quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"BESOURO VERDE": CONFIRA ENTREVISTAS COM O DIRETOR, COM O PROTAGONISTA E ROTEIRISTA SETH ROGEN, E COM A ESTRELA CAMERON DIAZ

Na tentativa de ressuscitar um herói que foi sucesso no rádio dos anos 30, teve relativo sucesso em seriados "B" nos anos 40, e fracassou em série para a TV nos anos 60, a Sony/Columbia apostou no projeto do ator e roteirista Seth Rogen, e lança amanhã (18) aqui no Brasil o longa "Besouro Verde".

Separei três entrevistas sobre o projeto: do ator e roteirista Seth Rogen - que interpreta o herói nas telonas -, do diretor Michel Gondry - que saiu e voltou ao projeto -, e da estrela Cameron Diaz - que aqui declara que se divertiu muito com o papel.

Confira:


DIRETOR MICHEL GONDRY RETORNA AO PROJETO E DÁ A ELE A CARA DO ATOR E ROTEIRISTA SETH ROGEN

“É verdade que este personagem existe há muito tempo, mas o problema é que ele não parece durar muito. Ele tem uma certa tendência para ser cancelado”, diz o diretor Michel Gondry, num inglês com forte sotaque francês, entre goles de chá com mel para “acalmar a garganta”.

Com bom motivo: Gondry - diretor dos acima da média "O Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças" (2004) e "Rebobine Por Favor" (2007) - está enclausurado num hotel de luxo em Beverly Hills, falando sem parar, desde as primeiras horas da manhã, sobre "Besouro Verde", o filme que ele dirigiu e que estreia no Brasil amanhã (18).

E Gondry está certo - no congestionado panteão dos super-heróis, o Besouro Verde ocupa um lugar muito estranho, com uma trajetória bastante peculiar.

Para começar, ele não é nem um besouro – a tradução correta seria "Vespa" ou "Marimbondo Verde", o que explica o logotipo e as várias alusões à “mordida” do herói - e, neste filme, até mesmo às suas origens.

Getty Images

O diretor Michel Gondry participa da première de "Besouro Verde" na Califórnia, nos EUA, em novembro de 2010

Ele não é um super herói: é um cara comum numa roupa do dia-a-dia, desprovida de capa ou collants, com um carro Chrysler Imperial dos anos 1960 que nem ele mesmo dirige – essa tarefa cabe a seu motorista asiático, o super cool Kato, que luta artes marciais e, via de regra, é quem realmente sai no braço com os bandidos.

E para culminar, como Gondry lembra, sua única encarnação razoavelmente bem sucedida foi durante a era de ouro do rádio, nos anos 1930, quando o Besouro Verde era um dos heróis de seriados radiofônicos norte-americanos, ao lado do "Sombra" e de outra criação dos rádio-dramaturgos George Trendle e Fran Striker, o "Lone Ranger" - conhecido no Brasil como "Zorro" ou "Cavaleiro Solitário".

Nos anos 1940, o Besouro ganhou dois pacotes de seriados cinematográficos, com orçamentos e ambições para o circuito "B" - para evitar o sentimento anti-nipônico da época da 2ª Guerra Mundial, Kato transformou-se de japonês em filipino, embora representado por um ator chinês.

Duas décadas depois, o Besouro ganhou uma versão para TV, de vida curtíssima; foi exibido em uma única temporada - realizada pelos mesmos produtores do cult seriado "Batman".
O Besouro - interpretado por Van Williams - e Kato - interpretado pela lenda Bruce Lee -, inclusive, fizeram participações especiais no seriado estrelado por Adam West e Burd Ward, numa vã tentativa de alavancar a audiência.

Arquivos do KlauO Besouro Verde, Kato e o carro "Black Beauty" em encontro com Batman, Robin e o "Batmobile": cena foi inserida nos dois seriados dos anos 60

“O importante no seriado dos 60, é que Bruce Lee era Kato”,
Gondry recorda.
“Mas só muito tempo depois foi possível avaliar esse fator.”

Em 1992, a Universal, que tinha os direiros do personagem desde os seriados dos anos 40, começou a longa jornada para trazer o herói de volta às telas.

Em 1997,quando Gondry foi contratado pela primeira vez para dirigir a adaptação, Mark Wahlberg seria o herói, e Jason Scott Lee viveria Kato.

Gondry e o roteirista Eric Neumeier imaginaram uma saga super sombria e vagamente irônica, com um vilão que comia corações humanos - e era derrotado quando engolia um marca-passo e o Besouro o liquidava com um micro-ondas!

Nos mais de dez anos que se seguiram, o projeto mudou de estudio, diretor, roteirista e elenco tantas vezes que dá para perder a conta.

Quando Gondry voltou a ser contactado, havia uma novidade importante no projeto: Seth Rogen.
"Foi com ele que a história tomou um rumo que voltou a me interessar.”

“Você pode olhar por qualquer lado que vai ver a mesma coisa – o Besouro Verde é um cara que tem grana e uma vontade enorme de fazer alguma coisa pra acabar com o tédio”, diz Rogen.
“Mas ele é muito menos interessante e charmoso que Kato. Kato é bonitão, atlético e capaz de encarar brigas e criar gadgets. A relação entre eles é a coisa mais interessante.”

Aos 28 anos, o ator-roteirista que se tornou sinônimo de um tipo de comédia jovem sobre perdedores crônicos mas adoráveis – "Superbad', "Ligeiramente Grávidos", "Segurando as Pontas" – reinventou o Besouro à sua imagem e semelhança - como um garotão de poucos dotes físicos, perdido numa vida de muito dinheiro e zero responsabilidade, que resolve virar herói para se colocar à altura do pai, o dono de um grande jornal que morre inesperadamente.

Sobretudo, Rogen mudou o foco da história do combate ao crime – em que os vilões são Christoph Waltz e, numa breve ponta, James Franco - de "127 Horas", que também estreia amanhã (18) no Brasil – para a relação entre o Besouro e Kato.
“Kato era apenas um empregado nas versões anteriores, e isso seria inadmissível hoje”, ele diz.
“Sou um nerd fã de quadrinhos – na minha garagem não tem um carro todo incrementado, tem caixas de revistas. E sempre me intrigou a relação entre o herói e o assistente. Especialmente no caso do Besouro Verde, em que Kato era tão claramente superior a ele, em tudo.”

Gondry divertiu-se aplicando sua estética ao que chamou de “visão Kato” – a capacidade do herói, vivido pelo megapopstar de Taiwan, Jay Chou, de decupar as situações perigosas - e conseguiu convencer o estúdio - a Columbia agora - a pagar os 30 milhões a mais no orçamento - que já era de 90 milhões - para transformar o filme em 3D.
“Quando faço um filme, principalmente um filme como este, que custou tanto, eu me preocupo tanto em agradar a mim mesmo quanto agradar o público”, diz Gondry, resumindo sua longa jornada com o Besouro Verde.
“Espero que tenha conseguido.”

Matéria da jornalista Ana Maria Bahiana, para o UOL


SETH ROGEN BANCOU O PROJETO E SUAS VÁRIAS MUDANÇAS

Mesmo sem precisar usar uma roupa colada tipo "Homem Aranha", Seth Rogen correu atrás de um visual mais enxuto para interpretar o herói de "Besouro Verde", filme que estreia nos cinemas brasileiros amanhã(18).

"Eu me exercitei 18 horas por dia, por 48 meses seguidos", brincou o astro em entrevista a um grupo de jornalistas em Cancún, no México, em julho do ano passado.

Apesar de estar visivelmente mais magro que em filmes como "Superbad" ou "Ligeiramente Grávidos", não se pode esperar muito das habilidades físicas de seu personagem nesta nova história.

Na pele do playboy Britt Reid - filho do milionário Tom Wilkinson (James Reid), proprietário de um jornal nos EUA -, Rogen enfrenta vilões e foge deles, mas as cenas de luta ficam mesmo para o músico e ator Jay Chou, estrela do cinema de Taiwan, onde nasceu, que interpreta Kato - ele se encontram na trama após a morte de Wilkinson, e aí ele descobre que Kato é um jovem solitário capaz de fazer coisas incríveis com carros e de lutar sozinho contra um bando de caras armados.

A partir daí, formam uma dupla contra o crime e desenvolvem uma amizade curiosa, cheia de disputas, expressas principalmente nos diálogos.

"Assim como em 'Segurando as Pontas' as pessoas ficaram chocadas ao ver como James Franco podia ser engraçado, as pessoas verão como Jay pode ser hilário neste filme", disse Rogen.

Getty ImagesDa esquerda para a direita: Christoph Waltz, Seth Rogen, Cameron Diaz, Jay Chou e o diretor Michel Gondry na première de "Besouro Verde" na Espanha(2/12/2010)

Ao destacar a performance de Chou, Rogen chama a atenção para a comédia, gênero em que ele se dá muito bem - como comediante de stand-up e de ator no cinema.

Como co-roteirista de "Besouro Verde" - junto com Evan Goldberg - o astro criou uma versão cômica de um herói - cuja origem é uma série de rádio norte-americana, na década de 1930 - rico, mas pouco hábil, que tem ao seu lado um assistente extremamente talentoso.

"Acho que o que fizemos é original. Nós fizemos a nossa versão de um filme de super-herói, baseado em personagens e relacionamentos e, ao mesmo tempo, há coisas de filme de heróis, como cenas de ação".

Além da dupla, o elenco dirigido por Gondry tem Christoph Waltz como vilão e com Cameron Diaz como a secretária bonita e inteligente.

A seguir, leia os principais trechos da entrevista coletiva com Seth Rogen:

Vocês se preocuparam com possíveis críticas de fãs antigos de "Besouro Verde" [o herói surgiu no rádio e ganhou versão na TV norte-americana nos anos 1930 e 40, respectivamente]?

Eu me lembro de quando foi divulgado que o filme "Homem Aranha" seria feito e a ideia foi criticada. O mesmo com "Transformers". Acho que o fato de as pessoas se sentirem apaixonadas pelo tema é legal e eu sou do tipo de pessoa que odiaria cegamente projetos de filmes que eu não conheço, por que eu sou fã de filmes e eu sou muito apegado com algumas ideias (risos). Mas acho que o que fizemos é algo original. Nós fizemos a nossa versão de um filme de super-herói, baseado em personagens e relacionamentos e, ao mesmo tempo, há coisas de filme de heróis, como cenas de ação.

O projeto teve vários obstáculos até dar certo. Em algum momento você achou que não daria certo?

Enfrentamos vários desafios e muita gente se mostrou negativa em relação ao projeto nesse processo. Depois de diretor, houve substituição de ator...seria o tipo de filme que, se eu estivesse vendo de fora, acharia problemático. Mas o que posso dizer é que houve criatividade no processo e na forma de negociar e de fazer concessões. E toda vez que uma coisa ruim acontecia, nós pensávamos que uma coisa melhor aconteceria em seguida. Todas as vezes em que perdemos alguma coisa, encontramos uma solução melhor no lugar. Acabava parecendo que "era para ser daquele jeito". Na hora de editar, achamos parecido com o que queríamos no princípio.

Quando você era criança, pensava que um dia seria um super-herói?

Eu sempre fui fã, a ponto de amarrar um pano ao redor do pescoço e brincar de super-herói. É uma coisa que acho que muitas crianças fizeram. Sobre adultos, tentamos incluir no filme a ideia de que pessoas às vezes descontentes com suas vidas têm vontade de se tornar heróis.

Como foi trabalhar com Jay Chou, estrela em Tawan, mas desconhecido em Hollywood?

Foi ótimo. Ele é engraçado e é uma das pessoas mais famosas com quem eu já trabalhei (risos). E você nunca teria esta percepção apenas andando ao lado dele. Ele entrava no set e conversava com a equipe como se fosse desconhecido e, como em Los Angeles ele não é famoso, andava anonimamente nas ruas. Assim como em "Segurando as Pontas" as pessoas ficaram chocadas ao ver como James Franco podia ser engraçado, as pessoas verão como Jay pode ser hilário neste filme.

As cenas de ação foram um desafio para você?

"Segurando as Pontas" também foi bastante físico. A diferença em "Besouro Verde" era ter um set maior, a habilidade que o dublê tinha, a quantidade maior de carros e explosões...essas coisas foram impressionantes. E eu não tive nada a ver com isso tudo. Só sentava para ver o trabalho dos caras que faziam coisas incríveis acontecer. Era muito legal assistir.

Você aparece bem mais magro no filme. Foi difícil emagrecer?

Eu me exercitei 18 horas por dia, por 48 meses seguidos (risos).

Qual foi seu processo para escrever o roteiro [feito em parceria com Evan Goldberg] ?

Tivemos várias versões do filme, refizemos várias vezes, inclusive quando Gondry entrou, fizemos uma versão com ele. Mas a ideia principal era sempre a mesma e girava em torno da relação entre Britt e Kado. O que mudava era a execução de algumas coisas, quanto tempo demoraríamos em tal momento...mas a ideia geral se manteve.

Como a personagem de Cameron Diaz entrou nessa relação bagunçada de Britt e Kado?

Nós tentamos aproveitá-la de uma forma diferente da que esse tipo de personagem entra neste tipo de filme. Na série, por exemplo, ela era apenas a secretária, mas quisemos fazer uma versão mais interessante. No filme ela é uma especialista em mentes criminosas que sonha em entrar para o jornalismo e tem um envolvimento com o assunto ao participar do jornal que meu personagem tem como propriedade. E ela sabe tanto sobre criminosos que começamos a usar a sabedoria dela para ajudar a decidir o que o Besouro Verde poderia fazer em seguida. Ela não percebe que é a mestre por trás da nossa operação. Ela imagina que está ajudando a capturar o Besouro Verde e não a movimentá-lo.

Você pensa em dirigir um filme no futuro?

Sim, já pensei. É algo que pretendo fazer um dia.

Matéria da jornalista Thaís Fonseca, para o UOL

Getty ImagesSeth Rogen e Cameron Diaz, em première de ''Besouro Verde'', nos EUA


CAMERON DIAZ: "EU SABIA QUE SERIA UMA DIVERSÃO"

A estonteante Cameron Diaz tem 38 anos, e a julgar pelas fotos de biquíni tiradas no México recentemente, sua aparência é tão boa como quando, aos 22 anos, ela estreou no cinema em “O Máskara” (1994).

Como ela consegue? Diaz não usa nenhum produto de beleza ou faz exercícios.
“Por que as pessoas não tentam a felicidade como forma suprema de parecer e se sentir ótima?”, diz ela, durante uma entrevista por telefone.
“Soa tão simples, mas a verdade é que ótimos momentos com os amigos e a família são o que me mantêm feliz.”

Em “Besouro Verde”, ela interpreta Lenore “Casey” Case, a secretária do publisher de jornal Britt Reid - Seth Rogen -, que passa secretamente suas noites como o mascarado Besouro Verde, combatendo o crime com a ajuda de seu chofer, o mestre das artes marciais Kato- Jay Chou.

O papel era secundário nas séries de rádio e televisão originais, mas foi devidamente redimensionado pelo co-roteirista e produtor Rogen e pelo diretor Michel Gondry.
“Ela foi reimaginada como uma detetive amadora, fã de séries de televisão de perícia criminal, que desconhece a verdadeira identidade do Besouro Verde. Ela também está saindo de um divórcio recente”, disse Diaz.

Divulgação Sony

Cameron Diaz, como "Casey", em cena de "Besouro Verde"


A atriz disse que decidiu participar porque ficou “muito, muito empolgada” em trabalhar com Gondry, o diretor francês mais conhecido por “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” (2004).
“Seth e Michel são incríveis e eu adoro Jay Chou. Eu sabia que o filme seria uma diversão.”

Em uma entrevista separada, Rogen elogia o trabalho de Diaz no filme.
“Ela sempre está procurando por formas inteligentes de fazer uma cena de modo diferente. Eu acho que ela realmente gosta de explorar todas as opções. Também é muito bacana trabalhar com alguém tão dedicada ao papel e ao filme. Cameron é uma pessoa que realmente ama atuar, mas não é torturada por isso. Ela simplesmente desfruta do que faz.”

Natural de San Diego, ela cresceu como filha de Emilio Diaz, um cubano-americano que passou sua vida trabalhando em um oleoduto.
“Eu sou uma cubana-americana de terceira geração. Meu pai cresceu na cultura cubana de Tampa, Flórida. Obviamente eu incorporei a comida, a música e nunca abandonei a incrível postura de 'sou capaz'.”

Intrigada pela ideia de atuar, ela saiu do nada para conquistar o papel feminino principal de “O Máskara”, e sua atuação como a garota dos sonhos do personagem de Jim Carrey nesse filme a transformou em uma sensação da noite para o dia.

A partir daí, a estrela não parou mais, e sempre fez filmes muito bons: “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (1997), “Quem Vai Ficar com Mary?” (1998), “As Panteras” (2000), fez a voz da princesa Fiona em “Shrek” (2001) - e nas suas continuações - “Vanilla Sky” (2001), “Gangues de Nova York” (2002), “Em Seu Lugar”
(2005) e “Uma Prova de Amor” (2009).

“Tem sido uma jornada incrível para mim. Honestamente, achei que faria ‘O Máskara’ e terminaria ali. Nunca imaginei que aquilo se desenvolveria em uma carreira.”

Ela nunca previu ser rica a famosa, mas nunca se importou com ambos.
“Todo mundo vai para Hollywood para ser rico ou famoso. Eu cresci a apenas poucos passos da indústria [de entretenimento]. Sabia tudo a seu respeito antes mesmo de tentar ser modelo. Por isso, minhas metas nunca foram ser rica ou famosa. Apenas queria fazer um trabalho que me deixasse orgulhosa.”

Seu filme mais recente foi “Encontro Explosivo” (2010), um filme de ação onde contracenou novamente com Tom Cruise, e que satisfez seu apetite por cenas de ação e dublês.
“Sabe o que é mais legal a respeito deste trabalho?", pergunta ela, empolgada.
"Você pode ser careca por um dia. Você pode ter um parceiro por um dia. Você pode andar de moto com Tom Cruise por um dia. Então, vou solucionar crimes com a Drew (Barrymore, sua co-estrela em ‘As Panteras’). Eu adoro isso, em todos meus filmes, posso ser outra pessoa que não eu por algum tempo.”

O próximo trabalho da estrela é “Bad Teacher”, no qual ela co-estrela com seu ex-namorado, Justin Timberlake.

O filme, dirigido por Jake Kasdan, trata de um professor colegial boca suja - Timberlake - que é demitido e então se apaixona pela professora boazinha da escola - Cameron.

Depois disso?

Ela está aberta a sugestões – e sim, ela notou que seus fãs parecem mais interessados em outra aventura de “Shrek” e/ou outro episódio de “As Panteras”.
“As pessoas sempre me perguntam se haverá outro ‘As Panteras’ daqui 10 anos”, diz Diaz, rindo.
“E eu digo: ‘O quê? Será que vou caber naquelas calças daqui 10 anos? ‘Shrek’ é outra história, já que não há calças envolvidas. Eu adoraria voltar e espero que não leve 10 anos.”

Entrevista a Cindy Pearlman, para o Hollywood Watch

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