Vocês acham um absurdo alguém fazer piada com estupro?
Então vocês são todos uns "politicamente corretos, chatos".
O argumento tem sido usado sem parar pela turma dos "humoristas do" CQC e seus ardorosos fãs sempre que alguma "piada" absurda, saída da cabeça deles, vem à tona e eles são criticados.
Chamar alguém de politicamente correto virou xingamento da turma que, arrogante, acha que pode falar o que bem entende e não ser cobrado por isso.
Os 'humoristas' deveriam saber que, quem fala o que quer, ouve o que não quer, e, se o que foi dito na televisão estará lá gravado para sempre, você vai ter que responder por isso, sim.
Coisa mais que normal, pois assim é a vida, e é assim se o seu trabalho tem repercussão.
Rafinha Bastos e sua turma agiam como se não houvesse limites.
"Eu faço o que eu quero, fodam-se", tem sido a postura do "humorista" cada vez que foi cobrado pelos 'politicamente corretos chatos' - lógico, porque quem me cobra é sempre um mala, eu não, eu sou bacana e engraçado pra caramba - por ter feito piada sobre estupro, mulher gorda, órfãos e, no caso mais recente, ter comentado sobre a beleza da cantora Wanessa Camargo grávida, que "comeria ela e o bebê."
Rafinha parece ter caído pesado no pior pesadelo da fama, aquele que faz com que as pessoas achem que nada pode atingi-los, já que são famosos, ricos, poderosos, tanto que, cada vez que seu nome aparecia na mídia internacional, o "humorista"escrevia no Twitter "chupa mundo".
Rafinha, o invencível, aquele que pode mandar o mundo se foder agora começa a pagar.
Imagem: Div/Band - Arte: Cláudio Nóvoa
Sua postura exterapolou todas as regras da boa convivência e finalmente começou a ser questionada pela Band, emissora que o emprega em dois programas e que sempre o protegeu.
Ontem, o humorista foi suspenso do CQC por tempo indeterminado.
"Isso só aconteceu porque o pai e o marido de Wanessa Camargo são poderosos", dizem seus inúmeros fãs e defensores ardorosos, hoje na net.
Pode ser, mas não é isso que importa agora.
Rafinha talvez comece a aprender agora o que em geral as crianças de oito anos - a idade mental dele - passam cedo a entender: se você falar merda, vai ser expulso da escola, e não adianta depois reclamar que a professora era gorda, feia, mal amada, mal comida.
Aprender, em qualquer fase de vida faz muito bem, e Rafinha foi parar literalmente na sala da diretoria - da Band, não da escola.
Felizmente, não existe censura no Brasil, outro argumento dos 'Politicamente Fascistas', termo criado por Marcelo Coelho na Folha.
Eu sou contra TODA FORMA DE CENSURA, e entendo que todo mundo pode falar o que quiser, onde quiser e como quiser, basta apenas ser maduro o suficiente para arcar com as consequências, e maduros, o pessoal que faz o CQC - Rafinha, Tas, Luque, todos eles, prepotentes - não são.
Mas ninguém pode tudo - poder até pode, mas depois corre o risco de ser expulso da escola.
Essa é a vida, mano Rafinha, e, dessa vez, você e sua cabecinha de penico dançaram.
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