...E NEM A LEI FICHA LIMPA DARÁ JEITO!
Enquanto ainda celebramos a aprovação da Lei da Ficha Limpa, nos esquecemos de que ela não basta, e que poderemos fazer retornar pelo voto os protagonistas de todos os grandes escândalos da era Luiz Inácio.
Os petistas que ainda respondem na Justiça pelo mensalão - e que o Procurador Geral da República chamou um dia de "quadrilha organizada" - só fizeram aumentar o seu poder dentro do partido, e tem hoje suas reeleições bem encaminhadas, casos de José Genoino a João Paulo Cunha, só para ficarmos aqui por São Paulo.
Paulo Rocha (PA) arriscará o Senado. Único mensaleiro vetado pela nova Lei, José Dirceu provavelmente emplacará na Câmara o filho Zeca, pelo Paraná.
O PT disse para Antonio Palocci escolher, entre tentar a Câmara ou o Senado.
O ministro, que foi defenestrado do poder depois do escândalo da quebra do sigilo do caseiro Francenildo, optou pelo comando da campanha presidencial, e a certeza de voltar a ser ministro num eventual governo Dona Dilma.
Como ele virou uma espécie de "carrapato" da candidata, já está sendo chamado por muitos, dos puxa sacos de plantão a nomes da oposição, de "Primeiro ministro".
E não podemos nos esquecer que a própria Dona Dilma está envolvida até o pescoço nos episódios do dossiê FHC, Anac/Varig e Receita/Lina.
O senador Renan Calheiros (PMDB), depois de escapar de uma série de processos de cassação, praticamente assegurou outro mandato, e com a ajuda do Planalto, desidratou a concorrência em Alagoas.
Seu colega de Casa, de partido e de formação de quadrilha, Coroné Sarney, não enfrentará as urnas nesse ano, está no meio do mandato de senador pelo Amapá.
Mas jogou pesado para de novo fazer a filha, Sinhazinha Roseana (PMDB) ser reeleita governadora do Maranhão, onde conseguiu arrastar do PT ao DEM para a coligação dela, líder nas pesquisas.
Nem o escândalo dos "aloprados", e de ter sumido dos noticiários e do senado, evitou que Aloizio Mercadante fosse premiado pelo partido com outra candidatura ao governo paulista.
Demitida no escândalo dos cartões corporativos - até agora ainda não explicado - a ex-ministra Matilde Ribeiro ressurge agora como suplente da Dona Marta, na chapa líder das pesquisas ao Senado por São Paulo.
O "deputado do castelo", Edmar Moreira (PR), confia na reeleição, agora por Minas.
E, no Distrito Federal, o servidor Agaciel Maia (PTC), aquele da mansão que serviu de estopim para a crise no Senado, decidiu estrear atrás de uma vaga de deputado distrital, e terá a companhia nas urnas de sete citados no inquérito do mensalão candango.
Será que você, eleitor, não acha isso tudo um escândalo moral, ético, criminal, sei lá mais o quê?
Cabe a você fazer com que essa bandidagem não volte a ser eleita.
Nunca mais.
Assista a esta coluna, já postada em vídeo no YouTube:
Enquanto ainda celebramos a aprovação da Lei da Ficha Limpa, nos esquecemos de que ela não basta, e que poderemos fazer retornar pelo voto os protagonistas de todos os grandes escândalos da era Luiz Inácio.
Os petistas que ainda respondem na Justiça pelo mensalão - e que o Procurador Geral da República chamou um dia de "quadrilha organizada" - só fizeram aumentar o seu poder dentro do partido, e tem hoje suas reeleições bem encaminhadas, casos de José Genoino a João Paulo Cunha, só para ficarmos aqui por São Paulo.
Paulo Rocha (PA) arriscará o Senado. Único mensaleiro vetado pela nova Lei, José Dirceu provavelmente emplacará na Câmara o filho Zeca, pelo Paraná.
O PT disse para Antonio Palocci escolher, entre tentar a Câmara ou o Senado.
O ministro, que foi defenestrado do poder depois do escândalo da quebra do sigilo do caseiro Francenildo, optou pelo comando da campanha presidencial, e a certeza de voltar a ser ministro num eventual governo Dona Dilma.
Como ele virou uma espécie de "carrapato" da candidata, já está sendo chamado por muitos, dos puxa sacos de plantão a nomes da oposição, de "Primeiro ministro".
E não podemos nos esquecer que a própria Dona Dilma está envolvida até o pescoço nos episódios do dossiê FHC, Anac/Varig e Receita/Lina.
O senador Renan Calheiros (PMDB), depois de escapar de uma série de processos de cassação, praticamente assegurou outro mandato, e com a ajuda do Planalto, desidratou a concorrência em Alagoas.
Seu colega de Casa, de partido e de formação de quadrilha, Coroné Sarney, não enfrentará as urnas nesse ano, está no meio do mandato de senador pelo Amapá.
Mas jogou pesado para de novo fazer a filha, Sinhazinha Roseana (PMDB) ser reeleita governadora do Maranhão, onde conseguiu arrastar do PT ao DEM para a coligação dela, líder nas pesquisas.
Nem o escândalo dos "aloprados", e de ter sumido dos noticiários e do senado, evitou que Aloizio Mercadante fosse premiado pelo partido com outra candidatura ao governo paulista.
Demitida no escândalo dos cartões corporativos - até agora ainda não explicado - a ex-ministra Matilde Ribeiro ressurge agora como suplente da Dona Marta, na chapa líder das pesquisas ao Senado por São Paulo.
O "deputado do castelo", Edmar Moreira (PR), confia na reeleição, agora por Minas.
E, no Distrito Federal, o servidor Agaciel Maia (PTC), aquele da mansão que serviu de estopim para a crise no Senado, decidiu estrear atrás de uma vaga de deputado distrital, e terá a companhia nas urnas de sete citados no inquérito do mensalão candango.
Será que você, eleitor, não acha isso tudo um escândalo moral, ético, criminal, sei lá mais o quê?
Cabe a você fazer com que essa bandidagem não volte a ser eleita.
Nunca mais.
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