Não é apenas um coque de cabelo que une o personagem dilacerado de Mickey Rourke em "O Lutador" (2008) e a bailarina perfeccionista de Natalie Portman em "Cisne Negro".
Ambos os filmes do diretor Darren Aronofsky também terminam num salto coreografado, e tratam de artistas que perderam a noção dos limites.
"São complementares", disse Aronofsky, indicado ao Oscar de melhor direção por "Cisne Negro" - projeto que também compete pelo prêmio de melhor filme, montagem, fotografia e atriz para Portman.
"São dois artistas que usam os corpos para se expressar e fazem um tremendo estrago nele no processo. A diferença é que um é alta cultura e o outro é baixa, se é que se pode chamar de cultura", continuou o diretor para jornalistas, em Hollywood, no fim do ano passado.
UPI Natalie Portman e o diretor Aronofsky, no último Palm Springs Film Festival
Enquanto Rourke encarava o suado mundo da luta livre, Portman enfrenta a elitista companhia de balé de Nova York, é escolhida para estrelar uma montagem de "O Lago dos Cisnes" e acaba numa série de paranoias.
"O filme é uma metáfora para o processo destrutivo da arte", explica o roteirista Mark Heyman.
É um thriller psicológico, com cenas de terror mais ao final, o que fez com que alguns reclamassem do retrato negativo feito do balé.
Aronofsky responde que seu filme é, de fato, mais apurado que outros do gênero.
"Muitos bailarinos ficaram aliviados por se tratar, finalmente, de um filme sobre a arte do balé, e não do balé apenas como cenário para um romance", disse o diretor, que também dirigiu "Réquiem para um Sonho" (2000) e "Pi" (1998).
O acesso à companhia de Nova York tampouco foi fácil.
"Eles não dão a mínima para nada além de balé. Foram bem indiferentes e pouco amigáveis", lembrou. "Levou um bom tempo para conseguir permissão."
Quem ajudou na tarefa foi o coreógrafo francês Benjamin Millepied, principal bailarino da casa e responsável pelas sequências de "O Lago dos Cisnes" para o filme - ele também aparece como parceiro de dança de Portman.
"Desde o começo, Darren dizia que queria que a câmera fosse um terceiro bailarino", disse Millepied.
Millepied e Portman, que começaram a namorar no set, hoje estão noivos e grávidos - a atriz passou um ano treinando e mergulhada a personagem, com rigorosos ensaios diários, e é a favorita para ficar com o Oscar de menlhor atriz, após ser premiada com o Globo de Ouro e pelo sindicato dos atores dos EUA.
"Você não precisa exigir muito de Natalie porque ela é incrivelmente disciplinada. Raramente reclama. É durona", disse o diretor.
Ambos os filmes do diretor Darren Aronofsky também terminam num salto coreografado, e tratam de artistas que perderam a noção dos limites.
"São complementares", disse Aronofsky, indicado ao Oscar de melhor direção por "Cisne Negro" - projeto que também compete pelo prêmio de melhor filme, montagem, fotografia e atriz para Portman.
"São dois artistas que usam os corpos para se expressar e fazem um tremendo estrago nele no processo. A diferença é que um é alta cultura e o outro é baixa, se é que se pode chamar de cultura", continuou o diretor para jornalistas, em Hollywood, no fim do ano passado.
UPI Natalie Portman e o diretor Aronofsky, no último Palm Springs Film Festival
Enquanto Rourke encarava o suado mundo da luta livre, Portman enfrenta a elitista companhia de balé de Nova York, é escolhida para estrelar uma montagem de "O Lago dos Cisnes" e acaba numa série de paranoias.
"O filme é uma metáfora para o processo destrutivo da arte", explica o roteirista Mark Heyman.
É um thriller psicológico, com cenas de terror mais ao final, o que fez com que alguns reclamassem do retrato negativo feito do balé.
Aronofsky responde que seu filme é, de fato, mais apurado que outros do gênero.
"Muitos bailarinos ficaram aliviados por se tratar, finalmente, de um filme sobre a arte do balé, e não do balé apenas como cenário para um romance", disse o diretor, que também dirigiu "Réquiem para um Sonho" (2000) e "Pi" (1998).
O acesso à companhia de Nova York tampouco foi fácil.
"Eles não dão a mínima para nada além de balé. Foram bem indiferentes e pouco amigáveis", lembrou. "Levou um bom tempo para conseguir permissão."
Quem ajudou na tarefa foi o coreógrafo francês Benjamin Millepied, principal bailarino da casa e responsável pelas sequências de "O Lago dos Cisnes" para o filme - ele também aparece como parceiro de dança de Portman.
"Desde o começo, Darren dizia que queria que a câmera fosse um terceiro bailarino", disse Millepied.
Millepied e Portman, que começaram a namorar no set, hoje estão noivos e grávidos - a atriz passou um ano treinando e mergulhada a personagem, com rigorosos ensaios diários, e é a favorita para ficar com o Oscar de menlhor atriz, após ser premiada com o Globo de Ouro e pelo sindicato dos atores dos EUA.
"Você não precisa exigir muito de Natalie porque ela é incrivelmente disciplinada. Raramente reclama. É durona", disse o diretor.
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