A primeira edição de Justice League/Liga da Justiça, publicada pela editora DC, vendeu mais de 200 mil cópias nos EUA, estabelecendo o novo recorde deste ano para o setor.
Já era esperado que a HQ, publicada em 31 de agosto ao preço unitário de US$ 3,99, se saísse bem nas lojas especializadas - nos EUA, gibis não costumam ser negociados em bancas de jornal.
Mas os números divulgados pela editora, atribuídos à distribuidora Diamond, surpreenderam o mercado e criaram boas expectativas para os próximos levantamentos.
As vendas de Justice League são um ponto fora da curva em um mercado que já não atingia mais a marca dos 100 mil exemplares por gibi, nos EUA.
Divulgação/DC
A capa do Gibi
A DC causou neste ano ao anunciar que voltaria seus principais títulos - incluindo os de Batman e Superman - para suas edições número um - recomeçaram as histórias dos super-heróis, revendo acontecimentos dos últimos anos.
A ação, por si, já atraiu leitores - e a ideia de colecionar a primeira edição de um título, também - somados ao investimento da editora para esses gibis - Justice League foi escrito por Geoff Johns e Jim Lee, dois figurões.
Assim, fica justificado o abismo aberto entre as vendas desse gibi e as do segundo colocado no mês de agosto, Flashpoint (94 mil).
A primeira tiragem de Justice League esgotou em horas e a segunda, em menos de um dia - já está na terceira.
A DC está relançando 52 de seus títulos e já se sabe que as tiragens de vários desses gibis está esgotada.
Como se refere à venda dos gibis às lojas, e não aos consumidores, a estimativa divulgada não inclui encalhes.
Apesar de ser o herói das vendagens deste ano, Justice League não vai constar dos recordes dessa indústria, principalmente se comparado a tempos atrás - em 1991, uma edição de X-Men, também desenhada por Jim Lee, estabeleceu marco mais alto: 8 milhões de cópias.
Aqui no Brasil, a Panini espera começar a publicar os títulos zerados da DC a partir de 2012.
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