Todo cinéfilo que é fã de filmes de terror já ouviu falar do italiano Dario Argento, diretor responsável por clássicos do gênero nos anos 1970 como "Prelúdio para Matar/Profondo Rosso" (1975) e "Suspiria" (1977) - que vai ganhar remake americano em breve.
Hoje com 72 anos, Argento participa do Festival de Cannes com o primeiro "Drácula" filmado em 3D.
A história é fiel ao livro de Bram Stoker, assim como o filme que Francis Coppola dirigiu em 1992 - mas o resultado... quanta diferença!
AFP
O diretor italiano Dario Argento e sua filha, Asia, participam de sessão de "Dracula 3D" em Cannes
Tirando a novidade do 3D, o "Drácula" do italiano poderia ter sido feito há 40 anos, tem quartos e salas carregados de móveis todos forrados de vermelho e o conde vampiro é um galã alemão que atua no limite da canastrice.
Apesar de tentar aproveitar bem os efeitos do 3D, as cenas de terror tem um jeitão artesanal e a ingenuidade de muitos filmes de terror dos anos 1970 – e, com exceção talvez de "O Exorcista", os filmes de terror antigos não costumam assustar nem mais criança hoje em dia.
Os fãs do diretor - eu incluso! -, no entanto, devem se esbaldar: de brinde, "Drácula 3D" tem um leve tom de pornochanchada, com cenas de pornô leve e direito a nu frontal - melhor ainda, em 3D - da filha do diretor, Asia Argento - musa do cinema independente - e a presença do rei dos canastras, Rutger Hauer - ao que parece, fazendo o caçador Van Helsing!
Confira o trailer de "Dracula 3D":
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Thiago Stivaletti, do UOL, em Cannes
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