não tem silicone".
Em outro momento, excitado, o apresentador refere-se ao seu órgão sexual como “Mr. Happy”!
Nem me pergunte como ele deve chamar a bunda, nem quero saber!
Monique Evans, boa apresentadora e boa repórter, apresenta um quadro chamado "Despedida de casado", que eu não entendi até agora do que se trata.
Você não viu?
É só você se lembrar das coberturas sem noção dos carnavais da RedeTV!
Lembrou?
Agora, imagine um programa ainda mais escroto, só que semanal.
Isso é o "Sexo a 3".
'SEXO A 3'
Onde: RedeTV!
Quando: Domingos
Horário: 22h.
Cotação do Klau:
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