quinta-feira, 29 de abril de 2010

ERA MEDIEVAL: ADIVINHA QUEM FOI CONTRA A ADOÇÃO DOS MENINOS PELAS LÉSBICAS GAÚCHAS?

Pessoal:

Confira a pesquisa da FOLHA ONLINE de hoje:

Em julgamento considerado histórico pelos próprios ministros, a 4a Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconheceu, por unanimidade, que casais formados por homossexuais têm o direito de adotar filhos. Você concorda com a decisão?
53%
6.137 votos Sim

47%
5.343 votos Não

Total: 11.480 votos

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É evidente que decisões como essa são marcadas pela polêmica.

Como é lógico que grupos contrários se manifestem contra.

Veja o que disse o padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil):
"Nem sempre o que é legal é moral e ético. Cremos que a questão da adoção por casais homossexuais fere o direito da criança de crescer nessa referência familiar.
As crianças têm o direito de conviver com as figuras masculina e feminina no papel de pais".

Confira agora a posição do pastor Paulo Freire, presidente do conselho de doutrina da igreja evangélica Assembleia de Deus:
"A criança precisa da figura do pai e da mãe para entender a vida".
Para Freire, a instituição não é contra homossexuais. "Somos contra o casamento deles", e diz que a existência de dois pais ou duas mães confunde a criança sobre as figuras tradicionais da paternidade.
"Se a criança não tem um pai e vive só com a mãe, sabe, mesmo assim, o que é a figura do pai. O casal homossexual que adota, foge disso", diz o pastor.

Geraldo Campetti, diretor-executivo da FEB - Federação Espírita Brasileira - discorda de que a adoção por um casal gay pode ter efeitos negativos sobre a criança: "O mais importante em termos de educação e família é o amor. Com ele, não se entra na questão da sexualidade. O importante é a preservação da família e a formação do caráter. O maior problema das uniões é a promiscuidade, tanto em relações entre homem e mulher quanto em relações entre pessoas do mesmo sexo."

Na decisão que reconheceu o direito de casais gays de adotar filhos, os ministros do Superior Tribunal concluíram que essa é o melhor a ser feito pelas crianças.
Relator do caso, Luís Felipe Salomão citou em seu voto uma série de estudos que indicam não haver "qualquer inconveniência no fato de crianças serem adotadas por casais homossexuais". No caso de Bagé, que foi votado antes de ontem pelo STJ, um laudo da assistência social recomendou a adoção, assim como o parecer do Ministério Público Federal.
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Quis colocar aqui a opinião de três líderes religiosos e o parecer final do STJ sobre o assunto, para que tenhamos subsídios para uma reflexão.

E a minha é:
NÃO PODEMOS NUNCA MAIS DEIXAR QUE RELIGIÃO INFLUA E DITE DESTINOS PARA A VIDA DAS PESSOAS E DE SEUS ENTES QUERIDOS.

Estamos já no décimo ano do Século 21, e atitudes e doutrinas da ERA MEDIEVAL não cabem mais.
E o pior é que a gente nem pode falar pra esses religiosos: "Se gays não podem adotar, porquê vocês não cuidam das crianças abandonadas, sem lar , sem pais e sem família, usando toda essa grana que vocês ganham no mole dos fiéis"?
Atualmente, sabemos bem o que esses religiosos fazem com as crianças, não é?

Um comentário:

Anônimo disse...

A opinião do espírita foi bem diferente dos outros dois. Na verdade, é a minha opinião e da maioria das pessoas jovens hoje.
É por essas coisas que ultimamente venho me aproximando do espiritismo. Parece-me que ele busca o ser de forma mais integral do que as formas sociais ou das religiões tradicionais.

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