Os rostos e sons que fizeram do Teatro Apollo o berço da música negra no bairro nova-iorquino do Harlem voltaram à mídia desde terça (8), em uma exposição que analisa o impacto da mítica sala de concertos na cultura popular americana.
Fotografias, gravações, vídeos, instrumentos e roupas de James Brown, Miles Davis e Michael Jackson estarão expostos ao público até o dia 1º de maio no Museu da Cidade de Nova York para lembrar a história do Apollo, onde foram lançados nomes tão indispensáveis como Ella Fitzgerald e Billie Holiday.
"É uma exposição absolutamente brilhante. Além disso, é como uma lição: podem ser vistos fragmentos de nossa história que poucos conhecem e que devem ser preservados", disse à Agência Efe a diva do soul Dionne Warwick - intérprete de músicas já classicas do universo musical americano, como "I say a little prayer" e "Don't make me over" - que compareceu ao evento.
APFachada do Teatro Apollo, no coração do bairro do Harlem, em Nova York
Dionne é uma das chamadas "lendas do Apollo", cenário que impulsionou sua carreira - e a de tantos outros artistas - ao topo dos rankings de discos mais vendidos - ela afirma ter feito sucesso com "a confiança que é preciso ter sobre o palco".
Para ela, no entanto, "o grandioso do Apollo" é que ele ensinou gerações de fãs "a amar a música" graças às apresentações "dos grandes, das autênticas lendas", como Nat King Cole, Duke Ellington e James Brown.
"Eu não posso imaginar um mundo sem música. O Apollo foi capaz de capturar isso e de incluir todo o mundo que passou por ali. É algo magnífico", declarou Dionne, que percorreu a exposição prestando atenção a cada detalhe.
"É para explicar a meus netos".
Relembre Dionne cantando um dos seus maiores sucessos, "Heartbraker", em 2004:
A exposição "Ain't Nothing Like the Real Thing" relembra os grandes momentos do Apollo, desde que surgiu em 1934 e fez história, ao permitir o acesso às dependências do teatro - palco e plateia - da então segregada comunidade afro-americana, até os eventos mais recentes que voltaram a situá-lo na primeira linha da mídia.
Entre eles, destaca-se sobre os demais a morte de Michael Jackson em 2009, uma tragédia que transformou o Teatro Apollo em ponto de peregrinação para os fãs do músico em Nova York - a sala foi palco de um histórico show dos Jackson's Five em 1969, tornando-os sensação nacional a partir dessa apresentação, e tendo o menino Michael como protagonista.
A exposição mostra numerosas imagens e objetos de Michael, como um chapéu do astro, além de lembranças de outros artistas, como uma roupa de James Brown, um vestido de Ella Fitzgerald, os trompetes de Louis Armstrong e Miles Davis e os sapatos que Sammy Davis Junior usou quando criança.
A mostra, que também apresenta reproduções do icônico letreiro de neon que promove o nome do Apollo na rua 125 do Harlem, inclui discos de grupos como Earth Wind and Fire, Aretha Franklin e Bill Cosby.
Mas também há imagens de protestos e manifestações nas ruas do Harlem - coração negro de Manhattan - que refletem o impacto social repercutido como reduto da música negra.
Há até mesmo uma fotografia do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que em 2007, quando recém-lançada sua campanha à Presidência, elegeu o Apollo para ter contato com a comunidade afro-americana da Big Apple.
Fotografias, gravações, vídeos, instrumentos e roupas de James Brown, Miles Davis e Michael Jackson estarão expostos ao público até o dia 1º de maio no Museu da Cidade de Nova York para lembrar a história do Apollo, onde foram lançados nomes tão indispensáveis como Ella Fitzgerald e Billie Holiday.
"É uma exposição absolutamente brilhante. Além disso, é como uma lição: podem ser vistos fragmentos de nossa história que poucos conhecem e que devem ser preservados", disse à Agência Efe a diva do soul Dionne Warwick - intérprete de músicas já classicas do universo musical americano, como "I say a little prayer" e "Don't make me over" - que compareceu ao evento.
APFachada do Teatro Apollo, no coração do bairro do Harlem, em Nova York
Dionne é uma das chamadas "lendas do Apollo", cenário que impulsionou sua carreira - e a de tantos outros artistas - ao topo dos rankings de discos mais vendidos - ela afirma ter feito sucesso com "a confiança que é preciso ter sobre o palco".
Para ela, no entanto, "o grandioso do Apollo" é que ele ensinou gerações de fãs "a amar a música" graças às apresentações "dos grandes, das autênticas lendas", como Nat King Cole, Duke Ellington e James Brown.
"Eu não posso imaginar um mundo sem música. O Apollo foi capaz de capturar isso e de incluir todo o mundo que passou por ali. É algo magnífico", declarou Dionne, que percorreu a exposição prestando atenção a cada detalhe.
"É para explicar a meus netos".
Relembre Dionne cantando um dos seus maiores sucessos, "Heartbraker", em 2004:
A exposição "Ain't Nothing Like the Real Thing" relembra os grandes momentos do Apollo, desde que surgiu em 1934 e fez história, ao permitir o acesso às dependências do teatro - palco e plateia - da então segregada comunidade afro-americana, até os eventos mais recentes que voltaram a situá-lo na primeira linha da mídia.
Entre eles, destaca-se sobre os demais a morte de Michael Jackson em 2009, uma tragédia que transformou o Teatro Apollo em ponto de peregrinação para os fãs do músico em Nova York - a sala foi palco de um histórico show dos Jackson's Five em 1969, tornando-os sensação nacional a partir dessa apresentação, e tendo o menino Michael como protagonista.
A exposição mostra numerosas imagens e objetos de Michael, como um chapéu do astro, além de lembranças de outros artistas, como uma roupa de James Brown, um vestido de Ella Fitzgerald, os trompetes de Louis Armstrong e Miles Davis e os sapatos que Sammy Davis Junior usou quando criança.
A mostra, que também apresenta reproduções do icônico letreiro de neon que promove o nome do Apollo na rua 125 do Harlem, inclui discos de grupos como Earth Wind and Fire, Aretha Franklin e Bill Cosby.
Mas também há imagens de protestos e manifestações nas ruas do Harlem - coração negro de Manhattan - que refletem o impacto social repercutido como reduto da música negra.
Há até mesmo uma fotografia do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que em 2007, quando recém-lançada sua campanha à Presidência, elegeu o Apollo para ter contato com a comunidade afro-americana da Big Apple.
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