Da Reuters
A popstar cubano-americana Gloria Estefan pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que trabalhe pela libertação dos dissidentes presos em Cuba.
O pedido foi feito em um evento político de levantamento de fundos que parecia destinado a provocar a ira dos governantes comunistas da ilha.
Joe Raedle/Getty Images
Gloria Estefan e o marido Emilio (atrás, dir.) participam de passeata para libertação dos dissidentes de Cuba em Miami (25/3/2010)
Glória e seu marido, o empreendedor musical Emilio Estefan, oferecerem um coquetel para Obama em sua residência em Miami, na noite de quinta-feira.
Foi o primeiro de dois eventos de levantamento de fundos para o Partido Democrata aos quais Obama compareceu durante visita que fez à Flórida.
Durante a recepção, foi entregue a Obama uma carta da mãe do dissidente cubano Orlando Zapata Tamoyo, que morreu em 23 de fevereiro após uma greve de fome de 85 dias para protestar contra as condições das prisões em Cuba, disseram participantes no evento.
A imprensa local informou que também foi entregue a Obama uma carta de outro dissidente cubano em greve de fome, Guillermo Farinas, que busca a libertação de presos políticos doentes.
O presidente também viu fotos de mães e mulheres de dissidentes cubanos presos - conhecidas como as Damas de Branco - sendo maltratadas em Havana por agentes de segurança cubanos e militantes pró-governos, segundo a imprensa local.
A morte de Zapata e os incidentes subsequentes envolvendo dissidentes cubanos nas últimas semanas desencadearam críticas internacionais ao governo do presidente cubano Raúl Castro, incluindo uma crítica séria formulada por Obama no mês passado.
Mas Castro, que assumiu a Presidência cubana após a doença de seu irmão mais velho Fidel, em 2008, rejeita as pressões por mudanças políticas e a soltura de dissidentes, dizendo que seu governo não se curvará diante de "chantagem".
As autoridades cubanas comumente descrevem os adversários internos do regime como "mercenários" e "traidores" pagos pelos EUA e descrevem Miami como centro de "contra-revolução" apoiada pelos EUA e de hostilidade contra o governo comunista.
Quando deu as boas-vindas a Obama e outros convidados em sua casa, Estefan falou de um "governo opressor" em Cuba, que descreveu como "o país em que nasci, um lugar onde esperança e liberdade vivem apenas na história, não no presente".
A recepção foi fechada à mídia, mas redes de TV locais mostraram fotos de Obama olhando fotos das "Damas de Branco" na casa de Gloria Estefan.
O discurso de Estefan, cujo pai combateu na invasão fracassada de 1961 da Baía dos Porcos, lançada contra Cuba por exilados cubanos com o apoio dos EUA, foi publicada na sexta-feira pelo Miami Herald.
Em um segundo evento de levantamento de fundos para o Partido Democrata realizado mais tarde na quinta-feira, Obama falou publicamente e reafirmou o apoio dos EUA ao Haiti, devastado por um terremoto, mas não fez referência a Cuba.
Depois de chegar ao poder, no início do ano passado, Obama disse que queria promover "um novo começo" para melhorar as relações entre EUA e Cuba e aliviou as restrições às visitas familiares de cubano-americanos a Cuba e suas remessas de dinheiro a Cuba, num leve abrandamento do embargo comercial dos EUA à ilha, em vigor há anos.
Mas também pediu que a liderança cubana tivesse um gesto recíproco, aumentando o respeito pelos direitos humanos e a liberdade política.
A popstar cubano-americana Gloria Estefan pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que trabalhe pela libertação dos dissidentes presos em Cuba.
O pedido foi feito em um evento político de levantamento de fundos que parecia destinado a provocar a ira dos governantes comunistas da ilha.
Joe Raedle/Getty Images
Gloria Estefan e o marido Emilio (atrás, dir.) participam de passeata para libertação dos dissidentes de Cuba em Miami (25/3/2010)
Glória e seu marido, o empreendedor musical Emilio Estefan, oferecerem um coquetel para Obama em sua residência em Miami, na noite de quinta-feira.
Foi o primeiro de dois eventos de levantamento de fundos para o Partido Democrata aos quais Obama compareceu durante visita que fez à Flórida.
Durante a recepção, foi entregue a Obama uma carta da mãe do dissidente cubano Orlando Zapata Tamoyo, que morreu em 23 de fevereiro após uma greve de fome de 85 dias para protestar contra as condições das prisões em Cuba, disseram participantes no evento.
A imprensa local informou que também foi entregue a Obama uma carta de outro dissidente cubano em greve de fome, Guillermo Farinas, que busca a libertação de presos políticos doentes.
O presidente também viu fotos de mães e mulheres de dissidentes cubanos presos - conhecidas como as Damas de Branco - sendo maltratadas em Havana por agentes de segurança cubanos e militantes pró-governos, segundo a imprensa local.
A morte de Zapata e os incidentes subsequentes envolvendo dissidentes cubanos nas últimas semanas desencadearam críticas internacionais ao governo do presidente cubano Raúl Castro, incluindo uma crítica séria formulada por Obama no mês passado.
Mas Castro, que assumiu a Presidência cubana após a doença de seu irmão mais velho Fidel, em 2008, rejeita as pressões por mudanças políticas e a soltura de dissidentes, dizendo que seu governo não se curvará diante de "chantagem".
As autoridades cubanas comumente descrevem os adversários internos do regime como "mercenários" e "traidores" pagos pelos EUA e descrevem Miami como centro de "contra-revolução" apoiada pelos EUA e de hostilidade contra o governo comunista.
Quando deu as boas-vindas a Obama e outros convidados em sua casa, Estefan falou de um "governo opressor" em Cuba, que descreveu como "o país em que nasci, um lugar onde esperança e liberdade vivem apenas na história, não no presente".
A recepção foi fechada à mídia, mas redes de TV locais mostraram fotos de Obama olhando fotos das "Damas de Branco" na casa de Gloria Estefan.
O discurso de Estefan, cujo pai combateu na invasão fracassada de 1961 da Baía dos Porcos, lançada contra Cuba por exilados cubanos com o apoio dos EUA, foi publicada na sexta-feira pelo Miami Herald.
Em um segundo evento de levantamento de fundos para o Partido Democrata realizado mais tarde na quinta-feira, Obama falou publicamente e reafirmou o apoio dos EUA ao Haiti, devastado por um terremoto, mas não fez referência a Cuba.
Depois de chegar ao poder, no início do ano passado, Obama disse que queria promover "um novo começo" para melhorar as relações entre EUA e Cuba e aliviou as restrições às visitas familiares de cubano-americanos a Cuba e suas remessas de dinheiro a Cuba, num leve abrandamento do embargo comercial dos EUA à ilha, em vigor há anos.
Mas também pediu que a liderança cubana tivesse um gesto recíproco, aumentando o respeito pelos direitos humanos e a liberdade política.
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