Mentira e verdade se misturam no lançamento de "Salt", um thriller de espionagem "fundamentado em realidade para facilitar a viagem do público pela montanha-russa da história", segundo o diretor Phillip Noyce,
Angelina Jolie - linda de viver e em ótimo desempenho - é Evelyn Salt, agente da CIA acusada de ser espiã russa.
Para provar a inocência, ela foge e organiza uma série de atentados que levam o espectador a duvidar a todo momento de quem, afinal, é Salt.
Sua real identidade é colocada em xeque em frente a seus colegas de serviço de inteligência, Ted (Liev Schreiber, de "Um Ato de Liberdade") e Peabody (Chiwetel Ejiofor, de "2012"), em um interrogatório feito por ela própria.
Nele, um desertor russo, Orlov (o veterano ator polonês Daniel Olbrychski), afirma existir um plano para assassinar o presidente da Rússia em solo americano, criando um desentendimento entre as duas nações.
A operação seria liderada por um espião, integrante de uma elite de agentes secretos russos - cooptados ainda crianças -, que teria sido criada especificamente para destruir os Estados Unidos.
No fim do depoimento, no entanto, Orlov diz que o nome do tal espião é Evelyn Salt, o que a leva a ser perseguida como terrorista.
O roteirista Kurt Wimmer - de "Ultravioleta" - dá início a uma implacável perseguição para provar a inocência - ou não - da protagonista, e mostra que, ao contrário de outros agentes famosos dos cinemas, a vida de Salt não tem glamour algum.
Numa espetacular coincidência, o filme estreou algumas semanas depois de estourar o escândalo da descoberta de 11 espiões russos que moravam como gente comum em plena Nova York.
"Se acharam 11 agentes russos, é porque existem outros 1.100. E os EUA devem fazer a mesma coisa com outros 11 mil espiões em outros países. Acho que tivemos sorte [com a notícia], isso faz com que as pessoas tomem consciência de que há muito mais do que apenas um ou dois superespiões no mundo", disse Noyce.
Veja o trailer do filme:
O diretor australiano fala com conhecimento de causa, já que sempre foi fascinado por espionagem - ele é filho de um ex-espião militar, dirigiu Harrison Ford como analista da CIA em dois filmes, e se entrega a extensas pesquisas com ex-agentes, para cada novo trabalho que realiza.
Andrew Schwartz/AP/Columbia Pictures - Sony
Angelina Jolie em cena do filme
O diretor só peca em afirmar que Jolie dispensou dublês em 99% das suas cenas de ação, e nem precisou de efeitos especiais, pois fica difícil acreditar que a estrela, uma das celebridades mais perseguidas do planeta, os financiadores do projeto e a seguradora tenham concordado com isso.
"Angelina é louca por adrenalina, mas não só. Ela é uma artista no sentido tradicional, tem entretenimento no sangue", diz Noyce, que trabalhou com a atriz pela primeira vez no filme "O Colecionador de Ossos" (1999), quando Jolie era uma desconhecida.
A personagem foi escrita originalmente para um homem - e chegou a ter como primeira opção Tom Cruise.
Quando Jolie entrou no projeto, quis fugir do estereótipo de espiões cheios de charme.
"Angelina não queria copiar James Bond, mas, no futuro, se fizermos uma série [de filmes], com certeza haverá mais espaço para uma Angelina mais sexy", diz Noyce.
A atriz disse na Comic-Con - encerrada no último domingo - que "Salt" "não é divertida ou bonitinha. Ela vai ficando mais do mal, mais durona, mais sombria. É uma pessoa com problemas, atípica. Eu me identifico com ela."
Com um cachê de 20 milhões de dólares, dispensando dublês e levando o filme nas costas, a estrela Angelina Jolie pode ser considerada a maior atriz do cinema de ação dos últimos tempos.
E mais: com apenas 35 anos, Jolie conseguiu transcender os gêneros cinematográficos e ter seu trabalho reconhecido nos mais diferentes papéis.
Com um Globo de Ouro por sua perfomance em "Gia" (1998) e um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Garota Interrompida" (1999), Angelina ainda faturou mais de 1,5 bilhão de dólares apenas com seus personagens de ação: "60 Segundos" (2000), a franquia "Lara Croft - Tomb Raider" (2001 e 2003), "Sr. e Sra. Smith" (2005) e "O Procurado" (2008).
Embora não tenha desbancado o primeiro lugar de "A Origem" - de Christopher Nolan, com Leonardo DiCaprio - nas bilheterias norte-americanas em sua estreia, "Salt" possui todas as qualidades que um bom thriller precisa: muita ação, reviravoltas, agilidade, e, claro, Angelina Jolie.
Afinal, num gênero dominado por homens, as mulheres têm em Jolie uma representante de peso na cinematografia do gênero.
SALT
Título original: Salt
Diretor: Phillip Noyce
Estúdio e Distribuição: Colúmbia/Sony Pictures
Elenco Principal: Angelina Jolie
Liev Schreiber
Chiwetel Ejiofor
Daniel Olbrychski
Gênero: Ação, Espionagem
Duração: 100 min
Ano: 2010
Data da Estreia: 30/07/2010
Cor: Colorido
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
País: EUA
Cotação do Klau:
Angelina Jolie - linda de viver e em ótimo desempenho - é Evelyn Salt, agente da CIA acusada de ser espiã russa.
Para provar a inocência, ela foge e organiza uma série de atentados que levam o espectador a duvidar a todo momento de quem, afinal, é Salt.
Sua real identidade é colocada em xeque em frente a seus colegas de serviço de inteligência, Ted (Liev Schreiber, de "Um Ato de Liberdade") e Peabody (Chiwetel Ejiofor, de "2012"), em um interrogatório feito por ela própria.
Nele, um desertor russo, Orlov (o veterano ator polonês Daniel Olbrychski), afirma existir um plano para assassinar o presidente da Rússia em solo americano, criando um desentendimento entre as duas nações.
A operação seria liderada por um espião, integrante de uma elite de agentes secretos russos - cooptados ainda crianças -, que teria sido criada especificamente para destruir os Estados Unidos.
No fim do depoimento, no entanto, Orlov diz que o nome do tal espião é Evelyn Salt, o que a leva a ser perseguida como terrorista.
O roteirista Kurt Wimmer - de "Ultravioleta" - dá início a uma implacável perseguição para provar a inocência - ou não - da protagonista, e mostra que, ao contrário de outros agentes famosos dos cinemas, a vida de Salt não tem glamour algum.
Numa espetacular coincidência, o filme estreou algumas semanas depois de estourar o escândalo da descoberta de 11 espiões russos que moravam como gente comum em plena Nova York.
"Se acharam 11 agentes russos, é porque existem outros 1.100. E os EUA devem fazer a mesma coisa com outros 11 mil espiões em outros países. Acho que tivemos sorte [com a notícia], isso faz com que as pessoas tomem consciência de que há muito mais do que apenas um ou dois superespiões no mundo", disse Noyce.
Veja o trailer do filme:
O diretor australiano fala com conhecimento de causa, já que sempre foi fascinado por espionagem - ele é filho de um ex-espião militar, dirigiu Harrison Ford como analista da CIA em dois filmes, e se entrega a extensas pesquisas com ex-agentes, para cada novo trabalho que realiza.
Andrew Schwartz/AP/Columbia Pictures - Sony
Angelina Jolie em cena do filme
O diretor só peca em afirmar que Jolie dispensou dublês em 99% das suas cenas de ação, e nem precisou de efeitos especiais, pois fica difícil acreditar que a estrela, uma das celebridades mais perseguidas do planeta, os financiadores do projeto e a seguradora tenham concordado com isso.
"Angelina é louca por adrenalina, mas não só. Ela é uma artista no sentido tradicional, tem entretenimento no sangue", diz Noyce, que trabalhou com a atriz pela primeira vez no filme "O Colecionador de Ossos" (1999), quando Jolie era uma desconhecida.
A personagem foi escrita originalmente para um homem - e chegou a ter como primeira opção Tom Cruise.
Quando Jolie entrou no projeto, quis fugir do estereótipo de espiões cheios de charme.
"Angelina não queria copiar James Bond, mas, no futuro, se fizermos uma série [de filmes], com certeza haverá mais espaço para uma Angelina mais sexy", diz Noyce.
A atriz disse na Comic-Con - encerrada no último domingo - que "Salt" "não é divertida ou bonitinha. Ela vai ficando mais do mal, mais durona, mais sombria. É uma pessoa com problemas, atípica. Eu me identifico com ela."
Com um cachê de 20 milhões de dólares, dispensando dublês e levando o filme nas costas, a estrela Angelina Jolie pode ser considerada a maior atriz do cinema de ação dos últimos tempos.
E mais: com apenas 35 anos, Jolie conseguiu transcender os gêneros cinematográficos e ter seu trabalho reconhecido nos mais diferentes papéis.
Com um Globo de Ouro por sua perfomance em "Gia" (1998) e um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Garota Interrompida" (1999), Angelina ainda faturou mais de 1,5 bilhão de dólares apenas com seus personagens de ação: "60 Segundos" (2000), a franquia "Lara Croft - Tomb Raider" (2001 e 2003), "Sr. e Sra. Smith" (2005) e "O Procurado" (2008).
Embora não tenha desbancado o primeiro lugar de "A Origem" - de Christopher Nolan, com Leonardo DiCaprio - nas bilheterias norte-americanas em sua estreia, "Salt" possui todas as qualidades que um bom thriller precisa: muita ação, reviravoltas, agilidade, e, claro, Angelina Jolie.
Afinal, num gênero dominado por homens, as mulheres têm em Jolie uma representante de peso na cinematografia do gênero.
SALT
Título original: Salt
Diretor: Phillip Noyce
Estúdio e Distribuição: Colúmbia/Sony Pictures
Elenco Principal: Angelina Jolie
Liev Schreiber
Chiwetel Ejiofor
Daniel Olbrychski
Gênero: Ação, Espionagem
Duração: 100 min
Ano: 2010
Data da Estreia: 30/07/2010
Cor: Colorido
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
País: EUA
Cotação do Klau:
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