quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ELTON JOHN E RICKY MARTIN, PAIS, GAYS E FELIZES

Cantores e compositores famosos, pais e gays.

Confira como filhos mudaram as vidas e a inspiração em novos projetos de Elton John e
Ricky Martin:

ELTON JOHN: "ESTOU NO MOMENTO MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

O cantor britânico Elton John está no momento mais feliz de sua vida após o nascimento de seu filho junto com o marido, David Furnish, através de uma mãe de aluguel nos Estados Unidos, afirmou o artista em entrevista ao jornal "Daily Mirror" - os dois foram um dos primeiros casais gays britânicos a se casarem, assim que o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado no Reino Unido.

Em sua primeira longa declaração após o nascimento em Los Angeles de Zachary Jackson Levon Furnish-John, o cantor demonstra que está feliz e disposto a se dedicar 100% na criação de seu filho, que em breve viajará ao Reino Unido.
"Nunca fui tão feliz e nunca estive tão seguro de ter feito a coisa certa. Poderia ficar olhando seu rosto por 24 horas, abraçá-lo e beijá-lo".

OK

Elton, David e "Zach": família feliz

Apesar da grande mudança no estilo de vida que representa a chegada de "Zach" em sua vida, Sir John anuncia que seguirá trabalhando, porque "sou responsável pelo meu filho e pelo trabalho de muitas outras pessoas", e garante que não se preocupa com as críticas e os comentários mal-intencionados que surgiram sobre o nascimento de seu filho, qualificando de "ridículos" os boatos que afirmam que ele tem um exército de empregados cuidando da criança.
"Só temos uma babá e nada mais. Isto é coisa minha e de David. Minha maior preocupação é garantir que meu filho saiba que eu o amo".

Relembre Sir John cantando minha música favorita - "Your Song" - ao vivo no Royal Opera House:


Elton, 63 anos, reconhece que já chegou a declarar no passado que estava velho demais para ter filhos, mas que tudo mudou depois de uma visita a um orfanato na Ucrânia há ano e meio.

O artista viajou para o país com seu trabalho como colaborador da Fundação contra a AIDS, e conheceu a uma criança chamada Lev, cuja mãe morreu vítima da doença e o pai está preso por assassinato.
"Eu me deparei com esse menino lindo e inocente, com um sorriso maravilhoso. De fato, ele rompeu essa barreira. Esta criança mudou tudo".

O cantor tentou adotá-lo, mas as autoridades de Kiev não aceitam adoções para casais do mesmo sexo.
"Temos um advogado que está tentado solucionar a questão porque, para nós, Lev continua sendo parte de nossas vidas. Queremos que ele saia (do orfanato), que esteja com uma boa família. Queremos que aprenda inglês e que venha nos visitar e conhecer Zachary. Nunca vou abandoná-lo, mas é algo terrivelmente complicado".

Elton explica que a rotina do bebê é acompanhada de muita trilha sonora.
"David e eu damos banho nele, damos de comer e pomos para dormir. Além disso, eu canto para ele", conta ele, que garante que preparou uma coleção de músicas para o filho.
"Músicas de James Taylor, Led Zeppelin, Bob Marley, Kate Bush, Linda Rondstadt, The Carpenters, Sarah McLachlan e algumas das minhas canções românticas. É importante que ele conheça minha voz".


RICKY MARTIN É OUTRO PAI FELIZ

Ricky Martin começou a compor um disco novo, mas teve de parar: ficou tão à vontade ao revelar seus sentimentos e sua sexualidade, que sentiu a necessidade de explorar isso de outra maneira.
"Quando comecei a escrever a música, em um processo catártico, também comecei a escrever meu livro... e tive de parar de fazer música porque o que estava surgindo era muito intenso".

Sua autobiografia "Eu" entrou para a lista dos livros mais vendidos do jornal norte-americano "The New York Times" em novembro, e, apesar de Martin revelar que gostaria de lançar um livro de fotos em seguida, ele está lançado um disco, que de alguma maneira serviu como introdução a "Eu".
"Com o que aprendi sobre mim com o livro, acabei escrevendo a música para esse disco", disse o cantor, em coletiva nessa semana sobre "Musica + Alma + Sexo", que chega às lojas nesta semana.
"Pela primeira vez em minha vida eu não fui obrigado e lançar um disco."

Para o cantor, essa liberdade fez com que ele arriscasse mais e se deixasse ser emotivo no disco.
"Foi emotivo e não foi fácil. Você começa a abrir portas em sua mente, abrindo e fechando portas e (imagina) 'eu não quero entrar ali...Eu devo entrar? Não, mas eu tenho de entrar'. Foi muito libertador e serviu como uma cura."

Ricky Martin passou dois anos fazendo o álbum - onde a maioria das músicas é em espanhol - co-escreveu cada uma das faixas, e se reuniu com Desmond Child, produtor por trás dos sucessos "Livin' la Vida Loca" e "She Bangs".

O cantor vai promover o disco com uma turnê que começa na sua Porto Rico natal - no dia 25 de março - e termina em 8 de maio, em San Diego, Califórnia.

Relembre "Maria", um dos maiores sucessos da carreira de Ricky Martin:


Ricky considerou que a confissão pública sobre sua homossexualidade o aproximou de um público que até então o rejeitava, segundo uma entrevista publicada neste domingo (6) pelo jornal argentino Clarín.
"Há pessoas que antes não gostavam de mim e que agora gostam por eu ser gay. Durante muitos anos fiz todo o possível para que os outros me aceitassem sem que eu mesmo tivesse me aceitado".

Pai de gêmeos, nascidos através de barriga de aluguel, o artista pensa aumentar em breve sua família.
"Seremos mais, terei uma família maior, acabei de iniciar minha família, creio que dentro de dois anos, quando estiver fazendo teatro, vou buscar a 'menina do papai'".

AP

Ricky Martin com os filhos Matteo (esq.) e Valentino (dir.) que nasceram em agosto de 2008 , em imagem de abril/2009

Em um relacionamento há três anos, Martin afirmou que não pensa, por enquanto, em casamento.
"Até agora não falamos disso, acontecerá quando tiver que acontecer, nem antes nem depois, estamos muito bem assim", disse, sobre seu parceiro.

Ricky considera que deve sua carreira, em grande parte, a sua condição de homossexual, e que as coisas que passou o fortaleceram.
"Tudo me fortaleceu de uma forma incrível, onde eu caio, muitos se matam".

E ele completa: "se não fosse gay, não teria trabalhado da forma obsessiva com que trabalhei, tentando evitar o que sou. Vendo o lado macro de tudo, sou o que sou porque nasci homossexual".

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