Harrison Ford completa 70 anos nesta sexta-feira 13, dia do Rock, data icônica para quem ficou marcado pelos memoráveis papéis dos rebeldes Han Solo, Rick Deckard e Indiana Jones.
Imagens: Arquivos do Klau
Harrison Ford nasceu em 13 de julho de 1942.
Filho de uma judia russa e um irlandês, Ford tentou outras profissões antes de se tornar ator, como roadie da banda The Doors e carpinteiro, ocupação que ainda desenvolve como hobby até hoje.
Ford iniciou a carreira de ator na década de 60, onde fez pequenas participações em séries e filmes para a TV (como em Ironside), até conseguir o papel de Bob Falfa em Loucuras de Verão (1973), de George Lucas, que se tornaria seu grande amigo.
No ano seguinte, Ford já iria trabalhar com outro grande diretor: Francis Ford Coppola, em A Conversação (1974).
Mas foi em 1977 que o ator conseguiu seu primeiro importante papel, novamente em um filme de Lucas.
Em Guerra nas Estrelas, Ford deu vida a Han Solo, um piloto que ajuda Luke Skywalker a resgatar a Princesa Leia, por quem se apaixona, e todos sabem o resto da história...
No mesmo ano, Ford também atuou em Heróis Sem Causa, e no ano seguinte conseguiu o seu primeiro papel de protagonista no drama de Guerra O Comando 10 de Navarrone, de Guy Hamilton.
Em 1978, o ator teria um papel em outro clássico de Coppola: Apocalypse Now, no qual interpreta o Coronel Lucas.
Em 1979, Ford estrelaria seu terceiro drama de guerra seguido: Amor em Chamas.
No mesmo ano, ele também atuou ao lado de Gene Wilder em O Rabino e o Pistoleiro, até ser convidado a reprisar o papel de Han Solo novamente em Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca, no qual criou o famoso diálogo em que a Princesa Leia diz “Eu Te Amo” e Han responde: “Eu Sei”.
Em 1981 foi convidado por Steven Spielberg para viver o arqueólogo apaixonado por aventuras Indiana Jones, em Caçadores da Arca Perdida.
Com isso ele se tornou o único ator que já trabalhou com George Lucas, Coppola e Spielberg - ele considera este o papel de que mais se orgulha.
Em 1982, outro clássico: Ford protagonizou a cultuada ficção-científica Blade Runner, interpretando Deckard, um caçador de andróides aposentado, em sua última missão.
O ator criticou muito o filme e o diretor Ridley Scott, além de detestar a decisão do estúdio de adicionar uma narração em off na versão para os cinemas.
A década de 80 foi definitivamente a mais produtiva para a carreira de Ford, que estrelou praticamente um clássico por ano.
Em 1983 interpretou Han Solo pela última vez em Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi, e no ano seguinte deu vida ao famoso arqueólogo novamente em Indiana Jones e o Templo da Perdição.
Mas foi em 1985 que o ator conseguiu sua única indicação ao Oscar até hoje, pelo papel do policial John Book em A Testemunha, de Peter Weir - ele perdeu o prêmio para William Hurt, por O Beijo da Mulher Aranha.
No ano seguinte, Ford trabalhou novamente com Weir em A Costa do Mosquito, que ele descreve como uma de suas atuações favoritas.
Um dos motivos para Ford gostar tanto do papel, segundo ele, é porque neste longa ele pode demonstrar suas verdadeiras habilidades de carpinteiro.
Em 1988 fez Busca Frenética, de Roman Polanski, por quem posteriormente aceitou um Oscar, em 2003, quando o diretor não pôde agradecer pessoalmente seu prêmio por O Pianista por não poder retornar aos Estados Unidos.
No mesmo ano, Ford também atuou emUma Secretária de Futuro, de Mike Nichols.
Em 1989 foi a vez de Indiana Jones e a Última Cruzada, terceiro longa da série.
No filme, ele interpreta o filho de Sean Connery, que na realidade é apenas 12 anos mais velho do que Ford.
O ator também foi responsável por indicar River Phoenix para o papel do jovem Indy, de quem era grande amigo desde A Costa do Mosquito, quando River interpretou seu filho.
De 1990 a 1993 protagonizou quatro longas: Acima de Qualquer Suspeita - de Alan J. Pakula -, Uma Segunda Chance - novamente de Mike Nichols - , Jogos Patrióticos - de Phillip Noyce (vivendo o famoso agente da CIA Jack Ryan, criado por Tom Clancy), e O Fugitivo - no qual o papel de um homem acusado injustamente de assassinar sua esposa lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator.
Em 1994 trabalhou novamente com Phillip Noyce em Perigo Real e Imediato e no ano seguinte estrelou a adaptação de Sydney Pollack para Sabrina.
Em 1997, foi a vez de atuar ao lado de Brad Pitt em Inimigo Íntimo e no mesmo ano substituiu Kevin Costner no papel de presidente dos Estados Unidos em Força Aérea Um - anos depois era Costner quem substituiria Ford em O Mistério da Libélula (2002).
No final da década de 90 trabalhou com Anne Heche em Seis Dias, Sete Noites e novamente com Sydney Pollack, em Destinos Cruzados.
Em 2000 interpretou o marido de Michelle Pfeiffer em Revelação, de Robert Zemeckis.
No ano seguinte Ford entrou para o Guinness Book como o ator mais rico do cinema.
No começo da década de 2000, Ford fez alguns longas de ação como: K-19: The Widowmaker, ao lado de Liam Neeson; Divisão de Homicídios, com Josh Hartnett; e Firewall – Segurança em Risco.
Em 2009, foi Indiana Jones pela última vez em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Nos últimos três anos fez dois dramas: Território Restrito e Decisões Extremas, além de interpretar um jornalista na comédia Uma Manhã Gloriosa.
Seu último papel foi ao lado de Daniel Craig , em Cowboys & Aliens, de Jon Favreau.
Entre os próximos projetos de Ford estão o papel do Coronel Graff na adaptação cinematográfica do livro O Jogo do Exterminador; Branch Rickey em 42; o thriller Paranoia, no qual atuará novamente com Gary Oldman; e um provável Indiana Jones 5.
Ele também está cotado para uma participação especial em Blade Runner 2.
Atualmente, Ford é casado com a atriz Calista Flockhart - da série Ally McBeal - e é pai de cinco filhos.
“Você tem que ter a vontade de viver na frente de outras pessoas. Deixá-las ver o bom, o mau, o feio, o fraco, o forte, o conflituoso, o terrível... Uma das coisas em atuar que mais me dá satisfação é a oportunidade de exercitar o emocional. O investimento ao ponto que produz verdadeira emoção.”
Harrison Ford
*****
Larissa Padron, do "Cinema em Cena": Brigadu! Eu já estava esquecendo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário