Pessoal:A pesquisa Datafolha dos dias 15 e 16 revelou o que já se esperava:a eleição pra presidente será decidida mesmo entre Serra Nomuro e Dona Dilma .
Ciro Gomes continua desidratando, e Marina Silva, até agora, não decolou.
A pesquisa escancara também uma tendência: essa eleição vai acabar sendo decidida no primeiro turno, mesmo que não dê ainda pra sabermos quem vencerá.
A pesquisa mostra também potenciais ainda inexplorados dos candidatos.
Por exemplo: Marina é uma quase completa desconhecida dos eleitores, só 9% declararam conhecê-la muito bem. Ganhará mais apoios ao popularizar sua imagem.
Só 28% sabem que Serra Nomuro é do PSDB. Pode ter mais votos quando descobrirem sua filiação partidária, e que ele é o principal candidato de oposição.
Dona Dilma é um caso á parte.
A petista tem vários indicadores que revelam o seu potencial.
Por exemplo: grau de conhecimento: apenas 16% disseram na pesquisa conhecer Dona Dilma muito bem, contra 34% de Serra Nomuro;
O apoio de Lula: 61% já disseram saber que Dilma é apoiada por Luiz Inácio (10% citam outros nomes).
Para 38%, o aval do atual presidente será o fator que os "levará a escolher esse candidato com certeza", embora a petista tenha hoje só 28% de intenções de voto;
Quanto a pesquisa pede o voto espontâneo - aquele em que não é mostrado ao entrevistado nenhum nome - Dona Dilma lidera com 13% .
O "candidato do Lula" recebe 3%.
O "do PT", 1%.
É fato também que, de 43% dos votos de Dona Dilma na pesquisa estimulada coincidirem com a escolha já verificada na pesquisa espontânea -nesse caso, a taxa de Serra Nomuro é menor, de 31%.
Resumo da ópera atual: Dona Dilma já é proprietária de um voto consistente, e tem um lindo, dourado e bem pavimentado caminho à sua frente, tal qual à menina Doroty, do Mágico de Oz.
O que ninguém ainda ousa especular é,a esta altura da campanha,se ela percorrerá essa estrada sem maiores sustos, se os seus companheiros de jornada serão tão legais quanto o leão medroso, o homem de lata e o espantalho, e se o seu mágico de oz e grande mestre - o Luiz Inácio - a transportará ao final da jornada, sã e salva, à cobiçada sala de despachos do palácio do planalto.
Vamos acompanhar.
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Até segunda!
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